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sábado, 31 de março de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

AGRESSIVIDADE

        
Quando se fala em agressividade, geralmente as pessoas associam as questões de violência, provavelmente por desconhecerem suas outras facetas. Agressividade que vemos nos casos de violência é patologia .

A agressividade é um fenômeno que está presente na vida das pessoas desde o início do mundo. É um mecanismo que o humano utiliza para se defender dos demais, sempre que se sente ameaçado ou excluído. É necessária na vida das pessoas e nem sempre será entendida como patológica. Será compreendida como patologia quando o indivíduo a usa  para agredir o outro em função do seu complexo de inferioridade, dos seus sentimentos de inveja, de cobiça, de medo, com os quais não consegue lidar.

Percebe-se hoje nas relações que o nível de agressividade está muito alto, o que demonstra que as pessoas vivem constantemente numa posição de ataque/defesa. O interessante é que não se dão conta disso e acabam projetando para os outros sua agressividade, esquecendo que o outro funciona como nosso espelho, ou seja, o que vemos no outro, não é nada mais, nada menos, que o nosso lado sombra. Essa agressividade estabelecida no mundo atual se dá em função das competições estabelecidas pelo sistema capitalista e reforçadas pela sociedade.

Muitas vezes as pessoas procuram negar a sua agressividade, utilizando-se da formação reativa, falando com voz meiga, num tom baixo, procurando ser o mais delicado possível, mas quando na realidade tem um grande desejo de explodir, de gritar e dizer tudo o que lhe vem à cabeça, mas não se permitem, pois temem a repressão e a retaliação das outras pessoas. Com isso, acabam por estabelecer  relações de hipocrisia, não percebendo que a omissão num momento importante na vida do outro é tão agressivo quanto uma explosão de raiva.

A agressividade faz parte da vida do humano, é necessária, mas o importante é saber lidar com ela, para que a pessoa não acabe sendo excluída e sofrendo muito mais do que já sofre.

segunda-feira, 26 de março de 2012

ORGANIZE SUA VIDA PESSOAL

           
         Existem pessoas que passam a vida toda tentando se organizar, mas acabam não conseguindo, deixando coisas pela metade, acumulando jornais e papéis para lerem depois, mas o depois nunca chega e elas não conseguem se desvencilhar disso. Costumam chegar atrasados nos compromissos, mesmo quando se propõem chegarem no horário marcado. Dificilmente conseguem cumprir prazos, esquecem as datas dos compromissos, pagam muitos juros, por não se lembrarem do vencimento das contas. Por vezes, chegam a pagar duplamente a mesma conta, por não achar o comprovante de pagamento.

            Nesses casos, o indicativo é que a pessoa se proponha a estabelecer metas de curto prazo, crie o hábito de usar agenda, faça uma planilha das contas a serem pagas com os respectivos vencimentos e valores. Abra uma pasta para colocar as contas a vencer e outra para as contas pagas. Assim, quando precisar encontrar uma conta saberá o lugar em que está.

            Caso não tenha tempo para ler o jornal do dia, jogue fora e não deixe para ler depois, pois dificilmente conseguirá ler. As notícias do dia você já escutou nos telejornais. Os livros que estão amontoados em sua mesa de cabeceira para ler podem ser colocados na estante e na medida em que for tendo tempo para ler, vai pegando-os.

            Desenvolvendo esses hábitos que parecem pequenos e simples, mas que na prática não são fáceis de realizá-los, pois se trata de mudanças de comportamento. Mudar um comportamento não é uma tarefa fácil, porque em primeiro lugar a pessoa tem que reconhecer a necessidade de mudar e depois estar disposta a se policiar para conseguir fazer o processo de mudança. O importante é tentar, mesmo que tenha que reiniciar várias vezes.

           

domingo, 25 de março de 2012

A EDUCAÇÃO FINANCEIRA DEVE INICIAR NA INFÂNCIA

         
          Se desde a infância os pais forem ensinando seus filhos a lidar com o dinheiro, provavelmente quando chegarem à fase adulta, administrar as finanças não será um problema.

