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terça-feira, 30 de abril de 2013

MEDO DA POBREZA

      
            O medo se forma a partir de crenças, de pensamentos disfuncionais e do nível elevado de ansiedade. É algo que paralisa não permitindo que a pessoa avance em busca daquilo que almeja. A única forma de vencê-lo é enfrentando-o.

            Muitas vezes, na tentativa de vencer o medo e de enfrentá-lo acaba se atrapalhando em função da ansiedade. Percebe-se que aquilo que teme acontece, pois inconscientemente age de forma que favoreça o  temor.

            Não é incomum vermos pessoas que tem medo da pobreza, quando falo de pobreza não me refiro apenas às questões financeiras, mas emocionais, pessoais, afetivas. Temem ficar sozinhas, porque a solidão é algo que lhes apavora, no entanto, não conseguem se vincular as pessoas e quando existe a oportunidade, inconscientemente fazem algo para afastarem ou se afastam com medo de não dar certo. Acabam sofrendo com isso, mas não tentam superar as limitações que se dão.

            No campo profissional, mesmo que a atividade desempenhada não agrade, não buscam novas oportunidades porque acreditam que poderá não dar certo. Enxergam sempre o pior, vivem tensos pensando no dia que perderem o emprego ou que a empresa falir. Na realidade, não confiam no seu potencial, na sua capacidade, no seu talento e por isso não se permitem sair da zona de conforto em que se encontram, porque não se percebem merecedores de algo melhor. Acreditam que reclamar da sorte talvez possa ajudá-los, mesmo sabendo que nada mudará se não fizerem o movimento.

            Na área financeira é interessante olhar o movimento que as pessoas fazem. Como vivemos na era do ter, se não tiver, na cultura atual, para alguns, é atestar a pobreza e isso ninguém quer, portanto, o negócio é mostrar ao contrário.  Quanto menos tiver e menos for, mais tem que ostentar, para causar impacto no meio em que circula. Acreditam que dessa maneira serão reconhecidos, valorizados e se farão respeitar. Com essa forma de pensar, acabam gastando o que não tem para gastar, obtendo como resultado final o endividamento. Não percebem  que o caminho que estão tomando se dá em função do medo que tem da pobreza, só vão se dar conta que atraíram, o que tanto temiam, quando o endividamento fizer parte de sua vida.

             Observa-se, então, que a pessoa acaba fechando um ciclo. O medo a leva a desenvolver um comportamento que faz com que chegue naquilo que teme. O medo da pobreza financeira se dá em função da pobreza humana que temos hoje, na nossa sociedade. Para vencê-lo é necessário escolher técnicas adequadas que não permitam que eles se concretizem e que possam desconstruir as crenças existentes no inconsciente. Obviamente que a condição do humano também precisa ser trabalhada, pois precisamos aproximá-lo da sua condição de humano, pois parece que as pessoas se distanciaram dela.

           

           

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DESAPEGO


          Parece que virou moda, nos últimos tempos, falar em desapego. Qualquer coisa que se fale, não falta aquele que diga “tens que desapegar”, sem antes ver se a fala cabe dentro do contexto. Desapegar significa desafeição, desamor, desinteresse, indiferença, falta de apego, portanto, nem sempre o desapego será a melhor solução para as coisas.

      Acredito no desapego das coisas materiais, até por ai. Agora, quando o assunto envolve pessoas, fica complicado dizer para desapegar, pois vamos estar orientado a pessoa a agir com desafeto, com falta de amor, com indiferença. Aliás, é algo que está muito comum nos dias de hoje, pois a percepção que tenho frente a alguns casos que me deparo é que o humano tornou-se produto descartável.

   Por isso, é que as pessoas optam por se esconder atrás da tela do computador, “bater-papo” pela internet, do que ter que olhar olho no olho, porque dessa forma corre o risco de se envolver. Não que teclando não vá se envolver, mas sabe-se que nesse meio, circulam muitos falsos selfs e por isso a probabilidade de realmente haver um envolvimento diminui.

      Se desapegar fosse algo fácil seria maravilhoso, mas não é tão simples como as pessoas tentam fazer, porque envolvem emoções, sentimentos, desejos, interesses, etc. Mesmo que relutemos em aceitar isso, somos seres movidos pela emoção, o nosso funcionamento se dá a partir delas, sendo assim, não temos o controle sobre o que sentimos, apesar de achar que sim.

