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sexta-feira, 27 de abril de 2012

MONOFOBIA

O texto postado hoje é da colega e amiga Simone Lemos, que é uma estudiosa da monofobia. Você sabe do que estou falando?
        
Faz muito tempo que eu estudo e escrevo sobre internet e as relações virtuais. Considero essa ferramenta importante e sem dúvida tem ajudado as pessoas em vários as aspectos, por exemplo:

1) Reduziu distâncias;

2) Agilizou as transações comerciais,

3) Trouxe informações e notícias em tempo real;

4) Proporcionou a criação de redes de relacionamentos;

5) Deu oportunidade para que as pessoas saíssem do anonimato, entre outros.

Não vou entrar no mérito das questões negativas sobre o uso indevido da internet.

Como informação, a internet teve sua origem embrionária em plena guerra fria como arma militar norte-americana de informação. A idéia consistia em interligar todos as centrais de computadores dos postos de comando estratégicos americanos, precavendo-se, pois, de uma suposta agressão russa. Sendo atacado um desses pontos estratégicos, os demais poderiam continuar funcionando, auxiliando e fornecendo informações a outros centros bélicos.

Mas será que alguém poderia imaginar que essa evolução tecnológica poderia desencadear uma doença?

Pois é… estou falando da Monofobia. Mas o que isso?

Monofobia, em geral, é o medo  de ficar incomunicavel, sozinho.  A possibilidade de ficar sem conexão deixa o individuo extremamente irritado, pois precisa estar o tempo todo conectado em suas redes sociais. Pode parecer estranho mais muito pessoas sofrem desse mal, e nos dias de hoje cresce o número de pessoas que sentem-se assim. Isso não acontece somente com a internet, existem pessoas que ao sair para trabalhar e percebem que estão sem o celular voltam para a casa para pegá-lo, mesmo que estejam atrasados.

Aproximadamente 22% dos franceses admitem ser “impossível” ficar por mais de um dia sem celular, segundo uma pesquisa realizada em março pela empresa Mingle com 1.500 utilizadores. Esta porcentagem chega a 34% entre os jovens de 15-19 anos.

Entre as pessoas consultadas 29% afirmaram que conseguem ficar sem o telefone por mais de 24 horas, “mas dificilmente”, contra 49% que acreditam conseguir “sem problema”.

E você? Como está encarando essa tecnologia?

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