Total de visualizações de página

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O MEDO DE SER ABANDONADO PELOS OUTROS

        Esse medo é o responsável pela necessidade que muitas pessoas têm de agradar os outros, procurando fazer aquilo que acha que eles gostariam que fizesse, a fim de não desapontá-los. Não se dão conta, o quanto estão se agredindo ao fazer isso, porque sempre que fazem algo para agradar o outro, acabam se desagradando e sofrem por isso.

         A baixa autoestima, o sentimento de rejeição, de insegurança, de menos valia, a dificuldade de conviver consigo mesmo, contribuem para que a pessoa aja dessa maneira, visando obter a aprovação dos outros, ser percebido como uma boa pessoa, acreditando que dessa forma não correrá o risco de vir a ser abandonado.

            A ideia de abandono é algo insuportável e está ligada as questões vividas no início de sua vida e que carrega até os dias de hoje. A pessoa pode ter sofrido um abandono real por uma das figuras parentais ou ter percebido esse abandono, quando sua demanda não era atendida de imediato.

          Na realidade, percebe-se que no mundo atual as pessoas estão vivendo em função do que os outros pensam e não se preocupando mais com o que é importante para elas. Isso leva-nos a pensar que não se dão a mínima credibilidade, não acreditam em si, nos seus valores, deixando-se levar pela opinião de terceiros que na maioria das vezes sabem muito pouco de suas vidas.

         A pessoa que é portadora desse medo acaba se colocando em situações que a deixam, muitas vezes, constrangida, incomodada e até mesmo com muita raiva, pelas humilhações, repressões, críticas, agressões verbais que sofre, mas que acredita não poder revidar. Ao silenciar frente a essas situações, torna-se permissível para que as pessoas continuem agindo assim, por perceberem a sua falta de respeito para consigo.


       A única maneira de vencer qualquer medo é enfrentando-o, portanto, ao invés de ficar agradando os outros, achando que dessa forma será feliz, agrade-se primeiro. Viva aquilo que você julga correto. Valorize a sua intuição, não permita que terceiros opinem em sua vida, pois ninguém sabe mais dela do que você mesmo. Não se preocupe tanto com o medo de perder a convivência dos outros, pois se forem realmente seus amigos, o aceitarão como você é. Não se violente em nome do outro, respeite-se. Lembre-se que só é respeitado quem se faz respeitar.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

JOVENS CONSOMEM ÁLCOOL PELO ÂNUS

Essa matéria é um tanto assustadora, mas nos convida a pensar sobre esse assunto que está em alta.
A melhor maneira de se evitar qualquer problema na saúde é a prevenção. Nesse caso, a prevenção se dá por meio da família.


http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/jovens-consomem-alcool-pelo-anus.html

terça-feira, 28 de maio de 2013

PAIS, “CADÊ” VOCÊS!

               É preocupante o número de jovens que vem fazendo uso de bebida alcoólica, no entanto, o que mais chama atenção é permissividade dos pais, pois não creio que não vejam quando os filhos chegam à casa, depois de uma festa, que estão alcoolizados.

        O adolescente sempre vai tentar burlar as leis e regras impostas, pois é característico dessa fase, mas os pais serem permissivos a isso é preocupante. Afinal, onde está o amor incondicional pelo filho?

            Sabe-se que o uso de álcool pelos adolescentes não se reporta apenas a uma necessidade de autoafirmação, mas também aos exemplos que tem em casa. Pais que ao chegarem do trabalho e precisam fazer uso de alguma bebida de álcool para relaxar ou a mãe que para dormir tem que tomar um comprimidinho que a faz ter um sono tranquilo. Com isso, os pais vão passando aos filhos que existe uma fórmula mágica para resolver os problemas do dia-a-dia, para desopilar, sem perceberem o exemplo e a mensagem que estão dando aos filhos.

            Como atendo bastante adolescentes e circulo no meio deles, vejo que ao serem questionados sobre o uso indevido que fazem de álcool, eles justificam que não existe uma fiscalização que faça cumprir a lei. Vejo essa fala como algo muito interessante, pois mostram o quanto estão querendo limites, mas não encontram. Os pais não se importam se o filho está ingerindo álcool, alguns até contam isso, na roda de amigos, como uma grande proeza do filho, outros dizem que permitem que os filhos bebam em casa, pois assim sabem o que estão bebendo e o quanto estão ingerindo de álcool. Essa fala, também, nos mostra que os jovens, que já não tem esse limite em casa, buscam que as autoridades competentes os deem, mas não encontram, enquanto isso se vangloriam de que são “os caras que tudo podem”.   Isso porque não sabem ou não acreditam que poderão se tornar um alcoolista, visto os neurônios não estarem completamente desenvolvidos. Falta a membrana neuronal, que se forma por volta dos vinte e cinco anos e que irá proteger o neurônio, dificultando a penetração do álcool.

            Penso que os pais devem repensar o seu comportamento em relação aos filhos no que tange a esse assunto. Depois que tiverem se tornado um dependente ou ocorrido uma tragédia maior, aí só vai restar o sentimento de culpa, projetar para as autoridades que não fiscalizaram e não fizeram cumprir a lei que proíbe a venda de bebida alcoólica para menores, mas isso não mudará a essência do problema.

          Cabe às autoridades competentes fiscalizarem, mas cabe aos pais educarem, dar limites, orientar, conversar, receber o filho quando chega da festa, a fim de verificar como ele está, pois isso é uma das muitas formas existentes de mostrar o seu amor pelo filho.





domingo, 26 de maio de 2013

SORTE OU TALENTO NA VIDA PROFISSIONAL?

             Interessante observar o quanto as pessoas estão prezas as questões de sorte ou azar. Já comentei isso, em outro momento, quando falei sobre o azar.

            Só que na vida profissional, essa questão de sorte funciona um pouco diferente, pois as pessoas que têm sorte nos negócios não se julgam responsáveis pelo seu sucesso, pois atribuem ao seu talento.

            O grande risco de fracasso das start-ups se dá em função das pessoas confundirem sorte com talento. Qualquer pessoa pode criar a sua própria sorte no seu negócio, basta ser inovador, moralmente convincente e filosoficamente positiva, ou seja, precisa sair do senso comum e buscar algo que faça a diferença. Isso serve tanto para os empresários como para os profissionais liberais.

            Usando esses três artifícios, com certeza, o sucesso está garantido, pois o seu negócio irá atrair pessoas talentosas que buscam um diferencial, porque sabem que tratar com alguém talentoso faz a diferença, pois esse dará o máximo de si para atender a demanda do seu cliente.

