Apesar de sermos seres
emocionais, quando o assunto é emoções parece que a maioria das pessoas tem
dificuldade de lidar. Isto se dá, provavelmente, por estar associado a traumas emocionais
que vivenciamos como: crise de ansiedade, depressão, feedback negativo, pesadelo, críticas, etc. Por vergonha ou constrangimento,
acabamos não falando sobre as emoções que vivemos nestas situações, procuramos
negá-las e com isto guardamos mágoas, rancores, raivas e até construímos uma
imagem negativa a nosso respeito.
O ideal seria expressar aquilo que sentimos, pois a
sinceridade emocional é muito importante para que consigamos viver em harmonia
com a gente mesmo e com os outros. Mas o que fazer para obter a sinceridade
emocional? O primeiro passo é abrir o coração que representa simbolicamente as
nossas emoções. É permitir dizer o que realmente está sentindo, sem medo de
crítica, não esquecendo antes de começar a expressar seus sentimentos, de pedir
licença para falar sobre suas emoções.
Para falar de emoções, precisamos conhecer o que estamos sentindo, saber
nomear os sentimentos, quantificá-los e por fim, assumirmos a responsabilidade de
nossos atos nas relações interpessoais. Quando erramos é necessário reconhecer,
pedir desculpas e procurar reparar o erro cometido. Em qualquer relação é
fundamental este processo, para que o erro não se repita e estrague a relação,
independente do campo que for (familiar, profissional, afetiva, etc.).
Obviamente que conquistar a sinceridade emocional não é uma tarefa muito
fácil, mas é bem menos cansativa do que quando bloqueamos a expressão de nossas
emoções. Gastamos bem menos energia e nos sentimos melhores, porque liberamos
vários sentimentos que só estavam nos fazendo sofrer.
No momento que conseguimos abrir o coração, avaliar o nosso campo
emocional e assumir a responsabilidade das nossas emoções, percebemos a
transformação que acontece em nossa vida e com isto nos sentimos mais leve.
Não podemos é ficar presos ao orgulho, à vergonha, ao medo, ao
constrangimento e não expressarmos aquilo que realmente sentimos. Não devemos
nos intimidar ou nos envergonharmos de pedir ou de dar um carinho, achando que
o outro possa nos ver como uma pessoa frágil. Não sabemos o que outro pensa, a
não ser que perguntemos a ele.
Importante lembrar que o carinho nem sempre precisa ser físico, pode ser
verbal, mas temos que estar atentos para ver como vamos expressá-lo, para que
não acabe tendo uma conotação negativa.
Este texto também encontra-se postado no site http://anissis.com.br. Não deixe de visitar o site e participar da pesquisa que lá se encontra.
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