             A educação financeira na infância inicia com a mesada, que deve ser de acordo com a faixa etária da criança e com a condição financeira da família. Receber mesada é algo que toda criança “curte”, mas o melhor ainda é saber administrar o seu dinheiro, fazendo com que ele dure até o próximo mês.
            Os pais precisam orientar os filhos sobre os gastos, incentivando-os a colocar um valor, mesmo que simbólico, na poupança. As crianças acabam, muitas vezes, copiando o modelo dos pais. Pais muito gastadores, que compram por impulsividade ou que dão tudo o que os filhos lhes pedem, acabam por ensinar que o dinheiro pode ser consumido de forma fácil e rápida.
            Outro problema que vemos nos consultórios, são crianças e adolescentes que já acreditam que dever, pegar dinheiro emprestado ou não pagar os credores é algo comum, pois o que importa é que eles tenham aquilo que querem. Isso ocorre em função do funcionamento que percebem em seus pais. Não temos como esquecer que os pais são os exemplos dos filhos e os seus heróis, portanto, tudo o que fazem está correto.
            Ensinar os filhos a usarem de forma consciente o dinheiro da mesada, mostrando-lhes que não podem gastar tudo em um primeiro momento só pelo prazer de gastar, é algo fundamental. Ensiná-los a pensar como gastar o dinheiro e em que gastar contribui para que aprendam a ver a real necessidade de comprar algo ou não.

            É importante quando o filho termina sua mesada antes do final do mês e pede dinheiro para os pais, pois precisa comprar algo ou fazer algum programa com os amigos e não tem mais dinheiro, que se derem o valor pedido, deixem claro que será descontado de sua mesada, pois estarão dando apenas um adiantamento.
            Cabe aos pais ensinarem aos filhos que o dinheiro deve ser usado de forma responsável, portanto, não pode comprar tudo o que vê. Incentivar os filhos a terem um cofrinho para guardar as moedas é interessante. Motivá-los também a colocar 20% do valor da mesada em uma poupança vai contribuindo para que adquiram o gosto por economizar.
            Dessa forma teremos adultos mais conscientes em relação a seus gastos, com menos endividamentos e com melhor qualidade de vida.

sexta-feira, 23 de março de 2012

INSEGURANÇA

         
           A insegurança é um dos sentimentos que mais atrapalha a vida de qualquer pessoa, pois impossibilita que tome certas atitudes, inibindo muitas vezes o seu crescimento pessoal e profissional.

            O medo pode ser desencadeado pela insegurança, visto que a pessoa não se sente capaz, não consegue reconhecer o seu potencial e com isso não acredita na sua capacidade de desenvolver algumas tarefas.

            O que gera a insegurança? A insegurança se desenvolve devido alguma falha na maternagem, pelo fato de à mãe não ter conseguido ser acolhedora e continente o suficiente, por questões internas dela, impossibilitando de transmitir segurança à criança. Isso ocorre geralmente na fase de separação/individuação da criança com a mãe, momento importantíssimo de sua vida psíquica.

            A forma como a mãe trata o filho desde o nascimento, amamentando na hora certa, atendendo-o quando esse chora, dando-lhe carinho e atenção, se fazendo presente é que levam a criança a se sentir segura.

            Apesar de essa falha ocorrer no início da vida do indivíduo, tem uma repercussão muito grande no decorrer da mesma, pois o leva a crer que assim como não foi suficientemente bom para ter a atenção dos seus pais, não será para ter atenção das demais pessoas.

            A criança que se sente rejeitada, abandonada e que não tem suas necessidades atendidas a tempo, lá no início de sua vida, acaba por se perceber como um objeto mau, não merecedor das coisas. Essas crenças acabam sendo uma das responsáveis pelo seu insucesso pessoal, profissional e financeiro.

            Portanto, identificar e trabalhar suas crenças são uma das formas que têm para se libertar da insegurança que carrega consigo e que o impede de ser uma pessoa bem sucedida e feliz.


quarta-feira, 21 de março de 2012

AVALIE O SEU DIA

          
           Reservar alguns minutos do final de seu dia para avaliá-lo é importante. Dessa forma, terá uma visão de sua produção, de seus atos, das coisas boas e ruins que aconteceram no decorrer do dia, avaliar como lidou com as dificuldades que surgiram como reagiu frente às situações que aconteceram, mas que não eram previstas.

            Na realidade, esse momento serve como uma oportunidade para verificarmos o que precisamos mudar ou manter. Pensar sobre os nossos pontos fortes e fracos e criar estratégias para transformar os pontos fracos em fortes.

