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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA URBANA

  Normalmente quando falávamos em  violência urbana, associávamos as cidades da perififeria, onde  a fraca presença do poder público, propicia a instalação dos crimes.  Isso estaria associado as precárias condições da infra-estrutura destas cidades. No entanto, essa realidade atingiu as cidades que tem uma boa infra-estrutura, desfazendo-nos então esta associação.

  Outro ponto que sempre apontamos como causa da violência é a pobreza, no entanto, vemos em aqui no Brasil, algumas cidades do nordeste em que o índice de pobreza é alto e  a criminalidade é baixa. Isso comprova o nosso preconceito e a nossa necessidade de agredirmos essas pessoas que vivem oprimidas, mas que muitas vezes são mais honestas do que pessoas com poder aquisitivo elevado.

 A impessoalidade nas relações também é apontada pelos especialistas como a causa da violência. Na realidade ela não só é a causa, mas o efeito também. A falta de estruturação familiar, de afeto, do olhar para criança pode ser o fator desencadeante da violência nas crianças e adolescentes. Entretanto essa desestruturação pode estar relacionado ao fato de um dos pais ter sido vítima de uma violência, como ser assassinado ou ser um dependente químico.

 É importante que tenhamos claro que nem sempre a desestruturação familiar se dá por falta da presença de um dos pais, mas pelo funcionamento disfuncional das famílias. Por exemplo, a permissividade dos pais para com os filhos, deixando-os fazer tudo que querem ou dando-lhes tudo que pedem pode ser uma das causas. As crianças hoje não sofrem frustrações, pois não escutam não e isso é prejudicial, pois quando tem que conviver com as frustrações que a vida lhes oferece, não sabem como lidar. O não é importante na vida da criança, pois ele a leva a pensar e entender os motivos pelo qual não conseguiu obter o que desejava.

 Essa dificuldade de lidar com as frustrações é que levam muitos jovens para o mundo das drogas e daí é um passo para deliquência, mas enquanto tivermos a mentalidade de que essa realidade não acontece em nossa casa, só nas dos outros, não conseguiremos inibir o aumento da violência urbana. É necessário que as famílias revejam os seus valores, a forma como estão educando seus filhos e lembrem antes de terem filhos que este são para sempre, que precisam ser orientados, educados, passado valores éticos e morais e acima de tudo dar exemplos. Os pais são os heróis de seus filhos e são os modelos de identificação e por isso, a importância de ter uma conduta adequada.

domingo, 21 de novembro de 2010

BULLYING NAS RELAÇÕES ENTRE ADULTOS

 Bullying é uma palavra inglesa e que tem como significado usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, menosprezar, ridicularizar e perseguir os outros. Geralmente os meios de comunicação falam no bullying que se evidencia nas escolas, no entanto, não se trata de uma violência psicológica que ocorra só na infância, verifica-se também nas relações entre adultos. Por meio de atos agressivos (físicos ou verbais), intencionais e que estão muito relacionados a uma questão de poder.

 O agressor geralmente busca pessoas que tem uma estrutura de ego mais fragilizada e que por não conseguirem se defender, acabam se  intimidando frente as violências que sofrem. A vítima normalmente sofreu violências durante a infância e não encontrou um ambiente familiar que o acolhesse, que intervisse, fazendo com que a pessoa se perceba como um merecedor das agressões, por não ser um objeto bom e que precisa ser destruído.

 Em geral, a vítima tem medo de confrontar o agressor, por temer que faça algo contra a sua vida. Com isso, acaba por desenvolver sintomas como hipervigilância, ansiedade, sentimento de menos valia, desamparo, tristeza, choro fácil, irritabilidade, que o levam a um quadro de depressão. Ao contrário da vítima, o agressor tem o prazer de fazer e ver o outro sofrer, o que nos mostra o quanto ele também é um ser adoecido. Ao mesmo tempo que ele é agressor, também é vítima, pois é portador de uma alteração psicológica grave.