      O sentimento está relacionado tanto às coisas materiais quanto as nossas relações pessoais e afetivas e desfazer-se delas é algo difícil. Dependendo do bem material, tem um significado simbólico para pessoa que o tem e qual o direito que temos de dizer para ela se desapegar? Quando se refere a pessoas piora, porque as que passam ou que ficam em nossas vidas, deixam suas marcas e será que nos desapegarmos delas é tão simples? Penso que não, mas diria que vai do funcionamento de cada um. Alguns levam mais tempo e outros menos, ou seja, depende do tempo de cada pessoa.

     Considerando os significados da palavra desapego que mencionei no primeiro parágrafo, penso que não temos que viver a época do desapego, mas sim, a época da tolerância, da paciência, da compaixão, do amor, do afeto, do carinho. Talvez assim, consigamos ter pessoas mais inteiras, mais verdadeiras e mais humanas.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

COMO VALORIZAMOS AS SITUAÇÕES


         A tendência de algumas pessoas é valorizar situações que não são tão relevantes, fazendo daquilo um problema e sofrendo por elas, por que será? Claro que essa questão de valorizar é muito subjetiva, pois aquilo que pode ter valor para um, não terá para outro, pois esses se constroem a partir da realidade e dos valores de cada pessoa. Sendo assim, precisamos ter cuidado quando nos deparamos com uma situação dessas, para não passarmos por insensíveis e desrespeitosos, desvalorizando o sentimento do outro.

            Claro que quando percebemos que existe um determinado exagero na forma de perceber a situação, podemos convidar a pessoa pensar sobre a mesma e mostrar-lhe as outras formas que essa pode ser vista. Geralmente quem está vivendo um problema, poderá ter uma percepção distorcida, com a grande tendência de focalizar nos aspectos negativos, se prendendo a eles e deixando de enxergar que toda situação por pior que seja sempre terá um ponto positivo.

Pode parecer um absurdo a minha colocação, mas não podemos esquecer que somos formados por opostos, que carregamos dentro de nós sentimentos bons e ruins, que ora queremos uma coisa e ora já não queremos, temos pensamentos funcionais e disfuncionais, porque isso faz parte do humano, desde que mundo é mundo. Se olharmos para a história da origem da consciência, teremos uma melhor compreensão sobre isso, porque veremos que desde a criação vivemos o conflito entre o real e o irreal.

            A supervalorização de qualquer problema se dá pela emoção que não permite a pessoa ter a percepção correta do fato. Por isso, a importância de se poder sair do problema e observá-lo através da razão, para depois tomar qualquer decisão.

            A forma como cada um enxerga e sente as coisas está associada às informações que tem armazenado dentro de si, a sua história de vida e ao meio que está inserida. Portanto, pode haver um olhar de supervalorização na percepção de quem está de fora, mas para a pessoa que está envolvida com determinada circunstância, poderá ter  dimensão que ela está dando. Como valorizar algo não é mensurável, torna-se inviável afirmar que existe ou não uma supervalorização, por se algo subjetivo e que tem a representação de cada um.

            A melhor coisa que se tem a fazer é respeitar a visão e o sentimento do outro, tornando-se solidário e ajudando-o, se ele permitir.

           

 

NÃO É PEGADINHA

Ontem em virtude de uma emergência profissional, fiquei impedida de comparecer ao Programa da rádio Bandeirantes, mas hoje estarei às 09:50h no programa do João Garcia. Não deixem de escutar.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Amanhã as 09:50h estarei na rádio Bandeirantes, no programa do João Garcia, falando sobre como evitar ou sair do endividamento.

NÃO ESQUEÇAM

Na próxima segunda-feira, dia 29/04 é dia de Sarau Cultural. Informe-se pelos emails ramosanissis@gmail.com ou anissis@cpovo.net. Custo zero. Ainda tem algumas vagas.
 
 
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

CADA DIA...


           Cada dia que passa me assusta mais com o comportamento das pessoas. Tenho nítido que estamos vivendo um mundo de egoísmo, onde cada um está preocupado em olhar apenas para o que é seu não importando se irão causar prejuízos aos demais.

            A intolerância, a falta de humor, de comprometimento, a mentira, a falsidade parece fazer parte do DNA das pessoas. Tem horas que fico pensando que estamos vivendo numa sociedade onde o comportamento antisocial prevalece, porque não é pouco o número de pessoas que vivem num eterno faz de conta e com o grande agravante, o de acreditar nas suas fantasias.

