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sábado, 29 de junho de 2013

SÍNDROME DO “E SE”?

   Existem pessoas que devido sua ansiedade estão sempre preocupadas com o “e se”; e se der errado? E se eu estiver com uma doença grave? E se me faltar dinheiro? E se o meu marido arrumar outra pessoa? E seu eu for reprovado no exame de direção? E se o banco cortar o meu cheque-especial? Por isso estar tão internalizado, não percebem que sempre estão com esse questionamento e acabam sofrendo por coisas que poderão ser ou não verdadeiras, mas não conseguem se livrar disso, porque ficam com o pensamento paralisado no “e se”, não enxergando nenhuma outra possibilidade em sua vida.

  Na maioria das vezes, as preocupações ocasionadas pelo “e se” são infundadas, porque se trata de pensamentos disfuncionais, causados pela ansiedade. Como resolver isso? Questionando-os, vendo o quanto é verdadeiro o que você está pensando. Também pode fazer uma relação com todas às vezes que perdeu o sono ou o apetite, em função de alguma dúvida causada pelo “e se”, a fim de averiguar se o pensamento era ou não verdadeiro. Verá que geralmente não passou de um pensamento e que não valeu todo o estresse que teve, portanto, quando esses pensamentos começarem a surgir em sua mente procure distraí-la com algo que lhe dê prazer, cante, vá fazer uma atividade física, ligue para uma amiga, leia, veja um programa que goste, mas não fique alimentando o pensamento.

  Livrar-se desse tipo de pensamento é essencial, devido ele bloquear a capacidade de resolução de problema, porque a pessoa fica presa apenas nas tragédias que poderão acontecer em sua vida, sem conseguir desfrutar o que de bom a vida tem a lhe oferecer, visto potencializar a probabilidade de algo dar errado. Não que coisas erradas não possam ocorrer, precisa-se ter claro que a chance de algo dar certo ou errado é sempre 50% para cada lado, entretanto, algumas pessoas só conseguem pensar na possibilidade de dar errado e ainda por cima, supervalorizam essa possibilidade. Andam na rua sempre com medo de serem assaltadas, não andam de avião porque pode cair, porque se detém apenas as notícias de aviões que caíram, ou seja, valem-se da atenção seletiva, ou seja, ficam atentas as notícias que reforcem os seus pensamentos disfuncionais.


  O grande agravante que vejo, é que as pessoas imaginam uma situação, a partir do “e se”, e passam a vivê-la como verdadeira, ficam ansiosas, sofrem alterações de humor, perdem o sono durante a noite, o apetite fica alterado, a atenção dispersa e quando percebem que nada aconteceu, ainda justificam que poderia ter acontecido. Sofrem por antecipação, acabam tendo todo um desgaste emocional, desnecessariamente. O ideal seria que essas pessoas conseguissem fazer uma reestruturação cognitiva, para viverem melhor, com mais qualidade, mais alegria e sem tanto sofrimento, que acaba deixando-as amargas.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

REAVALIAR

  Não são poucas as vezes que precisamos parar e reavaliar o que estamos fazendo com a nossa vida, com o nosso corpo, com as pessoas que estão a nossa volta, a fim de fazer um balanço que nos permita ver como estamos nos tratando e também tratando os outros.

  Reclamamos das coisas que não gostamos, dos desafetos que os outros nos causam, das dores que a vida nos oferece, mas não paramos para pensar qual a nossa participação nisso. Não avaliamos se é apenas a nossa percepção que está fazendo com que tenhamos essa visão. Claro que a nossa percepção se estabelece a partir das nossas vivências, das nossas crenças, das nossas experiências, dos nossos valores e de todas  as informações que temos registradas no nosso inconsciente.

  A partir do momento que conseguimos identificar a maneira como estamos percebendo a realidade que nos envolve, temos que verificar qual a forma que olhamos e nos relacionamos com ela, ou seja, se é ansiosa, estressante, com pânico, com medo, etc.

  Se nesse processo, nos dermos conta que não estamos contentes com a maneira que estamos lidando com a nossa realidade e não temos como mudá-la, o mais sensato seria mudar aquilo que essa realidade representa para nós, ou seja, como não é possível mudar a essência do mundo, das pessoas e dos objetos com quem nos relacionamos, deveríamos ressignificá-los, reclassificá-los e revalorizá-los dentro de nós, a fim de aliviar o desconforto que isso possa estar nos causando. Para tanto, faz-se necessário que paremos e olhemos para nós, assumindo a responsabilidade dos nossos sentimentos e emoções, ao invés de ficarmos projetando para o externo o nosso descontentamento com a vida, com os outros e com o mundo. Avaliemos a nossa tríade cognitiva: Como eu me vejo? Como vejo o outro? Como vejo o mundo? E a partir daí pensemos qual o melhor caminho a seguir para que a nossa realidade se torne mais prazerosa.

CONVITE

Hoje, às 15h, estarei no salão paroquial da Igreja Santa Terezinha da José Bonifácio (POA/RS), falando sobre quanto nossas emoções influenciam nosso corpo. Quem tiver interesse nesse tema, é só chegar lá. Serão bem vindas.

terça-feira, 25 de junho de 2013

O ADOLESCENTE E O ALCOOLISMO

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "COMANDO DA CIDADE"


   Vem chamando atenção o número de adolescentes que estão fazendo uso de álcool, apesar de a venda de bebida alcoólica para menor ser proibida.

  Os jovens no afã de se mostrarem muito espertos e na ânsia de afirmarem a capacidade que tem de não respeitarem regras, enchem o peito para contar que conseguem burlar a lei, comprando bebidas alcoólicas, pois alguns comerciantes não pedem documento que comprovem que são maiores de idade, acreditando apenas na palavra do próprio adolescente.

  Até dá para entender a postura do comerciante, que está apenas preocupado com o seu lucro, porém, não justifica e não nos leva a concordar com tal postura, porque além de estar infligindo à lei, mostra a sua total despreocupação com o outro, deixando prevalecer seu olhar egocêntrico frente às questões sociais.

 Agora, o mais preocupante, são os pais desses adolescentes, que parecem não estar preocupados com esse problema, chegando, algumas vezes, a autorizá-los a beber em festas. Por que estão sendo coniventes com isso? Quais os ganhos secundários que estão tendo? Será que a permissividade é a forma que conhecem para expressar o seu amor pelo filho? Será que temem a reação dos filhos se derem limites? Muitos são os questionamentos que não querem calar, quando nos defrontamos com essas situações.

 O adolescente está clamando por limites, isso fica claro quando abordamos esse assunto com eles. Justificam seu comportamento, alegando que as autoridades nada fazem para impedi-los de usar bebida de álcool, porque não estão em frente aos locais que ocorrem as festas, onde o álcool corre solto. Quando questionados se são as autoridades que tem que lhes dar esse limite ou se isso deve iniciar em casa, silenciam e ficam a pensar. Obviamente, que tentam eximir os pais dessa responsabilidade, pois essa é uma reação normal do filho, mas esse questionamento os faz pensar.

