Estamos de volta,
refletindo sobre esse momento pós Páscoa, período em que devemos tentar colocar
em prática os propósitos feitos no período da Quaresma. A Páscoa propicia-nos a
oportunidade de ficarmos mais reflexivos, de nos voltarmos para dentro de nós e
avaliarmos as coisas que estão nos incomodando, que não nos agradam e que
gostaríamos de mudar. Para tanto, faz-se necessário que nos livremos de todas
as máscaras que carregamos, percebendo-nos quem realmente somos, tomando
consciência das arestas que precisamos aparar, do quanto precisamos nos
lapidar, a fim de que sejamos pessoas melhores.
Tornarmo-nos melhor não por causa dos outros, mas por
nossa causa, para que possamos viver com mais harmonia, mais tolerância,
solidariedade, paciência, compreensão, compaixão, entre tantos outros
sentimentos que nos fazem bem. Quando conseguimos nos manter bem, temos
condições de fazer as leituras sobre o que a vida nos oferece com mais clareza,
sem ficarmos nos lamentando ou assumindo o papel de coitados. Paramos de
procurar culpados para os nossos atos, conscientizamos que somos os únicos
responsáveis pelas coisas boas e ruins que acontecem em nossas vidas.
A Páscoa nos propicia essa reflexão, mas na realidade,
devemos fazê-la todos os dias, avaliando o nosso comportamento, com o propósito
de livrarmo-nos de tudo aquilo que nos faz sofrer, que nos torna infeliz, que
nos priva de estabelecer relações saudáveis. O humano tem o privilégio de poder
mudar sua história, o seu modo de agir. Em fim, de renascer a cada dia, basta
querer.
Mudar comportamento é uma tarefa árdua, mas às vezes
necessária.
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