Por vezes tenho a
impressão que estamos vivendo num mundo de faz de conta, onde as pessoas acabam
por perder o seu verdadeiro referencial. Preferem esconder aquilo que julgam
ser feio, falam o que acreditam que os outros querem escutar ou que possa
causar um impacto, contam histórias ricas de detalhes, mas que não vivenciaram,
vivem um padrão de vida que não lhes pertence. Assim vão cada vez mais se
afastando da sua verdade, da riqueza do seu mundo interior.
Esse tipo de comportamento ocasiona um forte desgaste
emocional, criando conflitos internos e externos, em função de que em algum
momento, a máscara cai. Com isso, a frustração surge, porque começa a perder a
credibilidade junto às pessoas e a ver que não é tão bom quanto deseja mostrar.
Não percebem que viver a verdade é algo bem mais simples,
basta estar em contato com o seu verdadeiro eu, deixando que esse aja. Ser
verdadeiro é falar o que pensa, mas com o cuidado de ver como irá expor o seu
pensamento. É se aceitar, sabendo reconhecer e lidar com os seus pontos fortes
e fracos. É viver a sua vida, sem precisar criar simulacros. É saber lidar com
as suas limitações, sem precisar criar desculpas para justificá-las.
A partir do momento que a pessoa resolve viver com a
verdade, consegue se libertar das doenças do corpo e da alma, ficando mais
leve, por estar em harmonia com o seu verdadeiro eu.
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