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terça-feira, 15 de maio de 2012

OLHAR PARA SI

      
           Fala-se tanto em qualidade de vida, em uma vida saudável, da importância de manter uma atividade física, mas para contrastar tudo isso, pesquisas mostram o aumento do uso de drogas entre os jovens,  crescimento da AIDS na terceira idade, o aumento de pessoas depressivas, etc. Nunca se teve um índice tão alto de pessoas afastadas de suas atividades laborais, por motivo de doenças.

            Isso nos convida a pensar o que está acontecendo. Percebe-se uma insatisfação nas pessoas, uma angústia que não conseguem explicar. Um desejo de mudar, mas não sabem o que, a necessidade de preencher um vazio, que não sabem a origem. Preenchem todo o seu tempo, não deixando espaço para família, amigos ou lazer, pois precisam conquistar algo, mas o que? Sofrem de insônia, mas não compreendem porque o sono não vem e acabam optando por utilizar as “fórmulas mágicas”, enriquecendo os laboratórios e criando dependência das mesmas  para conseguirem dormir.

            Tudo isso demonstra o quanto o discurso está dissociado do comportamento. Na realidade o que precisa ser feito é poder parar e analisar o que está impulsionando-o a funcionar desse jeito. Entender a razão que não o permite conceder um tempo para si mesmo. Verificar se a correria em que se loca não é uma bela maneira que encontra para não pensar sobre a sua vida, seus problemas.

            Evitar usar as drogas lícitas e ilícitas como forma de aliviar o seu sofrimento psíquico, enfrentando as dores da alma, procurando entendê-las, para poder elaborar. Para isso, é preciso escutar e estar atento aos sinais que o corpo dá. É prestar atenção nos seus sentimentos e questioná-los, é entrar em contato consigo mesmo e assumir o seu verdadeiro eu, se necessário, lapidando-o.

           


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