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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

FÉRIAS EM BELÉM DO PARÁ

       Quando disse para algumas pessoas que viria passar uma semana de férias em Belém, muitas ficaram surpresos e até me questionaram: Belém? O que vais fazer lá? Tens parentes? E quando respondia que vinha visitar minha família do coração, mais estranho achavam. Alguns me olhavam meio desconfiados, deveriam pensar que é coisa de psicóloga, mas na realidade sou abençoada pois tenho várias famílias de coração, que encontram-se em algumas cidades do Brasil.

      O que me chama atenção nos questionamentos dessas pessoas é a ideia que elas ainda tem do norte do Brasil, alguns ainda acreditam que vamos encontrar só índios e jacaré passeando pelas ruas, nessa região. Que bom que ainda tem aldeias indígenas, as quais adoraria conhecê-las, mas ficam muito afastadas da grande Belém. O que encontramos são muitas  belezas e riquezas nessa região amazônica. Se as pessoas soubessem que existem tantas maravilhas em Belém, com certeza não fariam esse tipo de questionamento. Belém tem uma natureza privilegiada, o rio Pará que banha essa cidade é  lindíssimo. Em setembro de 2009 tive a oportunidade de comer  peixe, camarão e  caranguejo na praia de Mosqueiro, ouvindo uma música da região. Gente é algo indescritível, é tudo de bom. Também nesta época fiz um passeio de lancha pelo rio Pará que foi algo maravilhoso. Fui na Estação das Docas, aonde se come e escuta-se uma música fantástica na beira do rio. Lá antigamente era o porto e hoje, aonde eram os armazéns, ficam os conjuntos musicais.  Encontra-se uma variedade de comidas típicas e  sorvete de todas as frutas da região, que diga-se, de passagem, são ótimas. A Estação das Docas fica ao lado do famoso mercado Ver-o-Peso, que nem que eu queira descrever, vocês não terão ideia da  maravilha que é. Claro que não peguei a hora da muvuca, fui cedo, mas é um lugar que não posso deixar de ir novamente, pois é maravilhoso. Lá vocês encontram artesanato, fruta, laticínios, sementes, peixes e tudo mais que vocês puderem ou quiserem imaginar. Fora a grande variedade de banhos de cheiros, ervas medicinais e crendices amazônidas...Já dá para perceber o motivo pelo qual estou aqui novamente e querendo voltar ao Ver-o-Peso,

     O povo paraense é super hospitaleiro. O único problema do paraense é que ele gosta que exprimentemos todas as suas comidas, cada lugar que se chega tem que se comer algo, pois se não é uma ofensa. Essa é uma das formas que eles tem de mostrarem o seu carinho com o visitante. O pior é que as comidas são muito boas e não se consegue ficar só na prova. Por isso, quando começa se planejar uma viagem para cá, é importante que se planeje junto uma dieta. Porque não se tem como não comer o famoso Tacacá, o arroz paraense, o pato no tucupi, o açai, o sorvete de bacurí e copuaçu na sorveteria Cairú,  o suco de muruci, o peixe dourada na chapa, entre tantas outras maravilhas.

    Essa semana estive visitando o Forte, a casa das 11 janelas e o Mangal das Garças, que é algo paradisíaco.  Fui também no Polo Joalheiro, onde as jóias são fabricadas por eles mesmos e são lindíssimas. Estive em Vigia, cidade antiga, por sinal mais antiga do que Belém, onde tive a oportunidade de conhecer alguns pontos turísticos e costumes da terra.

