PARTICIPE!

Quer saber o que faz você comprar aquilo que não precisa, no momento que não deveria e como se livrar disto a fim de evitar o endividamento? Então não deixe de participar do "PAPOS & IDEIAS, na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas,às 19:30h, na próxima quinta-feira. Aguardo você lá!

SARAU CULTURAL

Informo aos participantes do Sarau Cultural que não haverá o nosso encontro na segunda-feira, devido eu estar com a minha agenda um pouco complicada. O próximo encontro será no dia 30.09 às 19:30h em meu consultório. Aguardo todo o grupo lá!

CURSO DE EXTENSÃO EM PSICOLOGIA DO CONSUMO

Não perca a oportunidade de ampliar seu conhecimento nesse novo nicho da psicologia, que ainda é pouco explorado pelos psicólogos. Inscreva-se logo!
Mais informações no site http://www.fsg.br/extensao/psicologia_consumoSCRI%C3%87%C3%95ES

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO

  O conhecimento pode ser compreendido como a função do psiquismo que liga o pensamento e a realidade. Pode-se estabelecer uma analogia com o caos,  na visão de Zimerman, "não no sentido do vazio, mas na desordem; enquanto “cosmos” que significa ordem no mundo" e talvez por meio do conhecimento o humano conseguisse agir sobre o mundo em que vive, tentando transformá-lo. Também podemos compreender o conhecimento como a relação que o indivíduo estabelece entre ele e o objeto a ser conhecido.

 Conhecimento, pensamento e a verdade estão atrelados, caminham juntos, apesar de o pensamento surgir, na maioria das vezes, do inconsciente, ou seja, do desconhecido, causando um conflito porque a realidade psíquica ela não é igual à realidade externa que nos deparamos a todo o momento.  Por isso, a importância de nos conhecermos, para entendermos as reações que temos frente às várias situações da vida.

  O pensamento pode surgir do racionalismo, do empirismo e da modalidade, é a partir do conhecimento que conseguiremos identificar a sua origem e compreendê-lo, a fim de realizarmos as transformações necessárias em nosso ser. É por meio do conhecimento e do pensamento que conseguimos questionar nossa vida e avaliarmos o quanto estamos sendo verdadeiros com ela e o quanto estamos sendo honesto conosco, a fim de ressignificarmos, ou seja, conhecermos e darmos novos significados as situações que nos causam sofrimentos, provocando transformações nos vínculos que estabelecemos e na própria conduta do humano.

É NA PRÓXIMA QUINTA, NÃO PERCAM!

POR QUE ME ENDIVIDO? DICAS PARA ENTENDER O ENDIVIDAMENTO E SAIR DELE

Tenho recebido vários e-mails perguntando como podem fazer para adquirir o livro. O mesmo está disponível na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas (POA); Livraria Cultura do Shopping Iguatemi de Campinas (SP); no site de qualquer uma das duas livrarias, no site www.mixcultura.com.br da Editora Nelpa  e diretamente comigo, pelos e-mails ramosanissis@gmail.com ou anissis@cpovo.net.

O FALSO SELF NO MUNDO DE HOJE

  A expressão, falso Self surge com Winnicott, que ao estudar o desenvolvimento emocional da criança, verificou a necessidade que o bebê tem de ser reconhecido e respeitado no seu tempo, sendo protegido das invasões agressivas que o fazem reagir, a fim de se defender. Essas invasões são traumáticas, e podem se  dar por falhas na maternagem, em virtude de a mãe não conseguir sentir, compreender e atender as necessidades do bebê, levando-a impor suas próprias necessidades.

  Dessa forma, o bebê desenvolve uma dependência da mãe, submetendo-se a ela, iniciando-se o processo de desenvolvimento do falso self, visto o estado de privação ambiental inicial de seu desenvolvimento, bem com, o relacionamento que estabelece com a mãe.

 As pessoas que desenvolvem o falso self, lá no início da vida, tiveram a necessidade de desenvolver uma maneira de funcionar que satisfizesse as expectativas da mãe, a fim de obter o seu reconhecimento e o seu amor. E trazem isso para sua vida adulta, continuando a funcionar dessa mesma forma, ou seja, utiliza-se de recursos inconscientes na tentativa de saber o que o outro ambiciona, a fim de satisfazê-lo e obter o reconhecimento e a valorização que tanto necessita.

