O sofrimento de muitas
pessoas se dá em função das dificuldades que têm de aceitar-se, de conviver com
as suas limitações, com as diferenças, com os fracassos e indiferenças.
Estabelecem comparações, pois assim alimentam seus sofrimentos.
Ter consciência de que somos seres limitados e finitos é
fundamental, para que consigamos conviver e aceitar aqueles pontos que
gostaríamos que fossem diferentes, mas que infelizmente não conseguimos
mudá-los, mesmo tentando.
Aceitar-se não é dizer “sou assim e não vou mudar”, mas
sim assumir tudo o que sente, percebe e faz, avaliando os pontos que acha bom e
reconhecendo aqueles que precisam ser modificados, para se tornar melhor
enquanto ser.
Aceitar-se não significa passividade, conformismo,
resignação. Trata-se de um processo que inclui o desejo de mudança em todos os
aspectos que forem necessários. É conhecer-se, a fim de se compreender melhor,
indo à busca de seu crescimento, aceitando desafios. É gostar de si, para não
ficar se culpando quando cometer erros e ter forças para lidar com as
dificuldades. É procurar dar o melhor de si em cada coisa que faz, sem ficar se
cobrando de forma negativa ou criando expectativas fantasiosas.
Em suma, aceitar-se é ter a clareza de que somos seres
únicos, diferentes, apesar de estarmos interligados com tudo e que nos
encontramos em constante transformação.
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