   Não é incomum vermos pais contarem para os amigos que o filho chegou alcoolizado em casa, achando graça. Outros fazem vista grossa, porque não querem se incomodar e ainda tem aqueles, que verbalizam que compram bebida para os filhos, pois preferem que eles bebam em casa, sobre o seu controle. Com isso o número de jovens que vem contribuindo para aumentar as estatísticas que mostram o abuso de álcool na adolescência, está crescendo.

  Esse comportamento dos pais parece ser sintomático, levando-nos a pensar sobre a representatividade que o álcool tem em suas vidas, bem como, sobre a dificuldade que tem dar limites aos filhos. Esquecem, que quem ama educa e educar é ensinar o que é certo e errado, é dar limites, é dizer não, a fim de gerar o sentimento de frustração no filho para que esse pense sobre suas atitudes. Alegar que os jovens de hoje não escutam os pais é porque esses não se fazem escutar, porque resolveram assumir o papel de amigo, que, diga-se de passagem, é bem mais fácil, do que de pais. Pais tem que dar exemplos, transmitir princípios, valores éticos e morais, entretanto, parece que essas coisas tão óbvias caíram no esquecimento.


 A venda de bebida alcoólica tem que ser fiscalizada pelos agentes da lei, por nós adultos quando vemos algum comerciante vender, pelos pais. Agora, o exemplo, a fiscalização maior tem que se dar pela família e talvez essa seja a raiz do problema do alto índice de alcoolismo entre adolescentes.

NÃO PERCAM!

O Programa da Marley Soares (55UHF e 11 Net), a partir das 17h, pois estarei lá, falando sobre a influência das emoções no endividamento e dando dicas para não entrar ou sair dele.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PESSOAL

Visando aprimorar meus estudos na área de Psicologia Econômica, estou realizando em parceria com a pesquisadora de mercado Lygia Macedo, um estudo procurando entender, além dos números, o que as pessoas pensam e sentem sobre o uso do dinheiro nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Recife, Porto Alegre. 
Para tanto, precisamos que duas pessoas, um homem e uma mulher, em cada uma das capitais acima citadas, concedam uma entrevista, que pode ser feita pelo skype, com agendamento prévio, através dos seguintes emails:

COMPARTILHEM, POR FAVOR. 
AGRADECIDA

PSICOLOGIA E ECONOMIA: O QUE TEM A VER?

    Essa é uma pergunta que respondo diariamente, há mais de dois anos, pois as pessoas não conseguem entender o interface que existe entre essas duas ciências.

   A Psicologia Econômica existe fora do Brasil há mais de 130 anos e aqui, ela ainda está engatinhando, pois não nos demos conta que as decisões que tomamos na nossa vida econômica/financeira, estão atreladas aos fatores psicológicos. Esses não podem ser desprezados, pois as nossas reações, nessa área, revelam o quanto damos vazão aos nossos impulsos instintuais originais – autopreservação, agressão, necessidade de ser amado, busca pelo prazer, rejeição à frustração, etc.

    Entender o que o leva a gastar demais, quais as dificuldades que temos para economizar, aprender que não podemos nos deixar levar pelo “comportamento manada”, pois esse nem sempre é o mais adequado, quando o assunto é financeiro, saber como identificar o momento de parar, entender a simbologia do dinheiro e o peso que ela tem em nossas vidas, são assuntos estudados na psicologia econômica.

 Penso que a dificuldade de compreensão desse interface entre Psicologia/Economia aqui no Brasil se dá em função da maneira como vivemos, onde as questões financeiras parecem não ser levadas muito à sério, começando pelos nossos governantes.

  O interessante é observar o quanto as pessoas tem dificuldade de lidar com esse assunto, que hoje está em alta, pois sabemos que o nível de endividamento das famílias brasileiras vem crescendo, basta acompanhar as estatísticas. Percebo que muita gente fica incomodada e já não foram poucas às vezes que escutei que deveria “sair dessa, pois não chegarei a lugar nenhum”. Como sou uma pessoa persistente e defendo as minhas ideologias, não desisti, pois vejo a Psicologia Econômica como um novo nicho de mercado, que tem muito a ser explorado e que dará bons frutos. Basta acreditar e ter visão de negócio, isso aprendi quando fiz minha especialização em Marketing.

    Precisamos ter claro que o endividamento das pessoas é consequência de um comportamento e que esse se dá em função das nossas emoções e sentimentos. Por isso se diz que o endividamento financeiro não é causa, mas sim uma consequência do endividamento afetivo e simbólico. A partir do momento que entendermos isso, vamos compreender o que nos leva a gastar aquilo que não temos para gastar. Veremos que estamos sendo conduzidos pelo princípio do prazer e pelo nosso Id, só vamos deixar o princípio da realidade entrar em ação, quando o mês e o nosso salário se tornam pequenos para pagar todas as contas.

    A Psicologia por estudar o comportamento tem como explicar os critérios que usamos para tomar decisões na nossa vida econômica. Não temos como falar e entender todo esse endividamento que está aí, sem nos valermos da Psicologia Econômica e da Economia Comportamental. Pois como foi comprovado recentemente, por uma pesquisa realizada pela SERASA, o brasileiro tem noção de Educação Financeira, mas a causa do seu endividamento se dá pelo comportamento.


CONVITE

Amigos, colegas e parceiros de Campinas, Americana e Valinhos, estarei no dia 27 de julho, em Campinas, no Grupo IDHELL, proferindo uma palestra "Libertando-se do Endividamento" e gostaria de contar com a presença sde vocês. Aqueles que tiverem como divulgar, agradeço.
Mais informações no site abaixo
http://www.idheall.com.br/agenda_detalhes.php?id=61

Até lá!

sábado, 22 de junho de 2013

CIÚME PATOLÓGICO

   Muitas relações se perdem em função do ciúme patológico de uma das partes da relação, visto o seu comportamento infernizar a vida do parceiro.

   A linha existente entre a imaginação, a fantasia, a crença e a certeza é muito tênue, por isso torna-se imprecisa. O imaginário, as fantasias fazem com que a pessoa fique cheia de dúvidas e essas acabam sendo supervalorizadas, quando não delirantes, fazendo com que a pessoa seja estimulada a realizar verificações. Algumas pessoas, quando o parceiro chega a casa, vão cheirar as roupas, examiná-las, olhar o celular, carteira, sem falar que conferem para ver se ele (a) estava no lugar que disse que iria estar para ter a certeza que não está sendo enganada. Mesmo assim, sempre paira a dúvida.

   Dessa forma, não só tortura a vida do companheiro, como a sua própria vida. Nesses casos, a desconfiança é o pilar que sustenta a relação, só que em função da sua fragilidade, poderá haver um rompimento que se dá devido às discussões e agressões que são frequentes, contribuindo para o desgaste da relação.

