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domingo, 6 de novembro de 2011

PROBLEMAS

            Está me chamando a atenção, que cada vez mais as pessoas encontram-se envolvidas em problemas, e, por vezes, graves. Em alguns momentos,  chego a ter a sensação que não saberiam viver sem a presença desses em suas vidas, pois parece ser a forma que utilizam para se comunicar.

É interessante observar, basta dar um pouco de atenção e a pessoa não demora muito para começar a falar de seus problemas. Fala dos problemas com os filhos, com a chefia e os colegas de trabalho, com o marido, dos problemas financeiros, sem se dar conta que todos esses foram criados por ela própria. Geralmente, os responsáveis pelo seu sofrimento e suas preocupações são os outros, nada parte dela.
Esse tipo de atitude é muito comum, pois a tendência do humano é projetar para o externo, aquilo que é de sua responsabilidade,  assim sente-se aliviado. Aceitar que foi a própria pessoa que fez suas escolhas é algo bastante difícil. E o mais difícil ainda é fazer o processo de mudança.
Tem pessoas que passam a vida toda se queixando do cônjuge, mas não conseguem se separar. Outros reclamam do emprego, dos colegas, da chefia, mas não buscam outra oportunidade no mercado de trabalho. Falam da forma como os filhos levam a vida, esquecendo que esses foram criados por elas. Sofrem por isso, mas não conseguem fazer o movimento de mudança.
Algumas pessoas, por suas questões internas, na conseguem reagir frente a essas situações. Outras aprenderam a se queixar, acreditando ser essa  a única maneira de ter atenção dos outros. E tem aquelas  pessoas que precisam dizer que não estão bem, com medo que lhe botem “olho grande”.
Por vezes, tenho a sensação de que ter problemas é status, para algumas pessoas. Parece que quanto mais problemas têm, melhor. Por isso, até aquilo que não é para ser problema, acaba por se tornar um. Só que ás vezes, as pessoas se enrolam tanto em seus problemas, que depois não conseguem sair e acabam adoecendo por causa disso.
Problemas sempre vão existir. Agora, como cada pessoa encara e lida com eles, é que fará a diferença. Aqueles que têm maior dificuldade para resolvê-los,  devido suas crenças e pensamentos disfuncionais, devem procurar utilizar-se da “resolução de problemas” de forma assertiva.

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