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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LUTO

             O luto caracteriza-se por um conjunto de sentimentos, que pode durar mais ou menos tempo, dependendo da relação e do envolvimento que a pessoa tinha com o morto. Hoje a literatura considera normal o período de um a dois anos para elaboração do luto, mas sabe-se que cada pessoa tem o seu tempo e que isso precisa ser respeitado.


            O luto não se dá apenas na situação de morte, mas também na perda de um emprego, no término de um casamento ou namoro, no rompimento de uma relação com amigo. No entanto, ele é muito lembrado nos casos de morte, visto que essa acaba por desorganizar e deprimir as pessoas. O importante é saber que todo luto tem começo, meio e fim e que em algum momento ele será superado, mas que precisa ser vivido, a fim de ser elaborado. Não é indicado que a pessoa sublime a dor, para eliminar o luto.

            A morte é algo que nos gera um pavor, pois na realidade não somos preparados para lidar com a finitude e por isso, encarar o fim como parte da existência, se torna algo muito assustador.

            A pessoa enlutada passa por várias fases, sendo que a primeira é a negação. Nessa fase, a pessoa resiste a aceitar a dor profunda da perda, ficando atordoado emocionalmente, podendo ter a sensação de que está adormecida. Passado esse período, começa a ficar inquieta, muitas vezes tendo o desejo de querer a pessoa morta de volta, mesmo sabendo que isso é totalmente impossível. É normal nesse momento, a pessoa apresentar dificuldade de relaxar, o sono pode ser agitado e interrompido na metade da noite, o sonho pode ser perturbador, inclusive envolvendo a pessoa morta.

            É comum a pessoa que está vivendo um luto, desenvolver sentimento de raiva em relação ao médico, aos familiares e amigos que nada fizeram para evitar a morte. Em alguns casos, a raiva pode se dar em relação a pessoa morta, ”por se deixar morrer”. Também os questionamentos e a revolta com Deus são bastante comuns, fazendo muitas vezes, com a pessoa afaste-se da sua religião ou sinta que a sua fé está abalada.

            Outro sentimento muito comum de se fazer presente durante o período de luto é a culpa, fazendo com que a pessoa reviva mentalmente o que poderia ter feito ou dito para seu ente querido. Acredita que se tivesse feito diferente, a morte não teria acontecido e isso lhe gera um sofrimento psíquico intenso.

            Passado essas fases vem à tristeza profunda ou a depressão, visto a inquietação já ter cedido. É o momento em que a pessoa fica mais calada, o olhar fica mais vago, o choro se faz mais presente. Geralmente essa fase ocorre entre a quarta e sexta semana. Podem ocorrer alternâncias nessa fase, onde a pessoa saia da inércia, ficando um pouco agitada e inquieta. Normalmente isso é motivado por algo que lembra a pessoa morta.

            Na medida em que o tempo vai passando, a pessoa vai conseguindo retomar a sua vida, pois a dor da perda vai se transformando em saudades. Com isso, a pessoa consegue ir administrando essa saudade, pois se dá conta que realmente não terá a pessoa de volta. Claro que toda pessoa que vivencia um luto, ao retomar sua vida, ela faz de forma diferente, dando outro sentido para ela, pois provavelmente seus valores mudaram.




domingo, 29 de janeiro de 2012

ESCRAVO DO DINHEIRO

                    


            Conhecemos aquelas pessoas que para elas o dinheiro está sempre em primeiro lugar, passando a ser um fim em si mesmo e não uma moeda de troca. Passam o dia correndo e pensando o que fazer para ganhar mais.

            Esse tipo de pessoa, geralmente não tem um objetivo maior na vida e com isso não sabe o que fazer com o dinheiro que acumula. Acaba por se tornar uma pessoa amarga, triste e infeliz. Afasta-se das pessoas, por acreditar que essas lhe procuram apenas por interesse. Não gasta porque teme que num futuro possa fazer falta, isso independente da quantia que tem guardada.

            Essas pessoas não conseguem perceber que deixam de ter vida própria, que a sua vida perde qualidade, pois tudo gira em torno do dinheiro. Ele passa a ser o deus de sua vida, acreditando que através dele encontrará a felicidade. Não se dão conta que o dinheiro passou a ser o seu patrão e ele o escravo.

            Referem estar juntando para garantir o futuro, só que esse futuro nunca chega, pois quando o amanhã se torna hoje, ele precisa continuar trabalhando para ganhar mais. Trabalham tanto que não tem tempo para cuidarem de sua saúde, com isso, muitas vezes, acabam enfartando, tornam-se hipertensos, são vítimas de um acidente vascular cerebral (AVC), e aí acabam investindo o seu dinheiro na doença.

