No mundo dos negócios é
interessante observar o quanto algumas pessoas ainda enxergam o seu colega como
concorrente e temem perder o seu espaço para ele, chegando, muitas vezes, a desenvolverem
pensamentos e sentimentos persecutórios.
Normalmente esse sentimento se dá nas pessoas inseguras,
que não acreditam na sua capacidade e no seu potencial, sentem-se
inferiorizadas e em função disso assumem o papel de coitado ou de arrogante.
Qualquer um desses dois tipos de comportamento desenvolvido é prejudicial,
porque só depõe contra a própria pessoa, visto logo ser percebido pela chefia e
pelo grupo.
O mercado de trabalho está cada vez mais exigente e
seletivo. Não basta o profissional ser bom, ele precisa ser ótimo e ter
excelência no seu trabalho. Estar capacitado e atualizado dentro da sua área,
mas se apropriar também, de conhecimentos de outras áreas, que lhe permita ter
uma visão mais ampla do todo. Dessa forma, se sentirá seguro e não precisará
ficar criando fantasmas aonde não existe.
As relações profissionais e até mesmo pessoais muitas
vezes se dão de forma truncada, pela disputa de ego que se estabelece. Um quer
ser mais do que outro, sentem a necessidade de provarem o quanto são bons e
acabam se agredindo mutuamente. Isso não é necessário, pois existe espaço para
todo mundo. Se ao invés de olhar o outro como concorrente, vê-lo como uma
pessoa que poderá somar nas sua caminhada profissional e até mesmo em sua vida pessoal,
com certeza os seus resultados serão melhores.
O grande problema que percebo hoje nas relações humanas é
a falta de tolerância, de paciência, de compreensão e de amor entre as pessoas.
A dificuldade de aceitar e lidar com as diferenças acabam atrapalhando os
relacionamentos. Aceitar que o outro tem limitações e poder reconhecer as suas
é algo um tanto difícil.
Penso que o grande desafio que enfrentamos a todo o
momento é poder reconhecer os nossos defeitos, tentar corrigi-los, ao invés de
ficar “pescando” os defeitos das pessoas que estão a nossa volta. Aceitar o desafio de reconhecermos nossos defeitos é terapêutico, as coisas que nos incomodam no outro, devem ser compreendidas como a oportunidade de nos corrigirmos, pois ele nada mais é do que o nosso espelho. Para tanto, precisamos colocar o
ego de lado e aceitar com humildade o nosso lado sombra, a fim de poder
trabalhá-lo e nos tornarmos pessoas melhores.
Não devemos ver o outro como o nosso concorrente, mas sim como a pessoa que nos oportuniza crescer, pois ele pode ser o nosso ideal de ego, motivando-nos a ir ao encontro daquilo que queremos para nossa vida. É importante atentarmos com que lente estamos olhando o nosso colega, o nosso amigo e até mesmos os nossos familiares, para não corrermos o risco de perdermos a oportunidade de nos aprimorarmos enquanto pessoas, pois até mesmo com os erros e defeitos deles apreendemos.
Não devemos ver o outro como o nosso concorrente, mas sim como a pessoa que nos oportuniza crescer, pois ele pode ser o nosso ideal de ego, motivando-nos a ir ao encontro daquilo que queremos para nossa vida. É importante atentarmos com que lente estamos olhando o nosso colega, o nosso amigo e até mesmos os nossos familiares, para não corrermos o risco de perdermos a oportunidade de nos aprimorarmos enquanto pessoas, pois até mesmo com os erros e defeitos deles apreendemos.
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