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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O QUE QUERO SER

     Esta parece ser uma pergunta pertinente à adolescência, na realidade, ela pode ser feita a qualquer momento da vida, pois sempre é tempo de tornar-se aquilo que deseja ser.

    Ás vezes, ficamos presos a algumas convenções, esquecendo que sempre é tempo para refletir sobre a própria vida e fazer as mudanças que julgar necessárias. Afinal, estamos vivos e podemos pensar sobre o tipo de pessoa que ainda gostaríamos de nos tornar. Pessoas mais leves, mais brincalhonas, mais risonhas, menos estressadas, mais humanas, mais tolerantes, menos apreensivas, menos egoístas, mais saudáveis?

    A resposta está dentro de cada um, o importante é questionar-se e estar aberto às mudanças. Entretanto, não são todos que encontram a resposta, por não estarem abertos ou preparados para enfrentar à mudança. Estas, geralmente, são pessoas menos introspectivas, que tem um olhar mais voltado para o externo e para o outro. Justificam o seu não fazer, a sua condição, responsabilizando o universo e o outro.

       Mudar não é fazer tudo o que quer, mas é desenvolver a capacidade e levar a sério tudo aquilo que está fazendo, a fim de obter satisfação.

     Queixar-se da vida, responsabilizar o outro, assumir o papel de vítima, não leva ninguém a nenhum lugar, ou melhor, leva a uma frustração constante, tornando-se reféns de uma vida infeliz. Não se dão conta do absurdo que colocam, pois como alguém poderá ter poder sobre a nossa vida, o nosso destino e a nossa felicidade?

     Por não pensarem o que querem ser, acabam não encontrando alternativas para sua vida, ficando paralisados na situação em que se encontram. Normalmente, as pessoas respondem facilmente a pergunta o que querem ter, não precisa nem pensar, ignorando que o ter pode ser passageiro, ao passo que o ser não se trata de algo efêmero, no entanto, não é valorizado, porque não é algo que pode ser visto por todos,  é trabalhoso  e por vezes, dolorido e angustiante.

     Só que para se chegar a algum lugar, faz-se necessário saber o que se quer ser, caso contrário, a pessoa continuará patinando na mesmice em que vive há muito tempo.

            

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A PAZ INTERIOR

            Paz interior é algo que a maioria das pessoas busca, mas têm dificuldade de encontrá-la. Geralmente, porque não conseguem se libertar das amarras que não as deixam ter esse sentimento.

         Dizer que a paz interior não tem preço, é uma grande falácia, pois para conseguir atingir este estado, paga-se um preço muito alto, pois é necessário abrir mão de sentimentos que, muitas vezes, estão tão arraigados na pessoa, como o orgulho, a vaidade, a onipotência, a prepotência, entre tantos outros.

        As escolhas que fazemos no decorrer de nossa caminhada é que irão nos proporcionar ou não este sentimento. Quando a pessoa opta por viver uma vida fantasiosa, está irá despertar sentimentos de medo e insegurança, em função de temer que os outros descubram a sua realidade. Aqueles que são rancorosos, que não conseguem aceitar as críticas, que vivem arranjando pretextos para brigarem, consequentemente, não conseguirão, também, obter a paz interior.

     Algumas são as renúncias que precisam ser feitas para se obter a paz, mesmo que estas, em um primeiro momento, sejam sofridas. Na medida em que a pessoa começa a vislumbrar o seu objetivo, percebe que valeu a pena trilhar o caminho em busca da sua tranquilidade interior, independente do preço pago para conseguir a sua conquista.

   Para atingir qualquer objetivo na vida, faz-se necessário a disciplina, determinação, motivação e ação. Na caminhada em busca da paz interior, estes quatro ingredientes precisam se fazer presentes, caso contrário, corre-se o risco de parar no caminho. Sabe-se que a caminhada é árdua e não faltarão aqueles que irão incentivar a desistir, por acreditarem que se trata, apenas, de uma utopia.

     Penso que não se trata de algo utópico, mas sim, de um desafio como tantos outros que a vida nos oferece. Só que um dos grandes segredos para vencer na vida, é vencer naquilo que você sabe que o deixará feliz. Sendo assim, se encontrar a paz interior o deixará feliz, não desista, mesmo que muitas arestas precisem ser quebradas.

sábado, 26 de outubro de 2013

GANHOS E PERDAS NAS TOMADAS DE DECISÃO

        Todas às vezes que tomamos uma decisão, antes precisamos refletir o que iremos ganhar e perder. Normalmente, nos preocupamos com o que vamos ganhar ao decidirmos algo, esquecendo o que perderemos e qual o preço que teremos que pagar em nome do nosso ganho.