            Também nessa hora pode ser revisado o plano de ação. Se as ações propostas para aquele dia foram realizadas. Caso não tenha conseguido realizá-las, ver o que impediu a realização e colocar como uma das primeiras tarefas a ser realizada no dia seguinte.

            Dessa forma, não ficamos com a sensação de que não conseguimos realizar o que nos propomos, evitando situações de estresse e ansiedade.

terça-feira, 20 de março de 2012

PLANEJE O SEU DIA

        
          Quando temos muitas tarefas a desenvolver no decorrer do dia é importante planejá-lo, a fim de evitarmos esquecer alguma coisa importante que precise ser feita. Por isso, adquira o hábito de no dia anterior planejar o seu dia, listando e priorizando suas ações e tarefas diárias.

            A prioridade das tarefas pode ser feita a partir do que é considerado importante ou urgente. Lembre-se que prioridade é tudo aquilo que tem valor e que é importante. Priorizar não é uma tarefa fácil, pois se faz necessário ter claro os seus próprios valores. Para algumas pessoas tudo é prioridade, porque tudo tem valor. Quando isso acontece, cuidado, porque se tudo é prioridade, nada é prioritário.

            Também é importante não confundir prioridade com urgência. Urgência é aquilo que não pode ser feito amanhã, que tem prazo. Se o prazo for daqui três dias, já não entra na sua lista de urgência do dia, mas tem que entrar no seu planejamento semanal.

            Ao fazer o planejamento diário e semanal é importante deixarmos alguns espaços na agenda, pois caso seja necessário acrescentar algo, tem como fazer. A flexibilidade também desempenha um papel importante, pois não é possível querer trabalhar de forma engessada. Existem pessoas que ficam muito mal humoradas quando precisam quebrar a rotina ou o seu planejamento.

            Trabalhar com um dia planejado nos permite produzir mais, com mais qualidade, porque não precisamos ficar ansiosos e estressados com as coisas que temos que fazer. É bastante comum as pessoas iniciarem um dia sem saber o que fazer, tendo deixado pendências do dia anterior porque não conseguiram se organizar para atender a demanda e aí já fica todo atrapalhado.

            Parar alguns minutos para organizar o dia de amanhã é ganhar tempo e qualidade de vida.

           

           

segunda-feira, 19 de março de 2012

SAIBA DEFINIR O QUE É IMPORTANTE OU URGENTE NO SEU TRABALHO

          
        O corre-corre da vida moderna faz com que se chegue ao final do dia cansado, estressado e com a sensação de que ainda deixou algo para trás, que não conseguiu fazer, pois o tempo não permitiu. Quando se começa a ter a sensação de que precisaríamos mais horas no dia para dar conta de todos os compromissos, precisamos avaliar o que está acontecendo.

Por vezes, podemos estar assumindo muitas tarefas e centralizado-as, com medo de perder o controle ou então, precisamos verificar como estamos organizando o nosso tempo. Geralmente a dificuldade de atender a demanda do dia se da em função da falta de organização do tempo, devido às pessoas não saberem diferenciar o que é urgente e o que é importante.

Sempre que se fala de importância, está se falando de valor. O valor não tem um prazo a ser inspirado. Ele precisa ser feito, mas não é urgente.

Urgência se refere a prazo. É algo que depois de vencido o prazo perde o valor. Confundir importância e urgência é bastante comum. Normalmente as pessoas fazem primeiro o que julga importante, deixando a urgência de lado. Isso ocorre devido à ligação indireta que existe entre a noção de valor e de urgência.

A urgência nos mobiliza mais, pois envolve emoções, despertando o sentimento de perda e ansiedade, devido ser algo que tem prazo definido e que muitas vezes está se esgotando, mas precisa ser cumprido.

Na medida em que se consegue definir o que é urgente e o que é importante, conseguimos organizar melhor o nosso tempo, sem ficarmos estressados, visto termos condições de listar em nossa agenda as prioridades, tendo a clareza do que precisa ser feito nas primeiras horas do dia. Dessa forma, evitaremos chegar ao final do dia estressado, podendo aproveitar melhor o resto do dia.


domingo, 18 de março de 2012

CUIDADO COM AS COMPRAS POR IMPULSO

          
             Comprar por impulso é um dos fatores desencadeantes do endividamento, porque geralmente compra-se o que não é necessário ou algo que ao olhar com mais calma, percebe-se que não tem muita, para não dizer nenhuma, utilidade. Acaba-se deixando o produto comprado num armário e com o passar do tempo acaba dando, colocando literalmente o dinheiro fora.