            Isso não só me assusta, mas preocupa por ver o sofrimento que as pessoas estão vivendo, entretanto, quando tenta-se trazê-las para realidade a resistência, as justificativas e o desinteresse é enorme, porque temem, desconhecem quem realmente são e qual é a sua realidade.Em alguns casos, percebo que tirar a pessoa do seu mundo de fantasia é arriscado, pois corre-se o risco de que venha a romper realmente com a realidade, entrando no mundo da psicose.

            O que fazer para mudar esse quadro? Confesso que muitas vezes sinto-me impotente frente algumas situações, mas dentro do que as pessoas me permitem, tento ajudá-las. O ideal seria que cada um parasse e pensasse sobre si, o que está fazendo com a sua vida e até quando conseguirá levá-la da forma que está levando. Talvez, dessa forma, os resultados fossem mais produtivos.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

INDICAÇÃO DO JORNAL DO COMÉRCIO

O livro Por que me endivido, está no caderno Panorama do Jornal do Comércio dessa segunda-feira (22|04), página 4. A chamada é Prevenção ao endividamento - o costume de comprar sem antes fazer uma avaliação da situação... saiba mais no JC.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Se a moda pega...

Interessante essa matéria que saiu na Folha de São Paulo, o mesmo poderia acontecer aqui. Talvez seja uma maneira de chamar a atenção de alguns donos de restaurantes, mostrando-lhes que o serviço oferecido não condiz com o preço cobrado. Vale a pena ler!

ENCARAR A REALIDADE


          Às vezes fico pensando porque algumas pessoas tem tanta dificuldade de encarar a realidade quando se deparam com situações em que o fazer de conta não é mais possível, com isso, acabam entrando em sofrimento. 

         Claro que isso está relacionado à forma como foram criados, as repressões sofridas, a negação de situações que percebiam, mas que os seus genitores não permitiam que fossem evidenciadas, a maneira de funcionar do seu núcleo familiar, onde muitas vezes, as coisas não podiam ser vividas de forma explicita.

            Tendo essas informações registradas em seus inconscientes, as pessoas acabam carregando-as pelo longo da vida e sofrendo por isso,  correndo o risco de virem a desencadear doenças psicossomáticas, por não conseguirem expressar o que realmente pensam e sentem. Acreditam que essa é a maneira correta de funcionar, mas não se dão conta que correto é algo muito subjetivo, vai depender da vivência de cada um, das suas crenças, dos seus princípios morais e éticos.

            Mesmo que tenhamos tido a experiência de negar a realidade, de fazer de conta que as coisas não estavam acontecendo, quando elas estavam escancaradas em nossa frente, não precisamos continuar funcionando assim, se não quisermos viver sofrendo.

            Qualquer pessoa tem o direito de expressar o seu sentimento frente à determinada situação, claro que nem sempre vamos conseguir revertê-la. Às vezes, faz-se necessário conviver com ela, mas sem negar sua existência.

            Negar a realidade é uma bela forma que temos de incentivarmos o nosso mundo mágico, dando asas as nossas fantasias e isso se dá em todos os segmentos de nossas vidas. Atualmente, tem se percebido muito nas questões financeiras, mas ainda está difícil as pessoas tomarem consciência disso e tentarem reverter à situação, enquanto possível.    

        Não nos damos conta do ônus que temos em nossa vida por vivermos assim, mas como a vida é feita de escolhas, cada um deve saber qual a melhor escolha que tem a fazer para si, a fim de poder viver da forma que considera boa.

terça-feira, 16 de abril de 2013

NÃO ESQUEÇAM!

Hoje às 19h estarei no Comando da Cidade - canal 11 (aberto) e 6 (net), falarei sobre os aspectos psicológicos que estão por trás do endividamento.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

EXISTE PLANO B QUANDO O ASSUNTO É AMOR?

     Não são poucas as vezes que temos um plano B caso algo que planejamos não dê certo. Agora, quando o assunto é amor, será que conseguimos ter um plano B? Antes de o problema surgir, até temos um plano B arquitetado em nossa mente, mas quando à situação pega para valer, esquecemos até que tínhamos alternativa.

     Quando o assunto passa por nossas emoções, envolve os nossos sentimentos, não tem mecanismo de defesa que resista. Por mais onipotentes que sejamos, mesmo que neguemos a dor que estamos sentindo, ela está lá bem viva e forte dentro de nós, tirando-nos do eixo, na maioria das vezes.

       Ao perdermos alguém, seja por término de um relacionamento ou por óbito, não temos como ficar isentos da dor da perda, do sentimento de frustração, dos questionamentos que automaticamente vem, a fim de tentarmos entender o que aconteceu, aonde falhamos, o que poderíamos ter feito diferente e por aí vai. Buscamos justificativas para justificar o injustificável, porque frente à morte não temos o que fazer, somos totalmente impotentes. No término de um relacionamento, queremos encontrar um culpado, quando a responsabilidade é dos dois, portanto, não existem culpados.