            A pessoa talentosa consegue perceber o seu momento de sorte e aproveitá-lo. Esses profissionais comunicam e vivem a missão de sua empresa ou a sua própria missão com carisma, garra e entusiasmo e isso faz com que as pessoas sintam-se atraídas.  Sabe que a palavra chave a ser usada é a autenticidade, algo difícil de encontrar no mundo atual de negócios.


            A sorte profissional vai depender do talento de cada um e da maneira como encara a sua vida profissional. Aquele que prefere fazer tudo igual, que não consegue perceber a necessidade de acompanhar as evoluções do mundo moderno, provavelmente, estará fadado ao fracasso. Agora, aquele que reconhece o seu talento, acredita em si, não tem medo de ousar, que é moralmente convincente e filosoficamente positivo, não tem como dar errado. Agora, a escolha é de cada um.

ATENÇÃO!

Não deixe de escutar, daqui um pouco, estarei na Rádio Bandeirantes, falando sobre "Por que me Envido"?
O papo não é só para endividados, mas para todos aqueles que se preocupam com as suas finanças.
Se você é um deles, escute!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

NÃO TEM NADA MAIS IMPORTANTE PARA...

               Essa semana li uma notícia que me levou a pensar, pois gostaria de entender melhor o projeto que foi discutido ontem, dia 22, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, que propõe um projeto de lei que estabelece penalidades aos pais ou responsáveis que não comparecerem a escola dos filhos para acompanhar seu desempenho.

            Demagogicamente é um belo projeto, mas que na prática será mais um que não funcionará, pois como irão controlar isso? Sem falar que isso já está previsto na Constituição Federal, na LDB e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

            A proposta do senador Cristovam Albuquerque (PDT-DF) prevê multa de 3% a 10% sobre o salário mínimo da região para aqueles que passam mais de dois meses sem ir à escola do filho. O senador justifica sua proposta dizendo que sem a presença dos genitores, a educação fica órfã, visto a escola sozinha não conseguir cumprir o seu papel de formadora. A presença dos pais será atestada pelo diretor da escola.

            Espero que ele tenha participado ativamente na formação de seus filhos, se é que tem, para que esses não tenham tido uma formação órfã, ou será que sua proposta se dá para aliviar o sentimento de culpa de não ter acompanhado a formação dos filhos?

            Fico pasma com essas propostas brilhantes, que visam dizer que estão fazendo algo, que parece ser para inglês ver, porque não pensam nas variáveis que existem para que o projeto não funcione. Será que multar os pais por não irem a escola acompanhar o rendimento dos filhos vai resolver o problema da formação? Talvez se propusesse uma melhor remuneração para os educadores, oferecesse condições para que esses aperfeiçoassem seus conhecimentos por meio de cursos de pós-graduação, tivéssemos alunos melhores preparados.

          Concordo que a presença dos pais na vida escolar dos filhos é importante, mas muitas vezes, esses não participam porque não têm condições, pois precisam trabalhar para sustentar a casa. Penso que cada caso deve ser analisado em particular, antes de sair criando leis e cobrando multas que vão reverter para o governo, provavelmente. Vejo esse projeto como uma bela forma de tirar dinheiro do povo, porque existe meios de trazer os pais que não atendem o convite da escola para comparecer, visto elas encaminharem esses casos para o Conselho Tutelar.

            Será, então, que é necessário penalizar os pais que não comparecem na escola a cada dois meses? As escolas têm pessoas para receberem constantemente a visita dos pais? Quem irá verificar se a lei está sendo cumprida? Os chefes desses pais vão autorizar seus funcionários a chegarem mais tarde ou saírem mais cedo para ir à escola do filho?

            Vamos combinar, parece faltar criatividade para a criação de projetos mais proveitosos e eficientes.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

PENSAR É O MELHOR REMÉDIO

Artigo publicado no Jornal Comando da Cidade, edição Abril/Maio 2013 - Ano IV - Nº 48 página 10


          Quando o assunto é finanças, pensar é o melhor remédio, antes de tomar qualquer decisão, a fim de evitar transtornos futuros. Infelizmente não é isso que se percebe, primeiro as pessoas compram, tomam dinheiro emprestado, se endividam e depois justificam.

          Chama a atenção e até mesmo é preocupante o nível de endividamento dos idosos, devido aos empréstimos consignados. Esses apresentam facilidades e atrativos como de obter o valor desejado, sem precisar de avalista, com juros especiais e com a “vantagem” de as prestações serem descontadas em folha, sem terem que se preocupar com a data do vencimento. Só que esse conjunto de vantagens oferecidas, favorece para formação da famosa “bola de neve”, pois as pessoas acabam comprometendo um valor muito superior aos 30% que é permitido por lei. Quando se dão conta, estão fazendo um empréstimo para pagar o outro.

            O interessante é que o endividamento de muitos idosos se dá pela coação feita pelos familiares – filhos, netos, noras, genros – que exploram essa facilidade de conseguir um empréstimo com baixas taxas de juros.  Comprometem-se de pagar as parcelas, fazem pressão psicológica, assediam o idoso até o momento de conseguir o dinheiro, depois esquecem as combinações feitas, quando não se afastam, deixando o problema para que esse resolva.

          Por que será que essas pessoas se deixam ser coagidas? Pelo medo do abandono, da solidão, pela necessidade de agradar porque se sentem importantes e até mesmo poderosas por estarem ajudando os familiares. Qual a decepção e o sofrimento quando percebem que foram usados e que aquilo que temiam aconteceu, ou seja, estão sós com a parcela do empréstimo para pagar.

        Acabam se desestruturando emocionalmente, deprimem-se, tomam decisões não muito adequadas, porque agem pela emoção e cada vez vão se atrapalhando mais nas suas finanças.

          Para tomar decisões quando o assunto é finanças é fundamental que a razão prevaleça sobre a emoção, não se deixando seduzir pela conversa de ninguém e muito menos pelos apelos publicitários que estão toda hora sendo anunciados através dos meios de comunicação.

            Lembre-se, quando o assunto envolve dinheiro, pensar ainda é o melhor remédio, mesmo que isso retarde a sua decisão. O importante é avaliar todas as variáveis que existem em torno do dinheiro, pois quando falamos em dinheiro, não estamos apenas falando em dinheiro, mas em toda a simbologia que o envolve. Portanto, pense para não se arrepender depois.

COMANDO DA CIDADE

O Programa Comando da Cidade, que acontece na TV Urbana, às 19h, hoje estará imperdível, pois estarei falando sobre algo comum a todos nós, o STRESS. Não deixe de assistir.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA


      Muito tem se falado e debatido sobre a internação involuntária ou compulsória, como queiram chamar, para dependentes químicos.