Tanto o agressor como a vítima poderão vir de uma família disfuncinal, em que a falta de afeto, de olhar para os filhos, de respeito não se fazem presentes. Onde a violência é tratada de forma banalizada e com isso abre espaço para que a raiva, a mágoa, o sentimento de rejeição, de desvalorização na criança aflore e seja projetado para os outros como uma forma de se defender. Esta agressividade que a criança acaba por desenvolver é percebida pelos pais como algo normal, às vezes até incentivada por eles, faz com este comportamento se cristalize e passe a fazer parte da personalidade da pessoa.

Este fenômeno que surge na década de 90, hoje é algo que se faz muito presente nas relações, nos ambientes profissionais, podendo ser verificado por meio das críticas, acusações, fofocas, assédios, intimidações, agressões, ironias, assédios sexuais, exposições. Percebe-se que muitos são os chefes que utilizam-se do "poder" para implantar o bullying no ambiente de trabalho, estabelecendo um ambiente competitivo e opressivo. Os funcionários de empresas com este perfil, acabam por se perceberem como rivais e estabelecem uma relação de animosidade, fazendo com que o desejo de destruir o outro se fortaleça. Isso acaba por prejudicar o desempenho profissional das pessoas, pois estão sempre tensas, confusas, assustadas, ansiosas, envergonhadas, apreensivas e com medo.

Para que esse fenômeno que parece ter tomado conta de nossa sociedade seja extinto, é importante que não fiquemos de braços cruzados, mas que sejamos ativos frente as situações de bullying, não permitindo que elas aconteçam, denunciando, não sendo omisso ao perceber uma situação de agressão com o  outro, pois amanhã poderá ser com a gente. O sentimento de compaixão, respeito e apoio à vítima é fundamental, mas não podemos esquecer de ter um olhar para o agressor. Este precisa ser responsabilizado pelos seus atos, mas também precisa de uma ajuda profissional para que possa entender os motivos que o levam a agir assim e ver o que isso poderá acarretar em sua vida e na de seus familiares.

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sábado, 20 de novembro de 2010

COMPRADORES COMPULSIVOS

 Está chegando uma época muito boa para os compradores compulsivos, pois conseguem justificar suas compras em função do Natal. Várias são as pessoas que nesta época do ano aproveitam o seu décimo terceiro para pagar as pendências financeiras, a fim de contrair novas dívidas.

 Hoje se sabe que o comprar compulsivo é uma doença e que deve ser tratada como tantas outras. Existem pessoas que conseguem comprar coisas que não lhes tem a menor utilidade, mas compram pelo prazer de gastar e quando questionadas encontram explicações plausíveis, para justificar o motivo da compra. Algumas, depois se deprimem, quando percebem o rombo financeiro que criaram em suas vidas, por terem agido de forma impulsiva.

 Outras não se preocupam, acabam entrando numa ciranda financeira, fazendo vários empréstimos para quitar suas dívidas, parando apenas quando o crédito acaba. Lidam com isso, com a maior naturalidade, justificando que só desta maneira é que conseguem adquirir as coisas.

Entretanto, sabe-se que as pessoas que vivem endividas são acometidas por um alto nível de stress, de ansiedade e muitas vezes acabam se deprimindo, sem falar nos problemas clínicos que podem desenvolver.

É importante, que se avalie a serviço de que está este gastar compulsivo e compreender o tipo de relação que estas pessoas estabelecem com o dinheiro. Talvez este momento que antecede o Natal seja propício para isso, assim evitaríamos que as pessoas passassem mais um ano endividadas.

Penso que é importante antes que saiamos para fazer qualquer compra, que façamos uma relação do que realmente precisamos comprar. Não esquecendo aquela perguntinha básica: "preciso realmente comprar isso"? Para tanto, é necessário que primeiramente demos uma olhada em nosso orçamento mensal e saldo bancário. Que se desfaçam da idéia de colocar tudo no cartão de crédito ou no cheque pré-datado,  já que passado 30 dias terão que pagar. Sei que talvez isso, seja pedir demais para os compradores compulsivos.