 São pessoas que até conseguem se destacar profissionalmente, pois intelectualizam e racionalizam muito bem as questões, mas encontram dificuldade de conseguir separar o que é seu e o que é do “personagem” que assume ser. Isso lhe gera conflito e um desgaste psíquico muito grande, porque precisa estar sempre se esforçando para que os outros não percebam as suas limitações. Não é incomum vermos, na vida profissional, pessoas entrarem em crise por não conseguirem atender a demanda que lhe é solicitada, pois na hora do processo de seleção quem entrou em ação foi o falso self, vendendo uma imagem e um conhecimento que não é verdadeiro. Isto pode estar relacionado às exigências que o mercado de trabalho e a sociedade nos impõem no dia a dia, pois não basta mais o indivíduo ter uma formação superior, ele precisa ter um pós doutorado ou várias titulações, para ser valorizado e aceito no mercado de trabalho. As pessoas acreditam que para serem aceitas pela sociedade, elas precisam ostentar um status que não é o seu, sem se preocuparem com o preço que pagarão por isso. Só que quando esse chega, ele não vem só, mas acompanhado de grande sofrimento.

 E nessa ânsia de atender a expectativa que acreditam que os outros têm em relação a si, o humano vai perdendo a sua essência, se desconhecendo, vivendo uma vida de faz de conta, de conflitos pessoais e interpessoais, porque não sabe mais a serviço de que está nesse mundo, pois o verdadeiro self e o falso self vivem num conflito que o confundem e  não o deixando ter paz.

           

PARABÉNS AMIGOS E COLEGAS PSICÓLOGOS!

Meu abraço e voto de sucesso a todos. Que possamos sempre ser iluminados para fazermos o melhor na nossa profissão. Abraço

VEM AÍ, PAPOS & IDEIAS! NÃO PERCAM!

LEMBRANDO: TEMOS ELEIÇÕES NO CRP ESSA SEMANA

Já está disponível no site do CFP. a retirada da senha, que permitirá votar pela internet, nos dias 26 e 27 próximos. Não deixe de votar, apesar de ser uma única chapa.

PAPOS & IDEIAS ESTÁ CHEGANDO

No dia 05/09 estarei de novo no "PAPOS & IDEIAS", na livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas, às 19:30h,  falando sobre "Como  controlar os impulsos consumistas". Aguardo vocês lá!

O PROBLEMA SEMPRE SÃO OS OUTROS

        Temos a tendência de acharmos que o problema sempre está no outro, pela dificuldade que existe de lidarmos com as diferenças. Estas nos assustam, nos deixam temerosos, levando-nos a esquecermos de que é por meio do olhar do outro que nos formamos como humanos.

        Algumas pessoas tem mais dificuldade de aceitar e lidar com as diferenças, por se sentirem donos da verdade e outros aprendem que a verdade nunca é única e administram melhor às diferenças, isso irá depender da grandeza do ego de cada um. Egos mais grandiosos terão maior dificuldade de aceitar as diferenças.

    Sartre afirmava que o outro sempre nos incomodará, em algum nível, a tendência disso se tornará pior quando não conhecemos a pessoa. Quantas são as vezes que nos irritamos na fila do caixa eletrônico, porque quem está usando demora em fazer as operações, também no trânsito e por aí vai. Ficamos incomodados com as pessoas espaçosas, que chegam e vão ignorando a nossa presença e fazendo as coisas que julgam necessárias, como se ninguém estivesse ali; com aqueles que já deixaram de lado os hábitos básicos da boa educação, ou seja, pedir licença, agradecer, cumprimentar, pedir desculpas, porque em casa isso é considerado como algo desnecessário, entretanto, é em casa, na família que aprendemos esses princípios. Boa educação é fundamental em qualquer relação, mesmo que sejam com as pessoas mais próximas, aquelas com quem dividimos nossa atenção, tempo e carinho.

    Precisamos, na realidade, é aprender a conviver, pois não temos como evitar, já que somos seres sociáveis. Claro que sabemos que nessa caminhada, de viver com, vamos encontrar pessoas que não gostaríamos de encontrar, que são diferentes de nós, que tentam impor a sua ideia, mas que não teremos como evitá-las.

  Temos é que ter a clareza que o outro sempre será aquele que nos desacomoda, que é diferente de nós, seja pela raça, cor, nível cultural ou social, pelo sexo, pela aparência, por suas limitações e tantas outras diferenças que acabam fazendo com que nos questionemos. Isto nos assusta, por ser algo desconhecido para nós, despertando-nos o desejo de ficarmos afastados.

   É importante lembrarmos, que aquilo que nos incomoda no outro, pode ser exatamente o que não gostamos em nós, o nosso lado sombra que tanto queremos esconder. Por isso, devemos questionar e pensar porque nos sentimos desconfortáveis frente ao outro, ao invés de nos afastarmos.  Talvez, se compreendermos as diferenças entre nós e o outro, como uma oportunidade de crescimento, de rever os nossos valores e princípios, não tenhamos tantos conflitos pessoais e interpessoais.

A DIFICULDADE DE CRESCER

Percebe-se nos jovens de hoje a dificuldade que têm para crescerem, para assumirem sua vida, suas responsabilidades, seu trabalho e edificarem uma família. Com bastante frequência tenho escutado de vários jovens em meu consultório, que não querem ser adultos. Choram, sofrem, porque acham a vida adulta muito difícil, como se pudessem ficar eternamente na adolescência.

Esse comportamento pode estar atrelado à forma inconsciente dos pais, que sem perceberem incentivam o filho a não sair de casa, a não assumir sua vida, proporcionando cursos de especialização, viagens e estimulando a irem para as baladas, para não perderem o convívio diário com eles. Mas afinal, por que os pais fariam isso? Isso não é algo meio maluco de se pensar?

Pode até parecer maluco, mas vindo do inconsciente, tudo é possível e não podemos esquecer que apesar de acharmos que funcionamos pela consciência, na realidade, quem nos comanda é o inconsciente. Portanto, é possível que os pais temam que o filho se independize, afinal passaram um bom período da vida, vivendo em função deles. De repente eles resolvem tomar seu rumo, deixando um vazio para os pais que não sabem como preenchê-lo e isto os assusta.

Esse é um momento difícil para os pais, porque ficam perdidos, não se sentem mais úteis, precisam voltar o olhar para si e para o companheiro, dando-se conta que já não se conhece e nem reconhece o companheiro, porque passaram muito tempo em torno do filho. Aí vem o medo, a solidão, a tristeza, a síndrome do ninho vazio e por isso, prolongar a estada do filho em casa é conveniente.

Outros fatores que contribuem para os jovens não assumirem sua adultez é o custo de vida elevado, com isso, prolongam ao máximo o tempo de viver na casa dos pais e de depender deles financeiramente, sem ter que se preocupar com o dinheiro. A difícil  inserção no mercado de trabalho, também tem contribuído para isso.

Outro ponto seria o mundo da fantasia, hoje tão explorados pelos meios de comunicação, que acaba envolvendo o adulto com os jogos de videogame, Playstation, formação de bandas, baladas, viagens etc.

O jovem não se deu conta que tudo isso é possível na vida adulta, porque ela é feita de múltiplas opções. Ele não precisar ser isso ou aquilo, pode ser isso, aquilo e muito mais, basta querer. Por mais que relute, em algum momento terá que crescer, responsabilizar-se, independizar-se, assumir sua adultez, pois isto é essencial para sua vida intelectual, profissional e afetiva. 

CURSO DE EXTENSÃO EM PSICOLOGIA DO CONSUMO - FACULDADE DA SERRA GAÚCHA (CAXIAS DO SUL)

ENCONTRAM-SE ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE EXTENSÃO EM PSICOLOGIA DO CONSUMO NA FACULDADE DA SERRA GAÚCHA, EM OUTUBRO. FAÇA JÁ SUA INSCRIÇÃO! MAIORES INFORMAÇÕES NO SITE
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ENDIVIDAMENTO SIMBÓLICO

A forma que encontramos para pagar as dívidas simbólicas, geralmente, é por meio de presentes, até mesmo quando a nossa condição financeira não permite. Novamente, podemos estar contraindo dívidas porque nos sentimos na obrigação de “pagar” o outro. Somos capazes de acreditar que se não lhe ofertarmos nada, ele nos abandonará. Com o medo de não suportar a dor do “abandono”, logo tratamos de encontrar uma justificativa, para... Saiba mais no livro “Por que Me Endivido? Dicas para entender o endividamento e sair dele”, que se encontra à venda na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas e pelo site da livraria Cultura.