  No ciúme patológico, a pessoa não suporta a ideia de que a outra pessoa se relacionar com os demais, devido lhe ser acionando o sentimento de rejeição. Sentimentos de menos valia, autoestima rebaixada, depressão, ansiedade, contribui para que a pessoa se perceba como um objeto ruim, fazendo com que desenvolva a crença de que não é merecedora do outro, até porque a vê de forma idealizada. Outro ponto que contribui para o ciúme patológico é a dependência emocional, pois a hipótese de que um dia a relação termine, gera-lhe um sofrimento intenso, podendo provocar-lhe um pensamento obsessivo, que irá sufocar o parceiro.

 Quando falamos em ciúme patológico, podemos pensar num conjunto de sentimentos perturbadores, desproporcionais e absurdos, que acabam fazendo com a pessoa acometida dessa patologia, venha a ter comportamentos inaceitáveis. A necessidade de ter um controle total sobre a vida e os sentimentos do outro, se dá pelo sentimento de que alguma instabilidade possa se instalar na relação ou frente a uma ameaça percebida real ou imaginária, fazendo com que reaja para não perder o objeto amado.

    O ciúme patológico pode ser o responsável, muitas vezes, pelo final trágico de uma relação. O ideal é que a pessoa ao perceber algum indício de que possa sofrer dessa patologia, busque ajuda com um profissional da saúde, para ter uma melhor qualidade no seu relacionamento afetivo.
           


PRIMEIRO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PSICOLOGIA ECONÔMICA

Saiba mais,


http://psicologiaeconomic6.wix.com/cursopsieconomica

sexta-feira, 21 de junho de 2013

ALTERAÇÃO DATA DO SARAU

Em virtude de estar sendo programado um novo manifesto para segunda-feira dia 24, penso ser prudente alterarmos a data de nosso encontro para o dia 1º/07/13 às 19:30h. Conto com a compreensão de todos.

CONSCIENTIZANDO-SE DA NECESSIDADE DE ECONIOMIZAR

Os pais precisam ter claro, que nem sempre poderão ceder a todas as vontades dos filhos.É preciso mostrar o quão é difícil, às vezes, ganhar o sustento da família, manter as  ... Saiba mais no Por que Me Endivido? Disponível no sita da Livraria Saraiva.

FALTAM 14 DIAS!


quinta-feira, 20 de junho de 2013

LIGAÇÕES AMOROSAS CONFLITUADAS

  Percebe-se que vem crescendo o número de pessoas que vivem relações amorosas conflituadas, com características já vivenciadas anteriormente, mas não conseguem se desvencilhar delas. É interessante escutar as diversas opiniões frente a essas situações, pois as classificações são muito variadas, mas nem sempre assertivas.

  Apesar de todo processo de evolução que a mulher vem tendo, em nossa cultura, parece ser ela a que fica mais presa a essa maneira adoecida de amar e ser amada. Quem de nós não conhece pelo menos um caso de uma mulher que sofre agressões físicas ou verbais do seu parceiro, mas mesmo assim não consegue separar, pois o ama. Não é incomum nos defrontarmos com situações, que a mulher tem a clareza de que a relação não dá mais, que já houve várias tentativas e todas sem sucesso, mas ela persiste em querer manter a relação, não se permitindo viver novas oportunidades, porque acredita amar o seu parceiro. Até porque, ele renova suas esperanças, apesar de sinalizar e justificar que não tem perfil para assumir a relação que ela idealiza.

  Identifica-se a presença de um jogo nesse tipo de relação, onde existe um processo de retroalimentação da forma de amar patológica dessas pessoas, a que chamamos de tantalizante.

   Segundo o dicionário Aurélio, tantalizante é “aquele que tantaliza”, ou seja, que espicaça ou atormenta com algo e isso,  nas relações amorosas,  ao mesmo tempo em que há o estimulo e o desejo de possuí-la(o), é explicitado continuamente que existe a vontade de manter-se distante do objeto amado, instigando o mitológico suplício de tântalo. Na mitologia, Tântalo por ter roubado os manjares dos deuses do Olimpo, é punido por Zeus, para eternamente passar fome e sede. O suplício de Tântalo se dava por estar acorrentado e imerso até a cabeça nas águas de um lago e quando essas subiam até sua boca, fugiam de seu alcance não permitindo que saciasse sua imensa sede. O mesmo acontecia com os frutos que havia no bosque, que rodeava esse lago, que se aproximavam dando-lhe a esperança de saciar sua fome, mas acabavam se afastando.

    O mesmo acontece nas ligações amorosas conflituadas, eternizando o ciclo de promessas, de expectativas, que na maioria das vezes não se cumprem, desencadeando uma série de decepções, frustrações, necessárias para alimentar o vinculo patológico que o casal estabeleceu.

  A dificuldade das pessoas que estabelecem esse tipo de relação em romper o relacionamento, está atrelada ao fato do casal projetar e dissociar, um ao outro, o seu lado sádico e masoquista, que estão cindidos e por isso faz com que um complemente o outro. A separação pode suscitar para eles a extirpação da sua própria metade, o que os levará a uma desestruturação, causando-lhe um sofrimento psíquico intenso e que provavelmente não estejam preparados para suportar, daí a necessidade de manter-se juntos.

   

quarta-feira, 19 de junho de 2013

PRIMEIRO CURSO DE PSICOLOGIA ECONÔMICA NO RS


AMIGOS, COLEGAS E PARCEIROS


Visando aprimorar meus estudos na área de Psicologia Econômica, estou realizando em parceria com a pesquisadora de mercado Lygia Macedo, um estudo procurando entender, além dos números, o que as pessoas pensam e sentem sobre o uso do dinheiro nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Recife, Porto Alegre. 
Para tanto, precisamos que duas pessoas, um homem e uma mulher, em cada uma das capitais acima citadas, concedam uma entrevista, que pode ser feita pelo skype, com agendamento prévio, através dos seguintes emails:

COMPARTILHEM, POR FAVOR. 
AGRADECIDA


COLEGAS, AMIGOS E PARCEIROS DE CAMPINAS, AMERICA E VALINHOS

Informo que no dia 27 de Julho estarei ministrando a palestra "LIBERTANDO-SE DAS DÍVIDAS" no Grupo IDEHEALL (www.idheall.com.br), será um prazer encontrá-los por lá. Informações em breve no site do GRUPO IDHEALL, no meu face.
Conto com a parceria de vocês para divulgar.

terça-feira, 18 de junho de 2013

AGUARDO VOCÊ!


AS NOSSAS INCONGRUÊNCIAS

  Refletindo sobre um pensamento de Freud, que até postei, hoje, no meu facebook: “a que distância você se encontra entre o que pensa, diz e age”.

