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quarta-feira, 11 de abril de 2012

ENFERMOS EM BUSCA DE AUTONOMIA

    
           Frente a doenças mais graves, percebe-se o desejo do paciente em não perder sua autonomia, mesmo sentindo-se, muitas vezes, impotente frente à patologia que se apresenta.
            Esse desejo deve ser incentivado pelos familiares, amigos e profissionais, a fim de manter o paciente com uma vida ativa, mesmo sabendo que o futuro possa ser incerto, pois assim se está contribuindo para que se sinta útil e importante. Distrair a mente mantendo-se ocupado é uma boa maneira de não ficar pensando sobre a doença. Muitas pessoas agravam o seu estado de saúde por ficarem pensando na  sua doença, pesquisando na internet os sintomas e o que poderá ainda vir a sentir.
            Outro ponto importante é deixar a pessoa falar sobre a doença, pois dessa forma vai elaborando melhor, entretanto, muitas vezes os familiares não a deixam falar, por terem dificuldade de escutar o que a pessoa realmente está sentindo. Isso acaba por fazer o paciente ter que viver sua dor sozinho. Esse comportamento é bastante comum nos casos de pacientes terminais nos hospitais. Quando o médico sai do quarto após visitar o paciente, os familiares saem para conversar com ele e ao retornarem tentam disfarçar, mostrando que está tudo bem, no entanto, o paciente percebe em seus semblantes que as coisas não estão nada bem, mas não se sente à vontade para falar.
            Enquanto o paciente tiver condições de se manter ativo deve-se incentivar, pois assim conseguem desenvolver mecanismos de enfrentamento, que reduzem de forma expressiva a depressão e a ansiedade. Incentiva o paciente a lutar pela própria vida, a enfrentar a doença com mais otimismo e ajudar as pessoas que tem o mesmo problema seu.

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