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terça-feira, 30 de outubro de 2012

PENSAR MAGRO

   
           Não é incomum, principalmente nessa época do ano, ver pessoas preocupadas em perder peso, submetendo-se aos mais variados tipos de dieta e com um agravante fortíssimo, que não são prescritas por profissionais da saúde. Fazem a dieta que viram na revista, que a amiga fez, esquecendo que o que é bom para um, pode não ser para o outro e quando o assunto é saúde, tem que se ter cuidado.
            Algumas pessoas costumam dizer que o problema não é iniciar a dieta, mas dar continuidade, o que as leva se perceberem como pessoas fracas, sem força de vontade, que não conseguem ir até o fim do que se propõe. Basta acordar um dia, um pouco mais ansiosa ou se aborrecer com algo, que vão buscar resolver suas frustrações na comida, se arrependendo e se culpando depois. Não sabem que é natural ter altos e baixos no processo de emagrecimento, precisando aprender a lidar com essas dificuldades, tornando-se hábeis e tentando perseverar e superar os momentos difíceis que toda dieta oferece. Para tanto, a pessoa precisa aprender a desenvolver habilidades e se comprometer a realizar algumas tarefas, que irão ajudá-la, de forma precisa, quando perceber a dieta como uma tarefa árdua.
            As pessoas que fazem dieta precisam saber reconhecer as situações que criam, inconscientemente, para tropeçarem e terem motivos para desistir dos seus propósitos. Portanto, o primeiro passo a ser dado é identificar quais são os artifícios que cria para poder tropeçar. Tendo consciência disso, assumir a responsabilidade sobre essas situações, procurando identificar o motivo que a leva a fazer isso, a fim de poder mudar a sua maneira de pensar. Claro que existem técnicas para ajudar a pessoa mudar a sua maneira de pensar em relação à comida. Utilizando-as de forma adequada, com certeza os resultados esperados com a dieta serão atingidos.
            Os pensamentos disfuncionais são fortes aliados das pessoas que tropeçam nas suas dietas, pois irá ajudá-las a desistirem facilmente, a fim de confirmar a crença de que são fracas, que não tem força de vontade, que não são capazes nem mesmo de fazer uma dieta, mantendo-as na zona de conforto em que se encontram.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NÃO TENTE MUDAR O OUTRO, MUDE VOCÊ

   
          Querer mudar o outro é uma perda de tempo, é muito mais inteligente e produtivo aceitá-lo como é, procurando entender o que nos incomoda na sua maneira de funcionar. Muitas vezes, somos incomodados em função da nossa sombra estar projetada no outro, nos afrontando. Em função disso, elaboramos um discurso para justificar porque o outro deve mudar, tornando-nos irracionais, pois não somos capazes de ver que o problema não é o outro, mas somos nós.

            Sempre que escuto alguém me dizer que o chefe, o pai ou a mãe, o marido ou filho, a irmã ou colega de trabalho deveria estar ali fazendo terapia para conseguir ver os seus problemas e mudar, percebo que terei um bom trabalho pela frente, o que acho excelente, pois me obriga a estudar mais e ficar muito mais atenta aos conteúdos que virão.

            A partir do momento em que o humano consegue perceber que tem algumas dificuldades na sua maneira de funcionar e aceita, já é meio caminho andado para garantir o sucesso no seu processo de mudança. Todos nós precisamos lapidar o nosso eu, a fim de termos uma vida melhor, sem tantos sofrimentos, aprendendo a fazer a leitura do que a vida tem a nos dizer, quando às vezes nos coloca em situações difíceis.

            Percebo que o desejo de querer que o outro mude, na realidade expressa o seu desejo de mudar, mas que não consegue. Por isso, idealiza que as outras pessoas devam ser perfeitas, como gostaria de ser, mas como não é possível, acaba apresentando dificuldades para estabelecer relações saudáveis.

            Sempre que pensar que o outro deve mudar, questione o que está lhe desagradando e que deseja mudar. Esse é um dos primeiros passos a ser dado, quando achamos que as pessoas devem mudar.

 

 

FALAR DE SI NÃO É ALGO FÁCIL PARA ALGUMAS PESSOAS

      
            Falar de si é algo tão complicado para algumas pessoas, às vezes, por serem mais introvertidas e outras por não se perceberem interessantes a ponto de alguém querer escutá-las. Também, existem aquelas pessoas que não conseguem confiar em ninguém ou acreditam que poderão colocar “olho gordo” na sua vida, atrapalhando-o. Não preciso dizer que isso está relacionado à visão que a pessoa tem de si, dos outros e do mundo, ou seja, como a sua tríade cognitiva funciona.

            Não estou querendo dizer com isso, que devemos sair falando da nossa vida para todo mundo, mas podemos permitir que as pessoas nos conheçam, sem ficarmos nos expondo nas redes sociais. Se permitir falar de si é um processo que vai se construindo aos poucos, não só por termos que ir adquirindo confiança no outro, mas em nós também, porque para falar de si, precisa-se primeiro saber quem somos a fim de não enganarmos quem nos escuta, pois corremos o risco de falar do nosso eu idealizado. É muito comum isso acontecer e por isso é que sofremos decepções com os outros, pois esperamos que a pessoa agisse conforme nos disse ser, porém, não consegue, porque nos “vendeu” o seu ideal de  ego, ou seja, aquilo que gostaria de ser.

