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quarta-feira, 20 de abril de 2011

SOMOS RESPOSÁVEIS POR ALGUMAS DOENÇAS QUE PRODUZIMOS EM NOSSO CORPO

         Por termos dificuldades de expressarmos nossos sentimentos acabamos não só perdendo o equilíbrio emocional, como também jogando para o corpo nossas emoções. Isso ocorre, porque não temos como estabelecer uma dicotomia entre a mente e o corpo. É impossível negar a existência de uma interrelação entre os dois, visto que a mente não funciona sem o corpo e vice-versa.


         Quando retemos as nossas frustrações, mágoas, ressentimentos e vários outros tipos de sentimentos ou vivemos situações traumáticas, conflitantes, acabamos por vezes, contribuindo para o desenvolvimento de algumas doenças, as quais são denominadas de doenças psicossomáticas. A doença psicossomática é processo de autoagressão que cometemos, por não conseguirmos expressar os sentimentos que estão nos gerando desconforto.

         Entretanto, é muito difícil associarmos a doença com os conflitos emocionais. Claro que precisamos ter o cuidado para não achar que tudo é emocional. Penso que sempre que estamos na frente de um paciente com queixas de sintomas clínicos, o aconselhável é que seja encaminhado para uma avaliação clínica, mesmo que saibamos que os resultados serão negativos. Acredito ser melhor pecar pelo excesso do que pela falta.

       É importante que possamos entender a associação que existe entre a dor psíquica com o órgão adoecido. Por exemplo, uma pessoa que tem uma vida amorosa reprimida, poderá apresentar problemas de ordem cardiológica, como entupimento das veias e artérias do coração. Um enfarto do miocárdio, onde há uma lesão parcial do coração, pode estar associada com o a morte no sentido figurado de uma pessoa, quando terminamos um relacionamento ou até mesmo, quando sofremos uma decepção com alguém. A “morte” também pode ser compreendida na perda de um emprego e em várias outras situações.

       A nossa psique nos levar a somatizar aquelas situações que lhe são percebidas como traumáticas e conflitivas, que não podem chegar até a consciência, devido provocar um intenso sofrimento e que muitas vezes a pessoa não tem uma estrutura de ego capaz de suportar, devendo, portanto, ficarem reprimida no inconsciente.

      O ideal é que conheçamos os sinais do nosso corpo, compreendamos a sua linguagem, sabendo interpretá-la. Que aprendamos que é necessário expressar os sentimentos, não os acumulando dentro de nós. Que reconheçamos as situações que nos geram estresse, tentando evitá-las, se não conseguir, tente vivê-las da maneira mais tranqüila possível.

     Precisamos aprender a fazer uma triagem das coisas que escutamos, a fim de eliminar as que não nos interessam. Não supervalorizando o que os outros dizem. Existe uma pergunta básica a ser feita, quando alguém nos diz algo: “o quanto isso que o fulano está me dizendo irá interferir na minha vida”? A resposta é simples, interferirá o quanto você permitir.

      Procure pensar sobre a maneira que está conduzindo a sua vida, se tem sido generoso consigo e se achar que está na hora de mudar, aproveite que estamos vivendo a Páscoa, que é renovação, mudança, passagem e reinicie a próxima semana com novos propósitos.

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