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sexta-feira, 3 de maio de 2013

EXPERIMENTAR-SE


   Infelizmente não damos a devida importância de nos experimentarmos, porque temos medo de descobrirmos coisas que desconhecemos e que talvez depois não saibamos lidar.  Com isso, deixamos de viver bons momentos e aproveitar o que de bom a vida tem para nos oferecer.

  A partir do momento que tomarmos consciência de que a vida é algo sagrado e elevá-la a máxima consideração possível, veremos que ela é a referência para tudo e para todos os valores. Aceitar que ela é feita de altos e baixos e não usar isso para negá-la. O grande desafio é afirmá-la frente a situações desfavoráveis a nós.

  A vida se movimenta por meio de nós e da natureza, convida-nos a dizer sim para a vida que existe dentro de nós, no entanto, por desconhecermos ou não prestarmos atenção no movimento que ela faz dentro de nós, a negamos, sofremos, nos decepcionamos. Não por causa dos outros, mas por nós mesmo, porque tememos experimentar o nosso mais profundo alicerce, que é o fundamento do nosso corpo e de tudo o que nele ocorre.

  A partir do experimentar-se é que conseguiremos nos aproximarmos da autenticidade, tornando-nos aquilo que realmente somos sem nos deixarmos ser manipulados e nem nos tornarmos “massa de manobra” daqueles que se julgam superiores e que muitas vezes estão aquém a nós.

    Agora, experimentar-se é uma escolha de cada um, assim como, se permitir ser autêntico a fim de ser alguém que ama sua vida independente das condições que ela possa lhe impor. No momento que conseguirmos atingir esse estágio estaremos nos autosuperando, ou seja, estaremos tendo um real crescimento frente aos obstáculos que nos são impostos. Transformar os obstáculos em um estímulo para o nosso crescimento é um grande aprendizado e requer paciência e muita perseverança.

   Experimentar-se é fundamental para que tenhamos consciência de quem somos. A partir daí é que conseguiremos levar em consideração a vida que está presente no mundo de cada um de nós, tomando consciência da sua importância, aceitando-a e vivendo intensamente cada momento.

      Hoje nos deparamos muito com as “vivências tagarelas”, que não nos levam a lugar nenhum. Precisamos é aprender a pensar o nosso pensamento, a questioná-lo de forma socrática, a fim de nos encontramos com nós mesmos e com os conhecimentos da vida. Sendo assim, em nome da vida que habita em nós, não podemos parar, muita coisa ainda precisa ser feita para aprimorar a nossa existência.
            

2 comentários:

  1. Uau, adorei tudo isso. Nunca tinha pensado sobre isso, dessa forma.
    "Em nome da vida que habita em nós"... não vou parar.
    Valeu!!!

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  2. Que bom! As vezes precisamos mudar a lente com que vemos as coisas. bj

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