            Poder falar de si, pode parecer para alguns, algo narcisista, tudo vai depender da maneira como falamos. Trocar experiências, deixar o outro nos conhecer, saber dos nossos pontos fortes e fracos, sem termos medo de julgamento é importante, porque nos permite ver que temos problemas incomuns e que não somos tão vítimas como nos julgamos ser ou que não precisamos nos isolar com vergonha da vida que levamos.

            Cada pessoa tem a sua maneira de funcionar e essa deve ser respeitada, no entanto, nos casos em que a dificuldade de se mostrar para o outro existe, deve analisar o motivo pelo qual isso acontece, pois acaba deixando de se relacionar com pessoas que possam vir a somar na sua vida. Todos sabemos que o homem não nasceu para viver isolado, nem exposto, como se fosse uma mercadoria na vitrine de uma loja, entretanto, ele precisa se sociabilizar, pois é no outro que se reconhece e tem a oportunidade de crescer enquanto pessoa. 

domingo, 28 de outubro de 2012

A DIFICULDADE DE LIDAR COM A DOR DO OUTRO

  
            O que será que é acionado dentro de nós, quando nos deparamos com a dor do outro, a ponto de dificultar a nossa forma de interagir com ele? A dor do outro e a fragilidade dele, nos mobiliza por mostrar a nossa dificuldade de lidarmos com as nossas dores e o quanto somos frágeis frente a elas.

            Isso mexe com o nosso sentimento de onipotência, fazendo, muitas vezes, que passemos uma impressão errada para pessoa que sofre. Na tentativa de nos mostrarmos fortes e acreditando que seremos solidários se tentarmos encorajá-la dizendo-lhe algo, a fim de aliviar o seu sofrimento, somos levados a desenvolver um comportamento que poderá agredir a pessoa que está em sofrimento, fazendo com que não se sinta acolhida e respeitada.

            Isso é facilmente identificado nos casos de morte. Quando uma pessoa morre, as outras se sentem na obrigação de dizer algo para o seu familiar, sem se dar conta que nessas horas, o silêncio diz muito mais do que qualquer palavra, pois tudo o que for dito, nada aliviará a dor da pessoa enlutada. O abraço apertado, o afago, o segurar a mão é muito mais consolador do que ouvir aquelas conhecidas frases do senso comum, como: “ele(a) descansou”, “foi melhor, parou de sofrer”, “não chora, ele(a) não gostaria de te ver assim”, “tens que ser forte, afinal isso faz parte da vida”, etc. Se as pessoas se colocassem no lugar da pessoa enlutada, com certeza não diriam isso, pois como nós podemos saber se a morte foi o melhor para aquela pessoa? Como não chorar quando se perde um ente querido, se a dor que se sente é grande? Quem disse que chorar, ficar triste ou se deprimir nos casos de morte é sinal de fraqueza? Existem situações em nossas vidas, que se deprimir é o mais saudável que temos a fazer e a morte é uma dessas situações.

            Quando me deparo com uma situação dessas, confesso que fico pensando e analisando o quanto somos egoístas, porque na realidade, o que queremos, inconscientemente, é que o outro sofra em silêncio, não expresse sua dor, pois não sabemos como lidar com ela e tememos nos desestabilizarmos, deixando transparecer a nossa fragilidade, podendo o outro perceber que não somos tão fortes o quanto queremos parecer. Esse tipo de comportamento me leva a questionar o quanto às pessoas tem medo de expor seus sentimentos, parecem esquecer que o humano é movido por emoções e por isso, não deve ter vergonha de deixá-las fluir.

            Saber lidar com a dor do outro, é deixá-lo expressar, é mostrar-se continente, solidário a ela e não exigir-lhe, muitas vezes, que tenha a reação que nós julgamos a melhor, pois provavelmente não conseguirá ter e poderá ficar mais desconfortável, por perceber que está nos incomodando. Viver as dores da alma é a forma que temos de elaborá-las.

 

sábado, 27 de outubro de 2012

PESQUISAS APONTAM QUE...

  
            Mais um final de ano se aproxima e as pesquisas continuam revelando as mesmas coisas, ou seja, que 60% das pessoas usaram a primeira parcela do seu 13º salário para pagar contas. Isso demonstra que as pessoas não conseguem, quando o assunto é dinheiro, mudar os velhos hábitos. Isso provavelmente se dá em função do endividamento financeiro estar atrelado ao endividamento afetivo.

            O 13 º salário que deveria ser visto como uma gratificação, uma oportunidade para as pessoas poderem gozar um período de férias, sem prejudicar o orçamento financeiro, acaba tendo um destino totalmente diferente. Por que será que as pessoas não conseguem se permitir serem gratificados pelo trabalho que desenvolveram o ano todo?

            O pior é que a segunda parcela desse salário é usada para comprar presentes, fazer novas dívidas no cartão de crédito ou no crediário, no banco ou financeiras, para poder remar mais um ano com as dívidas. Esquecem que essa parcela deveria ser gasta com parcimônia, pois logo no início do ano terá o IPVA do seu carro para pagar, o IPTU e para quem tem filhos no colégio, tem a matrícula e o material escolar. Só que todo o ano se vê as mesmas coisas, as pessoas fazendo um monte de cálculos para ver como vão pagar essas contas que se esqueceram de colocar no seu orçamento.

