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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sinceridade Emocional

          Apesar de sermos seres emocionais, quando o assunto é emoções parece que a maioria das pessoas tem dificuldade de lidar. Isto se dá, provavelmente, por estar associado a traumas emocionais que vivenciamos como: crise de ansiedade, depressão, feedback negativo, pesadelo, críticas, etc. Por vergonha ou constrangimento, acabamos não falando sobre as emoções que vivemos nestas situações, procuramos negá-las e com isto guardamos mágoas, rancores, raivas e até construímos uma imagem negativa a nosso respeito.

         O ideal seria expressar aquilo que sentimos, pois a sinceridade emocional é muito importante para que consigamos viver em harmonia com a gente mesmo e com os outros. Mas o que fazer para obter a sinceridade emocional? O primeiro passo é abrir o coração que representa simbolicamente as nossas emoções. É permitir dizer o que realmente está sentindo, sem medo de crítica, não esquecendo antes de começar a expressar seus sentimentos, de pedir licença para falar sobre suas emoções.

Para falar de emoções, precisamos conhecer o que estamos sentindo, saber nomear os sentimentos, quantificá-los e por fim, assumirmos a responsabilidade de nossos atos nas relações interpessoais. Quando erramos é necessário reconhecer, pedir desculpas e procurar reparar o erro cometido. Em qualquer relação é fundamental este processo, para que o erro não se repita e estrague a relação, independente do campo que for (familiar, profissional, afetiva, etc.).

Obviamente que conquistar a sinceridade emocional não é uma tarefa muito fácil, mas é bem menos cansativa do que quando bloqueamos a expressão de nossas emoções. Gastamos bem menos energia e nos sentimos melhores, porque liberamos vários sentimentos que só estavam nos fazendo sofrer.

No momento que conseguimos abrir o coração, avaliar o nosso campo emocional e assumir a responsabilidade das nossas emoções, percebemos a transformação que acontece em nossa vida e com isto nos sentimos mais leve.

Não podemos é ficar presos ao orgulho, à vergonha, ao medo, ao constrangimento e não expressarmos aquilo que realmente sentimos. Não devemos nos intimidar ou nos envergonharmos de pedir ou de dar um carinho, achando que o outro possa nos ver como uma pessoa frágil. Não sabemos o que outro pensa, a não ser que perguntemos a ele.


Importante lembrar que o carinho nem sempre precisa ser físico, pode ser verbal, mas temos que estar atentos para ver como vamos expressá-lo, para que não acabe tendo uma conotação negativa.



Este texto também encontra-se postado no site http://anissis.com.br. Não deixe de visitar o site e participar da pesquisa que lá se encontra.

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