TRANSTORNO OBSSESSIVO COMPULSIVO – TOC

  O transtorno obsessivo compulsivo, mais conhecido por TOC, pode se dizer que é um transtorno heterogêneo devido a grande diversificação de sintomas. Hoje, é considerado um transtorno bastante comum, acometendo 1,6 a 2,3% das pessoas ao longo da vida, ou aproximadamente um em cada 40 a 60 pessoas. No Brasil é provável que exista entre três a quatro milhões de portadores, porém não diagnosticados, o que faz com que tenham suas vidas gravemente comprometidas.

 O Toc faz parte do grupo dos transtornos de ansiedade e seus sintomas envolvem alterações de pensamentos como obsessões, ficando com o pensamento fixo em algo e não conseguindo desvencilhar-se, preocupações excessivas com doenças, com falhas, pensamentos de conteúdo impróprio ou ruim, causando um sofrimento psíquico, por vezes intenso. Até porque, uma das características da pessoa que tem Toc é supervalorizar ou catastrofizar a situação, o que aumenta o seu sofrimento, levando a desenvolver rituais ou compulsões na tentativa de aliviar esse desconforto que o angustia.

 Os rituais ou compulsões fazem com que a pessoa desenvolva alterações de comportamento, podendo ser identificado pelas repetições, evitações, lentidão para realizar tarefas e indecisões. No que tange a área emocional podem apresentar medo, desconforto, aflição, culpa, depressão.

  O medo e as aflições é que leva a pessoa desenvolver rituais ou compulsões, na tentativa de se livrar de pensamentos obsessivos que invadem a sua mente, que são geralmente de conteúdo catastrófico, como por exemplo, contrair doenças graves, cometer falhas, contaminar-se, etc. Acreditam que por meio dos rituais ou das compulsões conseguirão neutralizar as situações ou objetos que lhe representam perigo.

  As compulsões mentais não são percebidas pelas demais pessoas, visto não apresentar nenhum comportamento motor, entretanto, faz com que a pessoa relembre cenas ou imagens já vivenciadas, repita certas palavras ou frases, reze, faça listas, conte ou repita números, no intuito de livrar-se do medo e do desconforto que a perturba, tentando reduzir ou eliminar por completo as possíveis consequências desastrosas atuais ou futuras.

  A redução dos sintomas pode ser obtida por meio das técnicas usadas na terapia cognitiva comportamental, combinado com o uso de medicação. 

FOTOS DO LANÇAMENTO DO LIVRO POR QUE ME ENDIVIDO NA LIVRARIA CULTURA DE CAMPINAS

RUMO À CAMPINAS

O DIA 19 ESTÁ CHEGANDO E EU JÁ ESTOU INDO PARA CAMPINAS, PARA REALIZAR MAIS UM COMPROMISSO PROFISSIONAL, O LANÇAMENTO DO LIVRO POR QUE ME ENDIVIDO? DICAS PARA ENTENDER O ENDIVIDAMENTO E SAIR DELE. PORTANTO , COLEGAS, AMIGOS E PARCEIROS DE SÃO PAULO, CAMPINAS, AMERICANA, VALINHOS, JUNDIAÍ E SUMARÉ, ESPERO VOCÊS NA SEGUNDA-FEIRA ÀS 19:00H NA LIVRARIA CULTURA DO SHOPPING IGUATEMI DE CAMPINAS(SP), QUANDO FAREI UMA MINI-PALESTRA E DEPOIS ESTAREI AUTOGRAFANDO O LIVRO. VÃO LÁ BRINDAR, ESTE MOMENTO, COMIGO E TOMARMOS UM VINHO JUNTOS. AGUARDO VOCÊS E ATÉ LÁ!

AH! SE OS PAIS SOUBESSEM...

    Ah! Se os pais soubessem a importância e a representação de suas falas na vida dos filhos, com certeza teriam mais cuidado ao fazerem suas colocações.

   Um pai passa a vida fazendo o comentário que o filho vai se dar muito bem, porque ele é bom, enquanto a mãe diz para filha que ela nunca será ninguém, visto não conseguir aprender nada e para completar, encerra sua fala colocando: “olha como o seu irmão é bom, inteligente e capaz, esse sim vai ser alguém na vida, enquanto tu só vai passar trabalho”.

