Está me
chamando a atenção, que cada vez mais as pessoas encontram-se envolvidas em
problemas, e, por vezes, graves. Em alguns momentos, chego a ter a sensação que não saberiam viver sem a
presença desses em suas vidas, pois parece ser a forma que utilizam para se
comunicar.
É interessante
observar, basta dar um pouco de atenção e a pessoa não demora muito para
começar a falar de seus problemas. Fala dos problemas com os filhos, com a
chefia e os colegas de trabalho, com o marido, dos problemas financeiros, sem
se dar conta que todos esses foram criados por ela própria. Geralmente, os
responsáveis pelo seu sofrimento e suas preocupações são os outros, nada parte
dela.
Esse tipo de
atitude é muito comum, pois a tendência do humano é projetar para o externo,
aquilo que é de sua responsabilidade, assim sente-se aliviado. Aceitar que
foi a própria pessoa que fez suas escolhas é algo bastante difícil. E o mais difícil
ainda é fazer o processo de mudança.
Tem pessoas
que passam a vida toda se queixando do cônjuge, mas não conseguem se separar.
Outros reclamam do emprego, dos colegas, da chefia, mas não buscam outra
oportunidade no mercado de trabalho. Falam da forma como os filhos levam a
vida, esquecendo que esses foram criados por elas. Sofrem por isso, mas não
conseguem fazer o movimento de mudança.
Algumas
pessoas, por suas questões internas, na conseguem reagir frente a essas
situações. Outras aprenderam a se queixar, acreditando ser essa a única
maneira de ter atenção dos outros. E tem aquelas pessoas que
precisam dizer que não estão bem, com medo que lhe botem “olho grande”.
Por vezes,
tenho a sensação de que ter problemas é status, para algumas pessoas. Parece que quanto mais problemas
têm, melhor. Por isso, até aquilo que não é para ser problema, acaba por se
tornar um. Só que ás vezes, as pessoas se enrolam tanto em seus problemas, que
depois não conseguem sair e acabam adoecendo por causa disso.
Problemas
sempre vão existir. Agora, como cada pessoa encara e lida com eles, é que fará
a diferença. Aqueles que têm maior dificuldade para resolvê-los, devido suas crenças e pensamentos disfuncionais, devem procurar
utilizar-se da “resolução de problemas” de forma assertiva.
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