            Ter uma economia é fundamental na vida de qualquer pessoa, mas o que não pode acontecer são os extremos, ou seja, o avarento ou o gastador compulsivo/impulsivo. Precisa-se saber gastar, daí a importância da educação financeira, hoje tão falada. É importante saber gastar e quando gastar, se faço parte do grupo dos endividados, preciso dar uma freada nos gastos e repensar a forma que estou gastando o meu dinheiro.

            O importante é não se tornar um escravo do dinheiro, deixando de aproveitar a vida, porque tem que trabalhar e juntar dinheiro. De nada adianta ter muito dinheiro, se você não se permite usufruí-lo. Lembre-se que muitas vezes você está deixando de viver, para ganhar mais dinheiro, não se dando conta que está acumulando uma riqueza para deixar para os outros, que não terão pena nenhuma de gastar, ou quem sabe, até gerar uma desavença familiar.

            Junte o necessário para lhe dar uma tranqüilidade, mas viva e aproveite as coisas boas da vida, sem ter medo de gastar. O medo é que poderá fazer com que o dinheiro lhe falte.
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sábado, 28 de janeiro de 2012

DINHEIRO

             Se pararmos para analisar o pensamento de Sófocles no século V a.C se vê que ele está bastante apropriado para os dias de hoje. Daí a importância de não ignorarmos a filosofia, posto que a sapiência dos filósofos nos convide a pensar.
            A cada dia que passa, percebe-se que as pessoas pautam suas vidas em cima do dinheiro, deixando, muitas vezes, de lado os princípios éticos e morais, colocando-se em situações totalmente desabonadoras, que podem causar-lhes sérios prejuízos, mas que parecem não lhes preocupar.
            Hoje em dia, vidas são eliminadas em nome do dinheiro. No mundo da violência, da mentira, das drogas, o dinheiro aparece, muitas vezes, de forma sublinear. Em nome do dinheiro tudo é permitido, manda e vence quem tem dinheiro e isso está sendo mostrado diariamente em alguns programas apresentados na TV e que as pessoas se apropriam das cenas que aparecem, desenvolvendo comportamentos semelhantes, quando não iguais em suas vidas.
            Ao mesmo tempo em que o dinheiro dá certa tranqüilidade, visto permitir que as pessoas tenham uma segurança, por meio da aquisição de um patrimônio, ele é responsável pela desarmonia e disputas familiares, atuando como um agente de manipulação, capaz de provocar mágoas, ressentimentos, desavenças e rompimentos de relações.
            As pessoas acreditam que se tornarão ricas e poderosas, a partir do momento que conseguirem ter muito dinheiro, esquecendo que a verdadeira riqueza não se baseia apenas no dinheiro. A verdadeira riqueza é a saúde e a paz de espírito, pois isso é que dá condições para a pessoa ganhar dinheiro.
            Por trás dos conflitos gerados pelo dinheiro, existem conflitos afetivos e as pessoas não se dão conta disso. Algumas passam uma vida toda endividada e não entende porque não conseguem sair dessa situação. Estudos americanos apontam que na maioria das vezes, isso ocorre com aqueles que carregam uma culpa inconsciente, levando-o a se sentir não merecedor de ter uma vida financeira equilibrada. Por isso, quando tem um pouco de dinheiro, logo acham aonde gastar.
            O dinheiro e o poder caminham juntos, e  no mundo atual, as pessoas buscam desesperadamente ter dinheiro, pois assim se sentirão importantes. Isso nos permite perceber o quanto se sente desvalorizadas, não conseguindo reconhecer os seus valores, deixando transparecer os seus sentimentos de menos valia, seu complexo de inferioridade, suas frustrações.
            O dinheiro é importante na vida de qualquer pessoa, mas não dá para esquecer que ele é uma energia, que precisa circular e que é necessário ter uma boa relação com ele, mas não colocá-lo como a peça principal de sua vida.
           

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CONVITE A REFLEXÃO

            "Nada suscitou nos homens tantas ignomínias como o dinheiro. É capaz de arruinar cidades, de expulsar os homens de seus lares; seduz e deturpa o espírito nobre dos justos, levando-os a ações abomináveis. Ensina ao mortal os caminhos da astúcia e da perfídia, e o induz a realizar obras amaldiçoadas pelos deuses".

                                                        Sófocles

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PLANEJAR PARA NÃO SE ENDIVIDAR

                 
  Iniciar o ano endividado não é uma das melhores opções que as pessoas podem ter, mas para que isso não aconteça, é preciso que elas aprendam a se planejar e não saiam gastando o que não tem ou não podem gastar.