  Creio que é um belo convite para avaliarmos o quanto, muitas vezes, somos incongruentes em nossas vidas, pois pensamos algo, mas com o medo da crítica e de nos expormos, porque não sabemos o que os outros vão pensar a nosso respeito, acabamos não verbalizando o que realmente acreditamos, mas sim aquilo que achamos que os outros vão julgar certo. Agimos, principalmente nos tempos atuais, a partir do parâmetro que a sociedade nos impõe, mesmo que vá totalmente à contramão do que pensamos e acreditamos, dessa forma, sem percebermos, vamos nos violentando e nos tornando incongruentes para nós mesmos. E qual a representação que isso tem em nossa vida?

   A maioria das pessoas, por viverem no piloto automático e também por não terem desenvolvido o hábito de pensar, não pensam e não se questionam sobre isso.  Talvez estejam corretas ao agirem assim, porque não sofrem, percebem e levam a vida de forma muito leve. Ao passo que aqueles que são mais introspectivos, que questionam e refletem, sofrem por ver a desvalorização, a degradação e a desumanização do humano.

   É complicado entender como pode uma pessoa pensar algo, verbalizar outro e agir de forma totalmente diferente. Na minha percepção, isso mostra que estamos vivendo numa sociedade em que parece estar prevalecendo os simulacros do ser humano, em que os princípios básicos de educação e valores se perderam, dando espaço para a libertinagem, para falta de ética, para a irresponsabilidade, etc.

            
   A falta de congruência entre o nosso pensar, a nossa fala e os nossos atos, na maioria das vezes, é a responsável pelo nosso sofrimento psíquico, pelas nossas somatizações, pelas doenças psicossomáticas que desenvolvemos, pelo nosso insucesso nas nossas relações pessoais e profissionais e até mesmo nosso fracasso profissional. Portanto, precisamos pensar e analisar se existe uma homeostasia entre o nosso pensar, falar e agir, a fim de obtermos o nosso equilíbrio interno para vivermos com dignidade.
           

             

segunda-feira, 17 de junho de 2013


SARAU CULTURAL

VAMOS LÁ PESSOAL, AINDA TEMOS 1 VAGA PARA O SARAU DO PRÓXIMO DIA 24., ÀS 19:30H. VENHA PARTICIPAR!
Infiormações: ramosanissis@gmail.com

DIAS CINZENTOS

 Agora começa a chegar à época dos dias cinzentos, fazendo com que os sintomas depressivos sejam aflorados em algumas pessoas. É a famosa depressão sazonal ou depressão de inverno, devido à ausência da luz solar, que inibe a produção de serotina, neurotransmissor que está associado às questões do humor, aumentando a produção do hormônio melatonina responsável pelo sono. Por isso, as pessoas se queixam mais de sonolência, às vezes, chegando aumentar as horas de sono nesse período.

  O importante é não deixar os sintomas tomarem conta, por isso, mesmo com frio o exercício físico é indispensável, manter uma boa alimentação, aproveitar as horas de sol para caminhar, sem esquecer o protetor solar, exercícios respiratórios, não abrir mão dos compromissos sociais, para evitar que a depressão se aposse de você.

  O dia cinza tem que ser apenas um detalhe na sua vida, ela não pode perder o glamour por causa disso. Nós é que temos que dar o colorido ao nosso dia, com as cores que queremos.


CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PSICOLOGIA ECONÔMICA

INFORME-SE SOBRE ESSE CURSO NO SITE ABAIXO.


http://psicologiaeconomic6.wix.com/cursopsieconomica

domingo, 16 de junho de 2013

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O HUMANO?

Depois das últimas manifestações da semana passada e observando o comportamento das pessoas há algum tempo, muito tenho me questionado sobre o que vem acontecendo com o humano. Tenho acompanhado no facebook o apoio das pessoas, sobre as manifestações, dizendo que o “povo acordou”.

Não sou contra a essas manifestações, me alegra o povo ter acordado, porque realmente chega de sermos enganados, agora uma coisa é irmos para rua reclamar, levantar a bandeira, contestar, outra é aproveitar esses momentos para extravasar sua raiva, para roubar, cometendo atos de vandalismo, de violência, de agressividade.

Aliás, a violência, agressividade, a falta de respeito e a intolerância estão muito presentes nas relações humanas. Fico com a sensação de que quanto mais a ciência e a tecnologia avançam, mais o humano regride no seu comportamento.

Diálogo é algo que não faz mais parte da vida de muitas famílias, as relações, muitas vezes, se estabelecem em cima de mentiras. Os falsos selfs circulam em nossa sociedade, com o grande agravante, que as pessoas acreditam ser o seu verdadeiro eu. A violência passou a ser vista como algo comum, cada vez mais banalizada. O egoísmo, o individualismo, o narcisismo cada vez se fazem mais presentes e isso tudo só depõe contra o humano, pois a sua essência está sendo deixada de lado.

Penso que está na hora de repensarmos o que estamos fazendo, que mundo estamos querendo construir, o que queremos deixar para as gerações futuras, pois não é com violência, com depredações, com atos de vandalismo  que iremos nos fazer respeitar. Existem outras maneiras para mostrar nossa indignação e para revindicarmos nossos direitos, sem precisarmos agir apenas pelo instinto, mostrando a nossa irracionalidade.

Acredito que está mais do que na hora de tentarmos entender o que está acontecendo com as pessoas, a fim de resgatar o seu lado humano, para que tenhamos relações mais saudáveis.



LANÇAMENTO EM BREVE EM CAMPINAS (SP)


quinta-feira, 13 de junho de 2013

É POSSÍVEL CRIAR A FELICIDADE?

   Esse tema é muito polêmico, mas a felicidade pode ser percebida como a sensação de bem estar, de estar de bem consigo mesmo.

    O psicólogo americano Daniel Gilbert define felicidade como a capacidade de imaginar um futuro satisfatório de porvir. Porém, temos o hábito de quando pensamos no passado, privilegiamos as coisas ruins que aconteceram e ao pensarmos no futuro, geralmente pensamos sobre o que poderá dar errado. Supervalorizamos esses pensamentos, que são conhecidos como disfuncionais.

  A felicidade caminha no sentido oposto, pois é a capacidade que temos de controlar a nossa vida, nossos pensamentos, tendo a clareza de que ela é o resultado dos nossos atos. Portanto, não cabe a nós, projetar para o mundo e para os outros as coisas que não deram certo.

  A partir do momento que conseguimos controlar nossa vida, sem pedir a interferência de terceiros para definirmos o que devemos fazer, conseguiremos obter satisfação e prazer em nossas decisões e consequentemente nos sentirmos felizes.

   O que não podemos fazer é ficar sentados de braços cruzados esperando que a felicidade chegue. Temos que buscá-la, nos esforçarmos, nos dedicarmos a ela e destruir aquela ideia que você precisa do outro para ser feliz. Você precisa do outro para dividir bons momentos, para passear, para se divertir, para ter momentos de prazer que complementarão sua felicidade.