      Sabe-se que para o tratamento apresentar um resultado positivo é necessário que o paciente esteja comprometido com o mesmo, caso contrário, corre-se o grande risco de frustrarmo-nos com os resultados, entretanto, penso que nos casos graves de dependência química a internação compulsória faz-se necessária, visto o usuário estar com algumas funções do ego comprometidas, como: pensamento, juízo crítico, atenção, memória e em alguns casos, inclusive, com a orientação auto e alopsíquica prejudicada.

         O crack surgiu na década de 90 com características bem aterrorizantes, pois gera um elevado nível de dependência física e psíquica, provocando lesões neurofisiológicas no cérebro do usuário. Além disso, essa droga causa sérios prejuízos sociais, chegando a  algumas cidades ter regiões à margem da sociedade, conhecidas como cracolândia, onde se concentram populações dependentes de crack.

            Normalmente, as pessoas que ali se encontram são jovens que vivem de forma sub-humana e promíscua, ficando exposta a todos os tipos de doenças infectocontagiosas, gravidez precoce, sem ter a mínima condição de avaliar o risco que estão correndo, em função dos prejuízos causados em nível cerebral, inibindo a área do pensamento e cognição, levando a pessoa a não ter crítica sobre sua condição.

           Outras drogas como a cocaína e a maconha também provocam lesões em nível cerebral, pois o uso contínuo faz com que haja perdas neuronais, levando o indivíduo ter, também, algumas funções como a percepção, pensamento, cognição, juízo critico alterados.

            Na realidade, o adicto não consegue ver. Não vê seu corpo e nem mesmo a sua destruição, porque nunca foi visto pela sua família. Acredita encontrar na droga o alivio para dor que carrega em sua alma, por nunca ter sido escutado. Não acredita na palavra, porque aprendeu lá nos primórdios de sua vida, que a palavra não vale nada, pois o que tinha valor na sua família era a ação, já que a linguagem verbal era desqualificada.

            Talvez, a internação compulsória não seja a melhor saída, mas é uma alternativa para tentar ajudar as pessoas que estão destruindo suas vidas e de suas famílias, despertando-lhes a esperança de ter uma vida mais digna.

            Claro que não podemos pensar na internação involuntária como algo a ser feito para todos os usuários, penso que deve ser feito uma boa avaliação, porque sabemos que tem casos que podem ser tratados em nível ambulatorial, em hospital dia, nas fazendas. O ideal é que o paciente seja tratado por uma equipe multidisciplinar e que os seus familiares também tenham acompanhamento, pois não podemos esquecer que a família do usuário é psicotóxica, portanto, também precisa de ajuda.

         Penso que toda a tentativa para ajudar os usuários e suas famílias é válida, afinal, são vidas que estão se perdendo. Estamos frente a um problema biopsicossocial e por isso precisamos tentar encontrar soluções para essa realidade que vivemos hoje em nossa sociedade, independente de classe social e cultural, visto ser algo que atinge a todas as classes, por se tratar de uma doença.         

SÍNDROME DE POPEYE NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Interessante esses vídeos do Psiquiatra Wilson Gonzaga que aborda as questões de dependência química. Vale a pena assistir, pois sempre conhecemos alguém que tem esse problema na família ou até com pessoas das nossas relações.

http://search.yahoo.com/r/_ylt=A0oG7t7zSppRSzUAO81XNyoA;_ylu=X3oDMTEwMWdhcGswBHNlYwNzYwRjb2xvA2FjMgR2dGlkA01TWUMwMDJfMTEy/SIG=13vek8u95/EXP=1369095027/**http%3a//video.search.yahoo.com/search/video%3fp=sindrome%2bdo%2bpopeye%2bna%2bdep%25C3%25A9ndencia%2bquimica

sábado, 18 de maio de 2013

RAZÃO DA MESMICE


           Muitas são as vezes que não conseguimos nos livrar de alguns hábitos ou de algumas situações, mesmo não estando satisfeito, tendo a sensação de que algo nos prende, não deixando-nos fazer o movimento de mudança. Isso ocorre porque os nossos hábitos acabam criando trilhas mentais difíceis de serem modificadas, fazendo com que trilhemos sempre o mesmo caminho.

       Mantermo-nos na zona de conforto em que nos encontramos é muito melhor do que ter que tomar uma atitude e buscar algo novo. O novo sempre nos gera ansiedade, por ser algo desconhecido, que não dominamos. Portanto, não temos como controlar, provocando-nos um desconforto e, muitas vezes, gerando-nos medo.

            Sabe-se que frente à mesmice, teremos sempre os mesmos resultados, se esses não estão nos satisfazendo, o melhor a fazer é criar novas trilhas mentais, a fim de obtermos resultados que nos gratifiquem.

            Não são poucas as pessoas que tem dificuldade de fazer o movimento de mudança, por ser um processo lento, não é muito fácil, pois temos que estar vigilantes o tempo todo, para não cairmos na tentação de continuarmos na condição que estamos.

          Mudar é um desafio que exige vontade, disciplina, paciência, tolerância e muita persistência. A partir do momento que tomamos consciência da necessidade de sair da mesmice e resolvemos mudar, a fim de construir novos paradigmas para nossa vida, temos cinquenta por cento de chance de conseguir, porque se trata de questões comportamentais.

        Sendo assim, vale a pena tentar, porque fazer sempre a mesma coisa, reclamar dos mesmos problemas só desgasta a pessoa que se encontra nessa situação, visto o alto nível de frustração que terá que lidar.  Sempre é tempo de fazer mudanças em nossa vida, basta querer.
            

SARAU CULTURAL


quinta-feira, 16 de maio de 2013

SER RESILIENTE É QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA PROFISSIONAL


Qual o seu comportamento frente a uma situação difícil ou adversa?
Existem pessoas que quando estão frente a situações desconfortáveis conseguem rapidamente ajustar o seu procedimento e até se beneficiar com estes acontecimentos, estas pessoas são resilientes.
O termo resiliência veio da física para designar a capacidade que alguns materiais têm de absorver impactos e retornar à forma original.
Quando falamos do comportamento humano, significa a habilidade de superar situações adversas, transformando experiências negativas em aprendizado e até em mudança de comportamento.
Os profissionais que almejam o reconhecimento em suas carreiras devem adquirir a habilidade de não perderem o controle emocional em situação de muita pressão, competição, estresse, conflitos e outras situações adversas.
O cenário que este século nos apresenta exige que os profissionais sejam resilientes e que tenham perfeito domínio de suas emoções através do desenvolvimento da Inteligência Emocional.
Para que você conviva com grandes desafios, apresento algumas dicas para melhorar a sua resiliência:
· Reconheça suas emoções no momento presente
· Entenda este momento frente a um maior período de tempo
· Foque na solução e não no problema
· Aprenda a valorizar as suas escolhas
· Não associe quem você realmente é do que você faz
· Analise o problema de forma holística
· Antecipe-se sempre aos problemas, seja também proativo frente as circunstancias
· Procure conduzir para não ser conduzido
· Invista em seus relacionamentos interpessoais
· Seja criativo e inovador

Texto de Cleyson Dellcorso




HOJE É DIA DE JOÃO GARCIA

Hoje é dia de me encontrar com o João Garcia, às 10h, na rádio Bandeirantes, onde falaremos como funciona o cérebro do endividado. Não percam!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

CONHEÇA ALGUMAS DAS NOVAS DOENÇAS DA BÍBLIA PSIQUIÁTRICA



Acumulação compulsiva de objetos ou episódios de descontrole comportamental em adolescentes são exemplos de sintomas de novos transtornos mentais.