                O final de ano e o período de férias, para algumas pessoas, são momentos que acentuam o desejo de gastar, fazendo com que esqueçam os compromissos básicos do início do ano, que são IPVA, IPTU, material escolar, anuidades dos Conselhos de Classe para alguns profissionais. Apesar de todos os inícios de ano essas contas se fazerem presente em suas vidas, não são lembradas na hora que saem para as compras ou para as férias.  Isso acaba por desestabilizar os orçamentos familiares, sendo responsáveis, muitas vezes, pela irritabilidade, intolerância, impaciência, grosseria, brigas familiares e até mesmo no ambiente profissional.

Depois de perderem algumas noites de sono, fazendo contas para ver se descobrem alguma fórmula para quitar os compromissos, acabam optando, por não encontrar outra saída, recorrer aos financiamentos, pois nessas alturas o cheque especial já está no limite, sem analisarem o quanto pagarão de juro.

                Esse comportamento é muito comum aparecer no consultório e alguns relatam como se estivessem fazendo grandes negócios. Referem não se importarem em pagar um pouco de juro, desde que seus desejos sejam satisfeitos.  Quando questionado sobre os juros, encontram várias justificativas para explicarem sua atitude. Na realidade, buscam argumentos que os convençam de que estão agindo da melhor forma, pois assim, sentem-se menos culpados.

                Da mesma forma como não planejaram o seu orçamento para esse período do ano, em que as contas aumentam e as despesas também em função das férias, não se preocupam com o valor da prestação que terão para pagar ao fazerem um financiamento. Percebem o gerente do banco como aquele seu amigo que está disposto a lhe ajudar, sem ver que na realidade ele está querendo atingir suas metas, que lhe são cobradas de forma abusiva pelos superiores, diariamente.

                Por essa falta de preocupação com o planejamento financeiro, quando a pessoa se dá conta, ela já está endividada, porque o orçamento aperta, falta dinheiro e ela busca ajuda com o seu “amigo”, o gerente do banco, que de forma mágica irá resolver o seu problema.

                Passa o ano pagando juros para os bancos, atrasando prestações, antecipando a restituição do imposto de renda e o décimo terceiro. Aqueles que não antecipam o décimo terceiro, porque acreditam que vão conseguir vencer a ciranda financeira que entraram, optam por esperar o pagamento desse, para quitar as dívidas e ir novamente às compras.

                Não conseguem perceber que algo não está funcionando bem, que existe uma causa que contribui para o seu endividamento e provavelmente ela esteja relacionada às questões afetivas. Muitos acham isso uma bobagem, não entende que o comprar compulsivo ou por impulsividade são atitudes desencadeadas por um nível de ansiedade e angústia elevada.

                A partir do momento que a pessoa começa a compreender e trabalhar as questões emocionais que lhe levam ao endividamento, verifica que o seu comportamento começa a mudar em relação aos seus gastos. Preocupa-se em controlar suas despesas, cria o hábito de utilizar-se de planilhas para fazer o seu planejamento mensal, sabe o quanto o seu orçamento está comprometido e a margem que ainda têm para gastar. Dessa forma, não só elimina as preocupações que lhe tiraram muitas noites de sono, mas passa a ter uma melhor qualidade de vida, aprende a viver sem preocupações e a consumir com  equilíbrio.






domingo, 22 de janeiro de 2012

FAÇA A DIFERNÇA EM SUA VIDA

         
              Tenho escutado muito as pessoas dizerem que estão vivendo um dia de cada vez, porque assim a vida fica mais leve, não ficam se preocupando com o amanhã, para não sofrerem por antecipação. Confesso que isso me preocupa, pois não sofrer por antecipação, não quer dizer que não possa ter planos, metas para o futuro. Essa fala mostra que às pessoas estão com um pensamento concreto, levando ao pé da letra, aquilo escutam.

                Não sofrer por antecipação, significa não dar ênfase aos pensamentos disfuncionais que as pessoas alimentam, achando que conseguem prever o futuro ou ler o que os outros estão pensando, sofrendo por isso. Perdem noites de sono, porque acreditam que o dinheiro não vai dar para pagar todas as contas, que o marido vai arrumar uma amante ou que o chefe irá dispensá-la, deixando-a numa pior. Esquecem que isso, são só pensamentos, que não existem, na maioria das vezes, evidências que comprovem que esses sejam verdadeiros.

                Com esse tipo de pensamento, a vida fica muito pesada e sofrida, não deixando que a pessoa vá ao encontro de seus objetivos, até mesmo porque não acredita e nem investe muito neles. Agora, se você é aquele tipo de pessoa que não fica tentando imaginar o que poderá lhe acontecer, mas fazendo para que as coisas aconteçam de forma produtiva, você será aquele tipo que consegue fazer a diferença em sua vida.