                Existem pessoas que não conseguem sair sem comprar algo. É bastante comum ver isso com alguns pais que não conseguem dizer não para os filhos, comprando tudo que eles lhes pedem, a fim de compensar o período que não estão junto a eles, na tentativa de aliviar o sentimento de culpa. Esquecem que dizer não, às vezes, é necessário, por levar o filho a pensar e aprender a lidar com a frustração. Algo que precisa ser ensinado desde a infância.

                Não avaliam se é o momento de comprar.  Alguns mesmo sabendo que não deveriam gastar, acabam por comprar, pois não toleram ter que dizer não para si mesmo ou para o seu filho.

                Resistir algo que está enchendo os seus olhos e despertando-lhe o desejo de adquirir, pois algumas áreas do seu cérebro já foram acionadas, contribuindo para que a vontade de comprar aumente, não é uma tarefa muito fácil. Daí a importância de ter claro que você não pode se deixar influenciar pelas emoções, nesse momento, devendo agir com a razão, para evitar problemas futuros.

                Cabe ressaltar que ao falar sobre a importância de não comprar por impulso ou da necessidade de controlar suas despesas, não estou dizendo que não se deva gastar. Todos nós sabemos que o dinheiro por ser uma energia, precisa circular. Só não pudemos fazer circular o dinheiro que não é nosso, como o cheque especial e empréstimos. Para usá-lo precisamos pagar juros para o dono do dinheiro, que é o banco, as financeiras, os agiotas e pagar juros não é algo legal para o nosso orçamento.

                Precisamos saber o que podemos gastar, quando estamos em condições de comprar e qual a margem que temos no nosso orçamento para gastar. Comprar é algo que nos gera prazer e precisamos ter prazer em nossa vida, desde que depois não tenhamos que perder noites de sono para pensar como iremos pagar as dívidas que contraímos.

                Toda vez que for comprar por impulso, cuidado. Acenda a luz amarela dentro de você. Avalie se é realmente o momento de comprar, qual a utilidade que a mercadoria adquirida terá em sua vida, se realmente necessita desse produto, se essa despesa cabe no seu orçamento, não se deixando levar apenas pelas emoções.






sexta-feira, 16 de março de 2012

COMPRA POR IMPULSIVIDADE

Se você é daqueles que compra por impulsividade, não deixe de ler a próxima postagem, pois estarei apontando o que o leva a fazer isso.

terça-feira, 13 de março de 2012

O QUE FAZER PARA SAIR DO ENDIVIDAMENTO

           
             Todos os meses a imprensa notícia o aumento do índice de cheques sem fundo, da inadimplência no comércio, das empresas que pediram falência. Dever parece ter se tornado uma rotina na vida de muitas pessoas e isso se dá pela falta de controle que as pessoas têm sobre suas finanças.

                Escuto muito dizerem, eu preciso disso ou daquilo, eu preciso ir para praia, eu preciso viajar, só esquecem que precisam se organizar para fazerem essas coisas. Todo mundo tem o direito de tirar férias, de consultar os melhores profissionais, de comprarem o que quiserem desde que tenham dinheiro para pagar. Infelizmente essa não é a realidade que temos hoje.

                As pessoas compram, contratam o serviço dos profissionais, viajam e não pagam ou pagam quando julgam que devem pagar. O pior ainda é que se sentem ofendidos se são cobrados, afinal como alguém se atreve cobrar do Senhor ou senhora Narciso. Uma pessoa que contrai uma dívida mesmo sabendo que não tem condições, mas se vê merecedora de ter aquilo, mostra o seu egocentrismo, a sua falta de empatia, o seu olhar voltado apenas para si. Demonstra que não consegue pensar no outro.  Esse tipo de comportamento reforça o que já se sabe, ou seja, que o endividamento está relacionado a questões afetivas, por isso a importância de tratar os motivos que levam a pessoa a se endividar.