    Ao dizermos que a nossa felicidade se dá quando encontramos a nossa cara metade é a maior injustiça que cometemos, porque estamos lhe dando uma responsabilidade que não é sua, mas sim nossa. Cada pessoa é responsável pela sua felicidade, por controlar os seus pensamentos, por não supervalorizar os problemas e as coisas ruins da sua história, por se permitir ir ao encontro do que almeja, por acreditar que pode mudar a sua maneira de funcionar a qualquer momento, basta querer, por questionar os pensamentos disfuncionais.  Por olhar a vida com mais entusiasmo, vivê-la com mais gana e não como se estivesse esperando a morte chegar.

   Ir à busca da felicidade não é uma tarefa fácil, mas se tivermos consciência de que para encontrá-la precisamos apenas de três coisas: prazer, engajamento e significado e juntarmos esses três elementos, a felicidade será consequência. Agora se você quer ser feliz e não sabe o que fazer para isso, é melhor parar e repensar sua vida e se for o caso, busque ajuda, mas não deixe de ser feliz.

                                                                                                                                                                                             

Lançamento do livro em Campinas/SP


Lançamento do livro POR QUE ME ENDIVIDO? - Dicas para entender o endividamento e sair dele
Dia 19/08/2013
Local: Livraria Cultura - Shopping Iguatemi
Cidade: Campinas/SP



A CAPACIDADE DE ESTAR SÓ

  A capacidade de estar só é um estado mental que hoje tem se tornado algo difícil para as pessoas atingirem, pois precisam estar sempre conectadas, esquecendo, na maioria das vezes, as boas regras de educação. Essa é a forma que encontram para não ter que olhar para dentro de si, pois temem o que não conhecem.

   Sabe-se que para conseguir chegar nesse estado, à pessoa precisa estar bem consigo mesmo, gostar da sua companhia, para tanto, no início de sua vida deve ter introjetado e assimilado as experiências boas lá vividas. Experiências essas, que a psicanalista Melanie Klein denominava de seio bom. Isso gera a sensação de prazer, de segurança e são elementos básicos elementos básicos para vencer a solidão, convivendo com ela de forma egóica e prazerosa.

 No entanto, nos dias de hoje, nos defrontamos com um funcionamento robatizado da condição humana, que passou ser a ideologia do momento.  Identifica-se uma carência afetiva nas relações que se estabelecem no começo de nossas vidas, devido às questões do tempo e também pela qualidade do afeto. Claro que os pais dão, em termos de afeto, aquilo que receberam, não conseguindo dar, muitas vezes,  o que a criança precisa para introjetar e assimilar como um seio bom, que lhe permita estabelecer relações maduras na vida adulta.

   Não é incomum vermos pessoas se queixarem de solidão mesmo quando está cercada de gente, isso se dá por essa lacuna que existe dentro delas. A forma de tentar amenizar esse sentimento, que faz muitas pessoas sofrerem é tentar se conhecer e buscar elementos que ajudem a compreender melhor a causa da solidão, a fim de elaborar. Saber quem realmente você é pode ajudá-lo a fazer gostar da sua companhia e curtir os momentos em que se encontra só ao invés de sofrer.  


  Enquanto não se animar a fazer esse encontro consigo, pode usar como paliativos para aliviar o sofrimento,  o preenchimento do tempo com atividades que lhe gerem prazer e que não o façam se sentir só. Porém, não esqueça que isso é apenas um paliativo e que em alguns momentos a solidão voltará. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

INCERTEZA

  Quem de nós já não viveu ou não vive momentos de incerteza? Penso que todos nós, porque ela se faz presente em todos os tempos da vida: passado, presente e futuro. Portanto, o que temos a fazer é aprender a lidar com ela.

  A incerteza de fazermos algo ou não, de saímos com alguém, de compramos isso ou aquilo e até se estamos tomando a atitude certa. Ela é que faz com que fiquemos ansiosos, com medos e inseguros, levando-nos a custar tomar uma decisão, porque nos gera o medo de errar. Errar para muitos é um problema, porque acredita que precisam fazer tudo certo, caso contrário o que irão pensar a seu respeito. Será que pensam? Esse é um questionamento que faço muito as pessoas, porque sofrem, por isso, às vezes, desnecessariamente. Quem nos garante que alguém está pensando algo a nosso respeito? Será que não é o nosso desejo de ser lembrado não faz com achemos que o outro vai pensar algo sobre nós?

  Tudo na nossa vida pode ser, mas tudo pode não ser e por isso a incerteza, porque não temos como controlar o que as pessoas pensam a nosso respeito ou falam, apesar de muitas vezes querermos ter esse controle.

  A incerteza pode ser paralisante, porque inibe a pessoa de tomar uma atitude, fazendo com que fique horas pensando sobre algo, na tentativa de encontrar a melhor solução. Porém, nada lhe dará essa garantia. Outros justificam o não fazer, por causa da incerteza, da dúvida, buscam a opinião de terceiros para ter a certeza que está tomando a decisão correta. Na realidade, estão buscando se isentar da responsabilidade, porque se der errado foi o outro que decidiu.

    Poderia ficar escrevendo várias outras coisas sobre a incerteza, porque é um assunto vasto, entretanto, penso que a ideia principal é convidar as pessoas pensarem sobre como lidam com as incertezas e o quanto elas prejudicam sua vida ou não. Criar alternativas para driblá-la, não deixando que a dúvida, a insegurança, o medo a congele e não lhe  deixe viver a vida de forma plena, em nome da incerteza.       


O endividamento se torna um peso na vida das pessoas


APRENDA A SE ESCUTAR

  Não são poucas as vezes que falamos, falamos e não nos damos conta do que estamos dizendo. Não filtramos o nosso pensamento, saímos falando tudo o que nos vem à cabeça, sem avaliar se é o momento oportuno de falar e se a forma como estamos falando é a mais adequada.

  Sabemos que precisamos verbalizar aquilo que nos incomoda, que nos gera sofrimento, que nos magoa, a fim de evitarmos que esses sentimentos venham se apresentar em forma de sintomas em nosso corpo. Porém, isso não significa que não tenhamos que fazer uma filtragem naquilo que estamos pensando, porque nem sempre o nosso pensamento estará correto. Precisamos lembrar que ele se constrói a partir da forma como percebemos a situação e isso se dá por meio de nossas vivências, experiências e percepções Portanto, antes de verbalizarmos o que estamos pensando é necessário questionarmos se realmente aquilo que estamos pensando e sentindo é o que aconteceu.

   Para tanto, faz-se necessário que pensemos sobre o ocorrido, por vezes não nos damos conta dos nossos atos, das palavras que proferimos e acabamos nos locando na condição de vítima, quando na realidade, fomos o agressor. A dificuldade que a pessoa tem de se escutar é que oportuniza a criação de situações desconfortáveis, porque não se dá conta do que falou e muito menos do que estava pensando naquele momento, devido à ânsia de falar.