                Fazer a diferença é enfrentar os desafios do cotidiano, é transformar seus sonhos em realidade, é saber levantar toda vez que cai, sem ficar se lamentando. É saber lidar com as frustrações, ter claro que tudo pode dar certo ou não, mas que o importante é tentar. É saber dizer não quando necessário e sim quando possível. É gerenciar sua vida como se estivesse gerenciando uma empresa, tendo claro qual a missão, os objetivos e a visão e os revisando periodicamente como se faz no planejamento estratégico.

                Aprenda a acreditar no seu potencial, nos seus valores, na sua capacidade, pois só assim conseguirá ser uma pessoa bem sucedida. Não ficará parada na zona de conforto, buscando justificativas para o não fazer. Pelo contrário, estará sempre buscando a atualização, novas oportunidade, não tendo tempo para sustentar os pensamentos disfuncionais, que o impedem de ser um vitorioso.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NECESSIDADE DE PLANEJAR

             
               Para conseguir os seus objetivos, em qualquer segmento de sua vida, faz-se necessário o planejamento. Você precisa ter claro que é o comandante de sua vida, portanto, o sucesso ou fracasso é responsabilidade sua. Daí a necessidade de definir suas metas e desenvolver um plano de ação que irá ajudá-lo a atingi-las.

                Planejar não é uma tarefa muito fácil, pois você precisa verificar todos os detalhes do plano que elaborou para atingir o objetivo proposto. Para isso, precisa fazer aquelas perguntinhas básicas: Onde quero chegar? Que caminho preciso traçar para chegar ao foco proposto? O que precisarei fazer para chegar lá? Quanto tempo será necessário para atingir esse objetivo? De quais ferramentas precisarei me valer?

                Para quem não está acostumado a trabalhar com plano de ação ou planejamento, inicialmente pode parecer algo enfadonho, cansativo, frustrante, mas a partir do momento que começa visualizar os resultados, não abre mais de planejar. Só que para obter resultado, a pessoa precisa estar comprometida com o que está se propondo, disposta a enfrentar desafios, encarar as dificuldades, respeitar os prazos estipulados, seguir o plano de ação.

                Existem pessoas que tem dificuldade de administrar sua vida dessa forma e acabam se frustrando com os resultados obtidos. Têm outros que são bem determinados e optam por não fazer um plano de ação. Não obstante, aquele que percebe que não sabe muito bem qual o caminho a seguir, é interessante fazer o seu plano de ação e planejar como irá colocá-lo em prática.

                Utilizo-me dessa técnica no consultório e os resultados têm sido muito satisfatórios, principalmente na área financeira, aonde as pessoas acabam se desestabilizando por gastarem de forma compulsiva ou por falta de planejamento, contraindo dívidas que se tornam, em alguns casos, impagáveis. Na medida em que aprendem a trabalhar com planilhas que lhe permitem a visualização de suas despesas fixas e variáveis, os problemas começam a ser resolvidos.

                Planejar é uma das formas que existem de evitar problemas, estresses e frustrações em relação às metas que se propõe alcançá-las. O planejamento é valido para todos os segmentos da vida pessoal e profissional, visto que os resultados são gratificantes.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

EMPRESAS BUSCAM PROFISSIONAIS NO EXTERIOR

            
             É preocupante quando se ouve ou se lê que as empresas estão buscando funcionários no exterior. Afinal, o que está acontecendo com a nossa mão de obra?

            Para que tenhamos profissionais capacitados é necessário que seja dado à oportunidade aos jovens que terminam sua formação acadêmica, de darem continuidade aos seus estudos, a fim de aprimorarem seus conhecimentos. Os cursos de especialização, mestrado e doutorado tornam-se inacessíveis para muitos, que não conseguem bolsa do CNPQ ou da CAPES. Com isso, ficam incapacitados de se especializar em função do investimento a ser feito, indo para o mercado de trabalho com o conhecimento básico que adquiriu nos bancos da universidade, mas que para atender a demanda das empresas é deficitário, até pela falta de prática. Muitos que são contemplados com a bolsa da CAPES ou CNPQ, optam por fazer parte do mestrado ou doutorado no exterior, e por lá ficam desenvolvendo as suas atividades profissionais. Alguns retornam ao país, apenas para apresentar os resultados de sua pesquisa. Isso demonstra a falta de conscientização desses profissionais, afinal, se fizeram sua especialização com incentivos do governo, o mínimo que poderiam fazer é retribuir a oportunidade dada, trabalhando no seu país por um tempo.

            Os profissionais de nível técnico parece estarem em extinção no mercado de trabalho, o que pode ser compreendido em função de que durante um bom período de tempo, esses cursos não foram incentivados. A grande febre era cursar uma faculdade. Hoje os cursos de tecnólogos estão em alta, em função de ter uma menor duração e custo mais acessível. Também porque o mercado se deu conta que esse profissional é importante.