                A pessoa precisa saber qual o motivo que a levou a contrair uma dívida, que  geralmente, é  muito superior ao valor de sua renda. Tendo consciência disso, algumas atitudes precisam ser tomadas. Faça um levantamento de todas as suas contas, colocando o valor total, o juro e o número de parcelas a serem pagas. Assim terá uma visão real do que deve.

                Feito isso, veja quais são as que têm maior juro, pois essas devem ser pagas primeiro. Faça um levantamento da sua receita, a fim de ver o quanto necessita para quitar suas dívidas e quanto tempo levará para isso. Evite fazer novas contas, abandone o cartão de crédito e o cheque especial. Não pegue mais dinheiro emprestado no banco, reduza os seus gastos. Pequenas economias podem parecer bobas, mas no final ajuda. Economize na conta do telefone, da luz. Crie o hábito de tirar todos os aparelhos elétricos da tomada, deixando só os indispensáveis e verá o resultado na sua conta de luz. Compre apenas o necessário no super mercado, faça pesquisa de preço e o principal, não fique com pena de você.

                Lembre-se que você está precisando agir assim, para sair de um problema que você mesmo criou. Procure aumentar sua renda, use da sua criatividade e veja esse momento como uma oportunidade de crescer e compreender melhor as suas questões afetivas.

segunda-feira, 12 de março de 2012

A FÉ É UM REMÉDIO PODEROSO

       
Esse é o título de um artigo publicado na revista seleções de março de 2000, escrito por Phyllis Mcintosh.

A constatação de que a fé é um poderoso remédio, surgiu depois de vários estudos feitos com pessoas de várias faixas etárias e diferentes crenças religiosas.

Os especialistas não estudaram somente pessoas enfermas. Observaram também pessoas saudáveis e encontraram uma explicação possível para a ausência de doenças: a fé.

Mais de 30 estudos detectaram uma ligação entre o compromisso espiritual ou religioso e uma vida mais longa, ou seja, quem se dedica aos valores nobres, vive mais.

Uma pesquisa com 5.286 habitantes da Califórnia constatou que a taxa de mortalidade entre as pessoas que freqüentavam um templo religioso era menor.

Pessoas religiosas parecem ter menos tendência a depressão, suicídio, alcoolismo e outros vícios, segundo pesquisas.

A fé gera a esperança e um tipo de controle que combate o estresse.

Por essa razão, as pessoas que têm fé enfrentam melhor as doenças traumáticas, o sofrimento e a perda.

Estudos constataram, ainda, que a oração influencia o crescimento de bactérias e a cicatrização de feridas em camundongos.

Em uma pesquisa com 269 médicos, no encontro de 1996 da academia americana de médicos de família, 99% disseram acreditar que a fé religiosa pode contribuir para a cura.

Quando interrogados sobre suas experiências pessoais, 63% dos médicos afirmaram que a intervenção divina melhorou suas próprias condições de saúde.

Pesquisas realizadas pela revista Time/CNN e pela USA-Weekend demonstraram que cerca de 80% dos norte-americanos acreditam que a fé espiritual ou as orações são capazes de ajudar as pessoas a se recuperar de doenças ou ferimentos.

Além disso, mais de 60% acham que os médicos devem conversar com os pacientes sobre fé e até mesmo orar com aqueles que pedirem.

Talvez essa necessidade de unir a religião à medicina seja, em parte, uma reação a um sistema de saúde cada vez mais apressado e impessoal.

domingo, 11 de março de 2012

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

         
          Trabalhar com prestação de serviço parece ser algo muito simples e até mesmo fácil, na realidade é desde que o serviço prestado seja de excelência. Infelizmente não é isso que o mercado tem oferecido. Em função de economia informal, as pessoas optam por ter o seu próprio negócio, mas não tem o cuidado e a preocupação de se desenvolver como um profissional de excelência. Acabam por prestarem um serviço de amador.

            Isso não acontece apenas com os pequenos empresários, mas com os grandes também. Basta irmos a algumas lojas e vemos que os vendedores não estão nem aí para o cliente, preferem ficar “batendo papo” com os colegas e se o cliente quiser algo, que vá até eles.

            A falta de eficiência e eficácia de muitos prestadores de serviços, penso que possa estar associada ao fato de não estarem trabalhando na sua formação, em função disso, acabam se desmotivando e desenvolvendo o seu trabalho de qualquer jeito. Esquecem que estão tendo a oportunidade de conhecerem um novo segmento e se tornarem excelentes profissionais na nova profissão.