    Percebe-se que pensar o pensamento não é o hábito da maioria das pessoas, porque para isso, faz-se necessário parar e se ensimesmar, ou seja, se desligar das coisas externas que preenchem sua vida e olhar para dentro de si, a fim de se entender. Esse não é um exercício fácil de fazer, até porque pode se dolorido, mas diria que é necessário, se tivermos o desejo de nos conhecermos e entendermos a maneira como funcionamos. A partir desse entendimento é que conseguiremos fazer algumas mudanças na nossa maneira de viver e até mesmo, de encarar a vida.

    No momento que desenvolvemos o hábito de pensar o pensamento, de questioná-lo, conseguiremos viver de forma mais leve, porque aí desenvolveremos o hábito de escutar o que dizemos. Precisamos ter claro que para saberemos o que pensamos, precisamos saber o que dizemos caso contrário a confusão e os conflitos podem se formar.

   Sendo assim, fale com calma, pense sobre o que está falando, avalie se é o momento, se não for, espero o momento oportuno, pois ele chegará, mesmo que demore. Só não vale ficar nutrindo sentimentos de raiva, ódio, rancor, mágoa contra a pessoa, pois ele só fará mal para você, porque o outro não sabe o que se passa na sua cabeça. Esses sentimentos são seus e ninguém tomará conhecimento, a não ser que o exponha.
           
           


segunda-feira, 10 de junho de 2013

PARTICIPE


AGORA CONFIRMADO! 

Dia 4/7 quinta-feira, às 19:30h, na Livraria Saraiva do Praia de Belas


Papos & Ideias Por que me endivido, com a psicóloga Anissis Moura Ramos



Sempre que falamos em dinheiro, na realidade não estamos falando apenas em dinheiro, mas em toda a simbologia que está por trás desse. As questões afetivas que não foram ainda resolvidas, a dificuldade de lidar com a frustração, os sentimentos de inferioridade, insegurança, incapacidade, entre outros, podem ser mascarados por meio do dinheiro. A psicóloga dará dicas de como gastar sem se endividar



Venha trocar uma ideia sobre esse assunto que está em pauta nos últimos tempos. Aguardo você!

CIGARRO COMPROMETE O BOLSO DA CLASSE C

Todos nós sabemos os prejuízos que o cigarro faz para saúde, mas mesmo assim, tem muita gente que parece não acreditar. Alegam que um dia terão que morrer ou que fumando ou não irão morrer igual. Isso é óbvio, pois somos seres finitos, mas podemos morrer com dignidade, sem tanto sofrimento.

Agora, estudos mostram que além de o cigarro trazer prejuízos para saúde, começou também acarretar problemas no bolso das  pessoas. Será que vale a pena queimar o dinheiro que, às vezes, você tanto rala para ganhar? Penso que vai da consciência de cada um, mas como profissional da saúde temos o dever de convidar as pessoas a pensarem sobre isso.

Saiba mais, no link abaixo


http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2013/06/gasto-com-cigarro-compromete-387-da-renda-da-classe-c.html

domingo, 9 de junho de 2013

NÃO CONSIGO ME LIVRAR DO SOFRIMENTO

  Existem pessoas que realmente não conseguem se livrar do sofrimento de experiências já vividas ou que estão vivendo, provavelmente, em função de ganhos secundários que têm. Claro que quando falo em ganhos secundários estou falando em algo do inconsciente, porque se fosse consciente seria muito mais fácil de livrar-se.

   Essa dificuldade está atrelada, na maioria das vezes, as suas crenças e como elas também são inconscientes, a coisa complica. Até porque, a maioria das pessoas não tem o hábito de ficar se questionando, tentando entender a sua forma de funcionar. Com isso, acabam acreditando que a vida é assim mesmo, que o sofrimento é o que prevalece, que tentam ser felizes, mas só se dão mal e por aí vão. Não avaliam o que as faz ter esse pensamento, o quanto são responsáveis pelas experiências que não deram certo. Assumem uma culpa, que muitas vezes não é totalmente sua, mas como tem que sofrer, é melhor dar uma aliviada no outro e ficar com tudo para si.

  Pessoas que têm esse tipo de funcionamento sofrem muito, porque além de terem dificuldades para tomar decisões, às vezes, sem se dar conta, supervalorizam o problema ou catastrofizam à situação, tornando-a pior do que é. Penso que o problema de cada pessoa é importante e deve ser valorizado, mas na medida certa. Obviamente que elas não fazem isso porque querem, mas sim, porque é a maneira que conseguem perceber a situação.

  Trabalhar soluções de problemas, assertividade ajuda muito, porque nos permite ver o problema como realmente ele é. Como se faz isso? Bem, costumo dizer para escrever o problema, a fim de visualizá-lo, a partir daí comece a pensar em todas as alternativas possíveis e escreva. Feito isso, dê um tempo, vá dar uma volta, ouvir uma música e depois volte e leia o que escreveu. Não surgiu mais nenhuma alternativa, comece a hierarquizá-las, começando sempre por aquela que mais acredita que vai dar certo. Agora que estão todas hierarquizadas, chegou a hora de colocá-las em prática. A primeira não deu certo, vá para sua segunda opção e assim sucessivamente, até conseguir resolver. Lembro que problema não resolvido dentro de uma semana, já não é mais problema, pois passou a fazer parte da sua vida e aí vá com calma, porque poderão ter muito tempo para conviver.

   Libertar-se de qualquer sofrimento não é uma tarefa fácil, pelo contrário, pode ser muito dolorida e árdua, mas precisamos ter claro que se ficarmos presos ao sofrimento, não conseguiremos ver as oportunidades que a vida está nos dando e quando formos tentar pegá-las, elas já foram.

  Ficar preso às coisas que não temos como solucionar ou não buscar saída para solucioná-las é sofrimento. Não faça isso com você, pois viemos ao mundo não para sofrer, mas para sermos felizes. Portanto, aproprie-se da sua felicidade, curta as coisas boas da vida e pegue as chances que a vida lhe dá, que muitas vezes, estão caindo de maduro na sua frente, mas não consegue pegá-las porque está sofrendo por coisas que podem ser administradas.



sábado, 8 de junho de 2013

NEM SEMPRE O ENDIVIDAMENTO É NEGATIVO

  Muito tem se falado sobre o endividamento das famílias brasileiras que vem crescendo, mas ele pode ser percebido como algo positivo dependendo da situação. Se uma família se endivida para comprar a casa própria o endividamento é percebido como positivo já que vão deixar de pagar aluguel e passam a ter mais autonomia. Agora, se o endividamento for para comprar um carro já se trata de algo perigoso porque influência diretamente no orçamento familiar ampliando-o, pois têm que gastar com seguro, gasolina, impostos e sem falar que se trata de um ativo que desvaloriza. A partir do momento que sai da concessionária, ele já desvaloriza 20% e por isso é arriscado quando uma família se endivida para comprar um carro, no entanto, é o mais comum de acontecer.