 A única forma que temos para evitarmos um endividamento é ter uma planilha de contas a pagar e uma com a receita. Cabe lembrar que a planilha de contas a pagar nunca pode ser superior a receita. Na planillha de contas a pagar deve ter um valor de no mínimo 10% do valor total da receita, destinado a um investimento. Essa história que vou esperar sobrar para começar a economizar, não funciona para a maioria das pessoas. Economizar mesmo que seja pouco é uma questão de prudência.



PASSEANDO POR BELÉM DO PARÁ

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

EMPREENDEDORISMO

  Muitas são as pessoas que alimentam o sonho de ter o seu próprio negócio, de ser um empreendedor, principalmente numa época  em que a economia informal é incentivada. No entanto, não basta a pessoa ter iniciativa, ser arrojado, ela precisa ter conhecimento do mercado em que vai investir e saber elaborar um planejamento estratégico para que o seu investimento tenha êxito.

   Conhecemos várias pessoas que pediram demissão de seus empregos para montar o seu próprio negócio. Investiram todo o dinheiro que receberam e seis meses depois não tinham empresa, nem dinheiro, apenas dívidas.

    Abrir empresa no Brasil é algo fácil, mas na maioria das vezes as pessoas não tem idéia dos encargos que uma empresa tem e da mão de obra que dá para dar baixa. Daí a importância, de quando pensar em montar um empreendimento, verificar antes tudo o que é necessário para a constituição da empresa, dos passos a serem seguidos para que a empresa dê certo e o que é necessário fazer quando quiser dar baixa.

  Não basta ter o capital para montar o negócio, precisa ter uma "gordurinha" para bancar os primeiros seis meses ou um ano  da empresa, pois o lucro nunca é imediato. E muitas vezes, para recuperar o capital investido faz-se necessário muitos anos. O profissional liberal sabe bem disso,  pois nunca tem o retorno integral do investimento que faz em sua profissão.

 O interessante é que se busque informações, se faça cursos, analise se realmente é o momento de montar o nosso próprio negócio ou esperar para ter uma condição mais sólida, pois deve ser extremamente frustrante ver o seu investimento não dar certo. Isto é o que mais vemos nos dias de hoje, o que mostra a falta de planejamento das pessoas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ENTREGA DE DROGA A DOMICÍLIO

 Ontem vários jornais noticiavam a entrega de droga a domicílio, como se fosse algo novo que estivesse acontecendo. Não é novidade para ninguém, que já existe entrega de drogas feitas por taxistas, sendo este o motivo da morte de muitos. Sabemos que alguns morrem por  "estarem emendados com o traficante".

 Hoje vemos que não existe mais profissão, idade para estar envolvido com o tráfico de drogas, pois neste feriadão uma senhora com mais de 60 anos foi presa em Canoas (Grande Porto Alegre), por tráfico. Parece que esta é a forma fácil, que as pessoas estão tendo para ganhar dinheiro, sem ter que pagar impostos. E ainda, acabam se tornando notícia.

 Essas pessoas são presas e daqui uns dias, novamente estão nas ruas traficando, pois não existe presídios para acomodar todos, já que o tráfico está em alta. E parece, que isso não é uma preocupação dos nossos governantes. Medidas severas deveriam ser tomadas para inibir o crescimento do tráfico de drogas, que vem destruindo várias famílias.

 Já que isso é um problema social e hoje considerado também de saúde pública, penso que as pessoas devem utilizar os telefones de denúncia anônima oferecidos pela polícia civil e militar, ao saberem ou desconfiarem que alguém está traficando. Não é possível nos isentarmos desse compromisso, afinal, o problema da droga poderá estar amanhã dentro de nossa casa.

Anissis: PROCRASTINAÇÃO

Anissis: PROCRASTINAÇÃO: " Muitas são as pessoas que tem o hábito de procrastinar, ou seja, adiar, demorar, esperar, para fazer ou resolver os problemas que surgem e..."