            Temos ainda, aquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar e que não tem uma especialização, mas que estão no mercado de trabalho tentando uma colocação, apesar da dificuldade de serem absorvidos por esse. Algumas não acreditam que precisam se profissionalizar, não buscando os cursos profissionalizantes oferecidos pelo governo. Por outro lado, os que fazem os cursos, muitos vezes não são contratados pelas empresas, porque mesmo com os cursos de capacitação, não preenchem os critérios colocados por elas.

O que está em alta no mercado de trabalho, no momento, é o segmento da construção civil, em função de estar faltando apenas dois anos para Copa do Mundo. No entanto, as empresas do Rio grande do Sul, estão precisando buscar mão de obra no norte e nordeste do país, porque não tem no estado.

A mídia noticiou recentemente que empresas da região Metropolitana de Porto Alegre estão buscando mão de obra haitiana. Isso me leva a questionar se os cursos de capacitação oferecidos pelo governo estão atendendo a necessidade do mercado ou é mais alguma coisa para inglês ver.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

COMPORTAMENTO GESTUAL NAS ENTREVISTAS DE EMPREGO

           
                Para aqueles que estão procurando emprego e assistiram o Bom Dia Brasil, hoje,  fiquem tranquilos, pois um candidato na hora de seleção em uma empresa, não é avaliado apenas pelas suas expressões corporais.

                As expressões corporais podem falar, mas não é tão simples assim analisá-las, podemos correr o risco de fazermos uma interpretação errada. Cuidado, pois o candidato pode estar ansioso e gesticular mais, falar rápido, suar a mão, mas isso não podem ser fatores excludentes num processo de seleção. Claro que é imprescindível que o candidato olhe nos olhos do entrevistador, que aperte a mão com firmeza, sem exageros e que fale num tom de voz audível, nem muito baixa nem muito alta.

                A postura e a forma de vestir do candidato são importantes. As moças não podem ir com roupas transparentes, muito decotadas, piercing no nariz, na orelha, na sobrancelha, na boca ou na língua. Na realidade o piercing também não deve ser usado pelos rapazes. Os homens dependendo do cargo a que estão se candidatando devem estar de terno e gravata ou num traje social.

                Não compartilho com a opinião do colega que apontou algumas interpretações em relação ao comportamento, vejo que se corre o risco de as pessoas começarem a dar alguns “interpretaços” grotescos e acreditarem que esse é o verdadeiro motivo pelo qual não foram empregados. O comportamento gestual pode nos indicar algumas coisas, mas tem que se ter muita cautela na hora de interpretar, porque ele nos expressa conteúdos que estão no inconsciente e que não podem ser analisados isoladamente.

                Geralmente os processos de seleção das empresas são complexos, envolvendo analise de currículo, entrevistas, dinâmicas de grupo, apresentação, postura, avaliação psicológica. Portanto, o importante é que o candidato seja o mais transparente possível, que aja com naturalidade, nada de atitudes ensaiadas, pois fica evidenciado que não é natural. Que responda de forma objetiva o que lhe é perguntado, sem fazer rodeios e de forma segura.

                Recomenda-se que o candidato dê uma olhada no site da empresa para qual está se candidatando e se informe um pouco sobre ela, para não ficar perdido na hora da entrevista.

                É importante que o candidato não fique preocupado com o seu comportamento gestual, para não ficar nervoso e perder o foco. Seja você mesmo, claro que observando as regras básicas de educação e bom senso.

domingo, 15 de janeiro de 2012

MAIS UM VERÃO E...

                 Mais um verão e como não poderia deixar de ser o Big Brother se faz presente na vida dos brasileiros, que passivamente aceitam tudo.

                Desculpem-me aqueles que gostam desse programa, mas ele retrata a forma como os nossos comunicadores percebem o nosso povo. Pessoas incultas, mal educadas, frívolas, solitárias, imaturas, que estão na frente da TV sem saber o que realmente fazem ali, aceitando sem questionar, o que passa na tela. Porque para questionar é necessário pensar, analisar e ter elementos que lhe dêem sustentabilidade na sua argumentação.

                Entretanto, vivemos no mundo do imediatismo, onde tudo tem que ser para ontem, fazendo que as pessoas ajam de forma automatizada para dar conta da demanda. O não pensar faz com que as pessoas não questionem e aceitem tudo o que lhe é apresentado como se fosse normal.

                Hoje o ensino está deixando muito a desejar, infelizmente os jovens terminam o ensino médio com muito pouco conhecimento. Isso se percebe nas salas de aulas das universidades, com aqueles que lá chegam. Além disso, a falta de incentivo à leitura tem contribuído muito com a incultura de nosso povo.

