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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MOMENTO DE REFLEXÃO


            O final do ano está chegando e com ele o momento de nos tornarmos mais reflexivos, a fim de avaliarmos como foi o nosso desempenho, se estamos encerrando o ano com saldo positivo ou negativo, vermos o que precisaremos mudar para o próximo ano. Também é a hora de começarmos a pensar nas nossas metas para 2012 e as estratégias que usaremos para alcançá-las.
            É o momento de averiguarmos se conseguimos fazer tudo aquilo que nos propusemos no início do ano. Se a resposta for sim, estamos de parabéns, mas se a resposta for não, aí precisamos parar e verificar o que nos impediu de realizar nossos objetivos. Esse momento é difícil, porque temos que ser muito honesto, para assumirmos, que na maioria das vezes, somos os únicos responsáveis pela não realização, apesar de tentarmos projetar para o externo esse não fazer.
Geralmente é nessa hora da verdade, que brota os sentimentos de frustração, de menos valia, de incompetência, de irresponsabilidade, de incapacidade, levando as pessoas a se deprimirem. Cobram-se pelas coisas que não fizeram, chegando a supervalorizá-las, esquecendo quantas coisas positivas aconteceram e realizaram. Não é necessário nos punirmos pelas coisas que não realizamos, precisamos entender o motivo que nos impediu de realizá-las, pois só assim, conseguiremos avaliar se realmente era ou não importante torná-las reais.
Muitas pessoas não gostam de fazer esse exercício de reflexão, preferem não pensar, pois acreditam que assim não sofrerão. Enganam-se, porque continuarão cometendo os mesmos erros dos anos anteriores. Mesmo que seja dolorido nos confrontarmos, precisamos ter esse encontro do eu verdadeiro com o eu idealizado, para poder ter uma melhor compreensão do nosso funcionamento.
O exercício de autoconhecimento pode ser um processo difícil, dolorido, mas é essencial para o crescimento do ser humano. Mesmo que não consigamos em um primeiro momento, é importante tentarmos, pois os benefícios serão de grande valia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O OUTRO

              É interessante observar e pensar como o outro ocupa um lugar importante em nossa vida. Primeiramente, porque é por meio dele que nos reconhecemos como pessoa. Depois, ele carrega grande parte da culpa de tudo que nos acontece, porque temos a tendência de lhe projetar a responsabilidade dos nossos fracassos.

            Por vezes, ele ocupa o lugar do amigo, da pessoa que nos escuta nos momentos de crise, que nos apóia frente as nossas dores, que brinca e ri nas horas de descontração.
            O outro serve como nosso parâmetro para muitas coisas, na maioria das vezes, sem saber. Ele é o responsável pelos nossos sentimentos de inveja, de ciúmes, até mesmo, da raiva que sentimos em alguns momentos, pela sua existência.
            Algumas pessoas conseguem estabelecer um diálogo com alguém, só porque existe o outro, pois passam grande parte do seu tempo falando da vida dele, por não conseguirem falar da sua. Quando isso acontece, percebe-se que a pessoa tem dificuldade de se ver, de se reconhecer ou tem uma vida muito pobre, que não tem nada para contar.  Consequentemente precisa pegar o outro como seu ponto de referência, seja para criticá-lo ou elogiá-lo.
            Não temos como negar a importância do outro para nós, mas precisamos antes de depositarmos grande parte do nosso tempo em função dele, aproveitar esses momentos para pensar sobre a nossa pessoa, a nossa vida. Assim, ao invés de vermos o outro, muitas vezes, como nosso rival, possamos vê-lo como nosso irmão, amigo ou parceiro. Aquele que vai nos agregar valores, conhecimentos, princípios para que possamos melhorar enquanto pessoa.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ÁLCOOL E DIREÇÃO


Todos nós sabemos que álcool e direção não combinam, mas diariamente a mídia noticia novos acidentes de trânsito, tendo como causa o uso de álcool, o que nos demonstra a falta de conscientização das pessoas e até quem sabe, a falta de amor que essas têm pela sua própria vida e pela de seus familiares.
                Ao agir dessa maneira, além de o indivíduo mostrar seu egocentrismo, pois parece estar preocupado apenas em satisfazer um desejo que lhe gera prazer, mostra-nos ainda, o seu sentimento de menos valia, a falta de amor pela sua própria vida, a desconsideração com a vida do outro, o sentimento de onipotência. Esse por sinal, muito presente no mundo atual, pois o humano se julga capaz de tudo, se percebendo como o senhor(a) da verdade, se vendo como herói , quando não, como deus, negando a existência do verdadeiro Deus.