Da BBC Mesmo em luto, pacientes receberão diagnóstico de
depressão após apenas duas semanas (Foto: PA/BBC)

Diversas atitudes e sentimentos até agora considerados normais passarão a ser classificados como doença mental pela nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, ou DSM-5, na sigla em inglês), conhecido como a "Bíblia da psiquiatria", que será lançada neste fim de semana pela Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association, ou APA, na sigla em inglês).

Usados por médicos do mundo todo, inclusive do Brasil, o DSM traz uma lista de sintomas relacionado a cada doença e estabelece quantos são necessários para que um paciente seja diagnosticado com determinado transtorno mental.

Segundo críticos, a nova edição reduz o número de sintomas para o diagnóstico de alguns transtornos, além de ampliar o número de doenças, o que aumentaria os diagnósticos e, consequentemente, o uso de medicamentos e o mercado para a indústria farmacêutica.

Enquanto algumas alterações no manual - que está em sua quinta edição, a primeira desde 1994 - têm sido recebidas de maneira positiva, ou pelo menos indiferente, muitas vêm provocando críticas e discussões exaltadas.

Uma das mudanças mais polêmicas está relacionada ao diagnóstico de depressão. Na edição anterior do DSM, pacientes que estavam em luto eram excluídos do diagnóstico, mesmo que apresentassem os sintomas, a não ser que o comportamento persistisse por mais de dois meses. Agora, após duas semanas, mesmo em luto, o paciente poderá receber diagnóstico de depressão.

Outra alteração controversa diz respeito aos critérios para o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
saiba mais
O número de sintomas permanece o mesmo. São 18, divididos em dois grupos - falta de atenção e hiperatividade/impulsividade -, e é preciso apresentar pelo menos seis sintomas em um dos grupos para receber o diagnóstico. No entanto, a idade para o surgimento dos sintomas, que era de até sete anos, passou a ser de até 12.

No caso da Síndrome de Asperger, a crítica é pelo fato de a doença ter sido transformada em um subtipo de autismo, incluída em uma nova categoria chamada de Transtorno do Espectro Autista.

Ao longo de sua trajetória, o DSM já foi alvo de muitas polêmicas. Até a década de 1970, por exemplo, o manual classificava a homossexualidade como doença.

Veja abaixo algumas das novas doenças classificadas pelo DSM-5:


Compulsão alimentar
O Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica, no qual a pessoa devora quantidades excessivas de comida descontroladamente e em um período delimitado, de até duas horas, passará a ser considerado uma doença mental. Pessoas que registrarem esse tipo de comportamento pelo menos uma vez por semana durante três meses poderão ser diagnosticadas com a doença.

A compulsão alimentar já aparecia no apêndice da edição anterior do DSM, o que indicava a necessidade de pesquisas adicionais antes de definir o problema como uma doença. Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, após extensas pesquisas, os resultados sustentam "a validade e a utilidade clínica" de definir o transtorno como uma nova doença.

Distúrbio de Hoarding


A acumulação compulsiva - e a incapacidade de se desfazer - de objetos, inclusive lixo, conhecida como "hoarding" em inglês, era até agora considerada um sintoma do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

A nova edição do DSM define esse tipo de comportamento como uma doença separada, caracterizada pela "dificuldade persistente de se desfazer ou se separar de suas posses, independentemente de seu valor real".


Provocar escoriação da pele
Esse transtorno, chamado de "skin-picking" em inglês, consiste em cutucar a pele constantemente, o que resulta em ferimentos. A nova doença foi incluída no capítulo sobre transtornos obsessivos-compulsivos e doenças relacionadas.



Transtorno Disfórico Pré-Menstrual
Considerado uma forma mais grave de TPM (Tensão Pré-Menstrual), o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual figurava no apêndice da edição anterior do DSM, indicando a necessidade de mais pesquisas sobre o tema. No DSM-5, é classificado como uma doença mental, com base em "sólidas evidências científicas", segundo a Associação Americana de Psiquiatria.

Os sintomas da doença incluem tensão, alterações de humor, irritabilidade, ansiedade, raiva, tristeza, letargia, mudanças no apetite e insônia, entre outros, manifestados nas duas últimas semanas do ciclo menstrual, durante a maioria dos ciclos menstruais do último ano.


Transtorno disruptivo de desregulação do humor
Crianças ou adolescentes de até 18 anos de idade que apresentam 'irritabilidade persistente e episódios frequentes de extremo descontrole comportamental' em um período de pelo menos três vezes por semana, ao longo de um ano, poderão ser diagnosticadas com esta nova doença.

A Associação Americana de Psiquiatria diz que decidiu incluir o novo diagnóstico no DSM-5 em resposta aos temores sobre a possibilidade de um excesso de diagnósticos e tratamento de transtorno bipolar em crianças - é cada vez maior o número de crianças diagnosticadas com transtorno bipolar nos EUA.
A criação desse novo diagnóstico alternativo teria o objetivo de evitar esse número crescente de crianças sendo medicadas para transtorno bipolar, às vezes com base em um diagnóstico errado. No entanto, a decisão vem cercada de muita polêmica.
"Meu temor é que crianças normais com ataques de birra sejam diagnosticadas equivocadamente e recebam medicação inapropriada", diz o psiquiatra Allen Frances, que comandou a força-tarefa responsável pela quarta edição do DSM.
Professor emérito da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Frances é um dos maiores críticos do DSM-5. "O DSM-5 corre o risco de tornar uma situação que já é ruim muito pior", escreveu Frances em seu blog no portal de notícias "The Huffington Post".

terça-feira, 14 de maio de 2013

ENTENDENDO A MEMÓRIA


                 Nos últimos anos percebe-se muito a preocupação que as pessoas têm em relação à memória e na medida em que vão esquecendo algumas coisas logo vão dizendo que estão com Alzheimer, em tom de brincadeira, mas no fundo, existe o medo de estarem começando algum tipo de alteração na memória. Não sabem que o fato de esquecer está relacionado, muitas vezes, as questões de atenção.