   Aqui conheci a Andiroba e o Copaiba. A andiroba (Carapa guianensis, também chamada de Karaba ou Crabwood) é uma árvore alta, frondosa, bonita, de folhas alongadas, com pequeninas flores brancas. É característica da região amazônica e dos solos úmidos de toda a região em especial no Amapá, Acre e Pará. Seu tronco pode chegar a 1,20 m de diâmetro e a sua madeira é uma das melhores para todo o tipo de construção, inclusive naval, por uma razão curiosa: a andiroba é inatacável por insetos. Suas sementes são usadas há muitos séculos contra picadas venenosas de cobras, escorpiões, abelhas e aranhas. Dão um óleo que não só espanta mosquitos como trata das picadas – além de servir contra vermes, protozoários, artrite, reumatismo, inflamações em geral, infecção renal, hepatite, icterícia, e outras infecções do fígado, dispepsias, fadiga muscular, dores nos pés, resfriados, gripes, febre, tosse, psoríase, sarna, micose, lepra, malária, tétano, herpes e úlceras graves. É adstringente e cicatrizante de efeito rápido, bom para a malinha de primeiros socorros. As folhas e a casca são usadas para fazer um chá que tem poderosa ação diurética e limpa rins e bexiga. É carrapaticida. Parasiticida. Está sendo testado para câncer. E poso garantir que esse óleo funciona, pois tenho passado todos os dias no meu dedo lesionado e o processo inflamatório já não existe mais e o cisto que se formou na articulação já diminuiu de tamanho. Uso a andiroba misturada com a Copaíba.

    A copaíba é um produto natural extraído do caule da planta nativa catalogada cientificamente com o nome de C. Reticulata Dunke - nome popular copaíba, conhecida desde tempos remotos pelos Incas, Maias e outros povos indígenas que utilizavam este bálsamo como verdadeiro tesouro dos deuses. Chamado por eles como Óleo da Vida, por possuir inúmeras propriedades regeneradoras, curativas, nutritivas, lubrificantes e tônicas. O Óleo de Copaíba é o mais poderoso antibiótico e antiinflamatório natural do mundo, riquíssimo em ácido copático, beta-cariofileno e alfa-copaeno. O incrível é o relato de curas que ouvímos das pessoas  e estou podendo confirmar na melhora do meu dedo. Claro que vou comprar para levar, pois sabe-se lá quando eu volto. Creio que se Deus quiser e a Nossa Senhora de Nazaré me ajudar, estarei novamente nessa terra abençoada em outubro, ocasião do Círio de Nazaré. Festa imperdível como dizem os paraenses.

      Só quem vive aqui, o dia-a-dia com esse povo, como estou vivendo é que sabe o quanto Belém é maravilhoso. Posso dizer que eu vivo a cultura deles, pois fico na casa de paraenses e que tem a preocupação e o prazer de me mostrarem a sua cultura. Cada casa que chego aprendo algo diferente. E por isso, que cada vez mais me encanto.


      Nós do Sul, precisamos perder o preconceito que temos com a região do norte e do nordeste, pois isso só demonstra o quanto somos ignaros em relação ao  nosso País. Sinto-me com propriedade para falar isso, pois  já conheço quase todas as capitais do Brasil, algumas fazem alguns anos que não retorno, mas não esqueço as belezas. Gosto e acho importante conhecer o exterior, mas primeiro precisa-se descobrir as maravilhas que o Brasil oferece, para depois poder exaltar as belas do exterior. O Brasil é um país rico em todos os sentidos, mas o brasileiro precisa dá valor para essa riqueza. O povo brasileiro precisa conscientizar-se da importância de preservar e conservar  a Amazônia, de conhece-la, pois talvez aí aprenda a valorizar a natureza e ver o quanto somos responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa apontados como promotores de mudanças climáticas.


     Bem, agora que já dividi um pouco das maravilhas que estou vivendo e experienciando nesta semana de férias, vou continuar a "curtir" Belém,  para poder  passar mais algumas informações para vocês. Vou postar algumas fotos, para que possam confirmar as belezas que descrevi.