     Mesmo sabendo de tudo isso, ficamos nos massacrando tentando encontrar o provável motivo que desencadeou o rompimento da relação. Até podemos encontrar, mas o que vai adiantar, se a relação já acabou? Nada! Precisamos disso para tentar elaborar a dor que estamos sentindo. Atribuímos e justificamos a necessidade de entender o que aconteceu, para que no próximo relacionamento não aconteça o mesmo, só que acabamos fazendo exatamente igual, pois é o modelo de relação que temos internalizado. Claro que é possível mudar, mas na base da terapia e de muita terapia, para não corrermos o risco de acreditar que mudamos e quando chega na hora H, fazemos tudo igual.

    Dependendo da situação, até conseguimos elaborar num curto espaço de tempo, em outros casos vai demorar mais. Porém, não dá para acreditar que vamos sair de uma relação, livres, leves e soltos, porque não vamos. As marcas ficam, as feridas custam cicatrizar, em alguns momentos elas voltam a sangrar e precisaremos nos permitir viver essa dor novamente, para que ela possa aos poucos ir cicatrizando totalmente, deixando a sua marca.

    Quando o assunto é término de relacionamento, é comum depois de um tempo nos pegarmos pensando por que sofremos tanto? Só que isso acontece, geralmente, quando já estamos nos relacionando com alguém, pois a dor de amor é a única que cura cem por cento, quando nos apaixonamos por outra pessoa.

    Talvez esse seja o segredo, se apaixonar, mas nem sempre quem sai de uma relação quer se apaixonar, pois fica com medo de sofrer tudo de novo. Penso que vale a pena tentar, mas cada um tem que ver o que é melhor para si, a maneira como lida com as suas emoções, com os seus sentimentos, com o seu afeto, para depois fazer a sua escolha.


domingo, 14 de abril de 2013

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO ENDIVIDAMENTO?

         Se for feita uma enquete, junto a um grupo de pessoas endividadas, encontraremos respostas das mais variadas possíveis, mas nenhuma que explique o real motivo que as levou ao endividamento. Isso porque nunca param para analisar a sua maneira de funcionar, para verificarem se estão repetindo uma situação já vivenciada por elas, por não prestarem atenção nos seus pensamentos, por... Se você ficou interessado no assunto, saiba mais no livro “Por que me endivido? Dicas para entender o endividamento e sair dele”, que se encontra à venda na livraria Saraiva.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A COBRANÇA NOSSA DE CADA DIA

             É interessante, passamos a maior parte do tempo nos cobrando, cobrando os outros e sendo cobrados e parece que quando isso não acontece, falta algo em nossa vida.


        Sentimo-nos culpados quando temos uma ação ou reação e nos arrependemos, achando que poderíamos ter feito diferente, passando a sofrer com um pensamento obsessivo, como se houvesse a possibilidade de mudarmos a situação. Isso faz com que fiquemos nos cobrando porque não fizemos diferente, sem nos darmos conta que fizemos o melhor que poderíamos fazer naquele momento.

            Ficamos incomodados quando alguém nos cobra algo ou nos chama a responsabilidade frente à determinada situação, pois não gostamos de ser cobrados, mesmo quando a cobrança é necessária. Porque causa-nos a sensação de que falhamos, que não somos o suficientemente bons, que não somos tão competentes quanto pensamos, mexendo com a nossa onipotência. Temos a tendência de negar as nossas falhas, os nossos pontos fracos, no entanto, temos grandes habilidades para apontar e criticar os outros, sem nos darmos conta de que muitas vezes o que estamos criticando, é exatamente aquilo que fazemos ou que somos.

           Somos expertos em saber cobrador dos outros, atitudes, afetos, atenção, carinho, delicadezas, devido nos sentirmos credores desses sentimentos, entretanto esquecemos que para recebermos precisamos dar ou ao menos estarmos abertos para receber e poder retribuir, caso tenhamos vergonha de tomar a atitude.

           Essa cobrança diária a que nos submetemos só gera sofrimento e faz que com que causemos, nos outros, um desconforto desnecessário, porque ninguém tem que dar conta da nossa demanda, das nossas carências, das nossas intolerâncias e exigências para conosco e para com eles. A cobrança é algo que está muito arraigado no nosso eu, mas nada impede que possamos nos livrar dela,  para vivermos de uma forma mais leve, sem tantos sofrimentos e possamos estabelecer relações mais saudáveis e maduras com as outras pessoas, porque muitas relações se perdem pela nossa mania de querer que o outro faça aquilo que gostaríamos que fizesse ou que julgamos correto. Não nos dando conta que não podemos tratar as pessoas como se fossem nossos marionetes, mas que devemos aceitar e respeitar a vontade de cada.

