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domingo, 13 de abril de 2014

Tomar decisão

Como é difícil, para algumas pessoas, quando precisam tomar uma decisão. Não sabem qual o caminho a seguir, o que fazer. Ficam com medo de tomar uma decisão errada e passam muito tempo pensando e quando decidem, ainda ficam com medo de não terem tomado a melhor decisão. Enquanto, que para outros, a tomada de decisão é uma coisa muito fácil, quase um passe de mágica.

A melhor decisão é aquela que nos leva a solucionar o problema que nos aflige, a fim de que ele deixe de nos incomodar. Isto pode ser feito de forma impulsiva, quando queremos uma decisão imediata, se não a encontramos, optamos por uma “mandracaria”, uma mágica, por um faz de conta e acabamos criando uma realidade alternativa, que nos dará a sensação de estarmos livres do problema. Em outras ocasiões, conseguimos agir de forma diferente, colocando o pé no chão, encarando a realidade, pensando o tempo que for necessário para encontrar a melhor solução para o problema. Esta é a maneira mais adequada das nossas funções mentais, emocionais e intelectuais, só que não acontece com tanta frequência, porque nos deixamos levar, na maioria das vezes, pelo princípio do prazer, abrindo mão do princípio da realidade.

 Na hora de tomar uma decisão a primeira coisa a fazer é perceber com calma o que está acontecendo a nossa volta e listar todas as opções que temos e com quais alternativas podemos contar e manter estas informações em nível de consciência. Observar e analisar cada ponto da situação e comparar com situações passadas, a fim de verificar se o que estamos percebendo é verdadeiro ou se é algo criado pela nossa cabeça, “uma viagem” ou se são todos aqueles pensamentos disfuncionais que tanto nos atrapalham no dia-a-dia. Aqui é importante salientar que, muitas vezes, abrimos mão do conhecimento prejudicando a escolha da decisão adequada, por barrarmos, visto não ser do nosso agrado. Temos a tendência de ignorar aquilo que nos desagrada, mesmo quando temos claro que seria o melhor, tendo a falsa ideia de que desta forma, estamos evitando o sofrimento.

Se optarmos por ficar só com as alternativas que nos agradam, acabamos repetindo caminhos, seguindo por estradas batidas, fazendo sempre as mesmas coisas, optando sempre pelas mesmas escolhas e com isto, corremos o risco de tomar decisões erradas, de darmos muitos foras em nossas vidas.


Daí a importância de não ter medo de ousar, de analisar com calma e clareza as alternativas que tem frente à situação que se apresenta, pois com certeza, existe mais de uma opção a ser seguida. É importante fazer associações com situações semelhantes já vivenciadas, ver as decisões que tomou nestas situações e os resultados que obteve, para que possa fazer diferente e sair do marasmo em que se encontra, muitas vezes.



Este texto está postado no site http://anissis.com.br, não deixe de dar uma passadinha por lá.

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