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domingo, 10 de junho de 2012

A SUSTENTABILIDADE E O HUMANO

     
             A partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972, em Estocolmo é o que o termo Sustentabilidade tomou força. Desde então é utilizado para vários segmentos da sociedade como a educação, política, economia, administração entre outras áreas.

            Segundo a definição da ONU, o conceito de sustentabilidade é o “atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”. Este vocábulo também pode ser definido como sobrevivência, estando relacionado à sobrevivência dos recursos naturais, dos empreendimentos e do humano.

            Não tem como se pensar em sustentabilidade, se não pensarmos nas mudanças necessárias do comportamento humano. Sabe-se dos diversos avanços tecnológicos que são criados e desenvolvidos a todo o momento e não podemos desconsiderá-los. Entretanto, precisamos lembrar-nos da necessidade urgente de buscar alternativas para evolução do comportamento humano, a fim de resgatar alguns valores que foram deixados de lado. Buscar incentivar a convivência em grupos, fazendo com que as pessoas saiam do egocentrismo em que vivem, conscientizando-se que no convívio com os outros, são capazes de criar alternativas para um mundo melhor.

            No momento em que o homem se une aos outros, consegue forças para fazer as mudanças necessárias. Para tanto, é importante acreditar e fazer, a fim de que as coisas aconteçam, criando regras de convivência para que haja paz nas comunidades em que habitamos ou circulamos. Conscientizando as pessoas da necessidade de preservar a natureza, a fim de garantir boas condições de vida para as próximas gerações. Alguns, talvez, julguem que isso não é um problema seu, mas sim dos nossos governantes. É de esse pensar pobre que precisamos nos desfazer e deixar o nosso comprometimento ético de cidadão agir, pois garantir boas condições de vida para as gerações futuras, não se limita apenas cuidar da natureza, mas principalmente cuidar das relações. De poder pensar no outro, tendo um olhar para ele, a fim de que esse possa não só se sentir acolhido, mas ter uma vida melhor. Desta forma, conseguimos aprimorar o nosso crescimento enquanto ser, pois o outro sempre tem algo a nos transmitir.

            Não cabe justificarmos que não fazemos as coisas porque os outros não fazem. Isso é uma maneira de não se envolver e de não se comprometer com nada. Costumo dizer que as pessoas que pensam dessa forma, vieram ao mundo a passeio, portanto, não se preocupam com nada, nem mesmo com o seu crescimento enquanto pessoa. O fazer ou não, se trata de um projeto de vida e cada um tem o seu, de acordo com os princípios éticos e morais que carrega consigo. É um comprometimento com aquilo que julga correto, que acredita e que tem como ideologia de vida, procurando mostrar para os outros que é possível viver uma vida mais humana, mais digna, sem tantas agressões e violência.

            O humano tem autonomia para escolher o tipo de vida que deseja ter e o que quer deixar para as próximas gerações. Como diz Max Feffer: “a vida que a gente quer, depende do que a gente faz”. Para que haja sustentabilidade no planeta, o humano precisa parar e refletir sobre o seu comportamento.

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