            Segundo o Dieese, o 13º salário vai injetar R$ 8,2 bilhões na economia gaúcha, o que representa 2, 8% do PIB no total do RS. A economia precisa ser aquecida, mas as pessoas precisam ter consciência dos seus gastos. Gastar não é proibido, o proibido deveria ser o super endividamento.

            O super endividamento demonstra a dificuldade das pessoas em lidar com suas emoções, procurando obter satisfação imediata, a fim de contemplar o princípio do prazer. Por funcionarem dessa maneira, acabam “pagando um preço” muito alto no que se refere às questões emocionais e psíquicas.

            Usem o 13º salário, mas de forma inteligente. Pague as dívidas, reserve parte para pagar as contas clássicas do início do ano, aplique 10% do valor total desse salário e o que sobrar gaste no que quiser. A educação financeira exige sacrifícios inicialmente.

 

 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

CRESCE A INDÚSTRIA DE CARTÕES DE PAGAMENTO

  
       O cartão de crédito que até 2010 vinha numa crescente, teve um decréscimo de 1% em relação aos cartões de débito em 2011, segundo documento elaborado em conjunto pelo Banco Central do Brasil e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.

       No ano de 2011, houve um aumento do uso do cartão de débito de 13%. As transações de operações com cartão aumentaram, nesse período, em 16,1% e 22,7%, que alternam o uso em função crédito e débito, respectivamente.

       Isso demonstra que o comportamento do consumidor está mudando em relação à forma de pagamento, deixando o uso do talão de cheque de lado, evitando os cheques pré-datados, que faz com que muitas pessoas percam o controle de suas finanças.

       O uso dos cartões não isenta o indivíduo de se endividar, pois se não usá-lo de forma adequada, acabará se perdendo no seu controle financeiro. O uso do cartão de débito também é um facilitador de gastos e se a pessoa não tiver um controle diário de sua conta-corrente, poderá ter surpresas quando for olhar o seu saldo.

       O dinheiro de plástico é um risco não mão dos compradores compulsivos e/ou impulsivos. Pode levá-los ao endividamento facilmente, pois não vê o dinheiro sair da sua carteira. Muitas pessoas acabam entrando no cheque especial, pagando juros para o banco, sem saber que já estão no negativo, pois são envolvidas pelo pensamento mágico de que têm dinheiro na conta. Essas pessoas geralmente valem–se da contabilidade mental e essa sempre está a favor de quem a usa.

       Para as pessoas que tem a tendência a gastar demais ou que precisa economizar, o ideal é fazer uso do dinheiro, pois dificilmente alguém vai trocar uma nota de R$ 100,00 ou R$ 50,00 para gastar R$2,00 ou R$ 3,00, pois ficam com pena.

       O uso, tanto do cartão de crédito como o de débito, deve ser feito com cautela. O valor da fatura do cartão de crédito não deve ultrapassar 10 ou 12% da sua renda líquida, para não onerar seu orçamento.

       Percebe-se que as pessoas continuam com o conceito errado de endividamento. Acham que estar endividado é não ter condições de pagar as contas, mas enquanto tiver, ainda, uma margem no cheque especial e oportunidade de fazer empréstimo pessoal, estão tranquilos. Quando você começa a fechar o mês no vermelho, precisando lançar mão do cheque especial ou fazer empréstimo pessoal, você já está endividado. O seu orçamento financeiro tem que estar ajustado com o seu ganho mensal, nunca esquecendo que 10% do que você ganha deve ser aplicado.

       A inadimplência é uma conseqüência do endividamento e essa etapa deve ser evitada, pois os prejuízos não são só financeiros, mas psicológicos e emocionais, quando não físicos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Boletim orienta o consumidor que pretende abrir e encerrar contas correntes

   
 
 O Banco Central do Brasil publicou no dia 19 próximo passado, um boletim que ajuda as pessoas que pretendem abrir ou encerrar conta-corrente. Informação que considero importante, para todos nós que operamos com bancos.
 
Brasília - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça (MJ) e o Banco Central do Brasil (Bacen) publicaram, nesta sexta-feira, a quinta edição do boletim “Consumo e Finanças”. Nesta edição, o informativo orienta os consumidores sobre a abertura e o encerramento de contas correntes.
O boletim informa que durante a abertura de uma conta corrente o consumidor deve estar atento às regras contratuais, tais como os direitos e as obrigações das partes envolvidas, as normas para movimentação da conta, os requisitos para rescisão e encerramento. Cláusulas contratuais que limitem os direitos do consumidor devem estar em destaque para facilitar a compreensão do cliente.
O informativo esclarece que o encerramento de uma conta corrente poderá ser feito por qualquer uma das partes envolvidas, desde que mediante as condições previstas no contrato de abertura, que é por tempo indeterminado. Vale ressaltar que o pedido de encerramento de conta deve ser aceito pelo banco mesmo quando o cliente tiver cheques sustados, revogados ou cancelados por qualquer outra causa.
Alerta-se também para os cuidados que o consumidor deve tomar durante a abertura e o encerramento de conta corrente: ler o contrato atentamente e não assinar nenhum documento antes de esclarecer todas as dúvidas, inclusive referente a tarifas, juros e outros encargos; solicitar cópia de todos os documentos assinados; e ficar atento à não obrigatoriedade de contratar pacote de serviços ligado à conta corrente.
Em caso de dúvidas, o consumidor deve comparecer à instituição financeira ou correspondente ou procurar o seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Se não obtiver informações ou persistirem as dúvidas, o cliente pode recorrer à ouvidoria da instituição, aos órgãos de defesa do consumidor ou ao Bacen. Informações, denúncias ou reclamações podem ser feitas pelos canais do Bacen na internet e pelo telefone de discagem gratuita 0800 979 2345.
 