       Memória são aquisição, formação, conservação e evocação de informações, sendo que a aquisição de informações também é conhecida por aprendizado ou aprendizagem e só gravamos aquilo que aprendemos, portanto, os conteúdos que temos em nossa memória foram apreendidos. Já a evocação é chamada de recordação, lembrança, recuperação, é bom lembrar que só lembramos daquilo que aprendemos e que gravamos, geralmente são coisas que tem um significado para nós.

            Não temos como lembrar algo que não aprendemos e muito menos comunicarmos algo que desconhecemos, não existe nenhuma magia           nisso, se lembramos ou se comunicamos é porque já tivemos algum contato e está registrado em algum canto da nossa memória.

            Segundo os neurocientistas, os acervos que temos em nossa memória é que faz com que cada um de nós seja aquilo que é, e nos torne indivíduos. Traduzindo para a linguagem psicanalítica, são os registros que temos em nosso inconsciente que nos fazem diferentes e que nos tornam indivíduos, não permitindo que haja duas pessoas iguais. Podem ter histórias parecidas, mas as vivências, as percepções e os sentimentos sempre serão diferentes, tornando-as  únicas. Cada um é o que é porque se lembra de coisas que lhe são próprias e exclusivas, não pertencendo a mais ninguém.

            Os esquecimentos muitas vezes são provocados por nós mesmos, pois não queremos lembrar alguns acontecimentos que foram desconfortáveis, como por exemplo, situações de conflito, de humilhações, brigas, ofensas, etc. Nesses casos, podemos dizer que o nosso cérebro lembra quais as memórias que precisam ser esquecidas, evitando que venhamos a lembrar. Se fizermos um link com a psicanálise, diremos que a cortina da repressão impede que lembremos tais situações.

            Sendo assim, nem sempre o não lembrar é caso para se preocupar, pode ser falta de atenção ou até mesmo uma forma de proteger a pessoa de um sofrimento desnecessário. Importante lembrar que atenção e memória caminham junto, por isso, não deposite só na memória a causa dos seus esquecimentos.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

UM GESTO SIMPLES PODE SER UM CONVITE A PENSAR


            Ontem fui até o supermercado e transitando lá por dentro, me deparo com um homem com roupas surradas e sujas, barbudo, unhas cumpridas, contando as moedas para ver se conseguia comprar um sanduiche. A figura dele me chamou atenção, pois deveria ter sido, quando mais jovem, um homem bonito, seu rosto demonstrava isso. Fiquei pensando como deveria ser a sua história, o que o teria levado a morar na rua. Enquanto fazia as minhas compras, meu pensamento foi “viajando” em relação aquele homem, várias foram as hipóteses surgidas. Percebi que algo tinha me batido diferente, mas não conseguia entender o que era.

            Fiz as compras que precisava e sai. Quando dobro a esquina para seguir o meu caminho, de novo vejo aquele homem, mas agora ajoelhado na calçada com o sanduiche na mão. Ao retirá-lo da embalagem, o ergueu ao céu e disse em voz alta: “obrigada Deus por me dar esse baita alimento”, baixou as mãos e começou a comer.

            Claro que quando o vi ajoelhado e erguendo o seu alimento, diminui o passo para ver o que iria fazer e ao ouvi-lo me emocionei, pois quantas são as vezes que nos esquecemos de agradecermos o alimento que comemos. Isso sem falar das outras vezes que reclamamos do que é colocado a mesa ou que simplesmente dizemos que não queremos comer.

            Na medida em que caminhava, ia pensando que naquele homem mal vestido, sujo, barbudo, existiam princípios que a maioria das pessoas, onde me incluo, foi deixando de lado, por motivos diversos. Fui caminhando e refletindo sobre o recado que ele estava dando para as pessoas que ali passavam. Não sei se alguém estava prestando atenção, provavelmente não, no entanto deveriam, porque num gesto simples e talvez bobo, para muitos, percebia-se que existia algo diferente. O que? Não sei! Talvez uma alma grandiosa, que anda perambulando pelas ruas com a missão de nos ensinar algo, de nos convidar a olhar para dentro de nós e nos convidar a pensar.

          Como já disse anteriormente, não sei se alguém mais se deteve ao gesto desse cidadão, mas penso que ele conseguiu dar o seu recado do jeito dele, pois confesso que fiquei tocada.        


AZAR


Você acredita no azar? Tem muita gente que sim, no entanto, penso que a vida é feita de escolhas, de acertos e erros, mas não de azar e de sorte.

Apesar de ontem, ter tido quase uma aula sobre azar, ainda não fiquei convencida que ele exista. Claro que lá pelas tantas, no meio da conversa, já estava começando a acreditar que realmente ele existia, pois ser eleita para escutar esse assunto, deve ser muito azar. Brincadeira! Penso que foi um grande exercício para o meu pensar, para exercitar minha memória e testar o meu conhecimento na psicologia, pois para conversar com uma pessoa convicta que o azar existe e que ele se faz presente em sua vida desde muito cedo, tem que se buscar argumentos lá do fundo do baú.

Respeito às pessoas que acreditam no azar, mas creio que se trata de crenças que fazem com que tenhamos um olhar distorcido em relação ao fato. Vou dar um exemplo que acontece frequentemente comigo, é só trocar de bolsa para esquecer a chave do consultório. Ao chegar lá e ver que estou sem a chave, se acredito no azar, posso considerar que estou azarada naquele dia, mas na realidade o que faltou foi atenção. Então, não adianta nem ficar braba. O negócio é criar estratégia para resolver o problema quando isso ocorrer.

Nem sempre as coisas na vida vão sair da forma que queremos. Em tudo o que vamos fazer, temos cinquenta por cento de chance de acertar e cinquenta de errar e se cairmos no erro, não significa que somos azarados. Temos que identificar quais foram os pontos que falharam e contribuíram para não dar certo, ou seja, em que falhamos.

Assumir ou falar de nossos erros é algo muito difícil, ninguém gosta disso. Somos campeões de apontar o erro dos outros, mas os nossos preferimos deixá-los bem quietos e ficamos incomodados quando alguém resolve apontá-los. Sendo assim, quando alguma coisa não dá certo, logo justificamos dizendo que foi azar, porque dessa forma não precisamos nos responsabilizar pelos erros, não desenvolvemos o sentimento de incompetência e fracasso, porque projetamos para o externo algo que fugiu do nosso controle. Com isso, o sentimento de alívio que temos é maravilhoso.

