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sábado, 12 de novembro de 2011

DISTORÇÕES COGNITIVAS

               Percebe-se na maioria das vezes, que a causa do sofrimento e dos problemas que as pessoas apresentam, tem origem na sua cabeça. Ficam horas pensando e imaginando coisas que na realidade não aconteceram e talvez nem aconteça. Perdem muito tempo estabelecendo diálogos que talvez nunca se concretizem. Acreditam que são capazes de saber o que irá lhe acontecer, como se tivesse o poder de prever o futuro, isso quando não referem saber o que o outro está pensando, como se fosse capaz de ler os pensamentos.

                Em função disso, muitos são os sentimentos que surgem, desencadeando diversos tipos de emoções, que podem ir desde a raiva até o mais intenso amor. Ficam decepcionadas, quando se dão conta, que nada daquilo que imaginaram e sentiram se realizou. Sofrem com isso, se deprimem, ficam frustradas, mas mesmo assim, continuam repetido todo esse processo. Isso acontece em função das suas distorções cognitivas, ou seja, a maneira distorcida como pensam. Por exemplo:
                Leitura mental: imagina que sabe o que a outra pessoa está pensando, sem ter nada que evidencie que isso seja verdadeiro;
                Adivinhação do futuro: prevê o que vai acontecer, geralmente de forma negativa;
                Rotulação: atribui rótulos negativos sobre a sua pessoa e a dos outros;
                Desqualificação dos aspectos positivos: esses geralmente não têm valor, por serem coisas simples, comuns;
                Supergeneralização: baseado num fato negativo engloba todos os demais;
                Personalização: sente-se culpado por todos os acontecimentos negativos, não conseguindo perceber que alguns acontecimentos podem ser provocados por terceiros;
                Catastrofização: supervaloriza o que aconteceu ou vai acontecer, crendo que será algo horrível;
                Afirmações do tipo “deveria, e se...”: interpreta os fatos como deveria ser, mas não como são. Costuma fazer uma série de perguntas do tipo “e se...”, nunca se satisfazendo com as respostas;
                Foco no julgamento: aquela pessoa que se avalia, avalia os outros e os acontecimentos de forma certo/errado, bom/ruim.
               Essas distorções cognitivas, muitas vezes, são as causas dos conflitos que permeiam as relações interpessoais, causando-lhes desconforto e estragos desnecessários. Faz com que a pessoa acabe se isolando, consequentemente, esses pensamentos disfuncionais aumentam. É importante dizer que as distorções cognitivas não se limitam apenas nessas, existem várias outras, apenas dei uma pincelada das mais comuns
             Agora que você conhece alguns pensamentos disfuncionais ou distorções cognitivas, como queira chamar, ao se identificar com alguma delas, procure desfazê-las. Questione se aquilo que está pensando é verdadeiro ou não. Claro que não se trata de um processo tão simples e rápido de mudar, visto que essas distorções cognitivas estão presas a algumas crenças que carrega com você. Para identificar essas crenças, provavelmente precisará buscar ajuda de um profissional da linha cognitva-comportamental.

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