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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

INTERESSANTE...

     


            Apesar de ver isso diariamente no meu consultório, cada vez acho mais interessante como as pessoas precisam projetar seus conteúdos para os outros. Os pais passam para a escola a responsabilidade de educarem seus filhos. Os filhos por sua vez não assumem nada do que fazem, projetando para o professor, para o colega e para escola.

            Todos os problemas sociais são de responsabilidade do governo, cada cidadão se isenta da sua responsabilidade. Claro que não estamos aqui para salvar o mundo e resolver o problema de todos, mas não custa dar uma mão para o outro. Se cada um fizer a sua parte, poderemos ter uma sociedade melhor.

            Nas relações interpessoais, cada um busca justificativas para os seus atos e por isso, nunca é responsável por nada, pois o outro é culpado de todos os seus insucessos.

            As pessoas se desenvolvem dentro de uma família, muitas vezes desestruturada, mas que se julgam perfeitas. Quando os problemas começam aparecer e buscam ajuda profissional, esse tem que resolver os estragos feitos pela família, no tempo que eles delimitam, caso contrário, sua capacidade profissional é colocado em dúvida.

            Os culpados pelo alto índice de endividamentos das pessoas e das famílias é o governo, os lojistas, os bancos, que facilitam o crédito. Não são as pessoas que não conhecem o seu limite financeiro e não sabem a hora de parar de gastar.

            Em relação às questões políticas, nem vou comentar, até porque nesse país tudo termina em “pizza”.

            Venho pensando, estudando e tentando entender o que está fazendo com que as pessoas cada vez mais usem o mecanismo da projeção para viver. O que será que está faltando para que possam conscientizar-se, de que elas são as responsáveis pelas coisas que lhes acontece? Até quando vão ficar buscando culpados para justificar seus atos? Será que esqueceram que como cidadãos têm alguns deveres?

            Gostaria de encontrar respostas para esses e tantos outros questionamentos que me faço, mas vejo que está difícil. Mesmo assim, ainda tenho esperança que tenhamos pessoas mais maduras, mais responsáveis, mais comprometidas e que estejam dispostas em contribuírem para que tenhamos um mundo melhor. 

           

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