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sábado, 24 de maio de 2014

Pense e analise antes de postar na rede social

Muita gente não se preocupa com o que está postando na rede social, não dão a mínima importância. Provavelmente, porque não sabem que hoje, a maioria das empresas, quando vai recrutar um funcionário, olha e avalia o que ele posta nas redes sociais. Sem falar, que algumas pessoas não se preocupam com a imagem que estão passando, só que isto pesa muito em um processo de seleção e também dependendo do que é postado, pode se fazer uma breve análise do perfil da pessoa.
Imagine você olhar algumas redes sociais e lá nas fotos do indivíduo, se for homem ele está sem camisa e se for mulher a foto da praia ou da piscina de biquíni. Alguns de vocês podem estar pensando, que mal tem nisso? Nenhum, só que quem vê isto, pode pensar que se trata de alguém narcisista, que cultua o corpo acima de qualquer coisa, de um exibicionista que quer se mostrar, de alguém com uma autoestima tão baixa que acredita que a forma de chamar a atenção dos outros é mostrando o seu corpo ou que quer chamar a atenção de uma pessoa do sexo oposto e pode ser interpretado, até mesmo, como uma vulgaridade.
Esta colocação pode parecer careta da minha parte, mas como escuto muitas pessoas e circulo em vários ambientes, isto é algo que vem sendo muito comentado e discutido. Tem pessoas que não passam no processo de seleção de uma empresa, principalmente se for multinacional, por essa questão de colocarem fotos de biquini, alcoolizadas em uma festa ou sempre com um copo de bebida de álcool na mão.
Se isto está certo ou errado, se é careta ou não, não me cabe julgar, mas penso que sempre é bom preservarmos a nossa imagem. Vamos combinar, nesta questão de foto que, às vezes, tem umas barangas que colocam foto de biquíni na praia que é a perfeita poluição visual, mas acreditam que estão agradando.
Pense antes de postar qualquer coisa, pois é comum vermos pessoas colocando post que expresse algo que esteja vivendo no momento ou que queira dar um recado para alguém. Se a intenção é dar um recado, pegue o telefone, ligue e fale o que tem vontade ou mande um email, mas não se exponha nas redes sociais, pois o único prejudicado pode ser você mesmo.


Este texto encontra-se postado no site http://anissis.com.br

Ninguém muda ninguém

http://youtu.be/vquE_azUAdM

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Transtorno Bipolar



Não gosto muito de escrever sobre patologias, mas como nos últimos dias algumas pessoas me pediram para escrever sobre este transtorno, resolvi acolher a solicitação. Não se entusiasmem, pois darei, apenas, algumas pinceladas sobre o mesmo.
O transtorno bipolar tem como característica as variações de humor que são mais evidentes, graves, duradouras e normalmente mais desestabilizadoras do que os altos e baixos diários que temos em nossas vidas.
Cada pessoa acometida deste transtorno tem uma maneira diferente de vivenciar a doença, pois vai depender dos sintomas que apresenta, da frequência com que eles surgem e como isto afeta a sua vida. Drogas e o uso abusivo de álcool podem ser fontes para desencadear o sofrimento do indivíduo, que convivem com este transtorno.
Geralmente, a doença tem início na adolescência ou por volta dos vinte anos, mas pode ocorrer mais tarde ou mais cedo, na infância e os episódios da doença podem ser de mania, hipomania ou misto em algum momento da vida, diferenciando-se em termos de gravidade e se caracteriza por uma série de sintomas ao longo de um período específico.
Considero importante salientar, que nem sempre uma flutuação do humor significa bipolaridade, como as pessoas costumam se rotular ou rotular os outros. Tenho por hábito dizer que diagnóstico quem pode fazer são apenas os profissionais da saúde mental, ou seja, psicólogos ou psiquiatras.
No nosso dia-a-dia, teremos momentos bons e ruins e a variação do humor, nestes casos, será apenas uma resposta aos altos e baixos que a vida nos oferece e também pode ser que a pessoa tenha levantado com o pé esquerdo.
O importante é sabermos que a bipolaridade se trata de uma doença séria, que tem uma pré-disposição genética e que exige um tratamento constante. Deixe esta avaliação para os especialistas da saúde mental fazerem, não a façam.

domingo, 11 de maio de 2014

Transformar emoção em sentimento

          Vocês já viram em vários momentos que coloco que lidar com as emoções não é algo tão simples como pensamos. O primeiro passo é reconhecê-las na medida em que vão surgindo no decorrer do dia e como fazer isto? É estar atento as suas reações de forma sincera,  tomando consciência das emoções que você tem frente às situações.

      A partir do momento que conseguiu identificar as emoções, faz-se necessário entrar em contato com ela, aceitá-la e tornar-se uno. Não adianta querer resistir ou negá-la, pois ela não vai deixar de existir por causa disto. O que precisa fazer é procurar entender a sua origem, os motivos que o deixaram desconfortável ao percebê-la e aceitá-la. Procure acalmá-la, através do exercício respiratório que irá oxigenar todo o seu corpo e sua mente. Durante o exercício respiratório, enquanto você inspira, agradeça a oportunidade de conviver com esta emoção e ao expirar imagine que você esta se libertando dela, que ela não é mais necessária, neste momento, em sua vida. Soltar, libertar a emoção é a melhor forma de livrar-se dela, de curar-se.

       Porém, use este momento, esta oportunidade para aprofundar e trabalhar esta transformação da emoção em sentimento e libertar-se deles. Para realizar esta transformação, precisará sair do pensamento lógico racional, dando espaço para forma intuitiva ou analógica de pensar.