                Uns anos atrás se atribuíam aos jovens, esse ato de irresponsabilidade de dirigir após ingerir álcool, entretanto, hoje, isso se tornou uma prática comum entre os adultos maduros. Esses que deveriam ser o exemplo para os filhos, sobrinhos e netos.

                Pode ser que isso melhore, com a aprovação do Projeto de Lei, pelo Senado, que determina que os condutores tenham tolerância zero na relação bebida alcoólica e direção. Esse projeto propõe que o condutor não tenha nenhuma percentagem de álcool em seu sangue, pois qualquer dosagem representará uma infração que poderá ser considerada crime. Já se ouve pessoas dizendo que é mais um projeto para não ser cumprido, pois já existe a Lei seca que não é respeitada, porque as pessoas procuram caminhos alternativos, a fim de fugir da fiscalização. Pessoas essas que se julgam muito espertas e que acham graça por acreditarem que estão ludibriando os agentes de trânsito e autoridades que fazem a fiscalização. Não se dando conta, que os únicos prejudicados são eles mesmos. Alguns conseguem ter essa consciência, quando estão numa cama de hospital todo fraturado ou quando se olha no espelho e vê as seqüelas que terá que carregar para o resto de sua vida, onde o único responsável, é ele mesmo.

                Esse projeto de tolerância zero de álcool no sangue para os motoristas, ainda passará por uma nova votação no Senado e, se aprovado, seguirá para a Câmera dos Deputados para votação. Espera-se que seja aprovado antes do final do ano e do período de férias, pois pode ser que assim não tenhamos tantas mortes nesse período.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MEDICAÇÃO: A FÓRMULA MÁGICA DE RESOLVER OS PROBLEMAS


               Vivemos numa sociedade em que as respostas precisam ser muito rápidas, quase imediatas, com isso, as pessoas desaprenderam a conviver com qualquer desconforto, principalmente quando esse é ocasionado pela dor da alma.
                O remédio passou a ser visto como a solução mágica para resolver qualquer conflito, por levar, muitas vezes, a pessoa sentir uma alegria, um bem-estar que nunca teve. A grande vantagem que as pessoas vêm no remédio, esta no fato de não precisarem pensar. Muitos resistem o tratamento psicoterápico, pelo medo de se defrontar com o seu verdadeiro eu.

                Em alguns casos o uso de medicação se faz necessário, porém é importante que as pessoas tenham claro que o remédio só alivia o sintoma, a causa verdadeira do sofrimento psíquico só é tratada por meio de psicoterapia.
                Hoje é bastante comum se verificar em escolas, que um grande número de alunos está fazendo uso de medicação para o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Entretanto, pesquisas nos apontam que o índice de depressão na infância e na adolescência é superior ao de TDAH, consequentemente, dependendo da medicação que a criança está usando, não haverá a resposta esperada.

                Refletir sobre as coisas que lhe incomoda, entender a sua maneira de funcionar, pensar sobre as suas atitudes em relação aos outros e ao meio em que está inserido, procurar fazer o processo de mudança, buscando o seu crescimento enquanto pessoa é uma das melhores formas de resolver o sofrimento psíquico. Claro que isso demanda tempo, sofrimento, comprometimento, mas não produz nenhum efeito colateral e não causa dependência.
                A partir do momento que as pessoas se conscientizarem da importância de se conhecerem e entenderem que são mente, corpo e espírito e que essas três instâncias precisam viver de forma harmônica, conseguirão se livrar da medicação, que às vezes é usada como um amuleto.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DESCULPAS