  Falas como essas, repetidas ao longo da vida do indivíduo, acabam por fazer um estrago violento, devido influenciarem bastante nas perspectivas que eles têm sobre suas vidas. Sem falarmos que a internalização dessas falas se transformam em crenças que se cristalizam com o passar dos anos. Até porque, quando crianças a fala dos pais tem uma representação significativa, não a questionam, visto percebê-los como heróis e na cabeça da criança, pais, heróis, ídolos não mentem. Por isso, se a mãe diz que ela não aprende nada, quando ela chega à escola, começa a ter dificuldade no aprendizado, porque inconscientemente precisa ter um desempenho que confirme a fala da mãe. Desta forma, começa a apresentar dificuldades que poderão lhe acompanhar por toda sua vida acadêmica.

  Pais que não deixam os filhos fazerem nada, porque consideram tudo perigoso, contribuem para que a criança desenvolva o medo. Este medo, muitas vezes, permanece na vida adulta, não deixando que a pessoa ouse para conquistar seus objetivos.

   Por isso, a importância dos pais observarem a forma como falam e tratam os filhos. É comum vê-los traçando comparações, esquecendo que cada filho tem a sua singularidade, consequentemente, cada um tem a sua forma de funcionar, independente de terem a mesma criação.

   Os pais precisam ter claro o papel que exercem junto aos filhos e o peso de sua fala na vida deles, a fim de evitar uma série de problemas que enfrentam no dia a dia.

   Se não souberem como tratar, se estão com dúvida, busquem a ajuda de um profissional que possa orientá-lo ou procurem livros que possam sanar suas dúvidas, mas lembre-se que a criança não tem culpa dos problemas e frustrações que a vida oferece a todo o momento, portanto, querer descontar nelas não é o mais adequado.

   Também cabe salientar que, às vezes, os pais querem criar os filhos da forma como foram criados, esquecendo que vivemos em mundo muito dinâmico, em que os conceitos e até mesmo valores estão em constante mutação e por isso precisam ser revistos.

  Prestem atenção pais, em suas falas e na forma como tratam seus filhos, talvez vocês se surpreendam com as mudanças que possam ocorrer na relação de vocês, quando rever e mudar, o que for necessário, no tratamento que tem com o seu filho.

            

INSCRIÇÕES ABERTAS

Encontram-se abertas as inscrições para o Curso de Extensão de Psicologia do Consumo na Faculdade da Serra Gaúcha. Inscreva-se!

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ALÉM DO HUMANO COM LUIS FELIPE PONDÉ

Vale a pena assistir esse vídeo, apesar de eu ser suspeita, pois gosto muito desse filósofo.
http://youtu.be/xXFR9A7AFK0

ESTÁ CHEGANDO A HORA!

FALTAM APENAS QUATRO DIAS PARA O "POR QUE ME ENDIVIDO? DICAS PARA ENTENDER O ENDIVIDAMENTO E SAIR DELE CHEGAR NA LIVRARIA CULTURA DO SHOPPING IGUATEMI, EM CAMPINAS (SP). PORTANTO, MEUS QUERIDOS COLEGAS, AMIGOS E PARCEIROS DE SÃO PAULO, CAMPINAS, AMERICANA, VALINHOS, JUNDIAÍ E SUMARÉ, ABRAM ESPAÇO NA AGENDA DE VOCÊS, PARA SEGUNDA-FEIRA, ESTAREM NA LIVRARIA CULTURA, ÀS 19H, ONDE ESTAREI FAZENDO O LANÇAMENTO DO LIVRO, COM UMA MINI PALESTRA, SESSÃO DE AUTÓGRAFOS E DEPOIS BRINDANDO ESSE MOMENTO COM UM VINHO. AGUARDO VOCÊS!

AQUELES QUE QUISEREM E PUDEREM COMPARTILHAR, AGRADEÇO.

MITOMANIA

  Mitomania é o termo técnico usado para definir a mentira patológica. É a condição extrema na qual a pessoa vive frequetemente  envolvida na mentira, algo que tem se tornado muito comum nos tempos atuais.Tem me chamado atenção, o número de pacientes que chegam se intitulando de falcatrua e quando questionados o que os leva a se verem assim, sem constrangimento nenhum dizem, “porque vivo de mentira”.

  A mentira está tão entranhada no seu eu, que não conseguem viver sem ela, por mais que tentem, sempre acabam falando algo que sabe que não é verdadeiro.

 A mitomania é definida nos dicionários de psicologia e psiquiatria como “tendência mais acentuada nos estados psicopatológicos, para criar e relatar extraordinários eventos imaginados como acontecimentos reais da vida consciente”.