Agora, uma pessoa que acredita no azar e que acha que ele está presente em sua vida, acaba sofrendo muito com isso, porque, qualquer coisa que não der certo será percebida como azar. O problema que isso não fica só em nível de percepção, a pessoa passa a acreditar nisso e sempre que for fazer algo, inconscientemente, fará alguma coisa que confirme a sua crença de que é azarado.

Isso pode ser mudado, basta à pessoa estar aberta a mudanças, questionar seus pensamentos, ver quais as evidencias que comprovam que ele é azarado. Quando identificá-las, pensar o que fez para que elas ocorressem e aí então começar a mudar a sua percepção e o seu pensamento sobre o fato de ser azarado. Gosto sempre de lembrar que esse não é um processo fácil e que demanda algum tempo para se identificar a mudança, mas vale a pena tentar.

domingo, 12 de maio de 2013

DIA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL


Nesse dia em que se comemora o Dia das mães, também se comemora a Comunicação Social. Algo tão importante em nossa vida, principalmente nos dias de hoje, que as informações chegam de forma muito veloz. 
A todos os comunicadores, os meus cumprimentos! Desejo que continuem exercendo suas atividades sempre com muito sucesso.
Que Deus abençoe a todos! Ofereço-lhes a oração pela Comunicação Social.

Oração pelas comunicações sociais
Ó Deus, que para comunicar aos homens o Vosso amor, enviastes à Terra o Vosso Filho único, Jesus Cristo,e o constituístes Mestre, Caminho, Verdade e Vida da humanidade, concedei que os instrumentos da comunicação social: imprensa, cinema, rádio, televisão, audiovisuais, internet, redes sociais e todos os meios digitais, sejam sempre utilizados para a Vossa glória e o bem das almas. Suscitai vocações para este apostolado multiforme e inspirai os homens de boa vontade para que contribuam coma oração, a ação e as ofertas, para que a Igreja possa pregar com estes meios o Evangelho a todas as nações. 
Amén.
Beato Tiago Alberione,
Fundador da Família Paulista

MÃE


     Mãe não é apenas aquela mulher que gera o filho, mas trata-se de uma vivência arquetípica muito antiga, pois desde que mundo é mundo,  esse arquétipo está presente, por meio da grande mãe, que é a Virgem Maria. O mesmo já não acontece com o arquétipo pai, que surge aproximadamente, no século VII a.C., quando começa a ser feita a associação do ato sexual com a paternidade e por isso, trata-se de um arquétipo relativamente novo e que não se tornou, ainda, uma imagem arquetípica na vida de muitos.

    Quando pensamos em mãe, somos levados a pensar na nossa origem enquanto ser, no uroboros, que é o grande redondo, o círculo onde não existe começo e nem fim. É um dos símbolos da perfeição original, onde contém o ventre materno e o útero, os pais primordiais, os opostos, a Divindade Primal. Mãe é tudo isso e muito mais, pois representa diversas manifestações da Deusa-Mãe e que cada um de nós construirá no seu inconsciente a sua imagem de mãe, apesar de ser um símbolo universal, ele tem uma representação diferente na vida de cada pessoa.

       A mãe pode ser a avó, a madrasta, a sogra, a tia, alguém que lhe acolhe ou até mesmo a Grande Mãe, a Virgem. Esse símbolo representa a magia da autoridade feminina, representado pela sua sabedoria, pela sua bondade, pela capacidade de acolher, por tolerar, por saber perdoar, por ter um amor incondicional para com o filho. Por isso, limitar o dia das mães apenas ao segundo domingo de maio é desvalorizá-las frente a sua riqueza.

     O ser mãe deve ser louvado todos os dias em todos os tempos, em todos os cantos, independente do continente em que estivermos, porque ela é sempre uma presença viva dentro de nós, em qualquer tempo de nossa vida. Ela é a base de todo nosso vir a ser, é a transformação, é a nossa referência, é o nosso silêncio, é o nosso começo e o nosso fim, ela é o redondo, é o uruboros que nos acolhe em todos os momentos.

     Nem sempre a imagem de mãe que temos dentro de nós irá ao encontro da mãe real e por isso, muitos conflitos são formados. Independente do tipo de mãe que temos, é inegável que ela é à base da nossa estrutura psíquica. Por tanto, mãe é um ser que transcende e que deve ser cultivado dentro de nós, por toda nossa existência.

    Que nesse dia das mães possamos louvar e agradecer a existência de todas as mães, até mesmo, daquelas que já não estão no nosso convivio.

sábado, 11 de maio de 2013

NÃO SEJA TÃO EXIGENTE



            Outro dia estava pensando o quanto sofremos por sermos tão exigentes. Muitas vezes exigimos de nós, coisas que não estamos preparados para fazer e também exigimos dos outros, porque queremos que eles sejam aquilo que gostaríamos que fossem. Não percebemos que isso só nos causa sofrimento, porque acabamos sempre nos frustrando.

            Aceitar-se é o grande segredo para ser feliz, somos aquilo que somos e não temos que ter vergonha disso. Claro que podemos melhorar, porque temos condições de rever aquilo que não gostamos na nossa maneira de ser e procurarmos fazer diferente. Penso que todos sabem que isso não se consegue de um dia para outro, é uma luta constante, porque precisamos estar atentos a nossa maneira de funcionar, a fim de poder mudá-la, mas sem entrar em nenhuma neura.

            Percebo que as pessoas sofrem com suas relações porque estão sempre querendo mudar o outro, seja esse, amigo, familiar, namorado (a) ou parceiro(a) e dessa forma, acabam ao invés de aproveitar o momento gostoso que poderia estar desfrutando do lado da pessoa, estão buscando coisas para se desagradarem. Não existe um manual de como nos tornarmos um ser humano perfeito, portanto, aceitar o outro como ele é, me parece ser o mais inteligente.

            O humano tem que parar de querer ser onipotente e aceitar que é cheio de falhas, mas que também tem um monte de virtudes. A partir do momento que tomar consciência disso e não fazer dessas coisas um problema, viverá muito melhor. Quantas pessoas sofrem por causa disso, não valorizam seus pontos positivos e ficam presas apenas olhando para os aspectos negativos e quando lhe é mostrado um ponto positivo, tem dificuldade de aceitar, porque não acredita ser verdadeiro.

            Depois, de muitos anos de terapia e análise confesso, para vocês, que ainda estou aprendendo a não ser tão exigente, a não me cobrar tanto, porque tenho um superego extremamente crítico e severo, mas aprendi a reconhecer meus defeitos e as minhas virtudes e trabalhar com eles para me tornar uma pessoa melhor. Com isso, vi que sou uma pessoa feliz de qualquer jeito, mesmo tendo um monte de pontos falhos, pois esses me ensinaram a aceitar a não criar expectativa em relação às pessoas, mas sim aceitá-las como elas são e aproveitar o que elas têm de bom, sem ficar supervalorizando os seus pontos fracos.