Termo aditivo ao acordo de cooperação técnica – O Ministério da Justiça e o Banco Central do Brasil assinaram, em 16 de julho deste ano, o primeiro termo aditivo do acordo de cooperação técnica para desenvolver ações conjuntas com o propósito de ampliar e melhorar a qualidade dos produtos e serviços prestados pelas instituições financeiras. Esse termo prorrogou por 60 meses a vigência do acordo de cooperação técnica celebrado em julho de 2010.
Para aperfeiçoar o processo de regulação e fiscalização das instituições financeiras, há dois anos o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, e o Banco Central trocam informações técnicas sobre temas de interesse do cidadão. Os dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), mantido pelo DPDC, e do Sistema de Registro de Denúncias e Reclamações de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (RDR), mantido pelo Bacen, são avaliados por um grupo técnico das duas instituições que podem sugerir medidas normativas e de fiscalização relacionadas aos problemas apresentados pelos consumidores aos Procons e ao Bacen.
 
 
Conteúdo da PáginaBB
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

AS MULHERES ESPALHAFATOSAS QUE SE CUIDEM

  
Aparece cada uma, que não dá para acreditar. Hoje lendo o Jornal do Comércio, como faço diariamente, no Espaço Vital, do Marco Antonio Birnfeld, que tem uma habilidade para escrever fantástica, pois dependendo do caso conseguimos imaginar a situação claramente, me deparo com o “romance forense”. Só o título já dava para ver que valia a pena ler.

O título da matéria é “Travesti? Não, mulher espalhafatosa! Trata-se de uma mulher de 40 anos de idade, empregada doméstica de confiança, que foi acompanhar sua patroa (viúva), a um baile dominical de terceira idade, no clube social. O local permitia acesso apenas às pessoas com mais de 45 anos de idade, porém, o porteiro não se prendia a esse detalhe.

Chegando lá, essa senhora se separou da sua patroa, que foi se sentar com algumas amigas perto da pista, enquanto ela, com sua vestimenta chamativa, pelo seu decote e pelos seus cabelos, sentou-se mais ao fundo, na companhia de algumas conhecidas. Claro que uma pessoa diferente, mais jovem do que as mulheres que habitualmente vão a esses bailes, e que, não era conhecida pelos frequentadores, fez com que os senhores sessentões concentrassem seus olhares, para o local em que a visitante estava. Tendo o dirigente do clube percebido o comportamento desses senhores, determinou que o segurança tirasse fora o “traveco”, antes que iludisse alguns “velhos gagás”. Considerar um homem de sessenta anos, um velho gagá, nos dá margem a pensar que esse dirigente seja um jovem ou alguém que nunca ouviu falar em longevidade, mas tudo bem.

Cumprindo mais do que depressa a ordem do seu chefe, o segurança dirigiu-se até essa senhora, de forma incisiva e disse: “com esta cara, com este jeito, com este cabelo e com este vestido, você só pode ser travesti, e isso aqui é uma festa de família. Fora!”

A senhora, que deveria estar encabulada com a situação, tentou explicar dizendo que era uma mulher e que tinha como provar, mas não adiantou, pois foi levada coercitivamente para fora do clube.

Obviamente, que essa questão foi parar em juízo. “O clube sustentou o ocorrido, classificando-o como um acontecimento banal e mera sensibilidade”, alegando que a senhora não foi excluída da festa pela sua condição sexual, mas sim, por não ter a idade mínima para frequentar o baile. Fala sério!

Felizmente, a sentença de procedência do pedido deferiu uma reparação de R$ 35.000,00 e no tribunal, o relator referiu que: “ninguém tem o direito de duvidar da condição sexual de uma pessoa, discriminando-a sem dar o direito de provar sua feminilidade. O acórdão deplorou que “nada é pior para uma verdadeira mulher do que ser confundida com um travesti”.

De posse do valor recebido, essa senhora pode comprar roupas mais discretas e até mudar o tom do cabelo, de verde para castanho.

            Espero que essa condenação ajude o dirigente desse clube a pensar melhor antes de delegar ordem a seus seguranças, caso contrário terá muitas indenizações a pagar. Pena que sensibilidade e educação, não se adquirem por condenações judiciais.

 

 

 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MEMÓRIA SABOROSA

  
         Quem de nós já não comeu alguma comida ou sobremesa saborosa e no dia seguinte continuou lembrando, lamentando por não ter conseguido comer mais? Normalmente quando isso acontece, a pessoa se culpa, se percebe como guloso, chega a valer-se desses argumentos para justificar seus quilinhos a mais. O que não sabe é que essa lembrança se dá, pela formação natural da memória.

            Pesquisas realizadas nos Estados Unidos e na Itália, indica que ao comermos alimentos ricos em gordura, estamos estimulando a formação de memória de longo prazo, ou seja, aquela que não nos deixa esquecer tão rapidamente o acontecimento. Por isso, lembramos dos quitutes que comemos na festa de ontem ou do mês passado.