            Hoje prestar um bom serviço não é o suficiente para se manter no mercado, pois o nível de exigência das pessoas está bastante elevado, não permitindo que existam gaps na prestação de serviços. O prestador de serviço que não tem os cuidados necessários para atender a demanda do cliente, tende a sair do mercado em que atua.

            Manter-se no mercado de trabalho não é difícil, desde que o profissional esteja atento as suas exigências.

terça-feira, 6 de março de 2012

O SENTIMENTO DE REJEIÇÃO

       
A dor psíquica de ser rejeitado talvez seja a maior dor que uma pessoa possa sentir numa relação amorosa. Ser rejeitado, ser recusado, preterido ou abandonado fere profundamente a vaidade de uma pessoa, magoa seu narcisismo e frustra sua fantasia de que “como alguém pode não gostar de mim”, ou seja, destrói a fantasia arrogante de ser querido absolutamente.


Acontece que na vida, gostar de alguém, ter uma preferência por outra pessoa, idealizar o outro para se completar e ser a “alma gêmea” não significa que a outra pessoa tenha as mesmas expectativas. Ninguém é obrigado gostar de alguém simplesmente. Afinidade não é uma ordem, é uma experiência que se instaura entre uma pessoa e outra sem ordem antecipada, livremente. “O meu desejo é ser o seu desejo” fala o poeta para definir a afinidade amorosa, a completude e o sentimento da paixão.


Pois bem, desde pequena, a pessoa vive de expectativas e desejos em relação aos outros. Essas expectativas podem não ser acolhidas e aí começa aparecer o sentimento de frustração do desejo, a experiência da rejeição. Rejeição em função da fantasia de ser querido e também, rejeição concreta de alguém que não revele nenhuma afinidade e não responda à expectativa. A pessoa se frustra porque imaginou e seu sonho não foi atendido, como também se frustra pela rejeição concreta do outro.


É sabido que crianças que tiveram privações afetivas ficam mais intoleráveis aos desafetos amorosos. Vivem muito inseguras, descrentes do amor por si e quando rejeitadas ou preteridas reagem com crises depressivas, de perda de confiança nas pessoas e de distúrbios de baixíssima autoestima. Por exemplo, personalidades muito carentes vivem intensa intolerância à rejeição sentimental. Isto significa que não gostam mais dele, que ninguém lhe considera e que por qualquer razão vão abandoná-lo. Mesmo uma pessoa que goste dele, por qualquer descuido ou falta pode incrementar, sem intenção, essa crença de que “ninguém me ama”, “ninguém me quer”.
Acontece que reagindo de um modo querelante e carente demais, passa a desgastar a relação, e o parceiro pode terminar rejeitando mesmo. Aí se concretiza o fato de que “ta vendo, ninguém me quer mesmo”, “eu não presto”, “eu não sou importante para alguém”. É fácil inferir que essas pessoas ficam permanentemente ameaçadas de serem abandonadas.


É óbvio que uma rejeição concreta é vivida de modo muito intenso e doloroso. É uma perda daquele que se pensava ser seu. Ato contínuo, isso faz inferir que a fantasia de que o outro é meu é vivida não como “fantasia necessária” porém como crença. “Se rejeitado eu irei perder a minha posse”, poderia dizer alguém assim.
Pergunto caro leitor, quem é posse de quem? Sofre se mais quando se pensa que uma pessoa possui outra! O sentimento profundo de rejeição é mais grave em pessoas muito vorazes, controladoras, pegajosas e que tem histórias de muitas perdas. Essas pessoas desenvolvem dentro de suas relações amorosas, sentimento de ciúme patológico, depressão, raiva, ressentimento e desejo de vingança. Com isso, apresentam um quadro tipicamente depressivo, acompanhado da necessidade de alguma coisa que suavize suas dores: álcool, drogas e uma comilança desvairada. Em situações extremas podem acontecer atos de tentativa de homicídio e suicídio.


                                                                 Texto escrito pelo Dr. Carlos A. Vieira - Médico Psicanilista

segunda-feira, 5 de março de 2012

EVITE O ENDIVIDAMENTO

- Se for comprar a prazo, verifique a taxa de juros. Dependendo do valor, talvez seja mais interessante você esperar um pouco, juntar o dinheiro e comprar à vista.

- Nos casos de endividamento, verifique quais as contas de juros mais altos e procure quitá-las primeiro.

- Evite fazer financiamento para pagar contas, tente negociar, estando atento para fazer um acordo que possa cumprir.

- Não faça um empréstimo para pagar outro, isso só contribui para lhe colocar em uma ciranda financeira, difícil de sair depois.

- Procure comprar à vista e não fique acanhado em pedir desconto.

- Evite fazer contas para serem descontadas em sua folha de pagamento, pois assim você terá um maior controle sobre suas despesas.

- Se estiver numa situação de endividamento, evite comprar. Nessa hora, a ordem é reduzir gastos.

- Tente não fazer uso do cheque especial. Lembre-se que esse dinheiro não é seu e por isso, se usar terá que pagar juro.

- Evite sempre pagar juro.

- Nunca parcele a conta do seu cartão de crédito. Aprenda a controlar seus gastos no cartão e se for necessário, deixe-os guardado em casa.

- Não passe cheque pré-datado, a não ser em casos de extrema necessidade. Geralmente as pessoas esquecem-se de lançá-los em suas contas e depois acabam tendo surpresas desnecessárias.

- Compre o que for necessário, evitando desperdício.

domingo, 4 de março de 2012

EDUCAÇÃO FINANCEIRA DEVE SER INCENTIVADA

               
           Consumir é algo importante não apenas para as pessoas que consomem e para os comerciantes, mas também para o estado e para o país, por provocar um aquecimento na economia. Só que as pessoas precisam ter claro que antes de contrair dividas, faz-se necessário verificar se essas cabem no seu orçamento.

            Verifica-se nos últimos meses que o índice de inadimplência tem aumentado. Segundo informações do Banco Central à imprensa, o índice de inadimplência em janeiro chegou a 7,6%. Nesse mesmo mês o percentual de famílias gaúchas com contas em atraso foi de 24,2%, aumentando em fevereiro para 31,1%.

            Isso demonstra a falta de educação financeira das pessoas e até mesmo uma imaturidade, pois muitas vezes, na ânsia de satisfazer um prazer imediato, por não conseguirem administrar a frustração do “não ter” ou do “não poder”, acabam criando um problema para suas vidas.

            Algumas pessoas acreditam ao contraírem a dívida, que através de uma fórmula mágica, conseguirão quitar seus compromissos, mesmo sabendo que o cheque especial já passou a fazer parte do seu salário, não sendo o suficiente, em alguns casos, para terminar o mês.  Mesmo assim, não conseguem parar de gastar.

            O que na maioria das vezes as pessoas não sabem é que essa necessidade de gastar, mesmo quando não tem condições, está vinculada a questões afetivas. Sem falar nas questões de neuromarkerting, que muitas empresas utilizam para fazer o consumidor comprar, assim como, as cobranças feitas pela sociedade.

            Para suportar toda essa demanda e não se deixar envolver é necessário tratar as questões afetivas e passar por um processo de “educação financeira”. Penso que esse processo deveria iniciar nas escolas de ensino fundamental estendendo-se até as universidades. Também poderia ser incentivado nas empresas para que os seus funcionários aprendam administrar os seus ganhos, pois dessa forma estariam evitando que eles vivam situações de stress, ocasionados pela falta de dinheiro, que pode refletir nos resultados da produção do indivíduo, fazendo com que a empresa não atinja seus objetivos.

            Também é importante que o comércio crie estratégias para evitar o endividamento. As facilidades oferecidas hoje pelos lojistas acabam por contribuir para que as pessoas gastem o que não tem, já que não existe uma conscientização das pessoas em relação a isso.




sexta-feira, 2 de março de 2012

DEFICIÊNCIAS

                  "DEFICIENTE" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono de seu destino.

                  "LOUCO" é quem não procura ser feliz com o que possui.

                  "CEGO"  é aquele que não vê o seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para os seus míseros problemas e pequenas dores.

                  "SURDO é aquele que não tem tempo de ouvir o desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no final do mês.
                 
                  "MUDO" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

                  "PARALÌTICO" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

                  "DIABÉTICO" é aquele que não consegue ser doce.

                  "ANÃO" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: miseráveis são todos aqueles que não conseguem falar com Deus".


                                                                                                     Mário Quintana