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sábado, 21 de abril de 2012

CAUTELA COM A REDUÇÃO DE JUROS

       
           Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice de famílias que se encontra endividadas ou com contas em atraso está crescendo. O índice do mês de abril, apontas 23% , apresentando um aumento em relação ao mês de fevereiro que foi de 21,8%.

            Isso demonstra que as pessoas estão com contas altas, não conseguindo se livrar das mesmas. Em geral são contas do cartão de crédito, cheques pré-datado, carnês, financiamento do carro, seguro, crédito pessoal. Muitos na ânsia de resolver essas pendências apelam para novos financiamentos, principalmente agora que os bancos públicos e privados estão anunciando uma redução de juros.

            Quando se está com contas em atraso ou endividado é um grande risco pegar dinheiro emprestado, mesmo que o juro seja baixo. Alguns bancos oferecem para seus clientes a possibilidade de renegociar a dívida e a pessoa no desespero acaba aceitando. Não se dando conta que está pagando juros compostos e que isso só contribuirá para que se endivide mais.

            O melhor negócio é não se endividar ou não deixar as contas atrasarem, mas existem situações que isso foge do nosso controle, como por exemplo, quando surge uma doença, um acidente, uma morte. Situação que a pessoa não espera e que não tem como deixar de atender. Esses casos não são os mais comuns, quando se trata de endividamento. Em geral as pessoas compram na ânsia de adquirirem logo o objeto que desejam, sem analisar se podem ou não gastar. A maioria utiliza-se do cartão de crédito, não lembrando que dentro de 30 dias estará chegando à fatura e que precisará pagar.

            Alguns optam pelo pagamento rotativo do cartão de crédito, principalmente quando o dinheiro falta, mas essa é a uma das piores alternativas, pois o juro do cartão é muito alto e começa a avolumar o valor da dívida.

            É importante não se deixar levar pelo anúncio de baixa dos juros e sair tomando dinheiro nos bancos para pagar as pendências.  Isso poderá, dependendo da situação financeira, ser um agravante. O ideal é tentar gerenciar as contas, mesmo as que estão em atraso, sem precisar fazer novas contas.



           


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