Frente a doenças mais graves, percebe-se o desejo do paciente
em não perder sua autonomia, mesmo sentindo-se, muitas vezes, impotente frente à
patologia que se apresenta.
Esse desejo
deve ser incentivado pelos familiares, amigos e profissionais, a fim de manter
o paciente com uma vida ativa, mesmo sabendo que o futuro possa ser incerto,
pois assim se está contribuindo para que se sinta útil e importante. Distrair a
mente mantendo-se ocupado é uma boa maneira de não ficar pensando sobre a
doença. Muitas pessoas agravam o seu estado de saúde por ficarem pensando na sua doença, pesquisando na internet os
sintomas e o que poderá ainda vir a sentir.
Outro ponto
importante é deixar a pessoa falar sobre a doença, pois dessa forma vai
elaborando melhor, entretanto, muitas vezes os familiares não a deixam falar,
por terem dificuldade de escutar o que a pessoa realmente está sentindo. Isso
acaba por fazer o paciente ter que viver sua dor sozinho. Esse comportamento é bastante comum
nos casos de pacientes terminais nos hospitais. Quando o médico sai do quarto
após visitar o paciente, os familiares saem para conversar com ele e ao retornarem
tentam disfarçar, mostrando que está tudo bem, no entanto, o paciente percebe
em seus semblantes que as coisas não estão nada bem, mas não se sente à vontade para falar.
Enquanto o
paciente tiver condições de se manter ativo deve-se incentivar, pois assim
conseguem desenvolver mecanismos de enfrentamento, que reduzem de forma
expressiva a depressão e a ansiedade. Incentiva o paciente a lutar pela própria
vida, a enfrentar a doença com mais otimismo e ajudar as pessoas que tem o
mesmo problema seu.
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