            Esse mesmo grupo de pesquisadores identificou que os ácidos oléicos, que são obtidos a partir da hidrólise da gordura animal e também de alguns óleos vegetais, são transformados pelo intestino delgado em uma molécula conhecida com o oleoletanolamina (OEA). Eles não só enviam mensagem de saciedade para o cérebro, ajudando, portanto, na perda de peso, mas também causam a consolidação da memória, permitindo que as memórias superficiais, de curto prazo, sejam transformadas em memória de longo prazo, podendo ser armazenadas.

            É importante lembrar que assim como a OEA contribui para a sensação de saciedade, ela pode causar o efeito rebote, estimulando no indivíduo, o desejo de comer novamente alimentos ricos em gordura. Sabe-se que a ingesta de gordura em excesso, acaba causando prejuízos à saúde.

             O importante é não fazer culpa, ao lembrar-se das comidas gostosas que você ingeriu, pois isso faz parte do processo de funcionamento do nosso organismo, ou seja, essa informação está armazenada na sua memória de longo prazo, que lhe permite lembrar, até mesmo, daquele bolinho que sua avó fazia quando ia visitá-la.

domingo, 21 de outubro de 2012

FALA SÉRIO, PARECE PIADA

    
            Parece piada, mas não é. Só no Brasil para essas coisas acontecerem. Lendo a Revista Exame nº 20 de 17/10/12, me deparo com uma matéria “A coxinha virou Remédio”? Não preciso dizer para vocês que fui ler, pois o título era instigante.

            Eis que me deparo com a informação de que prolifera nos tribunais de todo o país uma nova modalidade de processos, ou seja, os que exigem do sistema público de saúde o pagamento de dietas especiais para o tratamento de doenças. Até aí, tudo normal, pois acontece de pacientes irem para casa com uma dieta enteral, hoje a alimentação enteral industrializada é bastante comum, porém, nem sempre as famílias têm condições de manter o custo dessa alimentação, buscando via judicial a solução para o seu problema. Só que não se trata disso, os 241 000 processos da área da saúde que se encontra em julgamento, aproximadamente 10% são de terapias alimentares.

            Interessante, que algumas dessas terapias alimentares, sugeridas por médicos são esdrúxulas. Em Minas Gerais, a Secretaria Estadual de Saúde foi condenada a pagar e também entregar em domicilio, uma porção diária de coxinhas, cujo reclamante venceu a causa. O argumento do advogado da Secretaria não foi suficiente para convencer o juiz que julgou o caso e considerou apenas a receita médica anexada nos autos, que indicava a dieta e nada explicava. Fiquei pensando que tipo de dieta esse médico prescreveu para o seu paciente, provavelmente, seja para aumentar o índice de colesterol, triglicérides, etc, isso seria o básico.

            Essa decisão judicial custa para o governo mineiro R$ 500,00 mensais. Agora, se pensarmos em termos de país, as dietas especiais tem se tornando caras, pois atinge os 30 milhões de reais por ano. Talvez isso possa explicar, porque não existe dinheiro para saúde e para educação.

            Frente a essas situações, fica aquela pergunta que não quer calar, quem está sendo beneficiado com isso? Será que são apenas os pacientes que realmente precisão de alimentação especial? Essa resposta com certeza não teremos, a única certeza que podemos ter, é que nós pagamos essa conta também, por meio dos impostos que nos são cobrados de forma abusiva.

           

 

           

 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O "efeito vencedor" e o perigo de perder tudo depois de ganhar muito


Jornal VALOR publica a tradução de matéria escrita por Kate Kelland (Reuters , Londres) a respeito do "Efeito Vencedor" em operadores de Operadores de grandes bancos e corretoras de Valores. As pesquisas são de John Coates Do Deutsche Bank e Goldman Sachs. Coates passou 13 anos estudando a fundo o comportamento de seus colegas de trabalho na Rockfeller University de N.York e Cambridge, Grã Bretanha.
Quando John Coates passou por um período muito bem-sucedido como corretor de valores do Deutsche Bank e do Goldman Sachs, a euforia que ele experimentou foi tão poderosa que ele decidiu investigar o tema. Assim, após 13 anos trabalhando no pregão da bolsa de valores em Wall Street, ele se mudou para os laboratórios de neurociências da Rockefeller University, em Nova York (EUA), e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
 