PROCRASTINAÇÃO

 Muitas são as pessoas que tem o hábito de procrastinar, ou seja, adiar, demorar, esperar, para fazer ou resolver os problemas que surgem em suas vidas. Só que não se dão conta, que na medida que o tempo vai passando, o problema deixa de ser problema e passa a fazer parte de sua vida. A solução de um problema deve ser encontrada no máximo em uma semana.

 Parece que as pessoas acreditam, que surgirá uma fórmula mágica capaz de resolver o problema que lhe aflige. Só que com isso, acabam se enrolando cada vez mais. Parece-me ser uma forma de tentar se isentar de algo que criou para sua vida. Os problemas são criados por nós e se temos essa capacidade, também temos a capacidade de encontrar uma solução. Para isso, precisamos enfrentá-los e não tentarmos fugir, projetando aos outros a responsabilidade de nossos problemas.

Nos últimos tempos, vejo a procrastinação muito presente nos relacionamentos conjugais e nas questões financeiras. As pessoas vivem relações conjugais difíceis, muitas vezes de aparência, sofrem agressões físicas e morais, mas não conseguem colocar um ponto final. Conseguem várias explicações para adiar o fim da relação e com isso, se sujeitam a um sofrimento psíquico intenso. Nas questões financeiras, vemos pessoas completamente endividadas e que não conseguem buscar uma solução. Pelo contrário, continuam gastando abusivamente, só esperando quando perdem o crédito. Claro que muitas são as explicações para este funcionamento.

É importante, que as pessoas possam refletir sobre a  dificuldade que tem de resolver seus problemas. Talvez esteja faltando habilidade para solucionar problemas, o que não é difícil. O primeiro passo é admitir que existe o problema e procurar listar todas as soluções possíveis. Após ter feito esta lista, temos que hierarquizá-los e começar a testar cada alternativa. Sugiro que essas pessoas procurem ajuda para aprender a solucionar problemas e treinar suas habilidades sociais.

sábado, 13 de novembro de 2010

SÍNDROME DE BOURNOUT

 Resolvi escrever um pouco sobre esta síndrome, que atinge 69% dos brasileiros e que para minha surpresa, é desconhecida ainda , pelos gestores empresariais. Percebi isto, ao dividir a mesa do programa Brasil na Madrugada, na rádio Gaúcha, esta semana, com o diretor da ABRH.

 A síndrome de Bournout está relacionada ao estresse ocupacional. O contato direto e excessivo com o trabalho, propicia a pessoa a desenvolver um comportamento agressivo e irritadiço, com os seus clientes, chefia e colegas. O Bournout foi identificado em 1974, por  Freuderberger, que começou a observar o desgaste no humor e na motivação  dos profissionais da saúde, com os quais trabalhava.

  As pessoas acometidas da Síndrome de Bournout, não precisam ter antecedentes psicopatplógicos. Algumas das  características de personalidade  das pessoas mais propensas a desenvolver esta síndrome são:  nível de exigência muito alto consigo e com os outros; maior dificuldade para lidar com situações difíceis;  excessivamente críticas;  perfeccionistas;  extremamente dedicadas ao trabalho; possuem um idealismo elevado e se mostram comprometidas com o que fazem.

Os fatores que contribuem para o desencadeamento desta síndrome são as longas jornadas de trabalho; uma cobrança excessiva de metas; dificuldade de relacionamento com a chefia e com os colegas; conflito entre trabalho e família; sentimento de desqualificação e de despersonalização.

O funcionário com Síndrome de Bournout começa a  ter uma sensação de fracasso; de esgotamento, de impotência; faz uma avaliação negativa do seu desempenho profissional; apresenta um sentimento de baixa auto-estima. Muitas vezes, acaba por trazer queixas como fadiga crônica; alteração de peso e de sono. Refere dor no peito, taquicardia; dificuldade para respirar; dor de cabeça; na coluna; nas costas; no estômago, entre outros sintomas. Observa-se também algumas alterações comportamentais como: maior consumo de café, cigarro,  bebida alcóolica e remédios; diminui seu rendimento pessoal no trabalho; trata os colegas com cinismo; apresenta um sentimento de onipotância e impotência; tem dificuldade de concentração e uma baixa tolerância à frustração. Estes sintomas podem ser a causa de afastamento de funcionários e daí a importância do gestor ter um olhar mais atento para eles.