     Aproveito para desejar um ano de 2011 muito iluminado, com muitas realizações, sucesso e paz para todos.  E deixo o convite para virem a Belém viver as maravilhas que estou vivendo.
  

















quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E UM ÓTIMO 2011

       Desejo a todos os meus seguidores, leitores e visitantes do meu blog, um Natal de muita paz, que o seu verdadeiro sentido não se perca no meio de presentes. Que o desejo de Cristo se faça presente em nossas vidas, permitindo que tenhamos relações de amor com os nossos irmãos em 2011.

       Agradeço aos meus seguidores e a todos que visitaram o meu blog neste ano e informo que estarei de férias no período de 24/12 à 01/01/2011. Espero contar com vocês no próximo ano.

      Boas festas a todos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

PENSE ANTES DE TORRAR O SEU 13º SALÁRIO

        Dar presentes é algo bastante prazeroso, assim como comprar aquelas coisas, que às vezes, esperamos o final do ano para adquirir, dando uma sensação de prazer, de satisfação. O melhor ainda é quando podemos comprar, sem criarmos problemas no nosso orçamento. Nos últimos anos, vemos que as pessoas nesse período do ano compram compulsivamente e depois passam o ano inteiro com o seus orçamentos apertados, com nome registrado no cadastro de inadimplentes, sem poderem comprar nada, porque gastaram demais. Algumas pessoas sofrem com isso, verbalizam que não vão mais agir assim, que aprenderam a lição, mas  no ano seguinte fazem exatamente igual.  Também existem aquelas pessoas que colocam tudo na ponta do lápis para ver se realmente podem ou não comprar, e, adquirem aquilo que realmente tem condições de pagar.


       O importante antes de fazer qualquer aquisição é avaliar no que está investindo. Saber qual a durabilidade;  qual o lucro que terá com isso; se realmente necessita disso ou é apenas um desejo. Avaliar se investisse esse valor numa aplicação financeira, qual o retorno que teria.  Precisa ver também, quais as despesas que terá com este bem que está adquirindo. Muitas pessoas referem que não investem no mercado financeiro, porque os rendimentos são muito baixos. Agora, se não começarem a fazer pequenos investimentos, nunca terão um grande investimento financeiro.

       Ainda é tempo de você pensar e ver se realmente precisa gastar todo o seu 13º salário ou se pode reservar um valor para iniciar uma aplicação financeira. Avalie como foi a sua saúde financeira este ano e veja que quer mantê-la como está ou se chegou a hora de fazer a virada e começar a se preparar para ganhar o seu primeiro  um milhão.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

SOLIDÃO DE FINAL DE ANO

          Quando se aproxima o final do ano muitas são as pessoas que referem se deprimir. Sempre questiono se essas pessoas estão realmente deprimidas ou se apenas estão tristes. Hoje não se vê mais pessoas tristes ou cansadas, geralmente elas estão deprimidas ou estressadas. No entanto, cabe ressaltar que tristeza não é sinónimo de depressão e nem cansaço é de estresse. Estes são alguns sintomas do quadro de depressão e estresse, mas para que se faça esse diagnóstico é necessário que haja um conjunto de sintomas que identifiquem estas patologias. Podemos estar tristes ou cansados, sem estarmos deprimidos ou estressados.

          Penso que muitas vezes o que as pessoas chamam de depressão de final de ano, trata-se na realidade de uma tristeza, de um sentimento de solidão. Isso ocorre em função de as pessoas ficarem muito prezas a um passado, lembrando de momentos que vivenciaram com algumas pessoas e que hoje não podem mais desfrutar da companhia delas ou das situações vividas. Só que se ficarmos presos a essas situações, estaremos deixando de viver o agora, de aproveitar a companhia das pessoas que nos cercam hoje, das situações que a vida está nos oferecendo. Com isso, não quero dizer que as pessoas e as situações do passado não foram importantes, elas são importantes, só que não temos como voltar o filme da vida.