No laboratório, o operador que virou neurocientista se empenhou em descobrir o que aconteceu com seu cérebro quando ele estava mergulhado naquele êxtase. Após vários anos pesquisando estudos feitos com animais e algumas experiências interessantes com a saliva, ele concluiu que a disposição para assumir riscos é motivada por um "efeito vencedor" - um mecanismo hormonal em que cada vitória leva a tomada de mais riscos. "O êxtase era mais poderoso que qualquer coisa que já sentira", disse Coates em uma entrevista concedida durante uma conferência médica em Londres, descrevendo a experiência de conseguir lucros enormes e grandes bonificações em alguns dos maiores bancos do mundo.
Outros especialistas em psiquiatria e neurociências presentes na conferência afirmaram as consequências de um "efeito vencedor" que foge do controle podem levar algumas pessoas a se tornarem políticos corrompidos, ditadores cruéis e até mesmo cirurgiões que gostam de 'brincar de Deus' nos hospitais. "Você fica eufórico, iludido, passa a dormir menos, ter pensamentos competitivos e um maior apetite pelo risco. Basicamente, você se transforma em um negociador sem escrúpulos", diz Coates.
Depois que publicou os primeiros estudos científicos que exploram esses traços presentes nos operadores do mercado, Coates diz que foi procurado por pesquisadores que analisam políticos, soldados e até mesmo esportistas. "Conforme as pesquisas avançavam, ficou claro que estávamos indo além de estudar a biologia da tomada de riscos no mercado financeiro, estávamos estudando a biologia de todos os tipos de tomada de risco", disse
Com as evidências das consequências extremas do "efeito vencedor" - operadores que partem para falcatruas e quebram bancos inteiros, líderes políticos corrompidos pelo poder e que tratam seus subordinados com crueldade ou soldados que se transformam em máquinas de matar - Coates está indo mais fundo. "Quando você vê essa transformação ocorrendo nas pessoas, vê que elas começam a se portar como senhores do universo. E não se trata de um processo cognitivo. Não se trata nem mesmo de ganância. É mais a sensação de consumar o poder, uma sensação de que você está dominando o mundo."
Coates diz que ficou muito impressionado com o fato de que quase todos os estouros envolvendo mais de US$ 1 bilhão - do tipo que sacode as estruturas de um banco - foram obra de um operador que se encontrava no fim de um período de resultados excepcionais. "Uma sequência de vitórias parece estimular uma tomada de riscos excessiva", diz.
Intrigado e na ânsia de aplicar sua experiência anterior em sua função de pesquisador em neurociências, Coates pediu a alguns ex-colegas da City de Londres que concedessem a ele algum tempo e um pouco de saliva. Ao longo de oito dias úteis consecutivos, pesquisadores colheram amostras de saliva de 17 operadores do sexo masculino, de manhã e à tarde, para medir os níveis de testosterona durante o dia de trabalho.
Os resultados foram reveladores. O nível diário de testosterona esteve significativamente mais alto nos dias em que os operadores ganhavam mais dinheiro do que a média mensal em um mês. E no período da manhã, quando eles estavam com os níveis de testosterona elevados, seus lucros eram significativamente maiores do que quando os níveis de testosterona estavam baixos. Essas constatações refletem estudos parecidos feitos com animais que também já constataram o "efeito vencedor" entre machos que brigam por território ou por uma parceira, por exemplo.
Segundo Coates, elas também mostram que a decisão de assumir riscos pelos humanos é psicológica e não apenas uma atividade cognitiva. "Há na economia a crença de que andamos por aí com um supercomputador em nossas mentes, que não é afetado pelo corpo e tem a capacidade de calcular os retornos, as probabilidades e a alocação ideal de capital", afirmou. "Mas é claro que a ciência não dá suporte a isso."
As observações feitas por Coates na conferência encontraram respaldo nas de outros participantes. O evento reuniu psiquiatras e neurocientistas para examinar o fenômeno do excesso de confiança na vida pública - em outras palavras, o que leva as pessoas com poder a se tornarem corruptas e se comportar de maneira arrogante e destrutiva. Nassir Ghaemi, professor de psiquiatria da Tufts University, de Massachusetts, disse na conferência que desordens como a depressão podem frequentemente auxiliar líderes políticos, econômicos e militares em tempos de crise, porque os depressivos são mais compreensivos, são mais autocríticos e mais realistas em relação ao mundo que os cerca.
Coates sugere que o que dá errado no caso dos operadores mal intencionados é que o mecanismo hormonal que está por trás do "efeito vencedor" se torna patológico, alimentando a "exuberância irracional" e a tomada excessiva de riscos. Ele também disse que não basta os comentaristas e analistas simplesmente observarem os erros. Eles devem exigir estudos científicos adequados que possam fornecer respostas conclusivas sobre o que deu errado. "O que estou descrevendo são dados científicos negligenciados", disse.
A hipótese de Coates é que num certo nível de aumento da testosterona, a tomada de risco efetiva gradualmente se transforma em uma onda biológica de comportamento de risco excessivo. Se este for o caso, é preciso mudar a maneira como os operadores são monitorados. "O problema com os bancos é que seus sistemas de gerenciamento de riscos e planos de remuneração estão ampliando essas ondas biológicas, quando deveriam fazer o contrário. Em vez de sempre aumentar os limites de risco de operadores que acumula vitórias, eles deveriam limitá-los ou mesmo dizer a eles para liquidar suas posições e tirar três semanas de férias até reequilibrar os hormônios", afirma. (Tradução Mario Zamarian)
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MINEIRO DEVE 81 MIL A OPERADORA

   
             Acredite quem quiser, mas outro dia estava aguardando a conexão do meu vôo no aeroporto de BH e vejo no Jornal Tudo (ano 2/nº 79/ 6 a 12 de outubro de 2012) essa notícia, obviamente que peguei o jornal e fui ler.

            Um designer de BH levaria 3.375 anos para pagar a fatura do celular que a operadora lhe mandou, em que o valor indicado pelo número do código de barras enviado corresponde exatamente a R$ 81.271.208,21. Parece absurdo, mas não é. Trata-se de um erro originado pela operadora ao gerar a fatura. Esse valor assustou até o PROCON de BH, visto o coordenador com quinze anos de experiência na área, nunca ter visto uma situação semelhante a essa.

