O título desse artigo
se reporta a um email que recebi, onde a pessoa questiona exatamente isso, como
identificar se está ou não endividada. Refere não se considerar endividada por
estar conseguindo pagar alternadamente suas contas, ou seja, as contas pagas
nesse mês não serão as mesmas pagas no próximo.
Considera-se endividado quando a receita não cobre as
despesas. A partir do momento que começa a sobrar conta e faltar mês, como
costumo dizer, a pessoa já pode se considerar endividada. O ideal é que a partir
desse momento, faça um levantamento de todas as despesas fixas (água, luz,
telefone, aluguel, prestação do imóvel,...) e variáveis (cartão de crédito,
cheque pré-datado, lojas, etc...), verificando quais podem ser cortadas.
Lembrando, que o corte é temporário, que depois poderão tê-las novamente.
Infelizmente isso não é o que acontece. As pessoas ao
verem que mesmo usando o valor do cheque especial não irão conseguir pagar suas
contas, apelam para o empréstimo pessoal, isso quando não pegam dinheiro no
cartão de crédito. Aí começa o problema, pois acreditam que assim conseguirão quitar
suas dívidas, só que na realidade, acabam criando mais uma. No próximo mês,
novamente terão dificuldade de cumprir seus compromissos, buscam outro
financiamento, entrando para ciranda financeira. Faz um empréstimo para pagar o
outro.
Isso é muito comum acontecer com aquelas pessoas que fazem
a “contabilidade mental”, onde todas as contas sempre lhe favorecem, mas na
prática complica. O bom é que as pessoas desenvolvam o hábito de controlar suas
finanças fazendo uma planilha com as despesas e a(s) receita(s), pois assim
evitará entrar no vermelho e se entrar é fácil controlar para sair.
Agora, o grande negócio é saber lidar com o dinheiro,
gastando-o adequadamente para não ter que pagar juros, comprando o que
realmente precisa e não se deixando levar pelas mensagens subliminares que a mídia
nos oferece. Outro ponto a ser observado, é não se deixar levar pela
impulsividade, para não se arrepender e não gastar o que não tem para gastar.
Quando o assunto é dinheiro, devemos lembrar que cautela
e "canja de galinha" não fazem mal para ninguém. Portanto, vá com calma!
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