            Nessa época de final de ano, os problemas de relacionamento acabam se fazendo mais evidentes, pois é quando algumas pessoas percebem que estão sozinhas, que ninguém as convidam para passar as festas e aí bate o desespero. No entanto, no decorrer do ano, não tiveram a preocupação de cuidar das relações, de fazer uma ligação para saber como o outro está, de perdoar algo que lhe foi dito e que não caiu bem, de tolerar as diferenças, de procurar conquistar novas amizades. Usam como forma de justificar essa sua falta de habilidade, a falta de tempo. E aí sugiro, que aproveite este momento de solidão, para rever a sua forma de funcionar, de agir com as pessoas, de se comportar.

           Existem pessoas que preferem nessa época do ano  se isolar, a fim de fazer um balanço de sua vida, de ver o que precisa mudar. De verem,  o que foi bom e o que não foi no ano que está terminando e como melhorar no próximo ano. Usam este período para viverem o seu momento sabático e não sofrem por isso. Pelo contrário, conseguem conviver muito bem e se sentem felizes.

            Na realidade não existe uma fórmula que possamos dizer que é a melhor para enfrentar esta época do ano, pois sempre que nos referimos a ser humano, tudo aquilo que pode ser bom, também pode ser ruim. Cabe a cada pessoa ver o que lhe é melhor e fazer o que realmente tem vontade. O importante é passar por esse período com muita paz no coração, com muita alegria, lembrando que Natal é vida, é esperança, é amor, é perdão, é Cristo. Por isso, não se prenda a tristeza, a mágoas, a ressentimentos, liberte-se desses sentimentos que só lhe geram sofrimento e faça o propósito de iniciar um novo ano disposto a mudar e a aceitar a todas as coisas que o Universo tem para lhe dar.

          

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

CONSCIENTIZAÇÃO AO VOLANTE

Mais um final de ano está chegando e com ele o verão, temporada de praia, de pegar a estrada. Nos últimos tempos, sempre no final da temporada temos um saldo estatístico de acidentes bastante elevado. Isso demonstra que as pessoas continuam dirigindo sem ter a conscientização de que álcool e direção não combinam e que se estão saindo de férias, não é necessário andar em alta velocidade, pois supostamente não tem horário para chegar. No entanto, percebe-se que elas não conseguem se dar conta disso, parecem continuar aceleradas e não acreditam que esta pressa, muitas vezes, impede que cheguem no seu lugar de destino. Acreditam que acidentes só acontecem com os outros, pois a onipotência não lhes permite ver que a causa dos acidentes são as imprudências.



A irresponsabilidade dos motoristas é tanta, que as estatísticas do Detran de Porto Alegre apontam que 10,4 mil pessoas deveriam estar com suas carteiras presas, por terem atingido mais de 20 pontos na carteira. Percebe-se entretanto, que a irresponsabilidade não é só do motorista, mas das autoridades que permitem que estes motoristas continuem circulando pelas ruas e pelas estradas. Isso só demonstra que as leis existem para não serem cumpridas e sim para "inglês ver", porque os infratores continuam circulando sem serem perturbados, mesmo tendo cometidos delitos graves, como dirigir alcoolizados.



É lamentável o número de pessoas que morrem no trânsito, nos feriados, no final do ano e na temporada de praia. Mostram que não estavam preocupados com as suas vidas e muito menos com os familiares e amigos que ficam chorando, sofrendo e ás vezes até se culpando. Isto sem falar naquelas pessoas que sobrevivem, mas que ficam sequeladas em função do acidente. Penso que está mais do que na hora de mudar os dados estatíscos que temos em termos de acidentes e de vítimas, tomando consciência da responsabilidade que temos ao assumirmos a direção do carro. Muitas são as vezes, que morrem pessoas que nada tem a ver com a imprudência de motoristas que se julgam super-heróis. Não precisamos de super-heróis no trânsito, mas sim de pessoas conscientes, responsáveis e que cumpram o código de trânsito, independente de as autoridades controlarem ou não.