            Claro que o cliente tentou contato com a operadora, mas o resultado todos nós já conhecemos, pois a sensação que temos ao ligar para qualquer operadora, é que estamos falando com uma máquina, portanto, a solução para o problema não é dada. Nesse caso, o cliente teve um prejuízo significativo, em função de sua linha ter sido cortada e os clientes não conseguirem fazer contato com ele.

            Essas situações não são apenas constrangedoras, mas muito mais do que isso, pois ficamos totalmente impotentes frente a elas, já que não temos o que fazer. Isso nos gera vários sentimentos como raiva, irritação, ansiedade e por aí vai, que acabam nos atrapalhando, sem falar no tempo que perdemos para buscar a solução para um problema, que muitas vezes, por incompetência, distração ou o nome que quiserem dar, alguém nos criou.

Quando se liga para uma operadora para fazer qualquer reclamação, as atendentes têm dificuldade de reconhecer, às vezes, que a empresa errou, provavelmente por temerem perder o emprego. Com isso, acabam tendo dificuldade de escutar e avaliar a reclamação do cliente que se encontra angustiado com a situação. Na realidade, elas não têm capacidade técnica para avaliar o problema e buscar a solução para o cliente. Isso se dá, muitas vezes, por falhas no processo de seleção, de treinamento, de supervisão, de marketing, ou seja, de a empresa procurar qualificar os seus funcionários para que sejam bons profissionais. Como a rotatividade de funcionários nesse segmento é grande, eles preferem não investir e quem sofre com isso somos nós que precisamos do serviço.

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

SEMPRE É BOM LEMBRAR

 
Outro dia recebi um email, cujo conteúdo é interessante, pois se refere a uma pesquisa que aponta o perfil do que mais irrita as pessoas ao celular e na internet. Vejamos quais os resultados obtidos na mesma.

Pesquisa traça perfil do que mais irrita ao celular e na internet

Mariana Della Barba - Da BBC Brasil em São Paulo

Atualizado em 9 de outubro, 2012 - 07:06 (Brasília) 10:06 GMT

Enviar mensagem na companhia de outras pessoas está entre manias mais irritantes

Pense em alguém cujo toque do celular é alto e que, ao atender, fala sempre aos berros. Alguém que vive enviando mensagens na companhia de outras pessoas, enquanto dirige e que usa as redes sociais para postar ofensas e reclamar o tempo todo.

Essa pessoa reúne o que há de mais irritante entre os hábitos do brasileiro na hora de falar ao celular ou usar a internet, segundo a pesquisa "Etiqueta Móvel", feita pela empresa de tecnologia Intel, que descobriu que 95% dos brasileiros gostariam que as pessoas tivessem mais educação ao usar o celular e 86% acham que os outros divulgam informação demais online.

No topo da lista de manias irritantes ao celular, estão deixar o volume do aparelho muito alto, falar aos berros e enviar mensagem enquanto dirige ou na companhia de outras pessoas.

Para o consultor Gustavo Pereira, o tempo que passava checando seu celular afetava sua vida

Monitorar e-mails e mensagens pelo celular na hora do almoço era justamente o "vício" de Gustavo Pereira, de 30 anos, consultor de redes sociais.

"De tanto fazer isso, o pessoal da agência em que eu trabalhava criou o termo ’gustavar’. Se alguém pegava o celular à mesa, eles já falavam: Olha, você está gustavando", conta, acrescentando que não apenas seus colegas, mas outras pessoas se irritavam com sua mania. "Afetava muito a minha vida."

Mas morando em Estocolmo há dois meses, onde estuda estratégias de dados digitais, Gustavo diz que está se "curando". Ele conta que, apesar dos preços inferiores nos aparelhos e nos planos de celular, os suecos não ficam tão grudados a seus smartphones.

"Publico pouco em redes sociais. E estou usando só mensagem e WhatsAppp (plataforma de mensagens instantâneas para smartphones)", diz. "Também desabilitei a maioria das notificações (de pessoas que curtem seus posts no Facebook, por exemplo), assim fica mais fácil de me controlar."

Assuntos pessoais

Além das mensagens desenfreadas, a questão da privacidade também apareceu nas reclamações sobre celular na pesquisa: falar sobre assuntos pessoais e assistir a conteúdos impróprios em público estão no topo da lista.

"Chamou-me a atenção o alto número de brasileiros reclamando do jeito que se fala no celular aqui", afirma a professora da PUC-SP Pollyana Ferrari, consultora em internet e mídias sociais.

Manias irritantes ao celular

  • 62% volume do toque muito alto
  • 59% falar aos berros
  • 53% digitar mensagem enquanto dirige
  • 50% falar sobre assuntos privados em público
  • 49% falar enquanto dirige
  • 49% assistir a conteúdo impróprio, como pornografia, em ambientes públicos
  • 47% enviar mensagem enquanto se está na companhia de outras pessoas
  • 27% digitar mensagem enquanto anda

"Mas esse maior acesso aos celulares também traz um período de adaptação e acho que estamos vivendo ele agora", diz Pollyana. "Um novo usuário fica apaixonado pela plataforma e usa a toda hora. Depois, ele vai percebendo como funciona e passa, por exemplo, a postar menos informações e fotos. E até param de cometer gafes do tipo colocar o celular no viva-voz sem querer."

