O final do ano está chegando e com ele o momento de nos
tornarmos mais reflexivos, a fim de avaliarmos como foi o nosso desempenho, se
estamos encerrando o ano com saldo positivo ou negativo, vermos o que precisaremos
mudar para o próximo ano. Também é a hora de começarmos a pensar nas nossas
metas para 2012 e as estratégias que usaremos para alcançá-las.
É o momento
de averiguarmos se conseguimos fazer tudo aquilo que nos propusemos no início
do ano. Se a resposta for sim, estamos de parabéns, mas se a resposta for não,
aí precisamos parar e verificar o que nos impediu de realizar nossos objetivos.
Esse momento é difícil, porque temos que ser muito honesto, para assumirmos,
que na maioria das vezes, somos os únicos responsáveis pela não realização, apesar de tentarmos projetar para o externo esse não fazer.
Geralmente é nessa hora da verdade, que
brota os sentimentos de frustração, de menos valia, de incompetência, de irresponsabilidade,
de incapacidade, levando as pessoas a se deprimirem. Cobram-se pelas coisas que
não fizeram, chegando a supervalorizá-las, esquecendo quantas coisas positivas
aconteceram e realizaram. Não é necessário nos punirmos pelas coisas que não
realizamos, precisamos entender o motivo que nos impediu de realizá-las, pois
só assim, conseguiremos avaliar se realmente era ou não importante torná-las
reais.
Muitas pessoas não gostam de fazer
esse exercício de reflexão, preferem não pensar, pois acreditam que assim não
sofrerão. Enganam-se, porque continuarão cometendo os mesmos erros dos anos
anteriores. Mesmo que seja dolorido nos confrontarmos, precisamos ter esse encontro
do eu verdadeiro com o eu idealizado, para poder ter uma melhor compreensão do
nosso funcionamento.
O exercício de autoconhecimento pode
ser um processo difícil, dolorido, mas é essencial para o crescimento do ser
humano. Mesmo que não consigamos em um primeiro momento, é importante
tentarmos, pois os benefícios serão de grande valia.
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