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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

CONSCIENTIZAÇÃO AO VOLANTE

Mais um final de ano está chegando e com ele o verão, temporada de praia, de pegar a estrada. Nos últimos tempos, sempre no final da temporada temos um saldo estatístico de acidentes bastante elevado. Isso demonstra que as pessoas continuam dirigindo sem ter a conscientização de que álcool e direção não combinam e que se estão saindo de férias, não é necessário andar em alta velocidade, pois supostamente não tem horário para chegar. No entanto, percebe-se que elas não conseguem se dar conta disso, parecem continuar aceleradas e não acreditam que esta pressa, muitas vezes, impede que cheguem no seu lugar de destino. Acreditam que acidentes só acontecem com os outros, pois a onipotência não lhes permite ver que a causa dos acidentes são as imprudências.



A irresponsabilidade dos motoristas é tanta, que as estatísticas do Detran de Porto Alegre apontam que 10,4 mil pessoas deveriam estar com suas carteiras presas, por terem atingido mais de 20 pontos na carteira. Percebe-se entretanto, que a irresponsabilidade não é só do motorista, mas das autoridades que permitem que estes motoristas continuem circulando pelas ruas e pelas estradas. Isso só demonstra que as leis existem para não serem cumpridas e sim para "inglês ver", porque os infratores continuam circulando sem serem perturbados, mesmo tendo cometidos delitos graves, como dirigir alcoolizados.



É lamentável o número de pessoas que morrem no trânsito, nos feriados, no final do ano e na temporada de praia. Mostram que não estavam preocupados com as suas vidas e muito menos com os familiares e amigos que ficam chorando, sofrendo e ás vezes até se culpando. Isto sem falar naquelas pessoas que sobrevivem, mas que ficam sequeladas em função do acidente. Penso que está mais do que na hora de mudar os dados estatíscos que temos em termos de acidentes e de vítimas, tomando consciência da responsabilidade que temos ao assumirmos a direção do carro. Muitas são as vezes, que morrem pessoas que nada tem a ver com a imprudência de motoristas que se julgam super-heróis. Não precisamos de super-heróis no trânsito, mas sim de pessoas conscientes, responsáveis e que cumpram o código de trânsito, independente de as autoridades controlarem ou não.



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