Detalhes mundanos

Segundo a pesquisa, na hora de entrar no Facebook, no Twitter e em outras mídias sociais, o tipo de usuário que mais incomoda é o que publica ofensas, fotos obscenas e que só fica reclamando.

Outro perfil considerado irritante é o de quem adora se gabar ou que escreve sem se preocupar com o português correto. Pessoas que passam o dia postando informações pessoais ou detalhes banais de seu cotidiano também provocam mau humor internet afora.

O que mais irrita na hora de compartilhar online

  • 64% - fotos obscenas
  • 64% - ofensas
  • 54% - reclamação constante
  • 49% - informações pessoais
  • 44% - detalhes mundanos
  • 42% - erros de gramática ou de digitação
  • 35% - ficar se gabando

A pesquisa mostrou que cerca de metade dos brasileiros com acesso à internet compartilha informações online diariamente, principalmente fotos – conteúdo compartilhado por 78% dos adolescentes (13 e 17 anos).

"O fato de gostar de dividir sua vida privada não me surpreendeu. O brasileiro é apaixonado por redes sociais, adora essa coisa de exposição", diz Pollyana. Para ela, desde a época em que chats eram populares, o brasileiro já se abria mais online, se sentia protegido pela tela.

Essa proteção invisível aparece ainda em outros dados da pesquisa, como o fato de 44% dos adultos admitirem que se sentem mais confortáveis compartilhando detalhes de sua vida pessoal online do que pessoalmente.

Ela também parece incentivar os mentirosos: 33% dos adultos ouvidos admitira ter uma personalidade online diferente da personalidade da vida real, enquanto 23% admitiram ter compartilhado informações pessoais falsas. Os homens são um pouco mais mentirosos do que as mulheres – 26% contra 21%.

Falar ao celular enquanto se dirige também está no topo da lista

Para Cássio Tietê, diretor de marketing da Intel, o alto grau de compartilhamento online dos brasileiros abre uma importante discussão sobre como se usam as redes sociais no país. "É preciso debater, por exemplo, os riscos da superexposição no Facebook", diz. "Mas o limite do que compartilhar e do que não compartilhar quem dá é a própria sociedade."

A pesquisa mostra ainda facetas, digamos, curiosas dos hábitos online dos brasileiros.

Questionados sobre de onde e quando costumam postar, a maioria citou situações esperadas, como férias. No entanto, muitos confessaram que compartilham informações quando estão em hospitais, banheiros, igreja, encontros românticos e até funerais.

 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DIVULGAÇÃO

Aproveito para divulgar o Curso abaixo, que se destina não só para psicólogo, mas também para psiquiatra e assitente social. Geralmente esse curso ocorre uma ou duas vezes por ano e vale a pena. A última edição foi realizado na Faculdade Católica de Medicina.

CURSO DE PERÍCIA JUDICIAL NO ÂMBITO DA PSICOLOGIA

Objetivo
Capacitar profissionais de Psicologia para o entendimento e atuação nas atividades abrangidas pela perícia psicológica.

Público

Psicólogos e estudantes de Psicologia

Metodologia

Exposições dialogadas e exemplificadas

Debate sobre conceitos expostos

Redação de Laudos e Pareceres

Estudo de casos

Conteúdo Programático

Fundamentos da Perícia Psicológica

O olhar investigativo na Perícia Psicológica

Atuação do Assistente Técnico e Perito Oficial

Perícia Psicológica na Vara de Família

Perícia na área Trabalhista

Danos psíquicos em acidentes de trabalho

Fui nomeado Perito! E agora?

Elaboração e análise de processos judiciais nas áreas trabalhista e de família

Assédio Moral nas Organizações




Ministrado por: SIMONE LEMES

Perita Psicóloga, assistente técnica de empresas em processos de danos morais, danos psíquicos, especialista em Psiquiatria Forense, Saúde Mental e Lei pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Psicoterapeuta, especialista em Psicologia Clínica, foi membro da Associação Brasileira de Psicologia Jurídica (2009/2011), Professora convidada do curso de Psiquiatria Forense, Saúde Mental e Lei – UFCSPA, na disciplina de Elaboração e Interpretação de Laudos Judiciais, possui sólida experiência em Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas, sócia da empresa CLM Recursos Humanos e Perícias, coordenadora e colunista da Revista Planeta Empreendedor Magazine Online, consultora do INCRE – Instituto de Relacionamento e Comunicação.
Turmas
Mínimo de 10 pessoas – Máximo 20 pessoas

Investimento:

R$ 600,00 (Boleto, Cartão e PAGSEGURO)

Carga Horária: 16 horas

Datas:

20 e 27 de outubro de 2012 (sábado) ÚLTIMAS VAGAS


Local:

Av. Cristóvão Colombo, 686 conjunto 2, Bairro Floresta, Porto Alegre - RS


Horário:

Das 8h às 17h30min

Realização:

CLM Recursos Humanos e Perícias

Apoio

INCRE - Instituto Nacional de Comunicação e Relacionamento

Certificado, Material de Apoio e Coffe Break

Inscrições


INCRE- Instituto Nacional de Comunicação e Relacionamento

Informações: (51) 3018.1811 | (51) 8121.0525 | (51) 9261.9469

E-mail incre@incre.com.br