       Quando nos damos conta da importância do que perdemos para ganhar, por vezes nos assustamos, surgindo à dúvida se fizemos a escolha correta. A partir de então, muitas vezes, em outros momentos, usamos essas perdas para nos sabotarmos e não darmos continuidade a nossa caminhada.

     Em alguns momentos, precisamos rever as nossas decisões, se o preço nos for muito pesado. Temos que ter consciência do quanto podemos pagar e dependendo, é necessário realinhar aquilo que decidimos em um primeiro momento, tendo que rever as combinações que fizemos com as pessoas que possam estar envolvidas no processo.

      Não é nada incomum, termos que desconstruir para reconstruir. Tarefa que não é fácil, pois nos tira algumas noites de sono, nos gera medo, insegurança, ansiedade e nos leva a estabelecermos um diálogo interno, que acaba tornando o processo pior do que realmente ele é, porque surgem vários pensamentos disfuncionais para nos atormentar. O fato de não ser uma tarefa fácil é visto por algumas pessoas, como algo quase que impossível, só que não é.

      Todo o processo de mudança é dolorido, triste, tenso, incerto, confrontador, ao mesmo tempo, que é algo prazeroso, confiante, motivador e recompensador. Nada melhor quando olhamos para nossa vida e conseguimos ver a virada que demos, os paradigmas que quebramos, o quanto conseguimos nos libertar das pressões alheias, tendo a convicção de que não somos reféns de nada na vida e que temos condições de mudar tudo o que queremos, a partir do nosso comportamento, das nossas tomadas de decisões. Somos os únicos sabotadores e motivadores da nossa vida e para termos uma nova vida, é preciso se livrar de velhas crenças, não ficando presos a elas, avaliando os ganhos e as perdas que teremos ao nos livrarmos delas.

     Obviamente que este não é um processo que ocorre de um dia para outro e tão pouco é fácil, mas se tivermos a clareza que os resultados felizes de nossas vidas não são fáceis, mas sim possíveis, desde que estejamos dispostos a encarar o processo de mudança, com certeza conseguiremos.    


terça-feira, 22 de outubro de 2013

É PRECISO TIRAR A VENDA


            A dificuldade que temos para mudar pode ser ocasionada pela venda que temos em nossos olhos e que nos proíbe de ver quem realmente somos.

A percepção que muitas vezes temos de nós, é construída a partir da fala do outro, que se dá por meio do seu olhar e da sua percepção. Lembrando que esta é formada pelas vivências, experiências, crenças e conteúdos internos daquela pessoa. Conteúdos estes, muitas vezes, carregados de recalques, frustações, de sentimentos de inferioridade, de medos, de inseguranças que precisam ser projetados para o outro, a fim de sentir-se aliviado e poder se perceber como uma pessoa importante, ou seja, precisa desvalorizar o outro para poder se sentir alguém.

Como temos dificuldade de sabermos quem realmente somos, porque não consideramos importante nos conhecermos, passamos a acreditar e supervalorizar o que o outro diz a nosso respeito. O agravante maior é que internalizamos isto como se fosse uma verdade absoluta e somos capazes de paralisarmos a nossa vida em função da fala do outro. Sem percebermos, contribuímos para que ele atinja o seu  objetivo, pois nos aniquilamos, nos colocamos numa condição de submissos, acatamos a sua fala, para que o outro se veja como uma pessoa poderosa, importante, sábia. Quando na realidade isto não passa de uma falácia.

Por não conseguirmos ter um olhar mais profundo para dentro de nós, não temos consciência de quem realmente somos, com isso passamos parte da nossa vida tateando em busca de algo que não sabemos o que é, sem nos permitirmos viver os momentos bons que a vida nos propicia, porque não nos julgamos merecedores, afinal nos disseram que não somos bons e se não o somos, como poderemos ter momentos felizes?

A partir do momento que temos consciência de quem somos e do que somos, não damos mais permissão para ninguém se afirmar enquanto “ser” por meio de nós. As pessoas só fazem isto porque permitimos e permitimos porque não conseguimos nos libertar da venda que colocamos em nossos olhos para nos protegermos, pois tememos ver algo que possa nos desagradar dentro de nós.


