O que muito freqüentemente está acontecendo,
principalmente por ser uma questão polêmica, são as ações de alguns
oportunistas de utilizar a expressão ‘assédio moral’ para obter um retorno
financeiro.
Parte das empresas a adoção de medidas que possam
identificar atitudes que caracterizem Assédio Moral e prevenir essa prática no
ambiente de trabalho.
Segundo levantamento feito a pedido da Folha pelo
Tribunal Superior do Trabalho, em 2009 foram catalogados 434 processos que envolviam
assédio moral, 66% a mais do que no ano anterior. Pesquisadores da Fundacentro,
ligados ao Ministério do Trabalho, afirmam que o assunto tem sido mais
discutido nos últimos três anos, contribuindo para o aumento do número de
denúncias.
Sob o ponto de vista econômico seu custo é elevado,
pois propicia que os trabalhos realizados sejam desperdiçados, a marca de
produtos e serviços sejam afetados, a produtividade seja prejudicada e o nome
empresarial seja atingido.
O responsável pelo dito assédio moral poderá pagar
um valor muito elevado a título de indenização pelos prejuízos morais e
materiais que o assediado sofrer.
Pesquisadores da Inglaterra calcularam que um terço
de todo estresse reportado é devido a situações de assédio moral, sendo os
custos diretos de situações de estresse $ 4,5 bilhões de libras-esterlinas por
ano.
O mais sensato para essa questão seria trabalhar a
prevenção. As empresas poderiam pensar em ações internas que ajudassem no
esclarecimento e como isso afeta o desenvolvimento emocional e financeiro da
organização.
Texto de Simone Lemos
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