 Várias empresas, já oferecem aos seus funcionários, como medida de prevenção,  a ginástica laboral,  momentos de espiritualidade, salas de jogos ou um espaço para ouvir música durante o período de intervalo. Isto se dá, porque estas empresas acreditam que o funcionário com uma boa saúde física e mental tem um melhor desempenho em suas atividades. Em contrapartida, o funcinário se sente valorizado e reconhecido e por isso sente o prazer de dar um bom retorno a empresa.

O importante que as pessoas ao começarem observar que estão apresentando alguns dos sintomas citados anteriormente, busquem a ajuda de um profissional, a fim de evitar  um prejuízo maior em sua saúde física e mental. O tratamento para Síndrome de Bournout é basicamente psicoterápico, mas algumas vezes, pode se fazer necessário o uso de medicação.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

STRESS DE FINAL DO ANO

    Recém iniciou o mês de novembro e já se observa que o nível de stress das pessoas começou a aumentar. A correria, a impaciência, a intolerância e a pressa de resolver uma série de coisas,  lhes gerar um desconforto. Isso é algo que me chama a atenção, e que gosto, nesta época do ano,  de observar.

  Muitas pessoas passam o ano procrastinando seus afazeres e buscando justificativas, para si, porque não os realizam. Entretanto, quando falta dois meses para terminar o ano, querem resolver tudo de uma só vez. Como não conseguem, acabam se frustrando e por fim se deprimindo. Uma bela forma de se bicotarem e puderem continuar acreditando que não são capazes e nem merecedores de terem as coisas. Falta-lhes um objetivo de vida, um planejamento para que possam atingir o seu foco,  as vezes, estabelecem objetivos que não são capazes de serem atingindos, pois assim também conseguem fortalecer a sua crença.

  Esse stress poderia ser evitado, se ao invés de ficarem alimentando suas crenças, nutrindo seus monstrinhos interiores, fossem de forma organizada buscar atingir seus objetivos. O humano precisa conscientizar que ele veio ao mundo para ser feliz, mas que isto só vai depender dele, das escolhas que faz para sua vida. Ele pode escolher ser um vencedor ou um vencido. A responsabilidade dessa escolha é da própria pessoa.

O stress é necessário em nossa vida, assim como, a ansiedade, mas de forma moderada. Não precisamos correr desesperadamente porque o  ano vai acabar.  Na realidade, o término de cada ano, significa mais um ciclo concluído,  que nos dá a oportunidade de avaliarmos o que devemos mudar ou não em nossa vida. Particularmente, penso, que não precisamos esperar chegar o final do ano para fazermos este balanço, ele pode ser feito a qualquer momento. Precisamos parar e vermos o que deve ser mudado, o que estamos fazendo com a nossa vida, o quanto estamos ou não nos tratando bem, o quanto nos amamos. A partir do momento que tomamos consciência disso, não precisamos mais do stress negativo em nossas vidas.

domingo, 7 de novembro de 2010

DESCONTENTAMENTO COM A SAÚDE PÚBLICA

 O Correio do Povo de hoje noticiou o resultado de uma pesquisa realizada pela Métodos, que mostra o alto índice de descotentamento das pessoas com a saúde pública. A necessidade urgente de contratarem mais médicos, atendentes e funcionários, bem como melhorar a qualificação destes.