As mudanças só ocorrem em nossa vida, quando nós mudamos. Quando a referência que temos de nós foi construída através do nosso autoconhecimento, mas não em cima do que os outros disseram. Perceber-se por meio do olhar do outro é correr o risco de ter uma percepção distorcida de si.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

É NA AÇÃO QUE A VIDA SE TRANSFORMA


    Mudar não é uma coisa simples, até porque temos a tendência a ficarmos na situação em que nos encontramos, pois esta já nos é familiar, não nos gera ansiedade e também não precisamos gastar muita energia para mantê-la. Porém, temos o hábito de reclamarmos, de nos queixarmos que as coisas não acontecem em nossas vidas, de invejarmos os outros, sem assumirmos que nada nos acontece porque não colocamos ação em nossa vida.

    As transformações só podem ocorrer a partir de uma ação e para isso faz-se necessário determinação e disciplina, a partir de um planejamento de vida e de um plano de ação, que periodicamente deve ser reavaliado.

   O processo de transformação geralmente é lento, pois se trata de um novo aprendizado, em que teremos que assimilar informações que até então não faziam parte da nossa realidade, muitas vezes. Por isso, a pressa, nesses casos, poderá nos conduzir para o insucesso.

   Precisamos ter calma para colocar em prática o plano de ação da vida, que irá gerar algumas mudanças, só que neste período não podemos responsabilizar ninguém, nem mesmo o universo, por estarmos na situação em que estamos, já que as escolhas fomos nós que fizemos para nossa vida. É comum ao nos encontrarmos numa situação mais difícil buscarmos explicações fora, quando estas estão dentro de nós.

   Por vezes, as pessoas ao invés de pensarem em ações que possam dar um “up” em sua vida, acabam por se esconder atrás do medo, como se esse fosse lhe proteger e não buscam ajuda de ninguém. Fugir não é a melhor solução, a vida requer ação, exige constantemente que estejamos em movimento, portanto, paralisar frente às situações mais difíceis não nos leva a lugar algum.

     A partir do momento que assumirmos que estamos frágeis, com medo frente a uma situação, que a nossa vontade é de atirar à toalha e desistir de tudo, poderemos encontrar nas pessoas que nos rodeiam,  apoio, motivação e compreensão.

    Precisamos assumir as nossas realidades e irmos à busca de ajuda, quando necessário, sem nos sentirmos fracos ou termos a preocupação com que os outros poderão pensar a nosso respeito. Lembre-se que ninguém cura a cárie do dente, só porque apertou a bochecha e tão pouco deixar de falar às coisas que nos incomodam, irá aliviar a nossa irritabilidade. Quem pensa desta forma, só está alimentando um pensamento mágico e aumentando o seu sofrimento.

            A única forma de mudarmos aquilo que nos incomoda é agindo, caso contrário, estaremos fadados a sermos reféns de algo que nos faz sofrer, nos proibindo de sermos felizes. Só que nós mesmos é que nos aprisionamos, porque acreditamos que nos defrontarmos com aquele lado sombrio que tentamos esconder de nós mesmos, nos deixará ainda mais insatisfeito.             Por isso, é que na vida de muitas pessoas não ocorrem transformações.  A escolha de agir ou de ficar na mesmice, é opção de cada um, o que não vale é reclamar.

domingo, 20 de outubro de 2013

VELHICE, PARA QUE TE QUERO?

http://youtu.be/U51jRqgWFYc

GRUPO DO SARAU CULTURAL

Continua aceitando doações para o Instituto de Amparo ao Excepcional – INAMEX, situado na Rua Curupaiti, 880, no bairro Cristal. Esta Instituição vive de doações, não recebe nenhuma ajuda governamental, por isto é importante a nossa contribuição. O pouco que dermos, é muito para eles.

Aqueles que quiserem participar deste movimento podem entrar em contato pelo facebook ou pelo meu email anissis@cpovo.net, que iremos pegar sua doação. Aceitamos brinquedos, material de higiene, gêneros alimentícios, guloseimas, fraldas. Tudo o que vier, será muito bem aceito.

 Participe deste movimento de solidariedade e junte-se ao nosso grupo do Sarau no próximo ano, que virá com muitas novidades. Aguardamos vocês!

