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domingo, 25 de março de 2012

A EDUCAÇÃO FINANCEIRA DEVE INICIAR NA INFÂNCIA

         
          Se desde a infância os pais forem ensinando seus filhos a lidar com o dinheiro, provavelmente quando chegarem à fase adulta, administrar as finanças não será um problema.

             A educação financeira na infância inicia com a mesada, que deve ser de acordo com a faixa etária da criança e com a condição financeira da família. Receber mesada é algo que toda criança “curte”, mas o melhor ainda é saber administrar o seu dinheiro, fazendo com que ele dure até o próximo mês.
            Os pais precisam orientar os filhos sobre os gastos, incentivando-os a colocar um valor, mesmo que simbólico, na poupança. As crianças acabam, muitas vezes, copiando o modelo dos pais. Pais muito gastadores, que compram por impulsividade ou que dão tudo o que os filhos lhes pedem, acabam por ensinar que o dinheiro pode ser consumido de forma fácil e rápida.
            Outro problema que vemos nos consultórios, são crianças e adolescentes que já acreditam que dever, pegar dinheiro emprestado ou não pagar os credores é algo comum, pois o que importa é que eles tenham aquilo que querem. Isso ocorre em função do funcionamento que percebem em seus pais. Não temos como esquecer que os pais são os exemplos dos filhos e os seus heróis, portanto, tudo o que fazem está correto.
            Ensinar os filhos a usarem de forma consciente o dinheiro da mesada, mostrando-lhes que não podem gastar tudo em um primeiro momento só pelo prazer de gastar, é algo fundamental. Ensiná-los a pensar como gastar o dinheiro e em que gastar contribui para que aprendam a ver a real necessidade de comprar algo ou não.

            É importante quando o filho termina sua mesada antes do final do mês e pede dinheiro para os pais, pois precisa comprar algo ou fazer algum programa com os amigos e não tem mais dinheiro, que se derem o valor pedido, deixem claro que será descontado de sua mesada, pois estarão dando apenas um adiantamento.
            Cabe aos pais ensinarem aos filhos que o dinheiro deve ser usado de forma responsável, portanto, não pode comprar tudo o que vê. Incentivar os filhos a terem um cofrinho para guardar as moedas é interessante. Motivá-los também a colocar 20% do valor da mesada em uma poupança vai contribuindo para que adquiram o gosto por economizar.
            Dessa forma teremos adultos mais conscientes em relação a seus gastos, com menos endividamentos e com melhor qualidade de vida.

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