Cada vez mais está evidenciado
que somos seres emocionais e que todos os nossos pensamentos passam por nossas
emoções, portanto, precisamos estar atento, para que elas não venham causar
nenhum prejuízo para o nosso corpo.
É comum pessoas que estabelecem uma forma desarmônica de
se relacionar com o mundo, virem a desenvolver doenças, enquanto que as pessoas
que conseguem manter-se em harmonia, apesar de experienciarem as mesmas
vivências e conviverem com o mesmo mundo, não sofrem nada. Claro que sabemos que a
percepção de cada pessoa se dá a partir da sua história, das suas vivências,
dos seus modelos de identificação e não podemos esquecer que somos seres
singulares, por isso reagimos de formas diferentes frente aos mesmos fatos.
Como o humano é constituído por três instâncias, mente,
corpo e espírito, essas precisaram funcionar de forma homeostásica, caso
contrário,não haverá equilíbrio. Como
todos sabem, o comando de nosso corpo se dá pelo nosso cérebro e quem ajusta o
nosso espírito é a nossa mente, por meio dos nossos pensamentos. Sendo assim,
pensamentos desarmônicos como de raiva, mágoa, tristeza, ódio, ansiedade,
inveja, etc, vão “balançar” com a harmonia de nosso espírito.
Quantas não são as vezes que ficamos guardando mágoas ou
rancores de alguém, só porque nos disse algo que não nos caiu muito bem. Isso
quando não estabelecemos um diálogo interno e ficamos ampliando e
supervalorizando o fato ocorrido, sem percebemos o mal que estamos fazendo para
o nosso corpo, porque é daí que surgem
as somatizações e as doenças psicossomáticas.
A somatização se dá quando não há a presença de sintomas
clínicos, comprovado por meio de exames, ao passo que nas doenças
psicossomáticas, encontram-se sintomas que foram desenvolvidos por questões
psicológicas.
Nas somatizações a pessoa apresentará sintomas que poderão
levá-la a achar que está com alguma doença clínica, por exemplo, dor forte no
peito. O indivíduo acredita que está com algum problema cardíaco, mas ao
visitar seu médico vê que o seu sistema cardiológico encontra-se funcionando
muito bem. O sintoma que apresenta, é a dor clássica da angustia.
Várias são as doenças psicossomáticas, onde o fator
psicológico contribui para o desenvolvimento da doença clínica, entre elas
temos: asma brônquica, rinite alérgica, síndrome do cólon irritável, diabetes, hipertensão
arterial, arritmia, hiper ou hipotireoidismo, ulcera gástrica, urticária,
herpes, vitiligo, caspa, artrites, lúpus, psoríase, fibromialgia, enxaqueca,
entre tantas outras.
Sendo assim, parece que o mais prudente seria mudarmos a
maneira de olhar para o mundo e o que o cerca, já que não temos como
transformá-lo. Ressignificá-lo dentro de nós, mudar a forma de olhar para ele e
compreender que não temos como mudar as pessoas, isso é possível, entretanto,
não é uma tarefa muito simples de se executar, porém, possível.
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