Conhecemos aquelas
pessoas que para elas o dinheiro está sempre em primeiro lugar, passando a ser
um fim em si mesmo e não uma moeda de troca. Passam o dia correndo e pensando o
que fazer para ganhar mais.
Esse tipo de
pessoa, geralmente não tem um objetivo maior na vida e com isso não sabe o que
fazer com o dinheiro que acumula. Acaba por se tornar uma pessoa amarga, triste
e infeliz. Afasta-se das pessoas, por acreditar que essas lhe procuram apenas
por interesse. Não gasta porque teme que num futuro possa fazer falta, isso
independente da quantia que tem guardada.
Essas
pessoas não conseguem perceber que deixam de ter vida própria, que a sua vida
perde qualidade, pois tudo gira em torno do dinheiro. Ele passa a ser o deus de
sua vida, acreditando que através dele encontrará a felicidade. Não se dão
conta que o dinheiro passou a ser o seu patrão e ele o escravo.
Referem
estar juntando para garantir o futuro, só que esse futuro nunca chega, pois
quando o amanhã se torna hoje, ele precisa continuar trabalhando para ganhar
mais. Trabalham tanto que não tem tempo para cuidarem de sua saúde, com isso,
muitas vezes, acabam enfartando, tornam-se hipertensos, são vítimas de um
acidente vascular cerebral (AVC), e aí acabam investindo o seu dinheiro na
doença.
Ter uma
economia é fundamental na vida de qualquer pessoa, mas o que não pode acontecer
são os extremos, ou seja, o avarento ou o gastador compulsivo/impulsivo.
Precisa-se saber gastar, daí a importância da educação financeira, hoje tão
falada. É importante saber gastar e quando gastar, se faço parte do grupo dos
endividados, preciso dar uma freada nos gastos e repensar a forma que estou
gastando o meu dinheiro.
O importante
é não se tornar um escravo do dinheiro, deixando de aproveitar a vida, porque
tem que trabalhar e juntar dinheiro. De nada adianta ter muito dinheiro, se
você não se permite usufruí-lo. Lembre-se que muitas vezes você está deixando
de viver, para ganhar mais dinheiro, não se dando conta que está acumulando uma
riqueza para deixar para os outros, que não terão pena nenhuma de gastar, ou
quem sabe, até gerar uma desavença familiar.
Junte o
necessário para lhe dar uma tranqüilidade, mas viva e aproveite as coisas boas
da vida, sem ter medo de gastar. O medo é que poderá fazer com que o dinheiro
lhe falte.
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