  O mitômano sustenta a sua mentira e a vive como se verdade fosse. Acredita que consegue convencer os outros e por vezes até consegue, claro que o profissional da área da saúde mental, tem mais facilidade de identificar esse sintoma, porque está atento a fala do paciente, conseguindo identificar as contradições e pontuá-las, o que os deixa muito incomodados.

 A mentira está muito presente em nossa sociedade, as pessoas se auto-enganam, acreditando que estão enganando os outros, sem perceberem que as maiores prejudicadas são elas mesmas, que acabam perdendo a credibilidade daqueles com quem convivem. Ela se processa em nível de inconsciente e por isso, trata-se de uma falsificação da verdade, por predominar a deliberação consciente ou pré-consciente da verdade.

  A mentira está a serviço de preencher o vazio interno do mentiroso, que tenta por meio dela, viver aquilo que gostaria de ser ou ter. Claro que a mentira tem que ser compreendida como um sintoma e como tal deve ser tratado. Existem vários sentimentos e emoções por trás dela, faz parte do funcionamento da pessoa, podendo, inclusive, estar associado a um transtorno de personalidade grave, que às vezes, inicia na infância e não é percebido pelos pais como algo problemático, por eles também terem o hábito de mentir.

             

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SUPERESTIMA

  Muito falamos da autoestima rebaixada, mostramos o quanto ela prejudica nossa vida, levando-nos a ficar presos a crenças e pensamentos disfuncionais que só nos levam ao sofrimento. E a superestima, será que pode nos atrapalhar também?

  Algumas vezes sim, porque prejudica o nosso juízo crítico, levando-nos a acreditar que nada nos acontecerá, que estamos imunes a qualquer coisa.

 Passamos a fazer escolhas pautadas em cima da nossa capacidade, conhecimento, personalidade e caráter, ou seja, da imagem que temos construída de nós mesmos. Isso acontece porque temos a tendência de não só valorizarmos as nossas habilidades atuais, mas futuras também, sem medirmos as consequências que elas poderão ter em nossa vida.

  Existem pessoas que sempre se julgam melhores dos que os outros, mais capazes, acreditam que conseguem produzir mais do que o colega no trabalho ou na faculdade, consideram-se extremamente rápidas para realizar tarefas, mas na prática isso não se confirma. Porém, elas não têm essa percepção de si, talvez por não lhe darem um feedback da sua maneira de funcionar, por ter uma estrutura de ego grandiosa, por não conseguir ter uma real percepção de si.

  A superestima pode atrapalhar a vida do indivíduo, por estar funcionando como uma defesa. O ideal é que consigamos manter a autoestima no equilíbrio, ou seja , nem muito alta e nem muito baixa, pois os extremos normalmente são perigosos.

            

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O CULTIVO DO EU

   Por vezes fico com a sensação de que o mundo moderno consagrou o indivíduo como o esteio básico da sociedade, fazendo com que o humano se torne cada vez mais individualista, egocêntrico e por vezes, até narcísico.

   Muitos são os incentivos dados para que o indivíduo viva em torno da sua pessoa, tomando a si como referência, esquecendo que faz parte de uma sociedade e que precisa interagir com os demais.

    Percebe-se que o humano tem fugido do convívio com os outros, isolando-se, preferindo enamorar-se de si mesmo, sem perceber que isso faz parte de um narcisismo patológico. Acredita que se basta, que se satisfaz e que pode ignorar a existência do outro.

   Talvez a necessidade de cultivar o eu seja uma defesa que as pessoas estão desenvolvendo para esconder os sentimentos de menos valia, de desvalorização que tem para consigo, a dificuldade de reconhecer o seu potencial, o medo de não ser aceito, de não ser reconhecido e valorizado, entre tantas outras coisas que poderia elencar aqui.

    O sistema econômico, social, político e cultural tem incentivando as pessoas viverem, muitas vezes, uma vida que não é a sua, levando-os a criarem simulacros e isto pode ser um dos vários fatores que contribui para que o humano fique girando em torno de si, percebendo-se como autorreferência, falando apenas de si e negando todo o entorno que existe em sua volta.

    A esperança é que a vida coletiva seja novamente estimulada, que as pessoas possam trocar entre si, que o eu possa ser deixado um pouco de lado e que passemos a viver o nós, para que tenhamos uma sociedade não tão amargurada, mas saudável, generosa, gerando gratificação e satisfação entre os homens.