 Tanto a saúde pública como a privada precisam serem melhoradas. Não basta apenas que tenhamos profissionais da saúde capacitados, se não tivermos atendentes, funcionários administrativos e bons gestores. Por um bom tempo e não faz muito, pagamos o imposto CPMF, que deveria ser destinado a saúde. Sabe-se que grande parte deste imposto, para não dizer todo, nunca chegou na saúde. E agora, menos de uma semana que a Presidente Dilma foi eleita, volta-se a falar neste imposto. Parece uma brincadeira com o povo. Será que o fim será o mesmo?

 Ter profissionais capacitados é importante, mas para que eles possam se capacitarem precisam de bons salários.  Não basta o profissional ser capacitado, ele precisa também de condições para trabalhar. Muitos profissionais trabalham em condições precárias.

 Na realidade o que precisa é trabalhar com a prevenção. Se houver um investimento na prevenção da saúde, procurando mudar a cultura que o indivíduo precisa adoecer para ir no médico, teremos uma melhor qualidade nos atendimentos. Com certeza o número de pacientes nas emergências diminuirão e os que buscarem este serviço serão melhores atendidos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TABAGISMO

 Porto Alegre é a capital com o maior índice de fumantes no Brasil (25% da população) .  Tramita na Câmara de POA um projeto de lei que proíbe o fumo em ambientes fechados, independente de ser público ou privado e até mesmo nos fumódromos. Está visa complementar lei aprovada em 2006, que permite a existência de áreas para fumantes. Fico a pensar se é necessário criar uma lei que proíba as pessoas de fumar. Acredito que esta não é a melhor forma de conscientizar as pessoas do prejuízo que o cigarro causa em sua saúde.

 O fumante como todo o usuário de droga (lícita ou ilícita) ele tem o seu olhar apenas voltado para si, não se preocupando com as pessoas que estão na sua volta. É extremamente desagradável estar num ambiente e ter na volta pessoas fumando, sem ter o menor constrangimento de estar causando prejuízos para saúde dos outros, pois o que importa é satisfazer a sua fissura.

Penso que está lei vai ser mais uma para ser  esquecida. Só não será esquecida por aquele que defendeu o projeto. Não é só criando lei, que se educa um povo. Ela pode ajudar, se houver fiscalização. Quantos são os estabelecimentos comerciais que vendem cigarro e álcool para menores e que ninguém faz nada, porque  falta fiscalização e também porque as pessoas não querem se incomodar.

 Creio que é necessário começar o processo de prevenção já nos anos iniciais do ensino fundamental. Só que aí temos um contra ponto, apesar de ser proibído fumar dentro de escolas, os professores fumam. Esquecem que eles, depois dos pais, são os modelos de identificação das crianças ou às vezes são os únicos modelos que as crianças tem.

 Seria interessante, que os fumantes procurassem entender a serviço de que o cigarro está em suas vidas, talvez aí, conseguissem se libertar desta "bengala" que precisam para viver.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

RESULTADO TRÁGICO NO TRÂNSITO NO FERIADÃO

Mais uma vez, os resultados que tivemos neste feriadão de mortes no trâncito é preocupante. Mostra o quanto as pessoas estão despreocupadas com a vida. Fico pensando o que leva as pessoas a essa estupidez. Na minha concepção trata-se de pessoas suicídas, porque todos sabemos que álcool e direção não combinam. A maioria dos acidentes ocorre em função do álcool, que faz com que muitos de sintam os super heróis e que possam acelerar tudo o que der.

A poucos dias tivemos a morte de dois empresários, não eram jovens adolescentes, mas dois homens bem sucedidos que vinham de uma festa e que estavam alcoolizados. Estavam numa velocidade absurda. Mesmo que o carro tenha um bom desempenho, cabe a nós termos o bom senso e não nos valermos disso para mostrar a nossa onipotência.

É bom que reflitamos o que está por trás destas atitudes. Achar que isso só acontece com os outros é infantilidade.