         Penso que no momento que nos dispomos a fazer o exercício de mudarmos esse comportamento, que não é nada fácil, conseguiremos nos livrar de muitas tristezas, mágoas, tensões que carregamos desnecessariamente. 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

CURSO DE PERÍCIA JUDICIAL


A CLM Perícias Técnicas estará realizando no período de 06 a 13 de julho o Curso de Perícia Judicial no Âmbito da Psicologia, recomendo aos colegas esse curso, por já ter realizado e obter bom retorno, nas minhas atividades como perita. Inscrevam-se!


quarta-feira, 10 de abril de 2013

CARTÃO DE CRÉDITO


    
           Esse pode ser o problema de endividamento de muita gente, por não saber usá-lo adequadamente. O dinheiro de plástico facilita a nossa vida, porque não precisamos ficar carregando dinheiro e correndo o risco de sermos assaltados. Porém, poderá nos causar sérios prejuízos, porque não vemos o dinheiro sair da nossa carteira ou o tamanho da dívida que estamos contraindo, só a percebendo quando recebemos a fatura do cartão. Portanto é importante ficarmos atentos a forma como estamos usando o nosso cartão de crédito, para não termos surpresas futuras.

            Segue o link de uma matéria que saiu na Revista Exame sobre cartões, que vale a pena ler.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

SARAU CULTURAL

       
Iniciou, hoje, o Sarau Cultural, espaço criado para estimular o pensar, o refletir, a partir de textos literários ou de filmes, procurando fazer uma analogia com o mundo que estamos vivendo. Para minha surpresa, o primeiro encontrou foi bem concorrido. Espero que continue assim, até porque não tem custo nenhum para participar. Basta querer ler ou assistir um filme, pensar, refletir e discutir sobre o tema proposto. O próximo encontro será dia 29/4 das 19h 30m às 21h, em meu consultório. Quem tiver interesse, favor entrar em contato pelo email ramosanissis@gmail.com ou (51) 99877258.

domingo, 7 de abril de 2013

VIOLÊNCIA NA ESCOLA, DE QUEM É A CULPA?

         
            Não tenho por hábito assistir televisão, mas hoje resolvi dar uma ligada para ver o que estava “rolando” e ao passar por uma determinada emissora, vi a chamada de um programa que irá ao ar essa semana com esse título: violência na escola, de quem é a culpa?

            De cara achei interessante, porque estamos sempre procurando culpados para as coisas. Por que tem que ter um culpado para essa violência nas escolas? Será que não dá para trocar o termo culpado para responsável? O sentimento de culpa só atrapalha e nada resolve, pois as pessoas sentem-se acuadas frente às acusações e isso só serve de reforço negativo, levando-as a se tornarem agressivas.

            Penso que a violência que vemos nas escolas é o reflexo do que as crianças vivem em casa. Pais que não se respeitam, não conseguem estabelecer um dialogo, resolvendo tudo na base do grito, que usam drogas ou fazem uso abusivo de álcool, que incentivam o filho a ser violento dizendo: “se te baterem, tu também bate”. Que agem iguais aos filhos, batendo boca, não se fazendo respeitar, esquecendo que o primeiro processo de identificação da criança é com os pais, portanto, eles devem servir de exemplos para os filhos, assim como, os professores devem ser exemplos para os seus alunos, pois esses são o segundo modelo de identificação que a criança tem.

            Não temos como negar que os pais são responsáveis pela educação dos filhos, mas para se dar algo, faz-se necessário ter. Não podemos recriminá-los, porque muitos deles são vítimas de violência, de abuso sexual, não tiveram quem olhasse para eles e lhes transmitisse valores morais e éticos. Foram criados pelo mundo, tendo que aprender a se defender do jeito que dava para conseguirem sobreviver e como queremos culpá-los por hoje não transmitirem educação e valores para seus filhos? É importante conhecer a história desses pais antes de culpá-los.

            Muitos pais evitam ir à escola quando são chamados, porque já sabem que receberão um monte de reclamações, quando não é dito claramente, que eles são os culpados de os filhos serem assim.