            

POR QUE ME ENDIVIDO? Dicas para entender o endividamento e sair dele





O excesso de tentações ofertadas pelos diversos segmentos de consumo vem colaborando para transformar as vidas das pessoas num verdadeiro tormento. As dúvidas acumuladas somadas com os juros abusivos contribuem para que a situação do endividado se agrave e nesse cenário as doenças emocionais encontram  os espaços necessários para causar dor e desespero.

O que fazer numa situação como essa? Como entender a origem desse problema? Porque é tão difícil controlar os gastos? Como podemos prevenir o endividamento?

Nessa obra, perguntas como essas são analisadas com muita objetividade e clareza. Os autores esclarecem de forma prática as questões psicológicas, econômicas e sociais do comportamento consumista e revelam os enigmas do nosso inconsciente para entendermos o que está  por trás de um pequeno ato de compra.

O livro convida as pessoas a comprarem de forma consciente, sem se deixar levar pela impulsividade e não caindo no endividamento, problema que está tão presente na vida de muitas famílias, atualmente.

Onde adquiri-lo? Nas livrarias  Saraiva e Cultura ou em seus sites, no site da editora Nelpa (htpp://www.mixcultural.com.brou direto com a organizadora pelo email anissis@cpovo.net ou ramosanissis@gmail.com

sábado, 19 de outubro de 2013

O JOGO DA VIDA


      Todos nós sabemos que a nossa vida é comandada por nossos pensamentos que tem origem no inconsciente, mas relutamos, muitas vezes, para aceitar esta realidade.

      Ouvimos as pessoas dizerem que a vida é um jogo e na realidade é. Temos o jogo externo que é visível e tangível e o jogo interno, que nos damos conta quando dirigimos o nosso olhar para dentro de nós e prestamos atenção nos nossos sentimentos, nos nossos pensamentos e pensamos sobre eles, na busca de encontrarmos suas raízes, a fim de nos compreendermos melhor.

     O jogo externo apesar se mostrar difícil, em algumas situações, é bem mais fácil de vencer do que o Jogo interno. Vencer este é conectar-se com aquilo que vai tornar a nossa vida melhor e isto não é uma tarefa fácil, pelo contrário, é bastante árdua.

    Como sabermos se estamos frente a um jogo externo ou interno? Simples, quando nos defrontamos com um desafio, como melhorar enquanto pessoa, fazer as coisas que nos dão prazer, estarmos mais próximas das pessoas que amamos, sermos menos estressados, sermos mais tolerantes, entre tantas outras coisas, estamos frente ao jogo interno. O jogo externo está relacionado às coisas que queremos ter.

    A partir do momento que entendemos quem somos e temos claro quais os objetivos que buscamos alcançar, traçando um planejamento para atingi-los, a vida torna-se mais leve e mais fácil de ser vivida. Porém, temos dificuldades de encarar o Jogo interno, priorizamos o jogo externo, esquecendo que tudo o que ganhamos nele, é efêmero e que corremos o risco de perder a qualquer momento. Ao passo que no jogo interno nunca perdemos. Porém, ele precisa ser algo que gere satisfação, que tenha sentido para nossa vida.

     O autoconhecimento que obtemos por meio do jogo interno, nos permite fazer mudanças, nos tornarmos pessoas melhores, de reconhecermos o que realmente buscamos para nossa vida, ao ponto de subirmos ao pódio para comemorarmos as conquistas que obtivemos por meio do jogo da alegria, da satisfação, do prazer, da serenidade, do bom senso e de todos os jogos que nos fazem sentido na vida.

  Só que o jogo interno nunca termina, porque este processo de autoconhecimento ele tem começo e meio, mas nunca fim, por isso, é preciso ter muita garra para participar deste jogo, caso contrário, a tendência é desistir.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

VIVER A PRÓPRIA MORTE

    Parece meio depressivo este título, até porque se trata de um assunto que normalmente as pessoas optam por não falar, como se a finitude fosse algo evitável. Entretanto, a morte não está somente associada à finitude, mas também a vida, só que não fazemos este link, provavelmente, por não gostarmos de pensar sobre isto.