Peço desculpas, mas ficarei alguns dias sem postar, devido o acumulo de atividades profissionais. Em breve retornarei.

sábado, 12 de novembro de 2011

DISTORÇÕES COGNITIVAS

               Percebe-se na maioria das vezes, que a causa do sofrimento e dos problemas que as pessoas apresentam, tem origem na sua cabeça. Ficam horas pensando e imaginando coisas que na realidade não aconteceram e talvez nem aconteça. Perdem muito tempo estabelecendo diálogos que talvez nunca se concretizem. Acreditam que são capazes de saber o que irá lhe acontecer, como se tivesse o poder de prever o futuro, isso quando não referem saber o que o outro está pensando, como se fosse capaz de ler os pensamentos.

                Em função disso, muitos são os sentimentos que surgem, desencadeando diversos tipos de emoções, que podem ir desde a raiva até o mais intenso amor. Ficam decepcionadas, quando se dão conta, que nada daquilo que imaginaram e sentiram se realizou. Sofrem com isso, se deprimem, ficam frustradas, mas mesmo assim, continuam repetido todo esse processo. Isso acontece em função das suas distorções cognitivas, ou seja, a maneira distorcida como pensam. Por exemplo:
                Leitura mental: imagina que sabe o que a outra pessoa está pensando, sem ter nada que evidencie que isso seja verdadeiro;
                Adivinhação do futuro: prevê o que vai acontecer, geralmente de forma negativa;
                Rotulação: atribui rótulos negativos sobre a sua pessoa e a dos outros;
                Desqualificação dos aspectos positivos: esses geralmente não têm valor, por serem coisas simples, comuns;
                Supergeneralização: baseado num fato negativo engloba todos os demais;
                Personalização: sente-se culpado por todos os acontecimentos negativos, não conseguindo perceber que alguns acontecimentos podem ser provocados por terceiros;
                Catastrofização: supervaloriza o que aconteceu ou vai acontecer, crendo que será algo horrível;
                Afirmações do tipo “deveria, e se...”: interpreta os fatos como deveria ser, mas não como são. Costuma fazer uma série de perguntas do tipo “e se...”, nunca se satisfazendo com as respostas;
                Foco no julgamento: aquela pessoa que se avalia, avalia os outros e os acontecimentos de forma certo/errado, bom/ruim.
               Essas distorções cognitivas, muitas vezes, são as causas dos conflitos que permeiam as relações interpessoais, causando-lhes desconforto e estragos desnecessários. Faz com que a pessoa acabe se isolando, consequentemente, esses pensamentos disfuncionais aumentam. É importante dizer que as distorções cognitivas não se limitam apenas nessas, existem várias outras, apenas dei uma pincelada das mais comuns
             Agora que você conhece alguns pensamentos disfuncionais ou distorções cognitivas, como queira chamar, ao se identificar com alguma delas, procure desfazê-las. Questione se aquilo que está pensando é verdadeiro ou não. Claro que não se trata de um processo tão simples e rápido de mudar, visto que essas distorções cognitivas estão presas a algumas crenças que carrega com você. Para identificar essas crenças, provavelmente precisará buscar ajuda de um profissional da linha cognitva-comportamental.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PASSOS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS

           No mundo atual, as pessoas estão se tornando um experto em solucionar problemas. Para tanto, não basta identificar o problema, precisa-se de algo mais como a habilidade, destreza e sensibilidade para o indivíduo encontrar soluções potenciais, capazes de antecipar as possíveis consequências das várias ações que precisará tomar.