                A televisão que deveria ser educativa acaba por perder sua função quando apresenta um programa como o Big Brother, onde as pessoas de forma vulgar se expõe , mostrando a necessidade que têm de aparecerem, de se tornarem públicas, de viver num mundo mágico, de agressões, de disputa, de rivalidade, de intolerâncias, de promiscuidade com o objetivo de ganharem um bom prêmio em dinheiro e se tornarem famosos. Mesmo que para isso, precisem abrir mão de seus valores morais, se é que têm.

                A ânsia pela fama faz com que as pessoas se exponham, mostrando o quanto são vazias, o quanto estão preocupadas com a estética e não com a ética, o quanto necessitam de reconhecimento para se sentirem alguém, entre tantas outras coisas que poderíamos aqui elencar.

                Espera-se que este ano, o IBOPE registre mais uma vez a queda de audiência desse programa, pois talvez assim, os nossos comunicadores percebam que a população está em busca de uma programação mais construtiva.

sábado, 14 de janeiro de 2012

CUIDADO COM...

             Cuidado com aquelas pessoas que desde o primeiro momento se mostram muito agradáveis, falantes, alegres, animados, tornado-se íntimos da pessoa a partir do primeiro contato. Mostram-se felizes, centrados, demonstrando uma pseudo autenticidade. São atenciosos, cativantes, disponíveis, desinibidos, prestativos, pois você poderá estar em frente de uma pessoa acometida de um Transtorno de Personalidade Antisocial.

É comum essas pessoas observarem as características de quem está se relacionando, as suas preferências e referirem ter o mesmo gosto. Por vezes, procuram impressionar, usando um vocabulário rebuscado, pois assim passam a idéia de uma pessoa culta e inteligente.
            Pessoas portadoras dessa patologia normalmente demonstram ser interessantes, sedutoras, capazes de conquistar qualquer pessoa, principalmente as mulheres, que se encantam com a sua maneira afável de tratar. A partir do momento que consegue conquistar sua vítima, ele muda completamente seu comportamento, tornando-se agressivo, violento, sendo capaz de infernizar a vida da pessoa. São pessoas que não toleram a frustração e que não se envolvem emocionalmente com o outro. Suas relações são pautadas em cima de seus interesses, ou seja, obter vantagem.
            Quando se depara com algum problema, age de forma impulsiva, por não conseguir lidar com ele, visto a sua dificuldade de refletir. Preocupa-se apenas com o seu bem estar, em levar vantagens e está sempre pensando como poderá se beneficiar do outro. Geralmente após ter adquirido a confiança da pessoa com quem está se relacionado (afetivamente ou amizade), pede-lhe um dinheiro emprestado ou que compre alguma coisa para ele, pois está com alguma dificuldade financeira, que surgiu inesperadamente, por culpa de um terceiro. As histórias contadas são as mais variadas para tirar dinheiro do outro e são contadas de forma muito convincente. Por vezes, chegam a pedir para que a pessoa faça um empréstimo, garantindo-lhe pagamento, mas obviamente que isso nunca ocorre, até porque ele cria uma situação para se afastar, despertando na pessoa o sentimento de culpa.
            Ao conseguir o seu objetivo, que geralmente está relacionado a questões financeiras e a poder, o antisocial se afasta indo à busca de uma nova vítima. Portanto, fique atento quando perceber que a pessoa que acabou de conhecer tem esse tipo de comportamento, a fim de evitar problemas futuros.
É bastante comum convivermos por um tempo com esse tipo de pessoa, de admirá-la, desenvolver um carinho e até mesmo amá-la, mas depois, o sentimento acaba se transformando em ódio, não querendo mais nenhum tipo de contato. Algumas pessoas conseguem se livrar logo, mas outras não, chegando a correr risco
O antisocial não demonstra nenhum senso de responsabilidade. Aqueles que casam geralmente traem as esposas, quando não se separam, indo à busca de uma nova mulher para explorar. Ele jamais é leal em seus relacionamentos e nem mesmo as suas ideias. Não consegue perceber o seu comportamento, projetando para os outros, toda sua conduta inadequada, devido não conseguir julgar de forma adequada os seus atos.

Esse tipo de pessoa está presente em todas as cidades, em todas as classes sociais, não sendo percebido pelos outros, como um portador de um transtorno grave de personalidade, mas sim como um aproveitador, vigarista, golpista, estelionatário.
O Transtorno de Personalidade Antisocial não é um diagnóstico fácil de fazer, visto a forma como eles vão contando sua história. A mentira é uma característica do antisocial, que fica muito incomodado quando é confrontado, pois acha que as pessoas acreditam cegamente na sua fala. A partir do momento que é desmascarado, fica furioso, podendo tornar-se violento não só com palavras, mas também fisicamente.
A prevalência dessa patologia se dá nos homens, mas também existem mulheres antisociais.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PRÓXIMA POSTAGEM

Em virtude de estar fazendo um curso de coaching esta semana, a próxima postagem será só no final de semana. Peço desculpas a todos que acessam esse blog.

