A tendência de algumas
pessoas é valorizar situações que não são tão relevantes, fazendo daquilo um
problema e sofrendo por elas, por que será? Claro que essa questão de valorizar é muito
subjetiva, pois aquilo que pode ter valor para um, não terá para outro, pois
esses se constroem a partir da realidade e dos valores de cada pessoa. Sendo
assim, precisamos ter cuidado quando nos deparamos com uma situação dessas,
para não passarmos por insensíveis e desrespeitosos, desvalorizando o
sentimento do outro.
Claro que quando percebemos que existe um determinado
exagero na forma de perceber a situação, podemos convidar a pessoa pensar sobre
a mesma e mostrar-lhe as outras formas que essa pode ser vista. Geralmente quem
está vivendo um problema, poderá ter uma percepção distorcida, com a grande
tendência de focalizar nos aspectos negativos, se prendendo a eles e deixando
de enxergar que toda situação por pior que seja sempre terá um ponto positivo.
Pode parecer um absurdo a minha colocação, mas não podemos esquecer que
somos formados por opostos, que carregamos dentro de nós sentimentos bons e
ruins, que ora queremos uma coisa e ora já não queremos, temos pensamentos
funcionais e disfuncionais, porque isso faz parte do humano, desde que mundo é
mundo. Se olharmos para a história da origem da consciência, teremos uma melhor
compreensão sobre isso, porque veremos que desde a criação vivemos o conflito
entre o real e o irreal.
A supervalorização de qualquer problema se dá pela emoção
que não permite a pessoa ter a percepção correta do fato. Por isso, a importância
de se poder sair do problema e observá-lo através da razão, para depois tomar
qualquer decisão.
A forma como cada um enxerga e sente as coisas está associada
às informações que tem armazenado dentro de si, a sua história de vida e ao
meio que está inserida. Portanto, pode haver um olhar de supervalorização na
percepção de quem está de fora, mas para a pessoa que está envolvida com
determinada circunstância, poderá ter
dimensão que ela está dando. Como valorizar algo não é mensurável,
torna-se inviável afirmar que existe ou não uma supervalorização, por se algo
subjetivo e que tem a representação de cada um.
A melhor coisa que se tem a fazer é respeitar a visão e o
sentimento do outro, tornando-se solidário e ajudando-o, se ele permitir.
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