É incrível como as pessoas estão
perdendo a noção do limite, tudo o que elas querem é satisfazer os seus
desejos, obter prazer e o resto é o que menos importa. Se as demais pessoas que
convivem no mesmo espaço vão ser importunadas, não interessa, pois não estão
preocupados com os outros. Isso demonstra o grau de egoísmo que vem tomando
conta do ser humano e a falta de capacidade de poder olhar para o outro e ver
que ele também tem desejos.
Quando
se trata do pessoal da geração Y ou Z, isso é compreensível, pois não foram
criados conhecendo limites, mas quando a falta de limites se dá por pessoas
mais velhas é complicado não só entender, como lidar. Sabe-se que o limite deve
ser dado no início da vida do indivíduo, geralmente até os três anos de idade e
depois ir reforçando. Sendo assim, dar limites para pessoas adultas é uma
tarefa complicada, mas às vezes necessária.
Observa-se
muitas vezes que na medida em que a pessoa vai envelhecendo, ela se autoriza
fazer tudo o que quer e quando quer, justificando esse seu comportamento pelo
fato de “ser velha”. Na realidade, ninguém fica sem limite, chato, rabugento,
impaciente, intolerante porque ficou velho. Essas são características que a pessoa
tem e que com o passar do tempo vão se cristalizando.
Limite
é um ingrediente necessário na vida de qualquer pessoa e em qualquer situação,
para que se possa manter uma relação urbanizada com os outros. Por isso, a
importância de nos conhecermos, de nos avaliarmos e vermos se estamos
respeitando os limites que nos são dados e se não estamos sendo invasivos é fundamental.
Afinal, quantas vezes nos sentimos invadidos com alguns “papos” em determinados
lugares, porque as pessoas que ali estão não se dão conta que o assunto que
elas julgam interessantíssimos, muitas vezes fere os ouvidos dos demais. Esse é apenas um exemplo da falta de limite que temos que conviver no nosso dia-a-dia.
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