RESPEITAR O LIMITE

         
               É incrível como as pessoas estão perdendo a noção do limite, tudo o que elas querem é satisfazer os seus desejos, obter prazer e o resto é o que menos importa. Se as demais pessoas que convivem no mesmo espaço vão ser importunadas, não interessa, pois não estão preocupados com os outros. Isso demonstra o grau de egoísmo que vem tomando conta do ser humano e a falta de capacidade de poder olhar para o outro e ver que ele também tem desejos.

                Quando se trata do pessoal da geração Y ou Z, isso é compreensível, pois não foram criados conhecendo limites, mas quando a falta de limites se dá por pessoas mais velhas é complicado não só entender, como lidar. Sabe-se que o limite deve ser dado no início da vida do indivíduo, geralmente até os três anos de idade e depois ir reforçando. Sendo assim, dar limites para pessoas adultas é uma tarefa complicada, mas às vezes necessária.

                Observa-se muitas vezes que na medida em que a pessoa vai envelhecendo, ela se autoriza fazer tudo o que quer e quando quer, justificando esse seu comportamento pelo fato de “ser velha”. Na realidade, ninguém fica sem limite, chato, rabugento, impaciente, intolerante porque ficou velho. Essas são características que a pessoa tem e que com o passar do tempo vão se cristalizando.

                Limite é um ingrediente necessário na vida de qualquer pessoa e em qualquer situação, para que se possa manter uma relação urbanizada com os outros. Por isso, a importância de nos conhecermos, de nos avaliarmos e vermos se estamos respeitando os limites que nos são dados e se não estamos sendo invasivos é fundamental. Afinal, quantas vezes nos sentimos invadidos com alguns “papos” em determinados lugares, porque as pessoas que ali estão não se dão conta que o assunto que elas julgam interessantíssimos, muitas vezes fere os ouvidos dos demais. Esse é apenas um exemplo da falta de limite que temos que conviver no nosso dia-a-dia.



               


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DE EXPRESSAR O QUE VOCÊ PENSA OU SENTE

          
             Muitas são as pessoas que não conseguem expressar o que estão pensando ou sentindo, pois temem a reação do outro. Acreditam que dizer o que realmente pensam poderá agredir, magoar, ofender a outra pessoa. Isso muitas vezes ocorre em função de um pensamento pueril de que precisa agradar o outro, para que este não o rejeite.

                O medo de não concordar com a opinião da outra pessoa e que essa possa ofender-se e acabar por criar uma situação de conflito, faz com que as pessoas não exponham suas ideias e sentimentos, guardando-os para si.
                Expor suas ideias, expressar o seu pensamento é algo muito difícil para algumas pessoas em virtude do sentimento de insegurança, do medo de dizer algo que o outro possa julgar errado, pela ansiedade gerada por não saber o que o outro está pensando sobre o que verbaliza. Os sentimentos de medo, insegurança, de incompetência são tão fortes às vezes, que a pessoa não consegue perceber que o certo e o errado não existem, pois são duas coisas muito subjetivas. Portanto, o que pode ser certo para um, poderá ser errado para o outro. Sendo assim, não use isso para deixar de expor as suas ideias  e sentimentos.

                Não são poucas as pessoas que preferem viver no anonimato, pegando carona na opinião alheia, pois assim não se compromete com nada. Não percebem que dessa forma, deixam transparecer a sua falta de conhecimento, de comprometimento e até mesmo de personalidade.

                O que muitos não sabem é que se faz necessário verbalizar as coisas que lhe incomodam, que lhe geram sofrimento, que lhe magoam, que lhe geram raiva, ciúmes ou inveja, pois só dessa forma o outro saberá o que está sentindo. Podendo agir de outra forma, repensando as coisas que fala, tendo outra postura com você. Além de ajudar a pessoa que você se relaciona (pai, mãe, irmão marido, esposa, chefe, colega, amigo...) a rever sua maneira de falar e sua postura, estará evitando desenvolver alguma doença psicossomática.

                Obviamente que não podemos sair dizendo tudo o que bem queremos, de qualquer maneira para os outros. Precisa-se saber falar com calma, segurança, no momento certo e para a pessoa certa, pois assim não correrá o risco de ser percebido como “barraqueira”. Apesar de que, para aqueles que guardam tudo para si, pois temem a avaliação que poderá ser feita pelos outros, a seu respeito, corre-se o risco de ser classificado dessa forma.

                O importante é não ficar tão preso as coisas que o outro irá pensar sobre você, mas sim com os sentimentos que você alimenta dentro de si e o que eles podem causar no seu organismo.

