Como é difícil, para
algumas pessoas, quando precisam tomar uma decisão. Não sabem qual o caminho a seguir,
o que fazer. Ficam com medo de tomar uma decisão errada e passam muito tempo
pensando e quando decidem, ainda ficam com medo de não terem tomado a melhor decisão.
Enquanto, que para outros, a tomada de decisão é uma coisa muito fácil, quase
um passe de mágica.
A melhor decisão é aquela que nos leva a solucionar o
problema que nos aflige, a fim de que ele deixe de nos incomodar. Isto pode ser
feito de forma impulsiva, quando queremos uma decisão imediata, se não a
encontramos, optamos por uma “mandracaria”, uma mágica, por um faz de conta e
acabamos criando uma realidade alternativa, que nos dará a sensação de estarmos
livres do problema. Em outras ocasiões, conseguimos agir de forma diferente,
colocando o pé no chão, encarando a realidade, pensando o tempo que for
necessário para encontrar a melhor solução para o problema. Esta é a maneira
mais adequada das nossas funções mentais, emocionais e intelectuais, só que não
acontece com tanta frequência, porque nos deixamos levar, na maioria das vezes,
pelo princípio do prazer, abrindo mão do princípio da realidade.
Na hora de tomar uma decisão a primeira coisa a fazer é
perceber com calma o que está acontecendo a nossa volta e listar todas as
opções que temos e com quais alternativas podemos contar e manter estas
informações em nível de consciência. Observar e analisar cada ponto da situação
e comparar com situações passadas, a fim de verificar se o que estamos
percebendo é verdadeiro ou se é algo criado pela nossa cabeça, “uma viagem” ou
se são todos aqueles pensamentos disfuncionais que tanto nos atrapalham no
dia-a-dia. Aqui é importante salientar que, muitas vezes, abrimos mão do
conhecimento prejudicando a escolha da decisão adequada, por barrarmos, visto não
ser do nosso agrado. Temos a tendência de ignorar aquilo que nos desagrada,
mesmo quando temos claro que seria o melhor, tendo a falsa ideia de que desta
forma, estamos evitando o sofrimento.
Se optarmos por ficar só com as alternativas que nos
agradam, acabamos repetindo caminhos, seguindo por estradas batidas, fazendo
sempre as mesmas coisas, optando sempre pelas mesmas escolhas e com isto,
corremos o risco de tomar decisões erradas, de darmos muitos foras em nossas
vidas.
Daí a importância de não ter medo de ousar, de analisar
com calma e clareza as alternativas que tem frente à situação que se apresenta,
pois com certeza, existe mais de uma opção a ser seguida. É importante fazer associações
com situações semelhantes já vivenciadas, ver as decisões que tomou nestas
situações e os resultados que obteve, para que possa fazer diferente e sair do
marasmo em que se encontra, muitas vezes.
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