Sempre que se fala em
TPM automaticamente associa-se a tensão pré-menstrual, que é um conjunto de
sintomas e sinais que antecedem a menstruação e desaparece com ela. Hoje até as
crianças falam em TPM com muita naturalidade, quando a mãe começa a reclamar
muito. Entretanto, TPM pode ser também “Tempo Para Mim”. E quem não precisa
deste tempo?
Todos nós precisamos, isto é uma necessidade do humano.
Só que não são todas as pessoas que suportam este tempo, optando por viver rodeado
de gente, mesmo que estas pessoas não lhe digam nada.
Ter um tempo para si lhe permite não só fazer uma reflexão
sobre sua vida; é ir a lugares que tem vontade e que podem não ser do gosto do
parceiro(a), é se permitir viver o momento, fazendo as coisas que lhe dão
prazer.
Infelizmente, nem sempre nos permitimos ter este tempo.
Alguns, porque não sente a necessidade, acham que se trata de uma bobagem.
Outros estão sempre envolvidos com as questões profissionais, sociais e
familiares, não deixando um tempo para si.
Claro que esta é uma bela forma de não se permitir viver
este momento e muitas vezes, isto se dá de forma inconsciente. A pessoa
verbaliza que gostaria de ter um tempo para si, mas encontra inúmeras
justificativas para se convencer e convencer os outros que não consegue. Será
que realmente gostaria desse tempo para si? Quando a pessoa quer, ela consegue.
É só não sobrecarregar a agenda e se permitir viver algumas horas ou até mesmo
um dia ou semana em sua companhia, saboreando os prazeres do ócio, que pode ser
produtivo, se a pessoa souber aproveitá-lo. Fazendo apenas coisas que lhe dão
prazer, só que para isto, a pessoa precisa se permitir e se ver merecedora.
Caso contrário, TPM continuará sendo, apenas, a tensão pré-menstrual para as
mulheres e para o homem, o momento em que tem que aumentar a sua paciência e
tolerância, se não quiser se estressar com a sua esposa, parceira ou namorada.
Este texto também está postado no blog do site http://anissis.com.br. Visite o site e participe da pesquisa que lá se encontra, assim estará contribuindo para aprimoramento de meus estudos na área da Psicologia Econômica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário