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quinta-feira, 31 de maio de 2012

LIDERANÇA

             
O ser humano é por natureza um elemento que necessita viver em sociedade e precisa de comunicação por ser esta uma necessidade intrínseca do homem. O século XX foi marcado por grandes tragédias e avanços da humanidade e, especificamente, a última década, anos 90, marcou o advento e crescimento em escala quase exponencial da Internet. Ela tem sido responsável pelo redesenho de como as organizações atuam assim como mudança de hábito.

Os líderes precisam ter a consciência que as pessoas que trabalham na empresa são seres humanos dotados de personalidade própria, profundamente diferente entre si, com uma história particular e diferenciada, são possuidores de conhecimentos, habilidades, destrezas e capacidades indispensáveis à adequada gestão dos recursos organizacionais. São essas pessoas que devem ser vistas pela organização de forma positiva e conseqüentemente, por suas lideranças como uma fonte de impulso próprio que dinamiza a organização e não como agentes passivos, inerentes e estáticos.

Os colaboradores são parceiros e fazem um investimento na empresa com esforço, dedicação, responsabilidade, comprometimento, na expectativa de colher retorno desses investimentos, como: salário, incentivos financeiros, crescimento profissional, carreira. Mas para que tudo isso seja possível e explorado é preciso que o papel do líder esteja claro e possa, se for o caso, desenvolver habilidades. É preciso vontade própria!

Não existe uma boa liderança se não houver comunicação e isso deve ser entendido como uma forma de passar uma mensagem clara e compreendida, tendo a certeza que o colaborador tenha entendido. Inclusive é imprescindível que saiba ouvir, isso com certeza quando bem feito pode ajudá-lo a desenvolver a empatia. Não só nas organizações, mas na vida pessoal um dos exercícios mais difíceis é ser empático. O discurso de alguns é que são capazes de exercer essa característica com facilidade, mas sem dúvida se colocar no lugar do outro é uma tarefa difícil e desafiadora.

O líder deve também saber argumentar sem forçar ou obrigar o funcionário, deve ser justo sem beneficiar somente algumas pessoas. Necessita usar o feedback para motivar os colaboradores.

Outro aspecto que considero muito importante é saber lidar com os conflitos, diferente do que muitos pensam o conflito quando administrado leva às mudanças significativas, pois a organização deixa seu estado de monotonia para transformar problemas em soluções. Além disso, deve possuir condições de manter relacionamentos interpessoais sólidos e confiáveis, ou seja, a liderança deve passar confiança para seus funcionários. Essas características contribuem para que o líder saiba trabalhar em equipe e se perceba como um educador.

Com a globalização é primordial que cada um possa conhecer seu papel dentro da organização e o líder deve não só selecionar as pessoas, mas desenvolve-las. Para isso, muitas vezes, não poderá ter medo de correr riscos, muito pelo contrário deve partir para a ação. Hoje não se admite que a liderança seja boa somente na parte técnica, o mercado exige muito mais que isso. Esse mercado está conscientizando as organizações a terem líderes capazes de ver o que não é visto, ouvir o que não foi dito e perceber o que os colaboradores pensam.

A tarefa pode ser um grande desafio, mas não é impossível. Eu sempre acreditei que esse era o caminho, talvez pela minha formação em Psicologia. Na minha opinião, o líder deve ter competências que sejam vistas pelos colaboradores como fundamentais para o crescimento delas. Devem confiança e acreditar que a união, dedicação e organização fazem a força de um grupo e que estão sendo liderados por um verdadeiro líder e não um chefe.

                                                         Texto de Simone Lemos

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