               



               

domingo, 8 de janeiro de 2012

NÃO CALE

  "Jamais reter ou calar para si mesmo algo que pode ser pensado contra os seus pensamentos! Prometa-o para si mesmo! Isso é parte da primeira retidão do pensamento. A cada dia você também deve conduzir sua campanha contra si mesmo. Uma vitória e uma trincheira conquistada não são mais assunto seu, só a verdade é - mas também a sua derrota não é mais assunto seu!"

                                                                                                  Nietzsche (1881)

sábado, 7 de janeiro de 2012

INTERESSANTE...

       
               É interessante observar o comportamento e a fala das pessoas nesse começo de ano. Falam de seus planos pessoais, profissionais e afetivos, preocupam-se com o que os astros prometem, estipulam metas, mostram-se animadas e esperançosas. No entanto, não se vê falarem do plano de ação que estão desenvolvendo para que suas metas se concretizem. Parece que estão à mercê apenas da conspiração do universo.
                Estipular metas e não ter um plano de ação, não resolve nada, pois provavelmente  essa não sairá do papel. Ao estipular os objetivos que deseja atingir, a pessoa já deve começar a pensar como irá atingi-los. Para isso, faz-se necessário que pare e planeje o que fazer, como fazer, quando fazer, por que fazer, pois só assim saberá o caminho a ser seguido. A partir do planejamento é que saberá por onde deverá iniciar, para que tenha um resultado positivo no final.
                Espera-se que esse mapa de planejamento seja traçado, para que daqui uns meses, as metas que foram estabelecidas, nesse início de ano, não tenham se perdido. Aquilo que é feito de forma bem planejada, dificilmente não dará certo. Claro que vai depender muito do empenho da pessoa, para que as coisas se realizem. Dificuldades podem surgir, mas é importante saber driblá-las e seguir em busca do objetivo proposto.
                Cabe lembrar que todo plano de ação precisa ser colocado em prática. Conheço pessoas que estipulam metas, fazem o plano de ação e se esquecem de colocar em prática. Quando questionadas encontram inúmeras justificativas para explicarem a sua falta de ação, que na realidade, na maioria das vezes, está relacionado ao fato de a pessoa não querer sair da sua zona de conforto.
                No entanto, cada um sabe o que realmente quer para si, se não almeja mudar, está contente com a forma como vem conduzindo sua vida, com os resultados que vem obtendo, não precisa perder tempo em estipular metas. Afinal, ninguém tem o direito de cobrar do outro a mudança, a não ser que ele manifeste esse desejo e não o faça.

               

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

INICIANDO O ANO


       Mais um ano inicia e com ele as esperanças se renovam ou as decepções se fortalecem. Não temos como negar as coisas que vivemos no ano anterior, pois afinal, foram experiências de vida que adquirimos e que faz repensar o futuro. É por meio da elaboração do que vivemos ontem, que conseguimos caminhar para o amanhã.

    Não se pode ficar lamentando aquilo que não aconteceu no ano anterior, mas que tanto queríamos, já que isso não leva a lugar nenhum. Precisamos olhar para o ano que terminou e analisar os motivos que fizeram com que ele fosse bom ou não, o que poderíamos ter feito diferente e não fizemos. Somente assim, pode-se compreender e aceitar que a maneira de viver a vida trata-se de uma escolha feita por cada pessoa. Portanto, não pode ser percebida como um acidente ou uma casualidade, porque cada pessoa é responsável pela forma que vive.

    Quando se fala que a pessoa é responsável pelas suas escolhas, não quer dizer que ela não poderá se arrepender. Poderá e terá que conviver com isso. Talvez o ato de se arrepender, seja uma oportunidade para que ela possa compreender melhor o que está fazendo, o que fez por vários anos em sua vida, as situações repetidas que vivenciou ou vivência e consiga dar um basta em tudo isso.

     Não é fácil romper com essas repetições, porque é assumir que: sou eu que procuro e permito ser agredida, que sou eu que me coloco em situações de submissão, que sou eu que tenho dificuldade de me relacionar com o chefe, os colegas de trabalho e os familiares, que sou eu que criei as situações de endividamento, que eu criei o mundo de fantasias que vivo, que eu me coloco em situações de risco. No entanto, é importante que se tenha essa consciência, pois só assim se consegue romper esse ciclo de repetições que vive e buscar novas situações que lhe permitam ver a vida de outra maneira. Conscientizando-se que não precisa ficar presa a situações passadas, que lhe geraram sofrimento, que pode ter um novo olhar e entendimento sobre as coisas que lhe acontecem. Portanto, talvez agora seja o momento de avaliar ou reavaliar as situações que está repetindo em sua vida e procurar se livrar delas, mesmo que isso, inicialmente lhe gere sofrimento.