            Penso que para resolver esse problema da violência dentro das escolas, faz-se necessário unir forças, trazer os pais para dentro da comunidade escolar, acolhe-los, elogiar seus filhos e depois poder mostrar os pontos que a criança precisa melhorar. Ninguém gosta que fiquem apontando os seus erros, isso só gera raiva, mágoa e nada resolve.

            Pensar em buscar culpados para resolver a violência ou achar que vai se resolver esse problema sozinho ou com movimentos isolados é utopia, pois sabemos que esse é um dos grandes problemas desse século. Não podemos esquecer que a violência faz parte de todo um sistema. A violência está presente em todos os segmentos, inclusive nas próprias instituições religiosas. Quantas vezes escutamos pregações maravilhosas, comoventes, mas que não passam de pregações, porque na prática tudo ocorre diferente. Quantos conflitos de relacionamento entre os fiéis e pregadores percebemos? Quantas vezes não nos sentimos acolhidos nessas Instituições? Não podemos ser infantis e achar que a violência se dá de forma fragmentada, ela precisa ser pensada e vista no seu todo se quisermos tentar diminuí-la, caso contrário, continuaremos nesse eterno faz de conta em que nos encontramos.

            Acredito ser importante pararmos e pensarmos o quanto estamos sendo violentos, primeiramente com a gente mesmo, depois com os outros e tentar corrigir, procurando sempre que identificarmos que existe a hipótese de termos sido violentos, agressivos ou termos magoado alguém rever a situação. Não podemos ficar só apontando a violência que está inserida no mundo, precisamos fazer a nossa parte para reverter essa situação e isso se dá, a partir do momento que reconhecemos a nossa violência para com os outros.

 

sábado, 6 de abril de 2013

TRANSFERIR RESPONSABILIDADE É FÁCIL

 
 Fiquei chocada, essa semana, ao ler que uma criança de quatro anos perdeu quatro dedos da mão, na escada rolante do Shopping Total (POA/RS). Onde estavam os pais dessa criança, que a deixaram sozinha numa escada rolante?

Chamou-me a atenção a fala dos pais que disseram que o pessoal do shopping levou quase uma hora para conseguir trancar a escada e que o socorro demorou, mostrando a sua indignação. Será que é impressão minha, de que os pais estão projetando o fato de o filho ter ficado sem os quatro dedos para o shopping? Independente do tempo levado, a criança provavelmente perderia os dedos. Isso poderia ter sido evitado, se esses pais estivessem de olho no filho, porque uma criança de quatro anos não tem que chegar perto de uma escada rolante sozinha. Não cabe julgar esses pais frente à dor e o sentimento de culpa que devem estar vivendo, mas também não dá para eximi-los de sua responsabilidade e acreditar que a responsabilidade é do shopping, pelo o ocorrido.

Vendo a fala desses pais fiquei com a sensação que estavam ou estão querendo se aproveitar da comoção das pessoas frente essa situação, para aliviar a sua dor, transferindo para um terceiro a culpa do que ocorreu com o seu filho. É um processo inconsciente, mas que mostra a maneira como funcionam.

Nessa hora, precisamos não nos deixar levar pela emoção e analisar a situação com a razão, com a lógica, de forma racional, a fim de não se cometer injustiça, contribuindo para que os pais amadureçam e aprendam a olhar mais para o filho, a fim de evitar outras situações traumáticas para criança.

É impossível negar a negligência por parte desses pais. Se isso acontecesse nos Estados Unidos, eles com certeza, já teriam sido indiciados e provavelmente a criança não ficaria mais sobre os seus cuidados. Aqui, provavelmente, o indiciado será o shopping e o desfecho da situação será bem diferente.

A negligência com o menor não é levado a sério por muitas pessoas. Acreditam que maus tratos só ocorrem quando existe a presença de violência física. Não cuidar do filho no shopping, deixando-o se colocar em situação de perigo, porque uma criança de quatro anos não conhece o que pode ser perigoso ou não, é uma negligência sim. Portanto, esses pais precisam ser orientados sobre os cuidados que devem ter para com os filhos.  Mostrar-lhes que filho exige cuidados, atenção, carinho, educação, afeto e tantas outras coisas, não é só fazê-lo, largá-lo no mundo e pronto. Aliás, isso é o que mais vemos nos tempos atuais.

Agora, infelizmente, vivemos uma época em que as pessoas não têm o menor constrangimento em transferir a responsabilidade de seus atos para os outros. Ainda acham-se no direito de ficarem brabas e até mesmo de processá-los quando elas cometem um erro, invertendo a situação, colocando-se na condição de vítima. O que é isso, problema de caráter? Deixo para que cada um tire as suas conclusões.

