Total de visualizações de página

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PRECISAMOS ESTAR ABERTOS PARA O NOVO

   Por vezes, temos dificuldade de aceitar e lidar com as diferenças, com as novas ideias, principalmente, quando estas são oferecidas pelos mais jovens, a famosa geração Y. É interessante observar o quanto os gestores mais antigos ficam incomodados com esta geração. As críticas são muitas, por serem percebidos como diferentes. As ideias por eles apresentadas, na maioria das vezes, não são bem vistas pelo pessoal da vanguarda, pois estão presos a modelos antigos, não procuraram se atualizar e acabam tendo dificuldade de lidar com a nova maneira de fazer as coisas acontecerem.

   A resistência de sentar e escutar o que o pessoal da geração Y tem a dizer é grande e com isso criam uma barreira quase que intransponível, gerando conflitos nas relações. Quando, na realidade, o mais adequado, seria os gestores perderem o medo, saírem da zona de conforto e buscar fazer diferente, pensar diferente, agir diferente, percebendo que o tempo mudou, as exigências são outras, que o processo tem que ser dinâmico, pois caso contrário, estaremos fora do páreo.

  Não precisamos aceitar e concordar com todas as coisas novas, agora, também, não podemos é ficarmos presos as nossas verdades, como se elas fossem absolutas. Precisamos manter a nossa mente aberta para o novo, temos que conhecer o pensar de quem trabalha conosco, escutá-los, tentar aproximá-los comprometendo-os, valorizando o seu trabalho e suas ideias.

   A geração Y não faz as coisas só porque disseram que têm que fazer, eles questionam, eles sugerem, eles pensam, eles desacomodam aqueles que estão acostumados a fazer sempre da mesma forma e por isto, não são vistos com bons olhos por alguns. Para que nos escutem, precisamos falar a língua deles, respeitar a maneira que pensam e compreender a forma como funcionam, porque isso poder ser favorável para nós.

   Quem nos garante que o pessoal da geração Y não são “pessoas cabeças”? Em todas as épocas vamos nos deparar com profissionais de excelência, com aqueles que são bons, com os que são esforçados e com os ruins. Isto independe de geração, de sexo, de profissão, pois está relacionado com a singularidade de cada um.


Um comentário:

  1. Penso que, tanto a geração Z quanto a geração Y apesar do privilégio de poder questionar, inventar, reinventar - está alienada na questão sócio-política. Há um massivo incentivo ao consumo e ao individualismo (vide livros de auto ajuda que traem essas consciências ainda imaturas ante a complexidade da vida 'real').

    As graves consequências dessa alienação são essa desconfiança e essa superficialidade que corrompem até mesmo as mais elementares relações humanas.

    É preciso estar aberto ao novo. O novo mostra possibilidades que induzem às escolhas que finalmente formam a essência de cada um... mas essa nova geração parece estar com a mente um pouco embotada...

    ResponderExcluir