Falta apenas duas semanas para encerrar o ano, momento de
começarmos a colocar fora todas aquelas coisas que nos incomodaram e que não
queremos que nos acompanhe em 2012. Momento de revermos nossos valores, nossos
conceitos, nossa postura frente à vida. Rever as tristezas e mágoas que
acumulamos no decorrer do ano, de pensarmos sobre as nossas intransigências, de
avaliarmos o nosso comportamento, as nossas atitudes e de verificarmos o que
realmente queremos manter e o que precisamos mudar ou eliminar de nossas vidas,
pois às vezes, insistimos em nos prendermos em coisas que não nos fazem bem,
nos deixando desconfortáveis.
Talvez seja
o momento de aprendermos a dizer não para as coisas que não queremos, e, que
temos dificuldade de expressar a nossa insatisfação, pois vivemos presos no que
o outro pensa a nosso respeito ou tentando agradá-lo. Esquecemos que para isso,
antes precisamos nos agradar e que jamais conseguiremos adivinhar pensamentos.
O pensar é livre, portanto, o que quiserem pensar sobre a nossa pessoa, não
teremos como evitar. O importante é não esquentar a cabeça com isso.
Não podemos
virar o ano e continuarmos perdendo tempo com coisas pequenas que não nos somam
nada na vida. É o momento de aprendermos a valorizar não apenas o nosso tempo,
mas também as coisas que queremos, as pessoas que nos cercam, seja família,
amigos, colegas, funcionários, vizinhos, clientes, pois querendo ou não, eles
são a razão de vivermos. Se o outro não existir, também não existiremos.
Quem
sabe agora não é à hora de nos libertarmos das máscaras que muitas vezes
usamos, para mostrarmos aos outros que estamos bem, quando na realidade estamos
com a nossa alma destruída. Talvez seja o momento de assumirmos quem realmente
somos, libertando-nos do eu idealizado que criamos.
Convido-os para nesse
momento pararmos, a fim de ouvirmos as coisas que o nosso verdadeiro eu tem a dizer, liberando
tudo aquilo que faz a nossa alma sofrer, para que possamos nos permitir começar
o novo ano com a certeza de que poderemos fazer a diferença, não apenas na nossa vida, mas na vida do outro.
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