Uma palavra tão
pequena, mas de um significado vasto e difícil de definir, pois se corre o
risco de esquecer alguma de suas definições. Até porque não temos como pensar
ou falar em mãe, sem nos reportarmos ao conceito da grande Mãe que tem sua
origem na história das religiões, onde as suas manifestações são as mais
diversas, por assumir incalculáveis características como: a própria mãe, a avó,
a madrasta, a sogra e em nível mais transcendental a deusa, a mãe de Deus, a Virgem.
A mãe representa aquela figura que está sempre disposta a
acolher seus filhos, de amá-los de forma incondicional, de perdoá-los, de
ajudá-los quantas vezes se fizerem necessário. É aquela imagem que mesmo quando
não está presente é louvada e cantada em todos os tempos, em todas as línguas,
independente do continente em que nos encontrarmos, pois provoca-nos
recordações emocionantes e inesquecíveis na idade adulta.
Mãe representa a raiz de tudo e de toda transformação,
que provoca o regresso ao lar, o descanso, o fundamento originário, silencioso,
de todo início e fim. Ela é aquele ser que guarda o segredo de cada filho e que
tem a capacidade de reconhecer as suas necessidades, mesmo quando este não verbaliza.
Apesar de todos os dias serem seus, nesse em especial,
que é comemorado o seu dia não pode se deixar de homenageá-la, pois afinal, a
mãe representa a nossa estrutura psíquica, que se mantém fixa, de modo eterno e
quase inalterável durante toda nossa vida.
A todas as mães meus cumprimentos
nesse dia e para aquelas que já não estão mais no nosso convívio, como a minha,
a minha oração.
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