Outro dia, ouvindo algum noticiário tomei conhecimento da
nova patologia que está surgindo, o “auto-bullyng”.
Todos nós já ouvimos falar sobre o bullyng
que é uma forma de agredir o outro, causando-lhe constrangimento e que é
muito praticado nas escolas, nas empresas e até mesmo, em roda de amigos.
No entanto,
agora se começa a falar no auto-bullyng
e não vai demorar muito, para as pessoas estarem se diagnosticando. Sem falar,
que logo estarão indo atrás de medicações, para amenizarem os sintomas que essa
patologia apresenta.
A forma mais
adequada para tratar o auto- bullyng é
a psicoterapia, porque a pessoa precisa aprender a lidar com os seus inimigos
internos, que desencadeiam os conflitos psíquicos, os medos, as inseguranças,
as culpas. Também são responsáveis pelos sentimentos de menos valia, pelos boicotes,
por não se ver merecedor, por não se sentir capaz.
Essa é o
tipo de patologia que não precisa, a priori, de medicação, mas exige que o
paciente olhe para dentro de si, a fim de se conhecer. Prática que tem se
tornado muito difícil, porque na maioria das vezes, as pessoas chegam ao consultório,
querendo respostas prontas para os seus questionamentos. Quando percebem que não obterão, acabam por
abandonar o tratamento. Em alguns casos, as pessoas acabam abandonando a
psicoterapia por não suportarem conviver com a dor que essa causa, ao mostrar
que ela é a única responsável pela situação em que se encontra.
A única
forma de vencer o auto-bullyng é pelo
processo de autoconhecimento, prestando atenção no comportamento que
desenvolve, questionando-o, vendo quantas vezes repete esse comportamento que
lhe prejudica, as diversas maneiras que ele se apresenta, pensando sobre os
seus sentimentos, aceitando-os e também os questionando.
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