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sábado, 9 de julho de 2011

TABACO

      Apesar de saberem que o tabaco é uma droga que causa sérios prejuízos a saúde, as pessoas encontram resistência em largar. Alguns tentam, mas não conseguem. Na realidade, o importante é que a pessoa queira parar e que tenha consciência que se trata de um processo difícil e que exige comprometimento e disciplina.

     Não são poucas as pessoas que buscam ajuda para parar de fumar, pedem medicação para os seus médicos, mas não se compromete com o tratamento e com a sua decisão. Se essas pessoas aderirem o tratamento, fazendo o uso correto da medicação e mantendo um acompanhamento psicoterápico, com certeza terão um resultado positivo. É importante pensar sobre a necessidade que tem de usar algo que sabe que lhe prejudica e que poderá desencadear uma série de doenças graves.

      Estudos mostram que 90% dos fumantes iniciaram na adolescência e o fator que colabora para isso é o convívio social. Sabemos que o adolescente tem uma grande necessidade de identificar-se com o seu grupo, portanto, se tiver alguém que fume, ele passará a fumar, pois teme ser rejeitado por seus parceiros ou virar motivo de chacota. Muitas vezes, os pais são os responsáveis pelo filho fumar, pois dão o exemplo, quando não oferecem uma “tragadinha” para o filho ou lhe compram cigarro. Estima-se que 1/3 das pessoas que experimentam o fumo, acabam se tornando dependentes.

     Todos sabem os prejuízos que o cigarro acarreta à saúde, ocorrendo altos índices de morte por doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer do pulmão, faringe e laringe. Isso sem falar dos prejuízos que causa aos dentes, que ficam amarelados. Há um envelhecimento precoce da pele e causa prejuízos para os ossos provocando osteoporose.

      Muitas vezes as pessoas fumam na tentativa de conter a sua ansiedade, esquecendo do mal que estão fazendo para o seu organismo. Normalmente a pessoa que fuma, também acaba por se viciar em outras drogas, como, por exemplo, o álcool. O cafezinho também é bastante consumido pelo fumante.

     Infelizmente, ainda é muito alto o índice de pessoas que só se conscientizam que precisam parar de fumar, quando já não conseguem mais respirar direito ou que foi diagnosticada uma patologia grave. Aí o sofrimento é intenso, não só para o fumante, mas também para os seus familiares que o acompanha.

    Sabemos que somos responsáveis por nossas escolhas, sendo assim, cabe a cada um optar pelo tipo de vida que quer ter, responsabilizando-se pelos seus atos e não projetando para os outros a responsabilidade da sua doença quando esta chegar.

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