  Adquirir um carro é o sonho da maioria das pessoas, porque ele dá a sensação de poder, status, liberdade, mas esquecem de que isso pode se transformar num pesadelo. Sabe-se que a bolha automobilística já estouro, que os pátios das indústrias já estão lotados de carros que foram retomados. Isso mostra-nos que a compra desse bem não foi planejada, que provavelmente compraram num momento não apropriado ao orçamento familiar.

   O endividamento familiar passa dos 60%, só que apenas 15% correspondem a um endividamento positivo, ou seja, a compra da casa. Os outros 85% se refere a cheque especial, cartão de crédito, crédito consignado, prestação de lojas. As pessoas ao contraírem esse tipo de dívida não percebem o quanto pagam de juro e que o seu poder de compra diminui. Que estão se endividando de forma negativa, pois aplicam o seu dinheiro na compra de bens não duráveis. As pessoas quando resolvem se endividar elas olham apenas o valor ínfimo da prestação, sem pensar quanto por cento o valor total da compra compromete o seu salário, porque o que importa, naquele momento, é adquirir o bem desejado. As mais prudentes só se endividam no limite que podem pagar.

   O endividamento se dá em função do comportamento das pessoas, da ânsia de adquirir, da dificuldade de lidar com a frustração, das emoções e dos sentimentos que o dinheiro lhe desperta. A solução para se livrar do endividamento financeiro, sem voltar a se endividar, é entender, primeiramente, a simbologia do dinheiro na sua vida, que tipo de emoções e sentimentos ele lhe desperta. A partir dessa compreensão e conscientização é que conseguirá controlar as motivações internas que lhe levam a se endividar de forma negativa. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

HOJE, NO COMANDO DA CIDADE

Não deixe de assistir, hoje, às 19h no canal 11 da Net, o Programa Comando da Cidade, onde estarei falando sobre ciúme patológico, violência doméstica e o que leva as pessoas matarem em nome do amor.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

PROPÓSITO ESSENCIAL

 Para que consigamos deslanchar na vida, independente do segmento que for, precisamos ter clareza sobre os nossos propósitos essenciais. Algumas pessoas têm dificuldade de identificá-los e acabam achando que não tem e sofrem com isso, porque percebem que as pessoas a sua volta têm propósitos a serem alcançados e elas não. Na realidade elas têm, mas os desconhecem, porque não conseguem parar e pensar sobre isso.

  Não é difícil de identificá-los, basta responder a pergunta: “por que faço o que faço”. A partir do momento que conseguir responder esse questionamento, terá uma melhor compreensão da sua maneira de funcionar, conseguirá identificar os seus pontos fracos e fortes, vendo o que é necessário mudar para conseguir deslanchar não só na vida profissional, mas pessoal, afetiva e nos relacionamentos interpessoais. A resposta obtida poderá ajudá-la a ter uma melhor percepção de si.

  Existem pessoas que ficam girando em circulo e não conseguem chegar a lugar nenhum ou sair da mesmice em que vivem, porque não sabem qual o caminho a seguir, temem tomar qualquer decisão com medo de errar, não ousam porque pode não dar certo, estão sempre se comparando com os outros, porque é uma das fórmulas que conhece para alimentar o seu sofrimento. Perdem muito tempo da sua vida se queixando, sentindo-se infelizes, achando que a vida não é justa com elas. Será que é a vida que não é justa ou elas que não são justas consigo?

 Saber a serviço de que veio a esse mundo, ter propósitos definidos e ir ao encontro deles é fundamental na vida de qualquer pessoa, caso contrário, corre o grande risco de acreditar que está nesse mundo a passeio e com isso não chega a lugar nenhum, mesmo que se esforce para isso. Se não tivermos um propósito para atingir, que direção tomar?

 As pessoas que desconhecem quais são os seus propósitos essenciais, frente a qualquer dificuldade desanimam, questionando se vale ou não apena seguir adianta. Geralmente optam pelo que julgam mais fácil, ou seja, desistem e justificam essa tomada de decisão alegando que não era para ser. Não percebem, o quanto estão se boicotando para fortalecerem a crença que carregam consigo de não merecedores.
            
 Agora, aqueles que têm claro os propósitos que julgam essenciais, não desanimam. Ao traçarem o caminho para alcançá-los já prevêem as possíveis dificuldades e não ignoram que poderão ocorrer alguns acidentes no percurso. Sendo assim, quando isso acontece, buscam as soluções e seguem em frente, sem ficarem se lamentando, porque sabem que isso os distanciará de seus propósitos. São pessoas que confiam no seu potencial, que acreditam em si, que tem garra, conseguem transformas as dificuldades em desafios e não se deixam abalar por elas. 

  O ideal é que tenhamos claro o que entendemos por um propósito essencial em nossa vida, para que possamos buscá-lo. Agora se não tivermos esse entendimento, fica mais difícil de encontrá-lo e consequentemente de atingi-lo. Portanto, identifique o seu propósito essencial  e vá ao encontro dele.


terça-feira, 4 de junho de 2013

COLEGAS PSICÓLOGOS


O espaço "Divulga Psicologia" foi criado no Linkedin para que possamos divulgar eventos, seminários, cursos e palestras. Portanto, se apropriem desse espaço para fazerem a sua divulgação.

http://www.linkedin.com/groups/DIVULGA-PSICOLOGIA-5051764?trk=myg_ugrp_ovr

ESTAMOS FORMANDO ADOLESCENTES ADOECIDOS?

  Hoje resolvi escrever sobre algo que está me incomodando já faz algum tempo, pois vejo que nos dias atuais, nós adultos, temos a necessidade de enquadrar os adolescentes dentro de uma patologia.

 Aquilo que até pouco tempo era visto como natural dessa fase de desenvolvimento, hoje passa a ser patológico. Recebo adolescentes que são encaminhados pelas escolas, já com o diagnóstico de hiperatividade. Fico com a sensação de que a hiperatividade passou a ser percebida como algo epidêmico e penso que se continuarmos trilhando esse caminho, quando a criança for matriculada na escola, além do atestado de matrícula, num futuro próximo, sairá com o encaminhamento para o psicólogo com o diagnóstico de hiperatividade.

  Temos que ter claro que a adolescência é uma fase de muitos conflitos, pois o jovem está vivendo o luto da perda dos pais infantis, do corpo infantil e isso lhe gera um conflito imenso, porque teme perder o amor desses pais. Assim como, os pais também têm dificuldade de entenderem que seus filhos já não são mais aquelas crianças que o solicitavam a todo o momento, que agora já começam a se tornarem independentes, abrindo espaço para que os pais possam retomar suas vidas, mas sem deixar de ter um olhar para eles. Então, trata-se de uma fase conflituada para os adolescentes e para os pais e isso precisa ser compreendido.

