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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Colegas e amigos de Pelotas
Informo que o livro Por que me Endivido? Dicas para entender o endividamento e sair dele, encontra-se à venda na Livraria Vanguarda. Quem não teve acesso a ele e tem interesse, aproveite a oportunidade.
Falando sobre emoções
Toda comunicação terá êxito se houver sintonia entre o
emissor e o receptor, caso contrário, o que poderá ocorrer é um grande
desastre. Na comunicação emocional, não é diferente, precisamos ter alguns
cuidados como: se o momento é propício, o conteúdo que iremos abordar e a forma
como a conversa irá se estabelecer.
Falar de
nossos sentimentos para os outros é algo difícil, porém importante, pois não
podemos pautar nossa vida, nossas relações com base no que o outro poderá estar
pensando ou achando a nosso respeito. Isto funciona quando somos crianças, mas
na vida adulta isto não tem lógica. Portanto, desenvolver o hábito de
identificar os sentimentos que nos tomam conta em determinados momentos ou
situações e expressá-los, é fundamental para que as relações se deem de forma
harmônica.
Um requisito
importante na comunicação emocional é que ela seja feita de forma clara,
evitando qualquer ruído, para ser bem recebida. Por isso, quando formos falar
de nossos sentimentos, temos que ter calma, aguardar o momento certo, não falar
na frente de pessoas que nada tenham a ver com a situação e cuidar a maneira
como vai se falar. Tem pessoas que ao falarem dos sentimentos que o outro lhe
despertou se inflamam, aumentam o tom de voz, se irritam e por vezes até
agridem verbalmente o receptor com a sua maneira de falar, gerando conflitos.
A única
forma de entender o comportamento do outro e de nos fazermos entender é
expressando o que estamos sentindo. Quanto tempo perdemos estabelecendo diálogos
internos na tentativa de entender o que o outro está pensando ou achando a
nosso respeito ou sobre determinada situação. Seria muito mais fácil se lhe
perguntássemos o que está passando ou passou pela sua cabeça, pois só assim,
teríamos a resposta real, caso contrário, tudo fica na riqueza do nosso
imaginário.
Cabe salientar
que quando nos permitimos falar com alguém sobre as emoções que ela nos causou,
precisamos estar preparados para escutar o que ela tem a dizer a respeito, sem
nos tornarmos defensivos, acreditando que podemos dizer o que queremos e que o
outro terá que aceitar. Estaremos falando dos nossos sentimentos a partir da
nossa percepção, não podemos desprezar a percepção e o entendimento do outro.
Somente
prestando atenção em nossas emoções e falando sobre elas é que vamos nos tornar
conhecedores desta área que é tão importante em nossa vida, mas que somos quase
analfabetos neste assunto. Somos capazes de passar algumas horas falando de
nosso corpo, da nossa saúde física, mas quando o assunto vai para o campo das
emoções, balbuciamos algumas palavras e logo damos um jeito de ir saindo à
francesa porque, na maioria das vezes, não sabemos o que falar.
ESTE TEXTO ENCONTRA-SE PUBLICADO NO BLOG DENTRO DO SITE http://anissis.com.br. VISITE O SITE E PARTICIPE DA PESQUISA QUE LÁ SE ENCONTRA.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Sinceridade Emocional
Apesar de sermos seres
emocionais, quando o assunto é emoções parece que a maioria das pessoas tem
dificuldade de lidar. Isto se dá, provavelmente, por estar associado a traumas emocionais
que vivenciamos como: crise de ansiedade, depressão, feedback negativo, pesadelo, críticas, etc. Por vergonha ou constrangimento,
acabamos não falando sobre as emoções que vivemos nestas situações, procuramos
negá-las e com isto guardamos mágoas, rancores, raivas e até construímos uma
imagem negativa a nosso respeito.