    Não percebemos que estamos nos matando toda vez que dizemos sim para o outro, quando a nossa vontade era dizer não. Quando permitimos que as atitudes e fala do outro nos atinja, a ponto de sucumbirmos. Somos capazes de admitirmos que o outro leve a nossa vida, mas não assumimos que desta forma estamos nos permitindo viver a nossa própria morte. Na realidade, nem nos damos conta que isto está ocorrendo, porque não desenvolvemos o hábito de pensar sobre este assunto e até mesmo sobre a nossa vida.

    Morremos todas às vezes que deixamos de viver plenamente o aqui e agora, que procrastinamos, que não valorizamos e desfrutamos as coisas que a vida nos oferece todos os dias, ficando preso no ontem ou tentando viver o amanhã antecipadamente. Morremos todas as noites ao dormirmos, pois o sono é uma das várias facetas da morte.

  Quando tomamos a decisão de assumirmos o nosso estilo de morrer, fortalecemos a nossa vida, deixando-a mais rica, pois conseguiremos abrir mão da morbidez.

  No momento que abrimos mão do preconceito em relação à morte e nos permitimos ampliar o nosso conhecimento sobre ela, expressamos o nosso viver por meio de uma mentalidade saudável, porque deixamos aberta a porta para viver nossa vida e construir o que nos é conhecido, a partir do desconhecido.

            

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

AUTOCONHECIMENTO

    Nos tempos atuais, desenvolvemos o hábito de viver no “piloto automático”, não pensamos sobre o que estamos fazendo, passamos achar chato ter que pensar e por isso preferimos descartar qualquer coisa que nos exija esse esforço. Não avaliamos as decisões que estamos tomando e quando estas não foram as mais adequadas, justificamos que não temos sorte. Desta forma, vamos levando a vida, buscando sempre no externo algo que possa justificar as coisas que nos acontecem.

    Não prestamos atenção nas nossas reações e nas reações do nosso corpo. Não avaliamos o que nos tirou o bom humor, o que nos deixou estressado, triste, irritado ou até mesmo com raiva. Não sabemos o que nos fragilizou, o que nos deixou desconfortável e assim vamos passando pela vida, sem tentarmos entender o que está nos gerando esses sentimentos. Para entendermos, precisaríamos parar e pensar sobre o que o nosso corpo está sinalizando, o que estamos sentindo, só que pensar dói.

    Agora, sabemos avaliar o comportamento do outro e os seus sentimentos. E como sabemos fazer isso? Qual o parâmetro que usamos para esta avaliação? Como posso conhecer o outro, se não me conheço?

  Ignoramos ou não sabemos que nos conhecermos alivia muito os nossos sofrimentos. É a partir do autoconhecimento que passamos a ter condições de controlar a nossa própria vida, porque conseguimos  identificar os sentimentos que estamos tendo frente à determinada situação e compreender as nossas reações, que com certeza estão relacionadas a nossa história de vida.

   No momento que conseguimos ter esta consciência de quem realmente somos e porque agimos de determinada forma, passamos, a saber, quais são os conteúdos mentais mais significativos, quando estão atuando em nossa mente e saberemos quais os meios que poderemos usar para melhorarmos.

   Agora, é importante lembrar, que o processo de autoconhecimento é moroso, dolorido, muitas vezes frustrante, mas mesmo assim, é um caminho que vale a pena ser percorrido.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

NADA MAIS DESAGRADÁVEL QUE...

    Conviver com pessoas invasivas, que não respeitam o limite que lhe é dado, que se utiliza de suas verdades para opinar na vida do outro, muitas vezes, valendo-se de argumentos e sentimentos que não são verdadeiros, mas que gostariam que fossem e por isso se apropriam não para usar na sua vida, mas sim, para dar “conselhos” na vida dos outros, não é uma tarefa fácil. Faz com que despendamos muita energia, a fim de evitar conflitos maiores, para não entrarmos na frequência da pessoa e até mesmo para não deixar transparecer o nosso desconforto.

    Opinar na vida alheia é algo fantástico, porque desta forma não precisamos olhar para nossa e fazermos as mudanças necessárias para nos tornarmos pessoas melhores. Na realidade, a pessoa invasiva se percebe tão maravilhosa e acima de tudo e de todos, que não lhe passa pela cabeça a hipótese de ter que mudar em algo. Se alguém tem que mudar, com certeza é o outro, não ela. Geralmente, são pessoas onipotentes, que se julgam capazes de decidir a vida do outro, mesmo que ele não lhe tenha pedido opinião.

