Fala-se tanto em
qualidade de vida, em uma vida saudável, da importância de manter uma atividade
física, mas para contrastar tudo isso, pesquisas mostram o aumento do uso de
drogas entre os jovens, crescimento da
AIDS na terceira idade, o aumento de pessoas depressivas, etc. Nunca se teve um índice tão alto de pessoas
afastadas de suas atividades laborais, por motivo de doenças.
Isso nos convida a pensar o que está acontecendo.
Percebe-se uma insatisfação nas pessoas, uma angústia que não conseguem
explicar. Um desejo de mudar, mas não sabem o que, a necessidade de preencher
um vazio, que não sabem a origem. Preenchem todo o seu tempo, não deixando
espaço para família, amigos ou lazer, pois precisam conquistar algo, mas o que?
Sofrem de insônia, mas não compreendem porque o sono não vem e acabam optando
por utilizar as “fórmulas mágicas”, enriquecendo os laboratórios e criando
dependência das mesmas para conseguirem
dormir.
Tudo isso demonstra o quanto o discurso está dissociado
do comportamento. Na realidade o que precisa ser feito é poder parar e analisar
o que está impulsionando-o a funcionar desse jeito. Entender a razão que não o
permite conceder um tempo para si mesmo. Verificar se a correria em que se loca
não é uma bela maneira que encontra para não pensar sobre a sua vida, seus
problemas.
Evitar usar as drogas lícitas e ilícitas como forma de
aliviar o seu sofrimento psíquico, enfrentando as dores da alma, procurando
entendê-las, para poder elaborar. Para isso, é preciso escutar e estar atento
aos sinais que o corpo dá. É prestar atenção nos seus sentimentos e
questioná-los, é entrar em contato consigo mesmo e assumir o seu verdadeiro eu,
se necessário, lapidando-o.
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