 

 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

FOTOS DO LANÇAMENTO DO LIVRO

Segue abaixo o link das fotos do lançamento do livro "POR QUE ME ENDIVIDO? Dicas para entender o endividamento e sair dele", na Saraiva do Praia de Belas. Vale a pena conferir

http://db.tt/4kOjRNUy

quinta-feira, 4 de abril de 2013

AGRADECIMENTOS

       
Quero agradecer a todos que compareceram ao lançamento do livro “Por que me endivido? Dicas para entender o endividamento e sair dele”, foi com certeza um momento de muita alegria poder dividir com amigos, colegas, pacientes e conhecidos mais essa vitória. Agradeço também aos meus colaboradores, aos meus patrocinadores CLM Recursos Humanos e Perícias, Instituto Fernando pessoa e Stampa Seguros, a Editora Nelpa que acreditou na minha ideia, a Livraria Saraiva, a todos que compartilharam nas suas redes sociais a divulgação desse evento, mostrando que realmente existe uma rede, ao meu assessor de imprensa Zento comunicações e sua equipe que são incansáveis.

            Esse foi um momento de troca, de rever amigos lá de mil novecentos e bíblia, né Sergio Diogo, fiquei muito feliz com a tua presença, que saudades, beijo grande. Frei Carlos, que alegria me deu com a sua presença, estava com muitas saudades, amei lhe ver. Faltou o nosso amigo D......., mas eu convidei não me cobre. A minha amiga querida Ana Maria Ribeiro, que conheci no primeiro semestre da faculdade, ela acabou desistindo do curso, mas não desistimos da nossa amizade. Marcela Mies Laino que eu não a encontrava há algum tempo, filha de uma grande amiga, que infelizmente não está mais no nosso meio, Deus a acolheu em sua morada. A minha amiga e colegas Márcia Adriana, Airton, Simone, Cassandra, Rute, Carlos, Dr. Roberto, Dr. Cury de quem recebi os cumprimentos por telefone, mas foi ótimo, pois o quero muito bem. As minhas amigas e irmãs de coração Ana Cristina e Rosane Michels, ao Leandro Michels de quem estou aguardando as críticas, aos meus primos queridos Ivan e Maria Helena, a minha tia querida de Torres que vibra com cada vitória que conquisto. Também fui contemplada com a presença de Marciana Almeida, amiga, também, de longa data, a Ana Lúcia e Sérgio que apesar de ser uma amizade de dois anos, temos muitas afinidades. Algumas pessoas não vou nomear por uma questão ética, mas podem ter certeza que todos vocês me alegraram muito.

            Mais uma vez me foi comprovado o quanto sou feliz, porque ver, aproximadamente, cinquenta pessoas, numa quinta-feira de chuva, na Saraiva do Praia de Belas, me permite fazer a leitura de uma demonstração de carinho e atenção para com a minha pessoa. Valeu gente, muito obrigada e um beijo carinhoso a todos.

CHEGOU O DIA!


AGUARDO VOCÊS, HOJE, NA SARAIVA.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

PRECONCEITOS

   
 

            Apesar da dificuldade de assumir, existem pessoas que são bastante preconceituosas, sejam em relação às questões raciais ou em relação à homossexualidade, a deficientes físicos ou mentais, etc. Isso dificulta a capacidade de se colocar no lugar do outro, porque ao invés de aprender a lidar com as divergências, com as adversidades, se coloca na condição de julgador e moralista.

            O difícil para pessoa preconceituosa é ter que aceitar que ela é tão humana quanto o negro, o homossexual, o deficiente, pois cria uma caricatura e passa a amar o caricato, se percebendo de forma totalmente diferente das pessoas que discrimina.

            Busca encontrar elementos para justificar a sua maneira de pensar e agir, acreditando que os seus argumentos são convincentes, sem perceber que eles não convencem, muitas vezes,  nem a ela mesma. Esses preconceitos provavelmente estão relacionados aos valores que lhes foram passados no decorrer do seu desenvolvimento e que não conseguiram se desvencilhar. Apesar do tempo transcorrido e de sermos seres em constante mutação sentem a necessidade de conservá-los, talvez como uma maneira de manter viva a imagem dos pais dentro de si.

            O grande problema que vejo em relação a essas pessoas é que são rígidas, não conseguindo em nenhum momento flexibilizar e tentar entender a história do outro, aceitando e lidando com as diferenças. Não percebem que também são possuidoras de pontos que desagradam os outros, mas que nem por isso, são discriminadas.