  Talvez as pessoas hoje desconheçam as características dessa fase e por isso optam por enquadrá-los como jovens problemáticos. O adolescente está em busca de si mesmo e da sua identidade, tem uma tendência grupal, tem a necessidade de intelectualizar, portanto, questiona e fantasia, chegando muitas vezes se perceber como o salvador do mundo, tendo ideias revolucionárias. Pode tornar-se incrédulo ou muito fervoroso, em função das crises religiosas que vive. Acredita que o tempo é elástico, em função da sua deslocalização temporal, onde o pensamento pode adquirir características de um pensamento primário. Manifesta uma evolução sexual, podendo transitar do autoerotismo até a heterossexualidade genital adulta. Tem atitudes reivindicatórias com tendências que podem ser percebidas como anti ou associais de diversas intensidades, apresenta contradições sucessivas em sua conduta, onde a ação é que domina, devido ser a forma de expressão que prevalece nessa fase da vida, as flutuações de humor e do estado de ânimo são vista como algo normal.

  Penso que devemos nos preocupar se tivermos adolescentes centrados, quietos, que entram na sala de aula e não se mexem na cadeira e se limitam a falar quando o professor o solicita. Adolescentes que ficam em casa e participam do convívio familiar sem ter que ser solicitado, que se oferecem para fazer as tarefas de casa, que não gostam de internet, de videogame, de música, que não queiram burlar as regras, que não aprontem, que não se identifiquem com a sua tribo, como gostam de falar. Porque isso é assintomático nessa fase do desenvolvimento.

  Tenho a sensação de que não queremos assumir que o prazo de validade da nossa paciência, tolerância, flexibilidade está vencendo e por isso, projetamos para eles as nossas frustrações, as nossas decepções, as nossas neuroses, sem nos darmos conta que estamos estigmatizando esses adolescentes e rotulando-os para o resto da vida.

  É preocupante o número de jovens que está fazendo uso de medicação e isso me leva a questionar se realmente é necessário ou será que não está faltando à compreensão dinâmica do funcionamento desses jovens? Não nos damos conta que ao medicarmos uma criança ou um adolescente estamos mostrando a eles que a indústria farmacêutica criou uma fórmula mágica que resolve qualquer problema, até mesmo quando esse é educação e limite, basta tomar um comprimidinho e tudo está resolvido. Assim, vamos introjetando em seus inconscientes que o uso de droga, porque a medicação é considerada uma droga, lhe aliviará os seus problemas e convidando-os, quem sabe, amanhã ou depois, buscar outros tipos de droga que os permitam ver a vida de forma mais colorida.

  Penso que precisamos parar um pouco e pensarmos se temos o direito de enquadrarmos nossos adolescentes em tantas patologias como estamos fazendo. Será que ao fazermos isso não estamos dando vazão a nossa perversidade?




domingo, 2 de junho de 2013

CUIDAR PARA NÃO PERDER AS OPORTUNIDADES

    Não são poucas as pessoas que quando se dão conta à oportunidade já passou, porque ficaram paradas pensando em todas as variáveis possíveis e criando hipóteses que acabam não se concretizando e quando resolvem tomar uma atitude, já é tarde demais.

  Ponderar, avaliar, verificar os riscos e as oportunidades de qualquer tomada de decisão é importante, mas não dá para ficar o resto da vida pensando. Por mais que analisemos uma situação, nada nos garante que ela  irá dar certo ou errado. A única garantia que teremos disso é se encararmos. Só que o medo não permite que tomemos a atitude. Convida-nos primeiro, a fazer um monte de questionamentos, que muitas vezes estão a serviço do nosso inconsciente, para nos boicotar. Porque, dependendo da crença que temos, se corrermos o risco de o negócio dar certo ou de sermos felizes, é melhor deixar a oportunidade passar.

   O medo é o pior inimigo de qualquer pessoa, pois faz com que ela congele e não consiga tomar nenhuma atitude. Contribui para que veja apenas os aspectos negativos das coisas, não deixando que usufrua das oportunidades que a vida lhe oferece.

  Na maioria das vezes, a pessoa ao deixar passar a oportunidade de realizar um sonho ou mudar o rumo da vida, não percebe que está jogando uma chance de ouro fora, só que nunca saberá disso, porque não se oportunizou viver aquele momento.

 A melhor maneira de aproveitar as oportunidades que surgem é se permitir viver o aqui e o agora, sem ficar buscando lembranças do passado, em que viveu situações semelhantes e que não deram certo ou pensando no que poderá vir acontecer no futuro. As pessoas que vivem dessa forma são as campeãs de perderem oportunidades, esquecem que o ontem é passado e não tem como mudar. O amanhã, se ele chegar, não teremos como controlá-lo.

  Não estou dizendo para desprezarmos o passado, pois ele faz parte da nossa história. Portanto, se tivermos como aprender com o passado, a fim de não repetirmos os mesmos erros e planejarmos o futuro, ótimo. Desde que isso seja feito a serviço do presente, ou seja, tome atitudes que deixe o seu presente mais prazeroso, mais motivador, mais entusiástico, servindo como a mola propulsora do seu viver.

  Perder oportunidades pode ser um problema na vida de muitas pessoas, por ficarem escoradas no que está por vir e não se mexerem, pois temem o pior. Se este é o seu caso, não permita que o medo, a insegurança, a timidez, inibam a sua capacidade de ousar e ser feliz.


sábado, 1 de junho de 2013

A GENTE SE ACOSTUMA

         Na vida tudo a gente acostuma e com isso acabamos caindo na zona de conforto, em função do medo que temos de romper e se defrontar com o novo. Assim, nos queixamos, resmungamos, dizemos como gostaríamos que fosse, mas nada fazemos para mudar, ficamos paralisados na situação em que nos encontramos.

            Essa paralisação faz com que nos acostumemos com as coisas que não são boas e acabamos achando isso natural, porque, na realidade, nos falta a atitude corajosa de mudar, de fazer diferente.

            Torna-se tão mais fácil acostumarmos-nos com as situações, do que dar um basta, para aquilo que não queremos. Muitas vezes, não fazemos isso, porque tememos como seremos percebidos e entendidos pelos outros, não nos damos conta que essa maneira de pensar não passa de uma justificativa para as coisas que não queremos fazer.

       Na medida em que o tempo vai passando e que vamos envelhecendo, deixamos de olhar para os lados e acabamos nos acomodando, porque passamos achar que não merecemos mais viver novas experiências. Preferimos ficarmos presos ao passado, sofrer com as coisas que não deram certo, lamentarmo-nos, do que tentar novamente.


          E dessa forma, levamos a vida, encarando-a, muitas vezes, como um fardo e não nos damos conta que podemos mudá-la a qualquer momento, basta querermos e termos coragem para isso.