            Para obter-se uma solução eficaz do problema, faz-se necessário a integração de cinco processos, que são:
            - orientação para o problema: trata-se de um conjunto de respostas, que representam as reações cognitiva, afetiva e comportamental inesperada de uma pessoa, quando se depara pela primeira vez com uma situação de problema. Considero importante escrever o problema minuciosamente, com riquezas de detalhes, analisando o que é relevante ou não.
            - definição e formulação de problemas: clarificar e compreender a origem específica do problema, aproveitando para fazer uma reavaliação da situação.
            - levantamento de alternativas: elencar o maior número de soluções, a fim de elevar ao máximo a possibilidade de a melhor estar entre elas. Após relacioná-las e ler com atenção, você deve iniciar o processo de hierarquização, classificando-as em ordem numérica da mais provável a menos provável.    
            - tomadas de decisões: aqui você vai avaliar quais são as melhores opções que encontrou, selecionando-as para aplicar na situação problema. Essa fase exige não só ação, mas atenção nos resultados que está obtendo.
            - prática de soluções e verificação: nessa fase você deverá ficar atento aos resultados da solução, avaliando a probabilidade de a opção selecionada dar ou não certo. Caso observe que a estratégia usada não está dando o resultado esperado, veja o que poderá melhorar, a fim de solucionar o problema.
            Na percepção de algumas pessoas, esse processo é muito chato de ser desenvolvido, por dar trabalho, mas a probabilidade de as soluções tomadas serem eficazes é bem maior. Afinal, você parou, pensou sobre o problema, analisou, viu todas as alternativas possíveis para solucioná-lo, colocou na ordem de prioridades, agiu e observou se a estratégia utilizada está ou não apresentando um resultado eficaz.
            O tempo que a pessoa levará para desenvolver esse processo,será proporcional ao tamanho do problema e da agilidade do indivíduo que está buscando a solução.

domingo, 6 de novembro de 2011

PROBLEMAS

            Está me chamando a atenção, que cada vez mais as pessoas encontram-se envolvidas em problemas, e, por vezes, graves. Em alguns momentos,  chego a ter a sensação que não saberiam viver sem a presença desses em suas vidas, pois parece ser a forma que utilizam para se comunicar.

É interessante observar, basta dar um pouco de atenção e a pessoa não demora muito para começar a falar de seus problemas. Fala dos problemas com os filhos, com a chefia e os colegas de trabalho, com o marido, dos problemas financeiros, sem se dar conta que todos esses foram criados por ela própria. Geralmente, os responsáveis pelo seu sofrimento e suas preocupações são os outros, nada parte dela.
Esse tipo de atitude é muito comum, pois a tendência do humano é projetar para o externo, aquilo que é de sua responsabilidade,  assim sente-se aliviado. Aceitar que foi a própria pessoa que fez suas escolhas é algo bastante difícil. E o mais difícil ainda é fazer o processo de mudança.
Tem pessoas que passam a vida toda se queixando do cônjuge, mas não conseguem se separar. Outros reclamam do emprego, dos colegas, da chefia, mas não buscam outra oportunidade no mercado de trabalho. Falam da forma como os filhos levam a vida, esquecendo que esses foram criados por elas. Sofrem por isso, mas não conseguem fazer o movimento de mudança.
Algumas pessoas, por suas questões internas, na conseguem reagir frente a essas situações. Outras aprenderam a se queixar, acreditando ser essa  a única maneira de ter atenção dos outros. E tem aquelas  pessoas que precisam dizer que não estão bem, com medo que lhe botem “olho grande”.
Por vezes, tenho a sensação de que ter problemas é status, para algumas pessoas. Parece que quanto mais problemas têm, melhor. Por isso, até aquilo que não é para ser problema, acaba por se tornar um. Só que ás vezes, as pessoas se enrolam tanto em seus problemas, que depois não conseguem sair e acabam adoecendo por causa disso.
Problemas sempre vão existir. Agora, como cada pessoa encara e lida com eles, é que fará a diferença. Aqueles que têm maior dificuldade para resolvê-los,  devido suas crenças e pensamentos disfuncionais, devem procurar utilizar-se da “resolução de problemas” de forma assertiva.

