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domingo, 4 de março de 2012

EDUCAÇÃO FINANCEIRA DEVE SER INCENTIVADA

               
           Consumir é algo importante não apenas para as pessoas que consomem e para os comerciantes, mas também para o estado e para o país, por provocar um aquecimento na economia. Só que as pessoas precisam ter claro que antes de contrair dividas, faz-se necessário verificar se essas cabem no seu orçamento.

            Verifica-se nos últimos meses que o índice de inadimplência tem aumentado. Segundo informações do Banco Central à imprensa, o índice de inadimplência em janeiro chegou a 7,6%. Nesse mesmo mês o percentual de famílias gaúchas com contas em atraso foi de 24,2%, aumentando em fevereiro para 31,1%.

            Isso demonstra a falta de educação financeira das pessoas e até mesmo uma imaturidade, pois muitas vezes, na ânsia de satisfazer um prazer imediato, por não conseguirem administrar a frustração do “não ter” ou do “não poder”, acabam criando um problema para suas vidas.

            Algumas pessoas acreditam ao contraírem a dívida, que através de uma fórmula mágica, conseguirão quitar seus compromissos, mesmo sabendo que o cheque especial já passou a fazer parte do seu salário, não sendo o suficiente, em alguns casos, para terminar o mês.  Mesmo assim, não conseguem parar de gastar.

            O que na maioria das vezes as pessoas não sabem é que essa necessidade de gastar, mesmo quando não tem condições, está vinculada a questões afetivas. Sem falar nas questões de neuromarkerting, que muitas empresas utilizam para fazer o consumidor comprar, assim como, as cobranças feitas pela sociedade.

            Para suportar toda essa demanda e não se deixar envolver é necessário tratar as questões afetivas e passar por um processo de “educação financeira”. Penso que esse processo deveria iniciar nas escolas de ensino fundamental estendendo-se até as universidades. Também poderia ser incentivado nas empresas para que os seus funcionários aprendam administrar os seus ganhos, pois dessa forma estariam evitando que eles vivam situações de stress, ocasionados pela falta de dinheiro, que pode refletir nos resultados da produção do indivíduo, fazendo com que a empresa não atinja seus objetivos.

            Também é importante que o comércio crie estratégias para evitar o endividamento. As facilidades oferecidas hoje pelos lojistas acabam por contribuir para que as pessoas gastem o que não tem, já que não existe uma conscientização das pessoas em relação a isso.




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