     Viva este momento sem se preocupar em mensurar as suas emoções e os seus sentimentos, pois eles não são mensuráveis. Escuto muito no consultório as pessoas quererem traçar comparativo na forma de gostar, de desenvolver o seu sentimento pelo outro como se isto fosse possível. Quem assistiu o meu vídeo sobre emoções no youtube, deve lembrar que falei que a forma de gostar de cada pessoa varia, pois está relacionada às questões afetivas vivenciadas em uma fase bem precoce de sua vida. Querer traçar este comparativo é querer sofrer, pois cada um vai desenvolver o sentimento pelo outro da forma que souber.

    Não busque coisas para sofrer, a vida é muito curta e por isto viva suas emoções, seus sentimentos de forma plena, sem medo de expressá-los, porque, talvez, quando quiser expressar já seja tarde e aí sobra apenas o remorso e a culpa, mais uma vez você vai cair no sofrimento.

       Pense como você está vivendo as emoções e os sentimentos de sua vida, não esquecendo que somos movidos por eles. Liberte as emoções e os sentimentos que estão gerando sofrimento e viva com aqueles que lhe dão alegria e prazer.


domingo, 4 de maio de 2014

Por que pensamos?

       Pensamos porque sentimos por meio de nossas lentes sensoriais e mentais, só que nem sempre a nossa percepção é fiel ao que realmente está acontecendo e por isto é que desenvolvemos sentimentos positivos ou emoções negativas. Eles serão os responsáveis pelo nosso estado de humor, daí a importância de questionarmos a nossa percepção, para que não venhamos sofrer desnecessariamente.

       Apesar de vivermos a era da informação, ainda não desenvolvemos o hábito de pensar, de questionar o que estamos sentindo neste exato momento e o que estes sentimentos estão ocasionando em nosso corpo. Como a maioria das pessoas não tem o hábito de desenvolver o pensamento encontram dificuldade de preparar o cérebro e a mente para entenderem esta avalanche de informações que o mundo nos fornece diariamente. Se não temos consciência de nossos sentimentos e emoções, não teremos, também, consciência corporal e assim, não conseguiremos decodificar os sinais que o nosso corpo dá frente a sentimentos e emoções negativas ou destrutivas, como preferirem chamar.

    A dificuldade de viver no real é algo que tem se tornado cada vez mais frequente. Percebe-se que estamos optando por nos deixarmos levar pelas ilusões visuais e sensoriais, pelas cargas culturais e genéticas e pelo inconsciente coletivo. Sem nos darmos conta, que estamos funcionando através do espírito manada, ou seja, não avaliamos o que os outros estão fazendo, fazemos igual, a fim de nos sentirmos  pertencendo ao grupo.

   Esta forma de viver longe do real, nos faz lembrar o mito das cavernas, escrito por Platão (em torno 390 a.C). O filósofo usou este mito, para deslindar o problema que se forma quando pensamos em aparência e realidade. Neste mito, Platão nos fala de uma alegoria pelo favoritismo humano, pela falta de clareza, pelo caminho que evita a mudança e a aceitação do novo, optando por satisfazer-se com a ilusão. Ao escrever este mito, o seu objetivo foi de mostrar que a maioria das pessoas vive com um véu sobre os olhos, o que lhes permite, apenas, a ter uma percepção distorcida de si e do mundo.


  Por vezes, tenho a sensação, apesar de todos os avanços científicos e tecnológicos, que estamos tendo, que ainda vivemos presos ao mito da caverna, porque aceitamos viver em um estado robótico, sem darmos vazão às diversas percepções e inteligências que se encontram latente dentro de nós. Parece que precisamos ficar dentro da caverna, presos as ilusões, as expectativas, as frustrações, ao sofrimento, pelo medo de sermos destruídos ao percebermos que existe um mundo diferente a ser vivido. A partir do momento que tivermos esta consciência e nos livrarmos das amarras que nos colocamos, deixando o nosso cérebro e a nossa mente vitalizada, para que possamos tomar decisões criativas, sem nos deixar levar por fatos ocorridos no passado e por imagens ilusórias da mente, viveremos de forma muito mais saudável. 



Este texto está publicado no site http://anissis.com.br

A HUMANIZAÇÃO DO HUMANO

Frente à violência que toma conta de nossas ruas, a agressividade, a intolerância, a incompreensão, a impaciência, a desvalorização das pessoas com o seu semelhante, os assédios morais, a violência doméstica, o abuso sexual e tantas outras coisas que permeiam o nosso dia-a-dia, fez com que resolvêssemos fazer algo para tentar ajudar as pessoas viverem uma vida mais humana. Afinal, não podemos ver a degradação do humano e ficarmos de braços cruzados, justificando o nosso não fazer em função de  que os outros não fazem.

Por sermos um grupo que acreditamos no humano, Anissis Ramos Consultoria e suas parceiras Andrea, Claudia, Dayse e Janete estarão dando início no próximo dia 12 ao “Projeto A Humanização do Humano”, que visa levar para as escolas, empresas e também criar um espaço para pensarmos como ajudarmos as pessoas a se humanizarem.

Convidamos a todos aqueles que acreditam que podemos viver em uma sociedade mais humana e quiserem participar deste projeto para nossa primeira reunião, no próximo dia 12 de maio, às 19h, na Rua Cel. André Belo, 566 sala 208. Pedimos que as pessoas interessadas entrem em contato pelos emails ramosanissis@gmail.com; anissis@cpovo.net e também pelo facebook. Dependendo do número de pessoas, talvez tenhamos que trocar o local.