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terça-feira, 28 de agosto de 2012

NEUROPLASTICIDADE

       
Cada vez mais estudos estão sendo realizados na área da neurociência, permitindo-nos a rever alguns conceitos que tínhamos em relação ao funcionamento do cérebro. Durante muitos anos, estudamos que os neurônios eram as únicas células de nosso corpo que não se regeneravam. Felizmente, o avanço da ciência mostra-nos que isso não é verdade.

Podemos definir a neuroplasticidade como a atividade de moldar a mente, o cérebro, por meio de atividade cognitiva. No momento que exercitamos o cérebro, estamos contribuindo para que novos neurônios se desenvolvam, sendo, que esses, ficarão nas zonas que mais utilizamos.

É normal, na medida em que envelhecemos haver uma degeneração no cérebro, principalmente no hemisfério direito que está mais relacionado às questões de aprendizagem, enquanto o hemisfério esquerdo é responsável por colocar em ação as tarefas aprendidas e consolidadas.

Os grandes pesquisadores dessa área afirmam que ter uma vida mental intensa, só propicia um bem estar cognitivo. Cabe lembrar que não basta apenas você ler ou fazer palavras cruzadas, mas é necessário que você comente com as pessoas as informações que você adquiriu. Que não passe os seus dias parados em frente a uma televisão, porque só fica recebendo informações, sem ter a necessidade de exercitar o pensar, de usar a memória. Somado a isso, é fundamental que faça atividade física, em função da estimulação dos neurotransmissores e hormônios que o exercício físico nos propicia.

Exercitar a memória é fundamental para a produção de novos neurônios. A neuroplasticidade está aí para ajudar-nos a conservar a nossa saúde mental, evitando a senilidade e a demência, mas claro que vai depender do esforço de cada um.

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