Nada mais desagradável
do que conviver com aquela pessoa que pensa que está agradando, mas que ninguém
a tolera pela sua chatice, pelas suas constantes reclamações da vida, pelo seu
olhar destruidor em relação ao outro, pela sua inconveniência. Precisa estar
sempre desvalorizando o outro, como forma de se sentir importante, sem perceber
que está atestando o seu sentimento de inferioridade.
O chato e/ou inconveniente tem a sua percepção prejudicada,
pois não consegue ver que as pessoas procuram se afastar quando ele se
aproxima. Ao contar uma história, as pessoas não lhe dão muita atenção ou
quando envia email, não recebe retorno. Apesar de que nessa questão de email,
criou-se uma cultura de as pessoas não responderem, mesmo quando não se trata
do chato, deixando margem para ser interpretado como falta de educação ou
onipotência.
A pessoa chata ou inconveniente acaba passando pelo
processo de seleção natural, pois o grupo social acaba excluindo. Em um evento,
ninguém quer sentar ao seu lado, no trabalho os colegas não querem desenvolver
tarefas juntas, nas reuniões familiares acaba ficando isolado, muitas vezes na
frente da televisão.
Será que isolar, rejeitar ou traçar comentários com os
outros sobre o chato o deixará menos chato ou menos inconveniente? Obviamente que
não, pois se ele não tiver um feedback construtivo por parte das pessoas,
continuará mantendo o mesmo comportamento. Pode-se perceber que o seu senso crítico
é prejudicado.
Por isso, a importância quando temos um amigo, colega ou
familiar chato ou inconveniente de mostrar-lhe que não está tendo a melhor
conduta junto às pessoas. Assim estaremos ajudando-o a repensar o seu
comportamento e desenvolvimento pessoal e até mesmo profissional.
Daí a importância de estarmos sempre observando o nosso
comportamento, as nossas atitudes, vendo como as pessoas se comportam quando
chegamos, claro que sem se tornar paranóide, a fim de procurarmos melhorar a
nossa postura para com os outros e não sermos aquela pessoa chata e inconveniente,
que é tolerado pelo grupo, muitas vezes, por falta de opção.
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