O ideal seria expressar aquilo que sentimos, pois a
sinceridade emocional é muito importante para que consigamos viver em harmonia
com a gente mesmo e com os outros. Mas o que fazer para obter a sinceridade
emocional? O primeiro passo é abrir o coração que representa simbolicamente as
nossas emoções. É permitir dizer o que realmente está sentindo, sem medo de
crítica, não esquecendo antes de começar a expressar seus sentimentos, de pedir
licença para falar sobre suas emoções.
Para falar de emoções, precisamos conhecer o que estamos sentindo, saber
nomear os sentimentos, quantificá-los e por fim, assumirmos a responsabilidade de
nossos atos nas relações interpessoais. Quando erramos é necessário reconhecer,
pedir desculpas e procurar reparar o erro cometido. Em qualquer relação é
fundamental este processo, para que o erro não se repita e estrague a relação,
independente do campo que for (familiar, profissional, afetiva, etc.).
Obviamente que conquistar a sinceridade emocional não é uma tarefa muito
fácil, mas é bem menos cansativa do que quando bloqueamos a expressão de nossas
emoções. Gastamos bem menos energia e nos sentimos melhores, porque liberamos
vários sentimentos que só estavam nos fazendo sofrer.
No momento que conseguimos abrir o coração, avaliar o nosso campo
emocional e assumir a responsabilidade das nossas emoções, percebemos a
transformação que acontece em nossa vida e com isto nos sentimos mais leve.
Não podemos é ficar presos ao orgulho, à vergonha, ao medo, ao
constrangimento e não expressarmos aquilo que realmente sentimos. Não devemos
nos intimidar ou nos envergonharmos de pedir ou de dar um carinho, achando que
o outro possa nos ver como uma pessoa frágil. Não sabemos o que outro pensa, a
não ser que perguntemos a ele.
Importante lembrar que o carinho nem sempre precisa ser físico, pode ser
verbal, mas temos que estar atentos para ver como vamos expressá-lo, para que
não acabe tendo uma conotação negativa.
Este texto também encontra-se postado no site http://anissis.com.br. Não deixe de visitar o site e participar da pesquisa que lá se encontra.
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domingo, 16 de fevereiro de 2014
Finanças pessoais e Qualidade de Vida
Acesse o site http://anissis.com.br e saiba mais sobre este assunto.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
O perigo do diálogo interno
Conta à história que certa vez um homem viajava de carro por
uma estrada pouco movimentada quando o pneu furou. Ao descer do carro para
trocá-lo se deu conta que não tinha macaco no seu porta mala. Passando sua
irritação, caminhou até uma casa para pedir um macaco emprestado. Enquanto
caminhava, ia pensando: se o dono da casa não quiser me emprestar o macaco,
pois não sabe quem eu sou...Posso lhe deixar um dinheiro como garantia...quanto
será que ele vai querer? Cinquenta reais...não é pouco, vai querer uns cem
reais, mas aí já é muito, só que estou precisando, se quiser mais do que cem já
é um abuso, porque aí ele vai estar querendo lucrar em cima de mim, da minha
falta de sorte, hoje em dia é assim, as pessoas não estão preocupadas com os
outros, não confiam e ninguém..esse cara é ganancioso, grosseiro, quem ele
pensa que sou, ele vai ver só...
Caminhava e
pensava, na medida em que pensava os sentimentos iam aflorando, sua indignação
ia aumentando e a sua ira também. Quando chegou à casa do cidadão, bateu com
força na porta e quando o dono da casa abriu tudo o que conseguiu dizer foi:
“pegue o seu macaco e enfie naquele lugar”.
O objetivo
desta história é mostrar que muitas são às vezes que agimos como este homem. Somos
capazes de estabelecer diálogos internos, que nos levam a ter ações e reações
totalmente inesperadas. Este diálogo se diferencia de uma conversa pelo fato de
a palavra não circular, a não ser dentro da própria pessoa. O diálogo interno
trata-se de um fenômeno psicológico que acaba prejudicando muito as relações,
visto diálogos imaginários se
desenvolverem dentro da nossa cabeça, chegando, às vezes, a impedir o diálogo
externo, tamanha sua intensidade.
