Cada vez mais estudos estão sendo realizados na área da neurociência,
permitindo-nos a rever alguns conceitos que tínhamos em relação ao
funcionamento do cérebro. Durante muitos anos, estudamos que os neurônios eram
as únicas células de nosso corpo que não se regeneravam. Felizmente, o avanço
da ciência mostra-nos que isso não é verdade.
Podemos definir a neuroplasticidade como a atividade de moldar a mente, o
cérebro, por meio de atividade cognitiva. No momento que exercitamos o cérebro,
estamos contribuindo para que novos neurônios se desenvolvam, sendo, que esses,
ficarão nas zonas que mais utilizamos.
É normal, na medida em que envelhecemos haver uma degeneração no cérebro,
principalmente no hemisfério direito que está mais relacionado às questões de
aprendizagem, enquanto o hemisfério esquerdo é responsável por colocar em ação
as tarefas aprendidas e consolidadas.
Os grandes pesquisadores dessa área afirmam que ter uma vida mental
intensa, só propicia um bem estar cognitivo. Cabe lembrar que não basta apenas
você ler ou fazer palavras cruzadas, mas é necessário que você comente com as
pessoas as informações que você adquiriu. Que não passe os seus dias parados em
frente a uma televisão, porque só fica recebendo informações, sem ter a
necessidade de exercitar o pensar, de usar a memória. Somado a isso, é
fundamental que faça atividade física, em função da estimulação dos
neurotransmissores e hormônios que o exercício físico nos propicia.
Exercitar a memória é fundamental para a produção de novos neurônios. A
neuroplasticidade está aí para ajudar-nos a conservar a nossa saúde mental, evitando
a senilidade e a demência, mas claro que vai depender do esforço de cada um.
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