            Acredito que se queremos ter uma relação saudável com as pessoas, precisamos, talvez, rever como estamos agindo com elas e com a gente, porque no momento que exigimos do outro algo, estamos correndo o risco de sofrermos muito, porque ele não tem que atender as nossas idealizações.

            Precisamos ser mais leves, menos rancorosos, levar as coisas de forma mais ligth, porque a nossa passagem por aqui é tão breve e mesmo assim, deixamos de aproveitar as coisas boas da vida e das pessoas por ficarmos imaginando o que o outro pensa a nosso respeito, desenvolvermos vários pensamentos disfuncionais e acreditarmos que esses são verdadeiros, sem nos darmos conta que essa é uma bela forma que temos de sofrer.

            Deixo para vocês, hoje, o convite de pensarem sobre isso e verem como está o seu nível de exigência em relação a você e aos outros. Se estiver muito alto, repense sua vida e seja feliz, pois é para isso que você está nesse mundo. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

STICCANDO

Esse é um projeto desenvolvido pelo Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, todas a sexta-feira, no final da tarde, onde levam profissionais de diversas áreas, que abordam temas diversos, a fim de manterem seus colaboradores atualizados e convidando-os a pensarem sobre os temas que mais se identificam.

Hoje a palestrante fui eu e o tema abordado foi sobre a importância de planejarmos e organizarmos nossas finanças, tendo como ponto de partida as nossas emoções.



quinta-feira, 9 de maio de 2013

PROGRAMA MANHÃ BANDEIRANTES COM JOÃO GARCIA


Abordamos nesse programa a dificuldade que as pessoas têm de assumir o endividamento. Essa afirmação se dá a partir da pesquisa realizada, recentemente, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada que aponta que mais da metade da população brasileira está endividda. Num universo em que foram entrevistados 3.810 pessoas, somente 11% assumiu que está endividado. Isso demonstra a dificuldade que as pessoas têm de assumirem a sua condição de endividado. Com isso, cada vez mais, se endividam e não percebem  o mal que estão fazendo para si.
Não precisa ficar inadimplente para estar endividado. A pessoa pode estar endividada, sem ter restrições de crédito. Apesar que, às vezes, a restrição irá funcionar como o seu superego externo, sendo a única forma de fazer a pessoa parar de gastar.
Pense sobre isso e liberte-se do endividamento!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

NÃO CONFUNDA TRISTEZA COM DEPRESSÃO



    Atualmente ninguém mais fica triste, mas sim deprimido. As pessoas não se dão conta que depressão é doença, ao passo que tristeza é um sentimento que faz parte da vida do humano. Várias situações podem nos deixar triste, mas não significa que estejamos deprimidos.

    Depressão precisa ser tratada por profissionais da saúde mental, em alguns casos faz-se necessário o uso de medicação, além da psicoterapia.

  A tristeza faz parte de um conjunto de sintomas que nos permitiram diagnosticar a depressão, mas ela isolada não é sinônimo de depressão.

            Saiba mais...

   http://www.youtube.com/watch?v=g6TSTa6JwdI&feature=share

terça-feira, 7 de maio de 2013

GRUPO DE APOIO PARA EVITAR O ENDIVIDAMENTO

Se esse assunto lhe chamou a atenção, saiba mais!

://www.youtube.com/watch?v=sD84-QIpm6M

A QUEM CABE CONTER O APELO DA MÍDIA AO CONSUMO POR PARTE DAS CRIANÇAS?


           Participo de um grupo de discussão de psicologia e outro dia foi lançado a seguinte discussão ”Como lidar com o apelo da mídia ao consumo por parte das crianças”. Penso que compete aos pais lideram com isso, partindo não só da sua realidade financeira, mas também do bom senso.

     Temos visto que os pais na tentativa de aliviar sua culpa por não conseguirem estarem tão presentes na vida dos filhos, acabam dando tudo o que eles pedem. Não é só isso, muitos verbalizam que tentam dar aos filhos o que não tiveram quando criança e dessa forma não avaliam se a atitude que estão tendo será a melhor.

       É difícil dizer o que é melhor, porque é algo subjetivo, mas precisamos avaliar se ao dar tudo o que o filho pede não se está contribuindo para o desenvolvimento de um falso self. Vemos famílias endividadas, comprando o que não tem condições de pagar para atender não só a demanda dos filhos, mas também a sua demanda interna que está relacionada às suas emoções, aos seus sentimentos, só que não percebem isso porque não pensam sobre o assunto.

       A criança pode pedir tudo o que quer, mas mesmo os pais tendo condições financeiras de atender sua solicitação recomenda-se que não a façam de imediato, para que ela não acredite que se consegue as coisas de forma fácil e rápida, visto que na vida adulta, nem sempre isso ocorre.

      Dizer não ao filho é um gesto de amor, mesmo que o frustre, pois é por meio da frustração que somos convidados a pensar. Portanto, os pais não precisam atender os apelos da mídia para serem percebidos como bons pais, podem mostrar que nem tudo que a mídia oferece tem que se comprar. Explicar-lhes que essa é a função da mídia, criar a necessidade, o desejo para que as pessoas consumam, mas que cabe a cada um analisar a real necessidade de comprar ou não.

      Ensinar aos filhos que o valor das pessoas não está no que ela tem, mas sim no que ela é, portanto, não se faz necessário atender todas as demandas da mídia, mas sim atender as demandas que fazem o indivíduo realmente ser. Dessa forma, com certeza, os pais estarão cumprindo o seu papel e construindo adultos mais humanos, mais capazes com condições de fazerem um mundo melhor.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

TER CONSCIÊNCIA


Frequentemente ouvimos as pessoas dizerem “tenho consciência do que sou”, mas percebe-se, nessa fala, que compreendem a consciência como um modo particular do conhecimento e não como uma dimensão transfenomenal do indivíduo, ou seja, ela não se limita ao conhecimento voltado para si.

Para que tenhamos consciência de qualquer coisa, precisamos ter consciência de nós mesmos, mas para isso, primeiramente teremos que ter consciência de que temos consciência, caso contrário, não conseguiremos afirmar a nossa existência.  

Normalmente a consciência está voltada para o externo e a isso chamamos de consciência imediata de perceber. Essa normalmente não se posiciona, não julga, pois desconhece o que está na consciência da pessoa que ela habita. Desconhece, também, a sua consciência perceptiva e por isso não se manifesta.