            Talvez a forma de tentar vencer os preconceitos é fazendo o propósito de nas próximas vinte e quatro horas viver sem preconceitos, renovando esse propósito todos os dias. Isso dá a sensação que é por pouco tempo e acaba se tornando algo fácil de encarar.

            Aceitar o outro como ele é, não querer exigir dele que seja diferente, respeitá-lo  é o essencial para se estabelecer relações saudáveis, estáveis e duradouras.

 

terça-feira, 2 de abril de 2013

CHUPAOSSO

Não se assustem, este é o site de um jornal da cidade de Óbidos no Pará, cidade natal do colaborador Berardino Priante, no livro Por  que me endivido?

Podem conferir! É só deixar a figura da esquerda rolar, que encontrarão a divulgação.
www.chupaosso.com.br

Esse livro vai longe!

CONFIRA NO BLOG DE AFONSO RITTER

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NÃO SE PERMITIR

     
           Nos últimos seis meses de consultório, têm me chamado a atenção o quanto as pessoas sofrem por não se permitirem viver o que gostariam de viver e ser como desejariam ser, pois criam amarras que as impede de viverem plenamente suas vidas.

          O interessante é que não percebem o que fazem consigo e projetam para o externo a responsabilidade de não se sentirem felizes. Alguns chegam a atribuir o seu sofrimento as forças ocultas, pois é bem mais fácil do que assumir a responsabilidade sobre a sua maneira de funcionar.

Essa maneira de funcionar leva-nos a pensar o quanto essas pessoas devem ter sido reprimidas, retaliadas na sua infância, a ponto de hoje, na vida adulta, ainda precisarem reter suas emoções, seus afetos e desejos, com medo de sofrem alguma represália. São pessoas que talvez na infância, escutavam de seus genitores que não podiam fazer tal coisa, que ao receberem um elogio deveriam dizer que era bondade da pessoa que o fez, mas nunca acreditar, para não se envaidecerem. Que não poderiam andar com o “fulano” ou “sicrano” porque eles tinham uma condição de vida melhor. Tempos atrás eram bastante comuns os pais, sem perceberem, exporem os seus filhos a situações constrangedoras, como por exemplo, obrigando-os a vestirem determinada roupa para ir à escola ou outra atividade, mesmo que isso fosse fazer o seu filho ser motivo de chacota junto aos colegas e amigos. Como os filhos não tinham a opção de dizer não quero, pois o que os pais falavam era encarado como uma ordem, iam e sofriam calados, o bullying do qual eram vítimas.

            Dessa forma, foram aprendendo que não podiam expressar o que sentiam e o que pensavam, a fim de não serem criticados, até porque criança não tinha vez, a tratavam, muitas vezes, como um ser imune de sentimentos e vontades. Hoje na vida adulta, ainda carregam, de forma muito viva, essa fala de seus genitores e por isso, não se permitem poder viver de forma mais leve, dizendo as pessoas o que sente, o que pensam, trocando afetos e fazendo aquilo que tem vontade.

Mesmo que a criança que tem dentro de si clame por isso, a castram, porque não se autorizam a se desvencilhar das falas de seus pais. Algumas pessoas chegam a verbalizar que se sentem traindo-os, pois afinal, fizeram tudo para educá-las da melhor forma possível. Encontram dificuldade de compreender que os pais realmente fizeram o que julgaram o melhor para elas, que na época deles era assim que as coisas funcionavam, ou seja, criança não podia expressar o que pensava e sentia, no entanto, o tempo passou e as coisas mudaram. Parecem não perceber que não são mais aquelas crianças, que cresceram e que podem sim expressar aquilo que pensam e sentem sem nenhum medo de censura. Que não precisam ficar na defensiva, assumindo a posição de ataque, quando alguém os elogia ou admiro algo que fez, pois isso é o normal da vida.

Poder dizer aos nossos amigos, familiares o quanto eles são importantes para nós, o quanto o amamos, o quanto os queremos bem e poder vibrar com a conquista de cada um deles é algo fantástico. Parece ser algo muito difícil, mas posso garantir-lhes que não, basta se permitir viver as situações, se desarmar e aceitar os elogios, as críticas, as demonstrações de afeto e de carinho que eles têm a nos dar, sem ficar preso aos pré-julgamentos.

A partir do momento que você se permitir a viver mais livre, sem as amarras que criou para si, provavelmente se libertará do sofrimento que o acompanha. Agora, se não consegue se permitir isso, busque ajuda para entender o motivo pelo qual precisa sofrer.