     Este tipo de comportamento tem se tornado, cada vez mais, algo bastante comum, pois as pessoas por suas carências acabam acreditando que todos são “amigos” e que podem sair falando de suas vidas. Esquecem que nem todas as pessoas são confiáveis, que escutam algo e saem falando para todo mundo, quando não utilizam o que lhe foi confiado para fazer bullying com a pessoa. Porém, o invasivo jamais aceitará que está desenvolvendo este tipo de comportamento, porque seu juízo crítico é prejudicado.

  Na realidade são pessoas que sofrem de um complexo de inferioridade muito grande, que desconhecem limites, que são opositores, e na tentativa de mascararem a sua forma de funcionar, se valem de mecanismos de defesa como a negação, a onipotência, a projeção, a formação reativa, para conseguirem se manter bem. Infelizmente, este tipo de pessoa, que acredita que pode opinar e se meter na vida do outro, sem que alguém solicite seu parecer, acabam precisando circular em vários ambientes, para se sentirem “pertencendo a”, pois com o passar do tempo são colocadas de lado, visto ninguém tolerar sua invasão, por um período mais prolongado, a não ser que o invadido seja tão carente, que necessite desta pessoa. Neste caso, o recomendável é que as duas pessoas busquem ajudam de um profissional, para compreenderem melhor as suas necessidades.


AINDA HÁ TEMPO!

Você pode fazer sua inscrição até quarta-feira (16/10)  no site da FACULDADE DA SERRA GAÚCHA  para o Curso de Extensão em Psicologia do Consumo. Não perca mais tempo e inscreva-se agora! Veja abaixo o Conteúdo Programático.

Módulo I
Estudar os conceitos das Psicologias do Consumo, Econômica e do Marketing.
▶Compreender o Interface entre a psicologia do consumo- psicologia econômica e psicologia do marketing.
▶ Estabelecer a relação existente entre as três psicologias.
▶ Dois modelos de funcionamento mental.
▶Refletir sobre a Teoria da Pulsão de Freud e sobre o Princípio do Prazer e Princípio da Realidade.
Módulo II
▶Apropriar-se do conceito de dissonância cognitiva.
▶Analisar os fatores psicológicos que influenciam no consumo.
▶Verificar os fatores culturais, sociais e pessoais que estão presentes no ato de consumir.
Módulo III
▶Analisar o comportamento do consumidor quando inserido em um grupo social.
▶ Preços Psicológicos.
▶Efeitos Psicológicos dos cartões de crédito e de débito.
▶Ciladas Cognitivas e Emocionais.
▶ A função do neuromarketing na vida do consumidor.
Módulo IV
▶Como funciona o nosso cérebro na hora de tomarmos decisões econômico-financeiras.
▶Estudar os comportamentos econômicos.





sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ÚLTIMA OPORTUNIDADE! ENCERRA DIA 16 AS INSCRIÇÕES NA FACULDADE DA SERRA GAÚCHA PARA O ...

CURSO DE EXTENSÃO EM PSICOLOGIA DO CONSUMO

Público-alvo: Estudantes, profissionais e interessados no campo da Psicologia do Consumidor, Finanças Comportamentais e Economia Comportamental, com formação em áreas como Psicologia, Contabilidade, Economia, Administração, Políticas Públicas, Direito; que tenham necessidade de aprofundar os conhecimentos psico-econômicos e marketing sobre processo decisório.
Objetivos:  O curso visa capacitar profissionais para compreenderem o interface entre as Psicologias do Consumo, Econômica e do Marketing, a fim de terem um maior entendimento do funcionamento e do comportamento do ser humano quando o assunto é consumo. Ao final do curso os alunos  estarão capacitados em aplicar o conhecimento na sua área de atuação.
Tópicos de Abordagem
. Conceitos de Psicologia do Consumo, Econômica e Marketing
. Interface entre Psicologia do Consumo- Psicologia Econômica e Psicologia do Marketing
. Estabelecer a relação existente entre as três psicologias
. Teoria da Pulsão e Princípio do Prazer e da Realidade
. Dissonância cognitiva (conceito e como funciona na hora do consumo)
. Fatores psicológicos que influenciam no consumo
. Fatores Culturais, sociais e pessoais que estão presentes no ato de consumir
. Análise do comportamento do consumidor quando inserido em um grupo social
. Dois modelos de funcionamento mental presentes frente ao consumo
. O neuromarketing na vida do consumidor
. O funcionamento do nosso cérebro na hora de tomarmos decisões econômico-financeiras
. Estudo dos comportamentos econômicos
Carga horária: 16 horas
Período 19 e 26 de outubro de 2013
Horário previsto: sábados das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min.
Investimento: 3x R$ 120,00 - À vista R$ 344,50
Inscrições até dia 16 de outubro
Documentação necessária:  RG, CPF, Comprovante de Residência.
Ministrante: Psic. Ms. Anissis Moura Ramos, Psicóloga, CRP 07/11.688, pesquisadora na área de Educação Financeira, Professora de Cursos de Capacitação em Psicologia Econômica, Organizadora do Livro: Por que me endivido? -Dicas para entender o endividamento e sair dele; Especialista em Marketing de Serviço e Coaching pela Escola Superior de Propaganda e Marketing- ESPM; Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do RS – PUCRS; Formação no curso de Introdução à Psicologia Econômica na Fundação Instituto de Pesquisa Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI (SP) e Neurociência aplicada a Tomada de Decisão na Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM; Credenciada pelo Tribunal de Justiça o RS como perita; além de atuar como Psicóloga Clínica com Especialização em Psicologia Clínica pelo Instituto Fernando Pessoa de  Porto Alegre/RS - reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia.
Mais informações: (54) 2101.6000; E-mail: vendas@fsg.br



