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quinta-feira, 3 de maio de 2012

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

            
          Em virtude de ser questionada porque as pessoas que trabalham com educação financeira são contra o consumismo, creio que é importante clarificar que isso não é uma verdade. Quando se fala em educação financeira, não se está dizendo que as pessoas não devam consumir, mas que o façam de forma consciente.

            Afinal, o que é comprar de forma consciente? É saber que o valor que está gastando ou a dívida que está contraindo, cabe no orçamento. Que não precisará lançar mão do limite do cheque especial e muito menos de um financiamento pessoal, para quitar seus compromissos.

            Comprar consciente é avaliar a necessidade da compra, verificando se é o melhor momento para fazê-la e questionar a real utilidade do que está sendo comprado. A compra não deve ser feita por impulso, por isso, quando se empolgar com algo que viu em uma vitrine não compre na hora. Espere para comprar no dia seguinte, vá para casa e avalia se realmente precisa comprar. Provavelmente não voltará no dia seguinte para comprar, pois perceberá que a empolgação passou.

            A educação financeira visa ensinar as pessoas a gastarem dentro da sua realidade financeira, reservando sempre 10% do seu rendimento para investir. Procura mostrar quanto dinheiro as pessoas jogam fora, comprando coisas que não usam.  A quantidade de juros que pagam para bancos, financeiras, operadoras de cartão de crédito, agiotas, etc.

            Existem pessoas que antes de receberem seu dinheiro já deram um destino para ele. Depois passam o resto do mês se queixando e reclamando do salário. Ficam desmotivadas para trabalhar, pois acreditam que trabalham, só para pagar contas. Esquecem que isso ocorre, porque não se planejam financeiramente.

            Portanto, a educação financeira visa ensinar estratégias para que as pessoas utilizem o seu dinheiro corretamente, a fim de evitar o endividamento.


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