É a partir da consciência que as coisas passam a existir. Por exemplo, o prazer não poderá existir antes da consciência. Assim, como uma cadeira não existirá sem antes termos consciência do que é uma cadeira. Para isso, precisaremos perceber a cadeira, sendo assim, podemos pensar, então, que a consciência e a percepção caminham paralelas ou até mesmo juntas, sem esquecer que não existem duas consciências ou percepções iguais.

Precisamos ter claro que a consciência surge no bojo do ser, criando e dando sustentabilidade a sua essência, portanto, ela não surge do nada, mas sim do ser.

Então, será que temos realmente consciência de nós ou pensamos que temos essa consciência? Penso que ninguém se conhece cem por cento, pensamos que nos conhecemos, mas a todo momento nos surpreendemos com nós mesmos, porque não temos consciência absoluta de quem somos.

domingo, 5 de maio de 2013

PROJETO LEVE AMOR


 O projeto “Levar Amor” desenvolvido por um grupo de estudantes de publicidade e propaganda, na praia de Camburi, em Vitória, parece ser algo muito simples e fácil de fazer, mas na realidade é de uma riqueza fantástica, pois visa conscientizar as pessoas que não se precisa de muito para levar amor aos outros.

      O que precisamos, na realidade, são gestos como desses jovens para que tenhamos um mundo melhor. Muitas vezes um simples abraço, um sorriso, um beijo, uma demonstração de afeto pode fazer toda a diferença na vida das pessoas, no entanto, temos medo de demonstrar nossos sentimentos por desconhecermos a reação do outro e não sabermos o que irá pensar a nosso respeito.

      Se tivermos a coragem desses jovens, com certeza poderemos ter um mundo melhor, sem tantos conflitos nas relações, com pessoas menos rancorosas, mais leves, mais tolerantes, mais compreensivas, mais felizes. Penso que é disso que precisamos, que gestos como esses devem ser imitados.

        Parabéns a esses jovens e desejo que continuem com esse projeto, que não tenha sido apenas para cumprir uma atividade acadêmica. Sucesso!

        Vale a pena assistir o vídeo.

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/05/eu_aqui/1435826-estudantes-de-publicidade-e-propaganda-realizam-projeto--leve-amor--na-praia-de-camburi-em-vitoria.html

sábado, 4 de maio de 2013

sexta-feira, 3 de maio de 2013

EXPERIMENTAR-SE


   Infelizmente não damos a devida importância de nos experimentarmos, porque temos medo de descobrirmos coisas que desconhecemos e que talvez depois não saibamos lidar.  Com isso, deixamos de viver bons momentos e aproveitar o que de bom a vida tem para nos oferecer.

  A partir do momento que tomarmos consciência de que a vida é algo sagrado e elevá-la a máxima consideração possível, veremos que ela é a referência para tudo e para todos os valores. Aceitar que ela é feita de altos e baixos e não usar isso para negá-la. O grande desafio é afirmá-la frente a situações desfavoráveis a nós.

  A vida se movimenta por meio de nós e da natureza, convida-nos a dizer sim para a vida que existe dentro de nós, no entanto, por desconhecermos ou não prestarmos atenção no movimento que ela faz dentro de nós, a negamos, sofremos, nos decepcionamos. Não por causa dos outros, mas por nós mesmo, porque tememos experimentar o nosso mais profundo alicerce, que é o fundamento do nosso corpo e de tudo o que nele ocorre.

  A partir do experimentar-se é que conseguiremos nos aproximarmos da autenticidade, tornando-nos aquilo que realmente somos sem nos deixarmos ser manipulados e nem nos tornarmos “massa de manobra” daqueles que se julgam superiores e que muitas vezes estão aquém a nós.

    Agora, experimentar-se é uma escolha de cada um, assim como, se permitir ser autêntico a fim de ser alguém que ama sua vida independente das condições que ela possa lhe impor. No momento que conseguirmos atingir esse estágio estaremos nos autosuperando, ou seja, estaremos tendo um real crescimento frente aos obstáculos que nos são impostos. Transformar os obstáculos em um estímulo para o nosso crescimento é um grande aprendizado e requer paciência e muita perseverança.

   Experimentar-se é fundamental para que tenhamos consciência de quem somos. A partir daí é que conseguiremos levar em consideração a vida que está presente no mundo de cada um de nós, tomando consciência da sua importância, aceitando-a e vivendo intensamente cada momento.

      Hoje nos deparamos muito com as “vivências tagarelas”, que não nos levam a lugar nenhum. Precisamos é aprender a pensar o nosso pensamento, a questioná-lo de forma socrática, a fim de nos encontramos com nós mesmos e com os conhecimentos da vida. Sendo assim, em nome da vida que habita em nós, não podemos parar, muita coisa ainda precisa ser feita para aprimorar a nossa existência.
            

quinta-feira, 2 de maio de 2013

POR QUE ESSAS COISAS ACONTECEM COMIGO?

    
            Quem em algum momento já não pensou isso ou verbalizou? Penso que todos nós, porque não nos damos conta do que está por trás desse pensar ou falar.

            Por que não poderia acontecer? O que temos de diferente em relação aos outros? Esses questionamentos são básicos para que nos demos conta de que apesar da singularidade, da individualidade de cada ser, somos todos iguais.

            Tudo pode acontecer na vida de todo mundo, o que não podemos esquecer é que as coisas que acontecem em nossas vidas são única e exclusivamente de responsabilidade nossa. Ocorrem em função das nossas escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes.

            Na realidade esse pensamento ou fala revela o nosso lado onipotente, o nosso sentimento de superioridade, a nossa arrogância, a forma como nos percebemos em relação aos demais e por aí vai. Claro que temos dificuldade de aceitar isso, mas negar é pior.

            É interessante escutar as pessoas dizerem: ”tu vais querer me dizer que eu estou nessa situação porque eu escolhi, jamais escolheria isso”. Conscientemente até poderia não escolher, mas como somos comandados pelo inconsciente, acabamos optando por aquilo que já lhe é familiar. Nem nos damos conta que estamos numa situação que já vivemos anteriormente, só quando estamos inseridos no problema novamente é que vamos nos dar conta ou não.

            Aceitar o que acontece em nossa vida e pensar sobre isso é a melhor maneira pra evitar as repetições cíclicas que vivemos. Lamentar-se ou não se sentir merecedora não vai contribuir em nada. Pensar e avaliar antes de tomar qualquer atitude, poderá contribuir para que não fique  questionando “por que isso foi acontecer comigo”.

            Não vamos nos colocar na condição de vitima frente aos problemas, porque nós os buscamos. Portanto, não cabe perder tempo questionando, mas sim usar o tempo para criar estratégias e encontrar fórmulas para resolvê-los.