           

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O HOMEM E A MÁQUINA

            Quanto mais a tecnologia evolui com o propósito de facilitar a vida do homem, mais esse se distância e torna-se um estranho para si mesmo, porque acaba por se tornar um escravo da máquina.

            Suas relações já não acontecem olho a olho, se estabelecem através da máquina, sem que perceba que ela o distância dos seus semelhantes e dele mesmo, porque fica horas parado  a sua frente, na maioria das vezes, jogando conversa fora, vendo postagens, até interessantes, mas que não fazem nenhuma diferença em sua vida, jogando, enquanto poderia estar aproveitando esse tempo para algo que o ajude a crescer e a melhorar como pessoa.

            O homem vem utilizando a máquina como um meio de alienação, porque enquanto está envolvido com ela, esquece das preocupações que preenchem o seu dia a dia. Isto só confirma o que Marx e Hegel colocavam sobre alienação, ou seja, “designa a pessoa quando suas ações são governadas por forças que estão fora dela”.

            Não é incomum vermos pessoas compartilhando uma mesma mesa nos restaurantes, nas cafeterias e nos bares de forma alienada, onde cada um vive o seu mundo, ou seja, teclando no celular como se estivessem sós. Percebe-se que o celular tem sido muito usado pelas pessoas como uma defesa para não ter que interagir com o outro. Não precisa muito para se chegar a essa conclusão, basta observarmos o comportamento das pessoas nas mais diversas situações. Outro dia entrei em um elevador e fiquei prestando atenção, as pessoas entravam e logo começavam a mexer no celular, demonstrando o medo de ter que falar com alguém, até mesmo de cumprir um protocolo básico da boa educação, ou seja, de quando adentrarmos em um local que tenha outras pessoas, cumprimentá-las, independente de conhecermos ou não.

            As pessoas não percebem o quanto estão se tornando dependentes da máquina e que isto está contribuindo para torná-las seres alienados, que não conseguem desenvolver uma linha de pensamento, pois o ir e vir do pensamento ficam prejudicados, têm dificuldade para estabelecer um diálogo sustentável devido à pobreza de conteúdo que tem. Não conseguem abstrair, acabam fazendo uma leitura fundamentalista das coisas, porque falta conhecimento, interação com as pessoas e com o que acontece no mundo. A socialização também tem sido deixada de lado, porque o espaço dessa está sendo ocupado pelo individualismo e egocentrismo.

            É uma pena que o humano utiliza as tecnologias que foram desenvolvidas para facilitar sua vida, como um meio de alienação e de destruição do seu próprio ser, esquecendo que ele é um ser essencialmente pensante, social e que precisa do outro para se desenvolver e se reconhecer.

NÃO PERCAM, HOJE A MEIA-NOITE NA RÁDIO GAÚCHA!

HOJE À MEIA-NOITE ESTAREI NO PROGRAMA BRASIL NA MADRUGADA, NA RÁDIO GAÚCHA (DESCULPEM, NÃO SEI A FREQUÊNCIA), DIVIDINDO A MESA COM O ESPECIALISTA EM REPRODUÇÃO HUMANA, DR. MARCOS HÖHER. FALAREI SOBRE AS QUESTÕES EMOCIONAIS E PSICOLÓGICAS QUE ESTÃO FAZENDO COM QUE OS HOMENS SE TORNEM PAIS MAIS TARDE. NÃO DEIXEM DE ASSISTIR!

É BOM LEMBRAR!

DIA 19/08 O POR QUE ME ENDIVIDO? DICAS PARA ENTENDER O ENDIVIDAMENTO E SAIR DELE, ESTARÁ NAS PRATELEIRAS DA LIVRARIA CULTURA DO SHOPPING IGUATEMI DE CAMPINAS.

DESDE JÁ, FICA O CONVITE PARA O PESSOAL DE SÃO PAULO, CAMPINAS, AMERICANA, VALINHOS, SUMARÉ, JUNDIAÍ, PARA ASSISTIREM UMA MINI-PALESTRA, ÀS 19H, SEGUIDO DE SESSÃO DE AUTÓGRAFOS E NÃO PODERIA FALTAR UM VINHO PARA BRINDARMOS. ESTOU AGUARDANDO VOCÊS!