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

INAMEX

Em virtude de minha agenda, fomos obrigados a antecipar as doações para o INAMEX, fazendo a entrega nesta quinta-feira pela manhã.
O INAMEX é uma Instituição que abriga crianças excepcionais, fica localizada na Rua Curupaiti 880, no bairro Cristal, não recebe ajuda governamental, mantendo-se com doações feitas pela comunidade. 

O Grupo do Sarau Cultural continuará trabalhando para ajudar essa Instituição. Continuaremos arrecadando doações, que serão entregues mensalmente, que pode ser desde um litro de leite, lata de massa de tomate, azeite, shampoo, condicionador, sabonete, pasta de dente, etc. Se cada um doar uma coisa, com certeza estaremos fazendo a diferença na vida deles. As pessoas que doarem e quiserem nos acompanhar no dia da doação, será um prazer.
Aproveito para agradecer a todos aqueles que nessa Campanha para o Dia das Crianças se sentiram tocados e fizeram sua doação, demonstrando a sua generosidade, empatia e responsabilidade social.
O Grupo do Sarau não visa apenas agregar pessoas, mas trabalhar alguns pontos como o olhar para o outro, a solidariedade, a empatia, a responsabilidade social, a tolerância, a paciência, pois acreditamos e investimos no ser humano. Este ano não temos mais vaga para o grupo do Sarau, mas venha participar conosco no próximo ano.
Ao Grupo do Sarau, meu muito obrigada, por acreditarem na minha proposta. Valeu gente!




terça-feira, 8 de outubro de 2013

AINDA HÁ TEMPO...

Agradeço a todos que já fizeram sua doação, mas lembro que ainda há tempo para fazer, pois entregaremos na sexta-feira pela manhã no INAMEX, as guloseimas arrecadadas. Esta Instituição abriga crianças excepcionais, quem quiser colaborar, pode levar sua doação na Rua Cel. André Belo, 566 sala 208 - Menino Deus. Estarei lá para receber.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ATÉ QUANDO...

      Teremos que conviver com a falta de humanização do humano? Afinal, cada dia que passa se percebe que as pessoas estão mais intolerantes, agressivas, sem paciência, brigando, discutindo desnecessariamente, buscando apontar os defeitos dos outros para que possa ter uma boa visão de si. Bom humor é algo que desconhecem, já faz algum tempo.

   Os atos de violência são anunciados pelos meios de comunicação, diariamente, levando-nos a pensar que apesar de toda evolução, estamos retornando ao tempo da barbárie, onde o instinto se sobrepõe a razão e a emoção.

    Vê-se as pessoas projetarem para o externo todas as suas frustrações, recalques, responsabilidades, como se os outros ou o universo fossem os causadores de suas dores e, portanto, precisam dar conta, para que elas possam se sentir aliviadas.

