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quinta-feira, 10 de março de 2011

VIOLÊNCIA VERBAL

        Apesar de isso ser algo que está tão banalizado, ainda fico chocada com o pouco caso que as pessoas dão para a violência verbal. Muitos ainda têm a idéia de que violência é quando ocorre agressão física, esquecendo que a verbal também é violência. Essa, no entanto, fica no esquecimento.

       Parece que a violência verbal está tão presente nas relações, no cotidiano das pessoas, que ela não é nem percebida. As pessoas passaram a conviver com isso, não dão importância, arrumam uma justificativa qualquer e vão em frente. Esquecem que só estão contribuindo para reforçar o comportamento negativo do agressor, que não estão lhe ajudando a crescer como pessoa, como ser humano.

      O agressor geralmente não consegue se perceber como tal, pois este comportamento é tão normal para ele, que acha muito natural a sua forma de falar, de agir. Dizemos na psicologia que se trata de um funcionamento ego sintônico, que faz parte da sua personalidade e que a pessoa realmente não se dá conta dos seus ataques de estupidez. Não é por isso, que devemos aceitá-los.

     Em todo o ato de violência existe o agressor e a vítima. O importante que a pessoa que se sentiu agredida não aceite e fique quieta, ela precisa reagir. Ninguém tem o direito de depositar no outro a sua agressividade, os seus problemas, suas frustrações e recalques. Obviamente que não deverá retribuir na mesma moeda, mas fazer o agressor pensar sobre os seus atos, de ver que não lhe foi dado permissão para tratá-lo da forma que o tratou.

     Não é interessante falar na hora que a pessoa está exaltada, pois ela não conseguirá escutar e vai acabar num bate boca, que não leva a lugar nenhum. Espera-se o momento certo para fazer as devidas colocações ou não diz nada, mantém certa distância e deixe que a própria pessoa pense sobre a sua fala.

    Agora, não se permita ser agredido de qualquer maneira, se faça respeitar, não se deixe influenciar pelas alterações de humor das pessoas, não entre na freqüência delas, não se deixe contaminar e muito menos se infectar,pela grosseria, pela raiva, pela inveja e o ciúmes que as pessoas trazem dentro de si. Você é quem decide se quer viver em paz, se não quer perder sua tranqüilidade ou se prefere viver num clima de tensão, de brigas, agressões. Se optar por viver nesse clima, lembre-se que você não tem o direito de se queixar, pois a escolha foi sua.

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