PEÇO QUE AQUELES QUE QUISEREM COMPARTILHAR ESSA DIVULGAÇÃO, SINTAM-SE À VONTADE. OBRIGADA!

ATÉ QUANDO?

  O humano, frente à correria que toma conta de sua vida, nas grandes metrópoles, sente-se insignificante, despersonalizado, desvalorizado, levando-o a buscar alternativas que amenizem esses sentimentos, já que não lhe sobra tempo para entrar em contato consigo mesmo para avaliar-se ou porque isso não faz parte da sua cultura. Afinal, muitos são os compromissos que preenchem sua agenda, esquecendo-se de deixar um espaço para si, para comunicar-se com os outros, por não saber, talvez, o quanto isso é importante para preservar a sua saúde mental.

   Na ânsia de cumprir sua agenda, não disponibiliza tempo para dialogar com os outros e quando se comunica é por meio da internet ou do telefone. Acredita que tudo que tem a fazer é mais importante que se preocupar em escutar o outro, porque para isso teria que parar, dar atenção e pensar. Está tão acostumado a viver de forma automatizada, que essas coisas foram sendo deixadas de lado e de certo modo, sendo percebidas como algo ultrapassado.

   O homem de hoje tem como preocupação ganhar dinheiro, conquistar posição e status, em função disso, não percebe que acaba se isolando, muitas vezes, até por perceber o outro como seu concorrente, como uma ameaça, mesmo que esse não se coloque nessa posição. Estabelece uma competição, que existe somente dentro dele e sofre por isso.

   Talvez desconheça, dentro dessa forma agitada que escolheu para viver, que o outro é aquilo que nós pensamos dele e a recíproca também é valida, ou seja, somos o que o outro deseja e não mais o que realmente somos. Por não se dar conta disso, acaba criando fantasmas que o incomodam em sua caminhada e o levam ao isolamento, ficando só no meio da multidão, que é formada por muitas pessoas que comungam desse mesmo sentimento.

  Dessa forma, vai perdendo a sua referência enquanto humano. Age como autômato, deixando-se levar pelas informações que recebe a todo o momento dos meios de comunicação, pelas redes sociais, aceitando as sugestões e cumprindo-as fielmente, sem se dar conta. Angustia-se, martiriza-se, sofre para obedecê-las, mas não as desacata.

  O humano está se tornando escravo de uma sociedade, que lhe exige muito, que lhe cobra bastante, que lhe suga e que muito pouco tem lhe oferecido para o seu crescimento enquanto ser. Até quando será que ele irá suportar isso? Será que algum de nós tem essa resposta ou estamos tão inseridos nesse contexto que não temos tempo para pensar?

           

            

A PRESSÃO SOCIAL PELO CONSUMO

            Desde cedo, somos expostos a este círculo de consumo exarcebado que nos faz, aos 20 anos, já querer ter quase tudo o que poderemos levar uma vida inteira para adquirir. Não conseguir parte desses desejos nesse processo de antecipação exagerada, pode  trazer ansiedade e sofrimento. Percebemos pessoas se comparando umas com as outras, porém focando no aspecto material e não naquilo que nos transforma em pessoas melhores.

            Devemos ter a consciência de que adquirir cada coisa pode levar tempo e é desejável que cada coisa seja feita a seu tempo. A sociedade nos cobra uma condição de perfeição em todos os aspectos da vida, que nos desviam a atenção daquilo que... Saiba mais no livro “POR QUE ME ENDIVIDO? Dicas para entender o endividamento e sair dele”, que está à venda na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas

VAGAS LIMITADAS

Estão abertas as inscrições para o Primeiro Curso de Capacitação em Psicologia Econômica no RS. Mais informações no site http://psicologiaeconomic6.wix.com/cursopsieconomica

CONTAGEM REGRESSIVA

AMIGOS, COLEGAS E PARCEIROS DE SÃO PAULO, CAMPINAS, AMERICANA, SUMARÉ, VALINHOS, JUNDIAÍ, FALTAM APENAS 18 DIAS PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO POR QUE ME ENDIVIDO! DICAS PARA ENTENDER O ENDIVIDAMENTO E SAIR DELE, NA LIVRARIA CULTURAL DO SHOPPING IGUATEMI DE CAMPINAS. FICA O CONVITE PARA MINI PALESTRA, SESSÃO DE AUTÓGRAFOS E UM VINHO PARA BRINDARMOS ESSE MOMENTO. AGUARDO TODOS VOCÊS!