Espero que no feriadão do dia 15 as pessoas se conscientizem sobre o estrago que fazem com a sua vida e de seus familiares, sem falar na dos outros que nada a tem a ver com os irresponsáveis que estão nos volantes.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

FINADOS

Hoje é um dia que mexe conosco, porque lembramos com carinho e saudades dos nossos familiares, que já não estão mais em nosso convívio. Porém, o que me conforta é crer na vida eterna. A morte é algo que nos assusta, pois apesar de ser a única coisa certa na vida, não estamos preparados para enfrentá-la. Se refletirmos um pouco, veremos que a partir do momento em que nascemos, começos a morrer, visto começarmos a caminhar para finitude. Ao nascermos, morremos para vida intrauterina, saímos do conforto do ventre materno, para vivermos neste mundo. Ao terminarmos nossa caminhada neste mundo, morremos para ele, mas nascemos para uma nova vida, na casa do Pai. Na realidade, a morte só é um problema para o homem, a partir do momento que desenvolve a sua consciência. Se analisarmos, todos os seres vivos morrem e não sofrem por causa disso. Sendo assim, podemos dizer que a morte dá ao homem um limite, mostrando-lhe que existe um Ser Superior a ele, que lhe diz quando deverá nascer e quando deverá morrer. Mostrando-lhe, portanto, que toda aquela autonomia, aquele controle, que o humano pensa ter sobre a vida, sobre os sentimentos, sobre os seus atos, quando se trata de vida e morte, ele não o tem. Quando nos defrontamos com uma situação de morte, percebemos a mescla de sentimentos que se manifestam em nós. Nos sentimentos impotentes, fracassados, tristes. Também nos sentimos traídos, ficamos com raiva. Nos questionamos, por que Deus está fazendo isso comigo? Nos achamos coitados. Esquecemos, porém, que Deus nos deu a oportunidade de conviver com aquela pessoa, de desfrutar bons momentos, de ter momentos talvez não tão bons e quem sabe, a morte seja um alívio para aquele ser. Não cabe a nós julgarmos ou questionarmos Deus. Ele nos deu a vida e uma vida plena, com abundância. Se não a desfrutamos, não é culpa Dele, mas responsabilidade nossa. Não precisamos temer a morte e nem deixarmos de orar por aqueles nossos familiares que morreram. A oração é a forma que temos de nos mantermos ligados a eles. Por isso, neste dia oferecido aos mortos, peço que Deus acolha a todos que se encontram em sua morada, dando-lhes luz, paz e serenidade e o conforto para todos nós.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ELEIÇÕES

Ontem o Brasil elegeu a primeira Presidente, com um número expressivo de votos, o que expressa um contentamento do povo com o governo do Presidente Lula. Espera-se que daqui a um tempo as pessoas não começem a criticar o governo da Presidente Dilma, como muitos fizeram com o governo Lula.

Penso que seria importante anotar o que a Presidente acentuou em seu discurso: "Comprometo-me com a erradicação da pobreza, com o desenvolvimento econômico, com a racionalização dos gastos públicos sem reduzir verbas dos programas sociais e com o controle da inflação". Fez questão de destacar em vários momentos a erradicação da miséria. Isto realmente me chamou a atenção, pois sou partidária de que todo o cidadão tem o direito de morar com dignidade, com segurança,ter um trabalho, ter uma boa alimentação, um bom atendimento na saúde, assim como, na área da educação.

Agora, erradicar a miséria me soo um tanto forte. Espero que não seja oferecendo uma cesta básica para esta população. Confesso que se ela conseguir erradicar, ou seja, arrancar, eliminar a miséria, no Brasil, serei a sua maior admiradora. Acho que o povo menos privilegiado, aqui falo, no pobre, no miserável está muito sofrido e muito oprimido com as políticas governamentais que estamos tendo. Seria interessante também que a Presidente tivesse o interesse de eliminar a miserabilidade humana no Congresso, onde temos a pior miséria, a falta de caráter de muitos políticos.

Torço para que a Presidente Dilma consiga cumprir dois pontos do seu discurso: a erradicação da miséria e o controle da inflação, quando falo no controle desta, não me refiro a que é anunciada pelos meios de comunicação, mas daquela que sentimos no bolso ao irmos no supermercado.