sábado, 5 de novembro de 2011

ENFRENTAR A REALIDADE


          Enfrentar a realidade não é uma tarefa fácil para algumas pessoas, por terem que aceitar as coisas como realmente são e não como gostariam que fosse. A palavra aceitar literalmente significa “receber” o que está no presente, vendo a realidade como se apresenta, sem olhar com lentes distorcidas, já que estas poderão agravá-la.
         Aceitar algo não quer dizer que a pessoa está de acordo com aquilo, mas mostra que está ciente de que as coisas são como se apresentam. Ajuda a perceber, que em alguns casos, não adianta se revoltar, ficar brabo, esbravejar, se tornar agressivo, chorar, gritar, brigar, pois não mudará o cenário. Resta apenas, aprender a lidar com a realidade, aceitando-a como ela é, ao invés, de negá-la. Negar é uma defesa muito utilizada pelas pessoas, por não saberem como administrar os sentimentos de frustração, medo, insegurança, dor, raiva que a realidade desencadeia.
        Por vezes, algumas pessoas chegam a verbalizar que não aceitam a situação e não conseguem viver com ela. Momento em que fazem uma série de questionamentos, quando não buscam responsabilizar alguém por aquele momento. Se ao invés de valerem-se desses mecanismos de defesa, aceitassem de forma radical a realidade que se apresenta, conseguiriam amenizar o sofrimento.
       Quando se fala que a pessoa tem que lidar com a realidade, significa que ela terá que colocar ação e não ficar parado pensando ou sofrendo por causa dela. Têm pessoas que preferem ficar pensando como seria se ela se apresentasse de forma diferente, esquecendo que isso não vai acontecer. Outras ficam inertes, esperando uma solução mágica, enquanto algumas, ficam procurando prever como será o futuro, fugindo do “aqui e agora”.  Isso ocorre porque não estão acostumadas a trabalhar com soluções de problemas. Sempre que esses surgem, não sabem como lidar. Frente  a eles, não adianta ficar parado pensando, precisa-se colocar ação. Pensar é importante, mas nesses casos, sem ação,  não adianta nada.
        No entanto, nos defrontamos com pessoas que mesmo frente a uma realidade boa, conseguem algo para sofrer, se preocupar, criar problemas. Isso ocorre em função de suas crenças e de seus pensamentos disfuncionais que não as deixam aproveitar as coisas boas da vida, por não se verem merecedoras. Nesses casos, buscar ajuda é necessário.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

AUTO-BULLYNG

           
           Outro dia, ouvindo algum noticiário tomei conhecimento da nova patologia que está surgindo, o “auto-bullyng”. Todos nós já ouvimos falar sobre o bullyng que é uma forma de agredir o outro, causando-lhe constrangimento e que é muito praticado nas escolas, nas empresas e até mesmo, em roda de amigos.

            No entanto, agora se começa a falar no auto-bullyng e não vai demorar muito, para as pessoas estarem se diagnosticando. Sem falar, que logo estarão indo atrás de medicações, para amenizarem os sintomas que essa patologia apresenta.

            A forma mais adequada para tratar o auto- bullyng é a psicoterapia, porque a pessoa precisa aprender a lidar com os seus inimigos internos, que desencadeiam os conflitos psíquicos, os medos, as inseguranças, as culpas. Também são responsáveis pelos sentimentos de menos valia, pelos boicotes, por não se ver merecedor, por não se sentir capaz.

            Essa é o tipo de patologia que não precisa, a priori, de medicação, mas exige que o paciente olhe para dentro de si, a fim de se conhecer. Prática que tem se tornado muito difícil, porque na maioria das vezes, as pessoas chegam ao consultório, querendo respostas prontas para os seus questionamentos.  Quando percebem que não obterão, acabam por abandonar o tratamento. Em alguns casos, as pessoas acabam abandonando a psicoterapia por não suportarem conviver com a dor que essa causa, ao mostrar que ela é a única responsável pela situação em que se encontra.

            A única forma de vencer o auto-bullyng é pelo processo de autoconhecimento, prestando atenção no comportamento que desenvolve, questionando-o, vendo quantas vezes repete esse comportamento que lhe prejudica, as diversas maneiras que ele se apresenta, pensando sobre os seus sentimentos, aceitando-os e também os questionando.