Eles podem
ser a causa de muitas desavenças, pois a pessoa fica tão envolvida nas suas
fantasias, pelas conversas que estabelece consigo mesmo, que não consegue ver
que tudo aquilo são coisas do seu imaginário e por isso, não consegue escutar o
que o outro tem a lhe dizer. Acabamos por confundir as nossas fantasias com a
realidade, o que impede de estabelecer uma conversa que gere frutos.
Tentar
conversar com alguém em diálogo interno é como telefonar para alguém, encontrar
a linha ocupada e sair falando mesmo assim, nos diz o psiquiatra Simonetti, ou
seja, não vai dar em nada.
Por isso, o
recomendável é que antes de sairmos falando, vejamos se alinha não está
ocupada, se não há nenhum congestionamento na linha, para que possamos ser
escutados, caso contrário, estaremos apenas dando vasão as nossas emoções e não
tabulando uma conversa.
Mesmo quando
estabelecemos uma conversa, algumas pessoas encontram dificuldade de escutar,
em função do seu nível de ansiedade e também porque correm o risco de terem que
rever seus conceitos e quem sabe, até mudar de opinião.
Este artigo também está postado no blog que se encontra no site http://anissis.blogspot.com
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Participem!!
Com o objetivo de ampliar meus estudos na área da Psicologia Econômica, estou realizando uma pesquisa que esta disponível em meu site http://anissis.com.br. Sendo assim, convido-os a participarem da mesma. Não é necessário se identificar para participar da pesquisa. Desde já, agradeço a todos que participarem, pois não estarão colaborando apenas comigo, mas com a ciência.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
TPM nem sempre é TPM
Sempre que se fala em
TPM automaticamente associa-se a tensão pré-menstrual, que é um conjunto de
sintomas e sinais que antecedem a menstruação e desaparece com ela. Hoje até as
crianças falam em TPM com muita naturalidade, quando a mãe começa a reclamar
muito. Entretanto, TPM pode ser também “Tempo Para Mim”. E quem não precisa
deste tempo?
Todos nós precisamos, isto é uma necessidade do humano.
Só que não são todas as pessoas que suportam este tempo, optando por viver rodeado
de gente, mesmo que estas pessoas não lhe digam nada.
Ter um tempo para si lhe permite não só fazer uma reflexão
sobre sua vida; é ir a lugares que tem vontade e que podem não ser do gosto do
parceiro(a), é se permitir viver o momento, fazendo as coisas que lhe dão
prazer.
Infelizmente, nem sempre nos permitimos ter este tempo.
Alguns, porque não sente a necessidade, acham que se trata de uma bobagem.
Outros estão sempre envolvidos com as questões profissionais, sociais e
familiares, não deixando um tempo para si.
Claro que esta é uma bela forma de não se permitir viver
este momento e muitas vezes, isto se dá de forma inconsciente. A pessoa
verbaliza que gostaria de ter um tempo para si, mas encontra inúmeras
justificativas para se convencer e convencer os outros que não consegue. Será
que realmente gostaria desse tempo para si? Quando a pessoa quer, ela consegue.
É só não sobrecarregar a agenda e se permitir viver algumas horas ou até mesmo
um dia ou semana em sua companhia, saboreando os prazeres do ócio, que pode ser
produtivo, se a pessoa souber aproveitá-lo. Fazendo apenas coisas que lhe dão
prazer, só que para isto, a pessoa precisa se permitir e se ver merecedora.
Caso contrário, TPM continuará sendo, apenas, a tensão pré-menstrual para as
mulheres e para o homem, o momento em que tem que aumentar a sua paciência e
tolerância, se não quiser se estressar com a sua esposa, parceira ou namorada.
Este texto também está postado no blog do site http://anissis.com.br. Visite o site e participe da pesquisa que lá se encontra, assim estará contribuindo para aprimoramento de meus estudos na área da Psicologia Econômica.
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