       O espírito de competição, a inveja, o ciúmes, a fofoca, a mentira, o jogo de sedução e de poder fazem parte do dia a dia de algumas pessoas, que sem perceberem deixam os sintomas de suas patologias virem à tona. Vivem de forma dissociada, verbalizam uma coisa, ostentam outra, agem de forma completamente diferente e ainda ficam ofendidas quando são confrontadas. Vá querer entender a cabeça do ser humano nos dias de hoje!

    Quando se fala que as pessoas devem amar mais, logo pensam no amor carnal, esquecendo ou até mesmo não sabem, quais são os outros tipos de amor que existem. Se falarmos em amor ágape, dirão que somos loucos, que isso não passa de utopia, demonstrando que o amor passou a ser vivido de forma desvalorizada, banalizada e vulgarizada.


      Essas, entre muitas outras, são as formas que o humano vem vivendo, sem se dar conta, que está construindo o seu próprio processo de desumanização, não avaliando os riscos e até mesmo, o quanto conseguirá suportar tudo isto que criou para si.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

VENHA PARTICIPAR, NÃO FIQUE DE FORA DESSA!

O GRUPO DO SARAU CULTURAL está realizando campanha de arrecadação de guloseimas, para as crianças do Instituto de Amparo ao Excepcional (INAMEX), localizado na Rua Curupaiti 880, no bairro Cristal. As doações devem ser entregues na Rua Cel. André Belo 566 sala 208, até o dia 10 de outubro, no turno da tarde. Agradeço, desde já, aqueles que quiserem colaborar. Abraço

terça-feira, 1 de outubro de 2013

FACULDADE DA SERRA GAÚCHA

CURSO DE EXTENSÃO EM PSICOLOGIA DO CONSUMO

Público-alvo: Estudantes, profissionais e interessados no campo da Psicologia do Consumidor, Finanças Comportamentais e Economia Comportamental, com formação em áreas como Psicologia, Contabilidade, Economia, Administração, Políticas Públicas, Direito; que tenham necessidade de aprofundar os conhecimentos psico-econômicos e marketing sobre processo decisório.
Objetivos:  O curso visa capacitar profissionais para compreenderem o interface entre as Psicologias do Consumo, Econômica e do Marketing, a fim de terem um maior entendimento do funcionamento e do comportamento do ser humano quando o assunto é consumo. Ao final do curso os alunos  estarão capacitados em aplicar o conhecimento na sua área de atuação.
Tópicos de Abordagem
. Conceitos de Psicologia do Consumo, Econômica e Marketing
. Interface entre Psicologia do Consumo- Psicologia Econômica e Psicologia do Marketing
. Estabelecer a relação existente entre as três psicologias
. Teoria da Pulsão e Princípio do Prazer e da Realidade
. Dissonância cognitiva (conceito e como funciona na hora do consumo)
. Fatores psicológicos que influenciam no consumo
. Fatores Culturais, sociais e pessoais que estão presentes no ato de consumir
. Análise do comportamento do consumidor quando inserido em um grupo social
. Dois modelos de funcionamento mental presentes frente ao consumo
. O neuromarketing na vida do consumidor
. O funcionamento do nosso cérebro na hora de tomarmos decisões econômico-financeiras
. Estudo dos comportamentos econômicos
Carga horária: 16 horas
Período 19 e 26 de outubro de 2013
Horário previsto: sábados das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min.
Investimento: 3x R$ 120,00 - À vista R$ 344,50
Inscrições até dia 16 de outubro
Documentação necessária:  RG, CPF, Comprovante de Residência.
Ministrante: Psic. Ms. Anissis Moura Ramos, Psicóloga, CRP 07/11.688, pesquisadora na área de Educação Financeira, Professora de Cursos de Capacitação em Psicologia Econômica, Organizadora do Livro: Por que me endivido? -Dicas para entender o endividamento e sair dele; Especialista em Marketing de Serviço e Coaching pela Escola Superior de Propaganda e Marketing- ESPM; Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do RS – PUCRS; Formação no curso de Introdução à Psicologia Econômica na Fundação Instituto de Pesquisa Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI (SP) e Neurociência aplicada a Tomada de Decisão na Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM; Credenciada pelo Tribunal de Justiça o RS como perita; além de atuar como Psicóloga Clínica com Especialização em Psicologia Clínica pelo Instituto Fernando Pessoa de  Porto Alegre/RS - reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia.
Mais informações: (54) 2101.6000; E-mail: vendas@fsg.br





Com o Papa Francisco: o Terceiro Mundo entrou no Vaticano

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